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MADONNA MDNA WORLD TOUR 2012: Rumores do set-list e ensaios

MADONNA - MDNA WORLD TOUR 2012Falta pouco mais de um mês para Madonna cair na estrada com o MADONNA WORLD TOUR, ou agora, MDNA WORLD TOUR, que terá início em Tel Aviv no dia 29 de maio, e muitos rumores sobre como será a tour de 2012 já começaram a pipocar nos fãs sites. Hoje o Madonnarama divulgou algumas informações.

Eis a lista preliminar da tour (músicas cotadas, ensaiadas – nada definitivo)

Gang Bang
Open Your Heart
I’m Addicted
I’m Sinner
Some Girls
Give Me All Your Luvin’
Girl Gone Wild
Turn Up The Radio
Love Spent
Justify My Love
Bedtime Story
Express Yourself
Get Together
Sorry
B-Day Song
Give It 2 Me
Revolver
Beautiful Killer
Falling Free
I Dont Give A
Everybody
Veras/You´ll See
Physical Attraction
Celebration
Holiday
Ray Of Light

A nova tour de Madonna, MDNA World Tour começa com cantos religiosos com Girl Gone Wild que, tal como na versão do álbum, inclui Act to Contrition e até partes do single de 1985 “Material Girl”. Em seguida, entra “Revolver”, de 2009, como vídeo backdrop iniciando assim “Gang Bang”. A quarta música será “Papa Don’t Preach” numa versão totalmente 2012.

“Hung Up”, grande hit de Madonna de 2005 e que todos já estão enjoados, segue reformulada e dá lugar as novas “I Don’t Give”, numa versão bem pesada com guitarras e “Best Friend” (numa versão semelhante a Heartbeat, do álbum “Hard Candy”)

“Express Yourself” trará muitas surpresas e o primeiro single do álbum MDNA, “Give Me All Your Luvin” num remix Just Blaze Remix, seguida por “Turn Up The Radio”.

Outra velha canção de Madonna é “Open Your Heart”, de 1986, e então chegamos a mais uma do álbum MDNA, “Falling Free”, numa versão muito semelhante com a do álbum, porém, com sons de violino mais proeminentes.

A segunda parte do show de Madonna, o Madonna World Tour, também inclui uma versão completamente renovada do remix de William Orbit para “Justify My Love“, incluindo novas letras, e um video interlude de “Nobody Knows Me“.

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Por que Madonna ainda comanda, e as outras apenas seguem?

Madonna 2012 - MDNA - Super BowlCRÍTICA: (CNN) – eu pensei que ela tinha acabado. Madonna?

Eu pensei que ela era muito velha para chamar a si mesma em “garota”. Eu pensei que a música pop passou para ela. Eu pensei que Lady Gaga a tinha matado.

E então eu olho a Billboard desta semana e vejo que eu estava completamente errado.

O 12º CD de estúdio de Madonna, MDNA, estreou em 1º lugar no album chart e ela tem dois singles entre os 10 mais da parada dance. GIRL GONE WILD está em primeiro lugar. Ela tem 53 anos e os clubes estão tocando sem parar seu novo material, incluindo GIVE ME ALL YOUR LUVIN’ que se tornou seu 38ª hit top 10 na parada pop. Para aqueles que adoram números, ela tem mais do que Elvis Presley e mais do que os Beatles. Não estou dizendo que ela é melhor, mas claramente ela tem feito – correção – fazendo mais.

LZ Granderson
Este ano ela ganhou outro Globo de ouro e sua performance no intervalo no Super Bowl atraiu mais espectadores do que o jogo em si, de acordo com a Nielsen. Eu sei que a percepção é de que apenas homens gays se importam com Madonna, mas se isso fosse verdade, dado aos 114 milhões de telespectadores que sintonizaram para vê-la no intervalo, talvez “Don ‘ t ask, Don’t tell” deveriam ser chamados apenas de “assumidos”.

A realidade é que é difícil para a música pop deixar para trás alguém que recicla sua embalagem a cada aparição. Madonna teve a maior arrecadação solo em uma tour mundial (2008) em toda história (Sticky & Sweet Tour) e já vendeu mais de 300 milhões de álbuns em todo o mundo. Ela é uma criança dos anos 80 cujo single de 2005, Hung Up, detém o recorde no Guinness Book por ter ficado no topo das paradas em 41 países enquanto que seu novo disco, MDNA, de 2012 foi #1 no iTunes em 40 países instantaneamente.

O marido de Elton lamentou os comentários de Madonna. “Eu sou o agora”.

Quando você pensa onde a carreira de Madonna está hoje e na mesma semana confirma-se que a morte de Whitney Houston deveu-se a um afogamento, você pensa em como Deus faz as coisas de maneira misteriosa. Os dois ícones pop lançaram álbuns de estréia num prazo de dois anos de diferença: Madonna em 1983 e Houston em 1985.

Naturalmente, Houston foi um modelo vocal naquela época enquanto Madonna com sua fina voz rolava no palco do MTV Vídeo Music Awards em um vestido de noiva proclamando que ela se sentia como uma virgem. Se qualquer um poderia esperar quem teria um final trágico, desesperado, todos pensariam de cara em Madonna. E então Whitney Houston se foi, Michael Jackson já tinha ido antes, Prince praticamente se aposentou faz anos e, com exceção de U2 – eles estão ganhando dinheiro sem nostalgia.

Enquanto isso, Madonna metodicamente tornou, indiscutivelmente, o maior cantora de todos os tempos. Quem ainda tenho que convencer?

Como para a música, seu mais recente CD MDNA é não para garantir seu terreno, mas para lembrar a todos que ela é a Madonna e que Gaga, Rihanna, Beyonce e outros apenas seguem sua cartilha. Na verdade, cada vez que elas recebem um cheque por causa dos royalties, certamente Madonna recebe sua fatia.

Enquanto MDNA, da Madonna, possui três músicas que não fizeram minha cabeça, vou te dizer que as cinco primeiras músicas me fazem querer dançar, e que a faixa Gang Bang é puro gênio. Como você provavelmente pode imaginar simplesmente pelo título, Gang Bang não é música para as rádios, mas provavelmente não é por causa do que você possa pensar. E, em suma, é por isso que Madonna é quem ela é.

Você pode dizer que você está assistindo a um filme de Woody Allen com os cinco primeiros minutos de diálogo. Você pode imaginar a bela prosa de Toni Morrison num livro. Mas meu filho de 15 anos de idade esteve em minha casa e pediu o que eu estava ouvindo. Eu lhe disse que era Madonna e meu filho, que gosta de techno e hip-hop, pensou que eu estava brincando.

“A sério… como, Madonna?” ele perguntou.
“Sim,” eu disse.
“Bem, ela está mais velha mas sua música não.”

A canção foi “Gang Bang” e eu estou contente que ele saiu da sala antes que ela começasse a cantar. Como eu disse, não é para crianças. Mas então, novamente, esta música não seria uma música se não fosse da Madonna.

Nota do editor: LZ Granderson, que escreve uma coluna semanalmente no site da CNN.COM, foi indicado ao prêmio de jornalista do ano e ganhou o prêmio de jornalista comentarista online de 2011. Ele é redator chefe e colunista da ESPN Magazine e ESPN.com. Siga-o no twitter: @locs_n_laughs

Madonna se diverte em chat com fãs para divulgar o novo álbum MDNA. Leia a transcrição!

madonna mdna cover2Madonna declarou ser fã de Justin Bieber ao responder perguntas dos fãs através do Twitter. Utilizando a conta @MadonnaMDNAday, a cantora de 53 anos enfrentou o interrogatório de seus admiradores durante pouco mais de uma hora e meia, na ação que faz parte do lançamento mundial de seu novo disco, MDNA, o 12º de sua carreira e número em 48 países.

Madonna durante o chat desta segunda-feira, 26/03/12
Madonna durante o chat desta segunda-feira, 26/03/12

Ela disse que não vive sem o apoio de seus seguidores na América Latina e que tem interesse em visitar o Peru e o Brasil.

Ao comentar sobre o desempenho de outras estrelas do universo pop, Madonna classificou Justin Bieber como um artista “formidável”. “Sou uma grande fã”, assegurou ela. Bieber afirmou estar lisonjeado com a “grande honra”. Madonna o convidou a dividir o palco com ela durante sua turnê de apresentação do MDNA se estiverem na mesma cidade. Leia a conversa na íntegra:

@RunRylanRun Qual o seu lugar favorito para se esconder?
Meu banheiro!

@SirJohnGavin Gostaria de fazer um Kill Bill 3 do Tarantino?
Se ele que quisesse. Sei pegar na arma e conheço lutas marciais.

@MCiccone_ Você acredita em sorte, horóscopo, essas coisas?
Acredito na sorte mas não acredito em coincidência. E acredito sim em astrologia.

@jimmy72 O que é que você não pode controlar?
Minha atenção aos detalhes e minha necessidade compulsiva em saber tudo o que está acontecendo ao meu redor.

@handlin_bidness Qual sua canção favorita da Britney?
Baby One More Time.

@danslegroove Você poderia me mandar um tweet e dizer que eu sou garoto legal no meu pedaço?
Você um ótimo rapaz. Um monte de beijos

@mikerochano1 O que um homem tem que fazer para ganhar seu coração?
Me fazer rir.

@rafaelbcardoso Você poderia dar um alô aqui para Nebraska?
Woah! Aonde é isso? brincadeira.

@ericdoitbetterQual seu filme favorito do Quentin Tarantino?
Kill BIll 1

@KuntyPerry O que acha do bullying e da fundacão que a Lady Gaga criou?
Eu aplaudo a Lady Gaga pela ajuda na comunidade gay e seu compromisso em acabar com o bullying.

@nicksamazing Qual seu tipo preferido de flores?
Hortênsias, bobinho.

@Sarinna Pode me contar uma piada?
Não conto bem. Nunca lembro a história.

@MysteriosoMan Qual o melhor presente que você já recebeu?
Um cavalo, uma peça de arte…

@Insane4Madonna Você já foi vegetariana?
Não. Eu amo, eu preciso e quero sempre proteína animal.

@materialedward Se você pudesse ter um superpoder, qual escolheria?
Ter o controle do tempo. Mais tempo para ensaiar, para dormir, para ficar com minhas crianças. E tempo para twittar com meus fãs.

@Jezebel816 O que precisa ser feito para você dizer um Oi?
Bata na porta.

@JBryan9999 Já tentou aprender a tocar outros instrumentos fora a guitarra?
Bem, eu já toquei e toco bateria. E já tentei tocar violino.

@cuethemoon Se pudesse controlar o tempo com um só função, escolheria pausa ou voltar?
Pausa para respirar mais e seguir em frente. Jamais voltar atrás.

@_Jimmy_BIGGZ Posso ter suas luvas da Chanel?
Só depois de eu suar bastante e rasgá-las.

@urbancowgirl  Já está viciada em tuitar?
Poderia estar. Mas ninguém me enviou nenhuma foto. Cadê as fotos, gente?

@ImRebellion Quando você fica descontrolada?
Quando finalizo um projeto.

@RicardoM3000 Você é uma boa desenhista?
Não

@flavio_fly Está gostando de ficar online?
Sim. Posso ficar descabelada.

@LeooAyala Eu estou viciado no MDNA. Você pode me ajudar?
Procure o Dr Drew. Ele tem todas as respostas pra isso.

@mebemau Você beija bem?
Definitivamente!

@djlucianolima Everybody faz 30 anos nesse ano. Alguma chance de estar na nova turnê?
Não vou te dizer.

@helloradisco Como vai celebrar por MDNA estar em #1?
Comendo uma boa torta de limão e tuitando com meus fãs.

@roccoryan Você vai andar sobre cordas na turnê? Isso é perigoso, não vá se machucar!
Estou aprendendo agora enquanto escrevo. Pratico todos os dias.

@jetison Porque você não faz uma pergunta pra gente?
Quem fez as orações hoje pela manhã?

@SawStackhouse Venha se divertir aqui no Brasil! Quer?
Pretendo! Não dá pra ir ao Brasil sem se divertir.

@mcoop Como foi o beijo com a Nicki MInaj?
Macio!

@xoxomdc Foi divertido trabalhar com Kelly Osbourne e Taylor Momsem para a grife Material Girl?
Sim, ela são adoráveis.

@GrantJacobsun Como foi trabalhar com o Kazaky?
Ótimo. Eles não falam inglês e nos comunicamos pela linguagem corporal.

@AGayGoneWild Você tem um Snuggie?
Eu não, mas a Lola tem.

@richardisfamous Quando você se sente livre?
Quando estou andando a cavalo.

@AlwaysMaurizio Posso ser seu próximo namorado? Tenho 20 anos e adoro vôos particulares.
Me mande uma foto!

@DebbyDesignM Cupkace ou Brownie?
Nenhum dos dois. Torta de limão.

@SergCalvil Para onde gostaria de ir e que nunca esteve?
Quero ir ao Peru.

@paoliena A única coisa que você nunca faria?
Usar drogas!

@Phillipecastro Acredita na lei de atração?
Você está atraído por mim?

@Phoebe1_ Porque você está tuitando com óculos escuros?
Porque eu sou descolada. Toda essa novidade aqui está me assustando.

@etyjandro Você empresta alguns desses caras quentes para nós?
qual parte do corpo que você quer? e qual é o seu favorito?

@nilociccone Meu aniversário é día 17/Agosto, vamos fazer uma festa juntas?
Você vai pagar tudo?

@julianomaciel O que podemos esperar pela nova turnê?
Entusiasmo, aventuras e emoções!

@Marquel23 Qual a melhor dica que já recebeu?
Respire.

@heyjessej Como foi estar cercada por todos aquele modelos no video de Girl Gone Wild?
Muito divertido.

@shanethvarosa O que lhe fez vir ao twitter?
Ter uma conexão direta com meus fãs, sem ninguém para intermediar.

@eamonj13 Ainda ama o drink lemon drops?
Claro, mas eu não bebo até o início da turnê.

@MADONNAINFINITY Você vai filmar o novo show em 3D? Seria maravilhoso!
Pode ser interessante! Meu empresário já está anotando a dica.

@SimplyCyndi O que lhe faz relaxar depois de uma performance?
Uma boa massagem. E com um final feliz.

@Vynse Qual o real significado da felicidade?
Ter oito horas de sono.

@justinbieber  Vendo que é uma grande honra. Sua carreira é um sonho para todos. Parabéns pelo novo álbum!
Venha se juntar a mim no palco, quando estou em turnê, quando estamos na mesma cidade e parabéns pelo seu novo single.

@xojjbabaxo Você escreve muito?
É o que eu mais faço. Não consigo parar.

@_killerking O que acha da Katy Perry?
Ela é uma gostosa! Se fosse minha namorada nunca iria traí-la.

@chuyyymonster O que ainda não fez que gostaria de fazer?
Aprender snowboard!

@MikeWoj95 Quando foi a última vez que brincou de Truth or Dare?
Faz anos que não jogo. É perigoso!

@turohilton Aonde você tem estado durante toda a minha vida?
Trabalhando bastante! Obrigado.

@RogerZanca Qual seu pintor favorito?
Francis Bacon

@pency23 Qual foi a letra mais difícil de escrever no MDNA?
A mais difícil? I’m addicted

@D2OUG Você ama seus fãs?
Mais do que tudo no mundo além de meus filhos

@PeteZias Ja foi ver exposição do Keith Haring no Museu do Brooklyn?
Não, estou querendo muito. Quero ver também a exposição de Cindy Sherman no Moma.

@bradleykidner O que gosta de fazer nas horas livres?
Ver filmes em preto e branco, italianos ou franceses.

@justJoeArtz Qual foi a primeira música que selecionou para o MDNA? E a última?
A primeira foi Give Me All Your Luvin’ ou Girl Gone Wild. A última foi Gang Bang.

@HeyBun Ai Madonna, pode me dar um perfme Truth or Dare? Tô quebrado!
Claro, venha aqui. Estou num lugar chamado Macy’s.

@Johnehh Toma uma boa cerveja gelada de vez em quando?
Não muito. Eu bebia mais quando vivia em Londres.

@savannaloud Você é mais diurna ou noturna?
Eu sou uma pessoa da noite.

@RachelleMDNA Está com mais machucados devido os ensaios da turnê?
Sim, um dedo quebrado. Quebrei outro dia.

@Jakel126 O que é ter um álbum número um pelo mundo?
É como andar nas nuvens.

@RunRylanRun A turnê terá um documentário?
Talvez…

@marveloushooker Você já jantou?
Estou comendo agora.

@francotrotta Qual produtor eletrônico favorito no momento?
Tenho ouvido muito o Skrillex. É um dos meus favoritos.

@runaway_lover Quando você acorda pela manhã, qual a primeira coisa que lhe vem a mente?
Cadê minhas crianças?

@jimmyfallon Sabia que imprimiram seu nome errado na capa? ( com algumas letras faltando ). Espero que vc nao prense muitas cópias.
despedi o cara que fez isso, mas como fica melhor em uma camiseta a gente está deixando rolar

@DimePieceDiaz O que acha do Justin Bieber?
Ele é ótimo! Sou uma grande fã. Amo quando ele faz rap.

@antevon Você canta no chuveiro?
Claro. São aquecimentos vocais obrigatórios!

@Davido_Official Como está está lidando com essa quantidade insana de perguntas?
Tentando ter atenção.

@JadedParadox Uma vez você disse sue Live to Tell era a sua canção favorita que havia escrito. Ainda continua?
Agora eu tenho outras favoritas.

@StarStunning Qual idioma você mais gostaria de aprender?
Hebreu.

@roomtwentytwo Qual seu bairro favorito em Nova York?
Brooklyn e Williamsburg.

@Almeidonna Aonde você está agora e o que está vestindo?
Na minha sala e com uma camiseta que diz “Bitch Club”.

@Moises_Aguirre Haverá mais versões acústicas do MDNA?
Tem mais para vir!

@hellocory Que canções tem tocado no seu ipod?
Set de DJs para eu malhar.

@GabrielMoro O que acha que o mundo mais precisa agora?
Tolerância e compaixão.

@eamonj13 O que mais gostou no Jimmy Fallon?
O jeito que ele mexe a bunda.

@NotBipolar1 Gosta de tomar café?
Sim, sem parar!

@FlawlessMadonna Um lugar favorito que já visitou?
Gstaad. Eu amei!

@juancicc0ne Um pecado?
Batata frita e um champagne Krug rose.

@ThiagoOtrop Já pensou em escrever uma autobiografia?
Claro. Tenho muito a dizer, mas não agora.

@VincentDynamo Qual foi o álbum mais difícil de fazer?
Esse último. Eu estava gravando enquanto editava um filme.

@BrianBailone Do que você sente falta quando não está em turnê?
A conexão com o público, de perder essa emocão.

@StephDrea Como você está hoje?
Estou ótima. Dormi bem na noite passada e animada com meu novo disco.

@rossgstarfarley A turnê já tem um nome?
Sim, MDNA Tour.

@MarkP67 Você pensa em lançar também um perfume masculino?
Claro!

@chrissherm2 Qual o cereal preferido?
Captain Crunch. Sabor pasta de amendoim.

@DROWNED062001 De quem foi a idéia de colocar banjo no MDNA?
William Orbit

@Sian_MDNA Você acredita em fantasmas?
Acredito em espíritos e energia.

@Tim_ModenusUK Quem fez aquele trono maravilhoso usado no Super Bowl?
Jimmie Martin, um designer que eu adoro.

@FilthyPopSwagg A América Latina ama você!
Não posso viver sem.

@teaoshay Gosta de torradas com ou sem manteiga?
Com manteiga, claro. Sem fica seco!

@christina_alexa Quantas horas de ensaios por dia para a nova turnê?
Treino o dia todo e a noite todda. Todos os dias. Não tenho dias de folga.

No final, Madonna agradeceu aos fãs dizendo que “foi ótimo estar ligado a vocês. Obrigada por todo o amor e apoio. Boa noite, Madonna.”

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Madonna diz que virá ao Brasil em sua próxima tour e diz que o Brasil é muito divertido

Madonna e Jimmy Fallon - Facebook MDNA chatMadonna participou de um chat promovido pela rede social Facebook na noite desse sábado, dia 24, para promover seu novo álbum, MDNA, que será lançado nesta segunda-feira.

No bate-papo, mediado pelo humorista Jimmy Fallon, ela respondeu diversas questões enviadas por fãs e chegou a falar sobre a possibilidade de se apresentar no Brasil neste ano. “Certamente irei ao Brasil. Um dos melhores lugar para se tocar. A América do Sul, em geral”, explicou.

Madonna confirmou a excursão de shows para promover o lançamento e ainda brincou com o apresentador. “Farei uma turnê mundial e estarei na América do Sul. E você? Estará lá?”, questionou. “Brasil é divertido”, completou. Jimmy retrucou: “Eu vou se quiser. Arrumo uma brasileira e vou”.

Qual a canção favorita dela no álbum
“Gang Bang! Pensei no Quentin Tarantino dirigindo esse vídeo quando estava escrevendo essa canção. Se ele estiver disponível, quem sabe…”

Como tem sido os ensaios e o que tem lhe feito suar?
“Há muita violência nesse meu show. Será na primeira parte e andarei um pouquinho sobre cordas, slackline, e nisso estou suando muito.”

Sobre o Super Bowl no novo show
“Não, não gosto de me repetir. Vai ser tudo novo, é um show completamente novo.”

Uma música terá no show
Gang Bang

Uma antiga
“Eu monto primeiro a parte artística e depois vou incluindo a música que mais se encaixa. O primeiro bloco estou chamando de “Transgression”. Use sua imaginação para avaliar quais canções poderão entrar ali. Physical Attraction é uma boa, quem sabe.”

Sobre a escolhe de MIA e Nicky Minaj no álbum MDNA
“Pois são duas boas putonas. São carismáticas, inteligentes e possuem suas sensualidades.”

Se tem vontade de cantar algum cover em sua tour
“Já cantei Fever e gostaria de cantar a música “Je T’Aime…Moi Non Plus” do Serge Gainsbourg quando estiver em Paris.”

A inspiração para o perfume Truth or Dare
“Minha mãe, é o perfume que me faz lembrar dela, a combinação de jasmin, gardênias e eu o adoro.”

Se fosse presidente dos Estados Unidos
“Primeiro pegaria todo esse dinheiro que é usado para defesa na guerra e investiria em educação. Em segundo, tornaria o casamento gay aceito no país todo. E em terceiro, jamais existiria restrição de nenhum vídeo meu.”

Sobre o figurino que está usando
“A calça Party Rock é do LMAFO, eles me deram várias. São baratas e adoro.”

A escolha mais importante que já fez na vida
“Ter meus filhos, ser mãe.”

Assista ao vídeo do chat

Em sua última passagem pelo Brasil, Madonna fez uma série de apresentações para divulgar a turnê Sticky & Sweet, em 2008. Na ocasião, a cantora se apresentou em duas datas no Rio de Janeiro, no Estádio do Maracanã, e em três shows em São Paulo, no Estádio do Morumbi. Agora só resta aos fãs aguardar a confirmação.

Veja fotos e o vídeo de Madonna com Jimmy Fallon no chat do facebook

en 11571Veja fotos de Madonna com o apresentador Jimmy Fallon antes do chat que ela deu promover o álbum MDNA na noite deste sábado e assista ao vídeo do bate-papo. No chat, Madonna disse que sua música preferida do MDNA, seu novo álbum, é Gang Bang, e que ela virá sim ao Brasil em sua próxima tour. Seu novo show terá duas horas e um dos blocos se chama “Transgression”.

Assista a entrevista:

Fotos

Madonna em chat com Jimmy Fallon no Facebook

Madonna em chat com Jimmy Fallon no Facebook

Madonna em chat com Jimmy Fallon no Facebook

Madonna em chat com Jimmy Fallon no Facebook

Madonna em chat com Jimmy Fallon no Facebook

Madonna em chat com Jimmy Fallon no Facebook

Madonna em chat com Jimmy Fallon no Facebook

Madonna em chat com Jimmy Fallon no Facebook

Madonna em chat com Jimmy Fallon no Facebook

Madonna em chat com Jimmy Fallon no Facebook

Madonna em chat com Jimmy Fallon no Facebook

Madonna during her Facebook chat with Jimmy FallonMadonna during her Facebook chat with Jimmy Fallon

 

Madonna 2012: Entrevista ao THE SUN: “gosto de pessoas que saibam conversar tanto sobre filosofia quanto sobre física quântica”

Madonna - MDNALigar para Madonna interrompendo a aula de francês do seu filho pode ser a receita ideal para uma meia hora ao telefone pouco confortável. O tempo de uma mãe de quatro filhos é preciso, em especial quando ela tem um álbum para terminar e lançar e uma tour extasiante para ensaiar.

Mas a Rainha do Pop Madonna não poderia estar mais entusiasmada e aberta a falar sobre seu 12º álbum de estúdio, MDNA, o que deve ter um pouco a ver com as grandes críticas que ele já tem recebido. Em outubro desse ano Madonna celebrará os 30 anos de lançamento do seu primeiro single, Everybody. Desde então ela fez tour ao redor do mundo por nove vezes, ganhou incontáveis prêmios e cravou 10 albuns solo no #1 das paradas. Mas a cantora, 53, ainda acha que apresentar um trabalho novo uma experiência de mexer com os nervos.

Falando com exclusividade para o Something for the Weekend (caderno do tablóide inglês THE SUN – nota do tradutor ) Madonna disse: “Eu não acho que apresentar qualquer um dos meus trabalhos seja menos estressante do que foi o outro porque eu sempre coloco meu coração e minha alma nos meus projetos. Seja um filme ou em um disco, é algo que deve ser trabalhado na sua privacidade e criado dentro de um certo tipo de bolha para então, depois, colocar para o mundo.”

“Você nunca sabe como as pessoas irão receber ou se seu trabalho vai inspirá-las ou tocá-las. O mundo está tão cheio de entretenimento hoje em dia não está? Por causa disso existe esse nervosismo todo.”

“É fantastico estar de volta à música. Eu gosto da intimidade do estúdio de gravação e da composição. Estou usando uma parte diferente do meu cérebro quando eu trabalho com música em contraste de quando estou dirigindo um filme. Existem bilhões de pessoas no mundo do cinema e eu não tenho essa disposição visceral de ser capaz de cantar, gritar e saltitar por aí. É tudo muito diferente. Adoro fazer as duas coisas mas foi bom ter a simplicidade do processo de compor uma canção que veio depois de três anos escrevendo o roteiro e dirigindo e editando e falando sobre meu filme. Sentar, tocar meu violão e cantar uma canção, eu quase chorei.”

O último álbum de estúdio de Madonna, Hard Candy, lançado em maio de 2008, experimentou com a influência hip-hop. Ela teve colaborações de Justin Timberlake, Pharrel Willians e Timbaland. O álbum alcançou o numero 1 no mundo inteiro, mas teve uma recepção um pouco morna por alguns fãs e críticos.

MDNA, um empreendimento triplo como ela mesma coloca, é o retorno de Madonna ao que ela faz de melhor: canções pop clássicas com um toque de sua marca registrada: controvérsia. E é o retorno de sua fórmula de sucesso: trabalhar com os produtores europeus tops de linha.

Stuart Price produziu alguns de seus melhores materiais originais no Confessions On a Dance Floor em 2005. Ela também lançou excelente material com o guru da eletrônica francesa Mirwais. Mas seu retorno ao estúdio com o produtor Willian Orbit, que trabalhou com ela em Ray of Light em 1998, foi um golpe de mestre.

As faixas que fizeram juntos nesse novo álbum, incluindo Gang Bang e Some Girls, se encaixaram na sua discografia de maneira perfeita. Ela também empregou as habilidades de Martin Solveig, do italiano Benny Benassi e do seu primo Allessandro.

Madonna - MDNAMadonna acredita que seu retorno a Europa para produzir com seus parceiros europeus não é coincidência. Ela explica: “Eu acho que talvez eu simplesmente tenha essa chamada sensibilidade europeia. As pessoas falam isso sobre a minha música também. Gosto de trabalhar com pessoas que sejam instruídas intelectualmente e sabem o que se passa no mundo. Diálogo é essencial. Com William, por exemplo, a gente sempre está envolvido em alguma discussão seja sobre filosofia ou seja sobre física quântica. Com Martin Solveig estamos sempre envolvidos em discussões sobre cinema estrangeiro. Quando estou trabalhando com as pessoas não consigo simplesmente fazer música, eu tenho que ser capaz de poder falar sobre a vida e sobre o mundo, sobre arte. Com Benny foi algo meio interessante porque ele não fala inglês muito bem. Eu acabei tendo que usar o primo dele, Allessandro, como intérprete. Isso foi um pouco frustrante, mas acabamos encontrando um modo de nos comunicarmos. Você acaba dando um jeito. Com música é tudo muito ligado à vibração, à energia e você sabe quando as coisas estão funcionando e quando não estão.”

“Quando você está trabalhando com alguém pela primeira vez existe uma certa timidez, algo que todo mundo tem, então com Benny foi algo mais desafiador por causa disso mas acabamos dando nosso jeito e ao final do processo me sinto como se o conhecesse muito bem.”

“Martin é muito divertido. Eu o adoro. Você tem que ficar à vontade para dizer: “Não, eu não gosto disso sem ferir os sentimentos do outro e vice versa. E ele tem o equilíbrio correto entre seriedade e senso de humor. Ele é muito organizado e metódico no seu modo de pensar então eu gosto do seu modo de trabalhar.”

A produção do album é eficaz e com grandes sacadas. Em Gang Bang, o barulho de uma cápsula usada caindo ao chão após o disparo ilustra perfeitamente sua fantasia Kill Bill para essa faixa.

Mas o contraste é grande entre uma faixa pop como Superstar, que conta com a participação de sua filha Lourdes como backing vocal, seguida de uma canção chamada Falling Free, uma de suas canções mais intimistas em anos, onde ela realmente parece se despir emocionalmente. Ela explica: “Eu tenho que estar completamente envolvida na produção. Gosto desse contraste.”

“Gosto de ter algo que simplesmente bate como barulho, batida, som, baixo, a bateria, carregada de sensorialimos e depois criar algo como Falling Free, que é algo mais calmo, mais intimista onde você pode ouvir claramente minha voz e a letra da música. Às vezes eu me sento, pego meu violão e começo a dedilhar as cordas e as coisas saem.”

“Às vezes as pessoas me trazem uma canção que tem um título por exemplo, ou uma idéia de letra e eu pego essa canção e remodelo, troco a letra e faço dela algo meu. Tudo bem de maneiras muito diferentes e sempre foi assim.”

O álbum trás também participações grandes com artistas femininas fortes – M.I.A e a rapper Nicki Minaj. Give Me AllYourLuvin’ foi a canção do Super Bowl que acabou criando uma controvérsia quando M.I.A decidiu mostrar seu dedo médio. Mas essa atitude punk foi exatamente o que a trouxe a bordo do projeto.

“Eu estava procurando trabalhar com mulheres que eu achasse que tivessem uma forte impressão delas mesmas. As duas foram muito divertidas no estúdio, com certeza. Eu acho que estávamos todas muito tímidas no começo. É a natureza humana, mas nós superamos isso de maneira rápida. Elas são pessoas muito centradas em si mesmas, especialmente M.I.A. Eu não acredito que ela se impressione muito com estrelas e com celebridades, então somente nos colocamos ao trabalho. Eu a amei.”

O segredo para se manter original musicalmente? Não ouça a parada de sucessos enquanto está no seu processo criativo de composição.

“Eu não estava ouvindo nada para te dizer a verdade quando escrevi essas faixas. Eu estava trabalhando na trilha sonora do W.E., então era somente música clássica. Eu não gosto de escutar música pop enquanto estou fazendo música pop, isso nunca funcionou. Você não quer ouvir o trabalho de outras pessoas, você somente precisa limpar a mente e trabalhar.” (Fonte: The Sun)

Tradução: Gustavo Espeschit

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Madonna GR8 – O novo disco, MDNA!

Lady Madonna. Plebeia Madonna. Madonna Material Girl. Madonna Cowgirl. Madonna Erotica. Madonna Neurótica. Madonna Fashionista. Madonna Fetichista.

Madonna - MDNANós já nos encontramos com todas elas no decorrer desses 30 anos – juntamente com os muito alter-egos que nem podem ser listados. Então não deveria ser nenhuma surpresa que a rainha do pop das 1000 faces tenha adicionado mais alguns auto-retratos a sua galeria com seu 12º álbum MDNA.

Uma que você não vai encontrar: a Madonna acabada. Co-produzido pelo co-conspirador do do mais aclamado álbum de MadonnaRay of Light, Willian Orbit, pelo DJ francês Martin Solveig, o parceiro italiano Benny Benassi e por outros, MDNA é um dos álbums mais intrigantes de Madge em muito tempo, que oferece uma mistura inteligente de pop e dance music, com doses de hip-hop, eletrônica, dubsteps, baladas e até alguns momentos sérios. Mas o que mais você poderia esperar de um disco cujo título está somente a uma letra de distância de ser o anacronismo do Ecstasy?

Junto com a Madonna totalmente revigorada, aqui estão algumas outras características que você vai encontrar em MDNA.

A Madonna líder de torcida

Você nunca estará velho demais para entrar no esquadrão da energia, como Madonna em seus 53 anos provou no Super Bowl. O ponto alto da sua apresentação do show do intervalo foi o primeiro single de MDNA Give Me All Your Luvin’ (que não deve ser confundido com o sucesso do ZZ Top´s Gimme All Your Luvin´ ) “L-U-V Madonna. Y-O-U you wanna?”

Cheira como espírito adolescente. Nesse momento Avril Lavigne e Toni Basil devem provavelmente estar lendo suas anotações de sala de aula.

A Madonna Bandida

“Se guie, vadia! E enquanto o faz, morra sua vaida” Assim proclama Madonna na sua canção de título um pouco impróprio mas magnificamente colocado Gang Bang, uma fantasiosa vingança obscura onde ela supostamente assassina seu amante com um tiro na cabeça. Vamos torcer para que Guy Ritchie tenha um pouco de senso de humor.

Madonna - MDNA Photoshot

A Madonna Ex-Esposa

Você acha que seu divórcio foi difícil? Pelo menos seu ex não escreveu um rap chamado “ I Don´t Give A ( algo como “Eu não to nem aí” em uma tradução literal e um pouco sutil. Nota do tradutor ) que diz : “Você se zangou comigo? Quem obtém a custódia? Engoleessa. Não tivemos um acordo pré-nupcial.” Ainda bem que Madonna suavizou um pouco com a baladinha Falling Free, onde ela oferece: “Estamos ambos livres agora, livres para seguirmos.” Esperamos que ela não tenha dito que eles estariam livres para atirarem um na cabeça do outro.

A Madonna Poderosa e Destruidora

Quando não está caindo fora das coisas, ela está entrando nas mesmas. Junto com Give Me All Your Luvin’, a viagem de I´m Addicted, a dançante Superstar (que tras Lourdes Maria, sua filha, nos backingvocals), a excêntrica Love Spent, a glamorosa Some Girls (não, não é AQUELA Some Girls ) e a baladinha vencedora do Globo de Ouro Masterpiece, todas nos fazem lembrar que Madonna é uma mulher que ama e que gosta de ser amada. Até o dia que ela o deixa de ser, se é que me entendem.

A Madonna com Conflitos Religiosos

Sim, nós já nos encontramos com ela várias vezes. Mas a verdade é que ela sempre volta. Girl Gone Wild abre MDNA, começa com uma desrespeitosa, mas sutil e engraçada ao mesmo tempo, oração de perdão (“Eu quero muito ser uma garota boa” ) ela diz. I´m a Sinner cita a Virgem Maria e uma leva de santos com uma levada country e com uma mistura dos 10 Mandamentos. Algo bem provocativo.

Comentário Faixa a Faixa

Girl Gone Wild | 3:43 – Mais confissões na pista de dança. Começando com um teclado religioso e palavras ditas de uma oração, ela muda gradativamente para um hino de festa cheio de batidas dançantes. Pena que o coro tenha ficado um pouco desastrado demais.

Gang Bang | 5:26 – A faixa mais estranha, e melhor do álbum, é severa, sinistra, onde Madonna leva seu amante para um último passeio antes de acabar com ele.
Vocais sussurrados e sintetizadores tipo Código Morse completam o clima de tensão, enquanto tiros e sirenes de policia aumentam o drama. A parada dubstep pode parecer um pouco trendy demais, mas é para o próprio bem da musica.

I’m Addicted | 4:33 – È sobre estar presa a um homem. Mas no meio dessa melodia ping-pong-bleeping-blooping, as ondas de reverb e de ecos, os vocais seccionados e as linhas sobre como o amor flui do meu corpo, ligando meu cérebro, como MDMA… bom, nos faz pensar que esta é a Madonna drogada (MDMA é o anagrama para a droga conhecida como Ecstasy – nota do tradutor).

Turn Up the Radio | 3:46 – Sem grandes metáforas – somente uma simples e gentil batida pop sobre dirigir seu carro e escutar música alta ao mesmo tempo. Sem grande peso, mas bastante agradável.

Give Me All You rLuvin’ | 3:22 – De certa forma, Madonna e Martin Solveig mistura rosnados, cantos de líderes de torcida e uma batida dos anos 60 – e funciona. NickiMinaj quase que se sobrepõe à sua anfitriã com um verso tipicamente rap, enquanto que M.I.A não faz diferença.

Some Girls | 3:53 – Infelizmente não é cover da música dos Stones, mas essa estrutura glamorosa e ao mesmo tempo e batida pesada da letra parece nos soar um pouco familiar (“Algumas garotas descendo ladeira, algumas garotas aproveitando o final de semana.”)

Superstar | 3:55 – “Você pode ter as chaves do meu carro. Tocarei para você uma canção no meu violão.” Promete Madonna nessafaixacurta e chata. Ainda bem que a batida de “Ohh-la-la” faz compensar a letra insípida.

I Don’tGive A | 4:19 – Outro destaque. Madonna entrega um grande rap sobre quão impressionante sua vida é – e distribui algumas farpas para Guy Ritchie. Minaj retorna nessa faixa para pagar um tributo antes do corte para a parte orchestral.

I’m a Sinner | 4:52 – E ela gosta de ser! ( em referência ao pecadora do título – nota do tradutor ) Com sua batida funky, metalizadas estilos anos 60, uma canção intermediária meio country-gospel-disco, você vai gostar desse numero estilo Beautiful Stranger.

Love Spent | 3:45 – Uma producao de baixo impacto de William Orbit que começa com um banjo e depois tem adicionadas violões, sons de vídeo game e vocais limpos com Auto-Tune. Mas ainda assim ainda parece que ficou faltando alguma coisa.

Masterpiece | 3:58 – Um violão estilo folk, cordas e estilos latinos. Madonna compara o seu amante com uma obra de arte nessa balada vencedora do Globo de Ouro de seu filme W.E. Boa, mas me parece um pouco deslocada.

Falling Free | 5:13 – Realmente uma balada de encerramento – e a melhor – tem cordas e um piano decorados com pontos de sintetizadores, finalizados com uma letra sobre perdão após o término de um relacionamento.

Exclusivo para o Madworld, tradução de Gustavo Espeschit do artigo publicado no renomado jornal canadense Toronto Sun. Essa resenha foi elogiada pelo empresário de Madonna, Guy Oseary, em sua conta no Twitter. Vale a pena ler.

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Madonna em MDNA: Só pode haver uma rainha

Com novo disco, “MDNA”, a cantora mostra que tem cacife para ocupar o trono do pop por muito tempo

Madonna MDNAAntes de “MDNA”, o décimo segundo álbum de estúdio de Madonna, que será lançado mundialmente no dia 26, mas que caiu na internet na última segunda-feira, o que mais se ouvia sobre ela era que seu reinado estaria chegando ao fim. O disco anterior, “Hard Candy” (2008), estava muito aquém do que se esperava de Madonna. Além disso, nos últimos quatro anos, várias candidatas a rainha do pop, como Kylie Minogue, Britney Spears, Rihanna e Beyoncé, lançaram discos novos e avançaram algumas casas no tabuleiro da música.

No mesmo período, o mundo viu surgir Lady Gaga, que rapidamente parece ter assumido a dianteira nesta disputa. Todas elas, ora alfinetando, ora derretendo-se em elogios e admitindo que, sim, se inspiram em Madonna.

Depois de rodar o mundo com a “Sticky & Sweet Tour”, ela deu um tempo na música, como que deixasse suas candidatas a sucessora mostrarem o que podiam fazer. Madonna lançou uma coletânea, gravou um clipe (“Celebration”, ao lado do então namorado brasileiro Jesus Luz) e dirigiu seu segundo filme (“W.E. – O Romance do Século”, em cartaz no País).

Madonna 2012Retorno

Com “MDNA“, ela volta à cena para mostrar quem é que manda. Ou, pelo menos, que ainda tem gás para se reinventar e fazer um pop de qualidade. O disco abre com “Girl Gone Wild“, produzida por Benny Benassi. Na introdução, ela afirma que se arrepende dos pecados que cometeu e que quer ser boa. Mais adiante, porém, ela admite que não consegue se controlar.

“Na pista até amanhecer/Garotas só querem se divertir/Eu sei, eu sei, eu sei/Não deveria agir assim/Eu sei, eu sei, eu sei/Boas garotas não se comportam mal/Se comportam mal/Mas, de qualquer forma, eu sou uma garota má/Perdão”, canta em um dos versos da letra.

A faixa, que havia sido divulgada há alguns dias e ganha clipe na semana que vem, cumpre bem seu papel, dando uma ideia do que está por vir: Madonna cansou de tentar bancar a boazinha e quer mesmo é botar para lascar.

Na sequência, “Gang Bang” não deixa sobrar tempo nem para recuperar o fôlego. Numa das melhores músicas da carreira, Madonna solta o verbo e esculhamba geral. Batida pulsante, voz nasalada, versos fortes e palavrões em profusão. Genial. “E eu vou direto para o inferno/E eu tenho vários amigos lá”, diz. Merece ser lançada como single (e ganhar clipe a altura, se possível, dirigido por Jonas Akerlund) e entrar na próxima turnê, cuja passagem pelo Brasil já é dada como certa no começo do próximo mês de dezembro.

Em “I´m Addicted”, ela compara o amor a uma droga. No caso, o MDMA, um dos nomes pelos quais é conhecido o êxtase. Foi daí, aliás, que ela tirou a ideia do título do disco, trocando apenas uma letra e criando um anagrama com o seu próprio nome.

“Turn up the Radio” também tem potencial para virar hit. O ritmo do disco só é quebrado quando entra “Give me All your Luvin´”, com participação de Nicki Minaj e M.I.A.. A temática cheer leader casou bem com a performance no intervalo do Superbowl, mas destoa do resto do disco. Não é ruim, mas, tendo em vista o conjunto de “MDNA”, dá para notar que foi mais uma adequação ao contexto da apresentação do que qualquer outra coisa. O mesmo se aplica a balada “Masterpiece”, parte da trilha sonora de “W.E.” – que só toca nos créditos.

Outro ponto alto é “I don´t Give a”, na qual Nicki Minaj afirma que “só pode haver uma rainha e ela é Madonna”. A letra é uma das mais confessionais do disco. Fala sobre não ligar para o que as pessoas pensam dela: “Tentei ser uma boa garota/Tentei ser sua esposa/Me diminuí/Engoli minha luz/Tentei ser tudo o que você esperava de mim/E se eu falhei/Não dou a mínima”. O que será que o ex-marido, o cineasta Guy Ritchie, achou da música?

A filha Lourdes Maria participa como backing vocal (alguém notou?) em “Superstar”. Inevitável a comparação com “Hello”, sucesso do produtor da faixa, Martin Solveig. A menina já havia inspirado a mãe a compor “Little Star”, de “Ray of Light”.

Numa prova de que busca referências na própria carreira – se as outras podem, por que não ela mesma? -, Madonna apresenta “I´m Sinner”. Soa como uma mistura de “Ray of Light” com “Beatiful Stranger”. Combinação bombástica. A cantora sabe o que funciona. Se dizendo uma pecadora, em meio a um atmosfera oriental, ela evoca Maria, Jesus, São Cristóvão, São Sebastião e Santo Antônio.

“Love Spent” começa com um banjo futurista. O clima oitentista evoca Erasure e La Roux. Muito vagamente, remete a “Hung Up”, um dos maiores hits de Madonna. A versão simples do disco encerra com “Falling Free”, uma balada sombria como as que só William Orbit sabe produzir. Na versão dupla, haverá mais cinco músicas bônus, incluindo um remix de “Give me All your Luvin´” feito pela dupla LMFAO.

Equilíbrio

“MDNA” certamente entra para o hall dos melhores discos de Madonna, ao lado de “Like a Prayer” (1989), “Ray of Light” (1998) e “Confessions on a Dancefloor” (2005). A produção dividida entre William Orbit (parceiro em “Ray of Light”), Benny Benassi e Martin Solveig deram ao trabalho o equilíbrio certo de intros-pecção e alegria.

Em poucas ocasiões Madonna se abriu tanto nas letras. É verdade que todas as suas composições são pessoais e carregam muito do que ela vivia naqueles momentos, mas desta vez ela foi mais direta. “Acordei ex-esposa/Essa é a sua vida/(…)/Você ficou bravo comigo/Quem tem a custódia/Os advogados que se danem/Não tinha um acordo pré-nupcial/(…)/Fazer um filme/Escrever uma música/Tenho que pegar meu dinheiro de volta”, brada em “I don´t give a”.

O disco está cheio de recados para a concorrência e para ex-maridos e namorados. Mas também tem bobagem, refrões pegajosos e batidas capazes de animar qualquer festa. Exatamente como deve ser a boa música pop.

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Madonna MDNA ou anotações sobre a voz que nos guia

Certamente a melhor definição sobre o legado de Madonna que já li, foi há muitos anos num jornal francês. A autora do texto abria com a declaração: “Foi Madonna, e não o catolicismo, que me fez pensar em usar um crucifixo”. É compreensível.

Dos primeiros anos aos derradeiros dias, precisamos de uma voz que nos guie, ainda que por caminhos incertos, ainda que pela encruzilhada sempre fatídica ou pelo aberto que nos expõe ao nada. Os primeiros e os últimos guias (os pais, professores, algum enfermeiro, algum acompanhante…) muitas vezes não temos como escolher. São imposições, consequências da biologia e do destino.

Capa da edição deluxe do novo álbum de Madonna, MDNA
Capa da edição deluxe do novo álbum de Madonna, MDNA

Todos os outros, no entanto, temos algum poder de decisão, ainda que seja mínimo: amigos, mestres, amantes (lembro aqui a entrega sem concessões presente nas páginas iniciais de A história de O, um dos maiores romances do século passado) e mesmo estrelas pop.

Penso em John Lennon que, para os fãs dos Beatles, era mais importante que Jesus Cristo; penso nos garotos em choque, mas fascinados, com os olhos cercados por rímel de David Bowie; e, claro, em Madonna, uma mulher que há 30 anos não se perde de vista, que se reinventa para ser o mesmo produto de sempre: a católica perturbada entre o prazer e a proibição; entre a confissão pública e o silêncio. Contradições que falam tão alto a nós todos que convivemos com crucifixos nas paredes de casa.

Madonna - MDNAMadonna ergueu seu status mitológico sobre as cinzas de uma tradição musical vitimizada: a disco music dos anos 1970, que já ressuscitou como house music, techno, electro, pop dançante, já recebeu alcunhas terríveis como “música de tusc-tusc” e a incompreensível “e-music”. Pensamos em disco music (ou seja: nas variantes que essa palavra carrega) como um objeto de distração, raramente como o prato principal. É trilha sonora da academia de ginástica, som alto de carros em alta velocidade riscando as ruas de metrópoles ou vilarejos e isca para encontrar um alguém ou O alguém numa pista de dança lotada, como se a noite não fosse um fim em si mesma.

Ainda que munida de rimas banais (step to the beat, celebration, hesitation…), a pista de dança de Madonna é política, contraditória, objeto de salvação, de comunhão e repulsa, tal e qual um dia foi para os pioneiros da disco music lá do começo dos anos 1970. A brancura macho man de John Travolta à parte, disco music é um produto das culturas gay, negra e latina. Os três guetos que a crítica de rock, branca e heterossexual, sempre desprezou, mas que Madonna soube usar como seu instrumento de legitimação, ainda que nadando contra uma tradição tão adversa (gênios como Nile Rodgers e Giorgio Moroder jamais arranharam o reconhecimento de um Eric Clapton ou de um Brian Wilson).

Ao pensarmos num álbum novo da cantora não pensamos apenas nos atropelos da sua vida particular e de como isso ganhará forma nas canções. Remetemos também ao alcance que ele terá sob luzes de neon e em pessoas que dançam sozinhas em busca de uma dose violenta de qualquer coisa. Madonna, ou ao menos sua persona pública, precisa ser uma eterna habitante da noite. Com MDNA não é diferente.

Madonna - MDNANas últimas semanas, a mídia foi invadida por inúmeras críticas sobre o seu novo trabalho. Muitas delas escritas com o olhar anabolizado de blogueiros que pareciam estar sentados numa área VIP olhando de cima a multidão desprovida, e não comentando uma coleção de músicas. Ou mesmo de críticas realçando os “alarmantes” limites da sua idade.

É incrível como subestimamos tanto a maturidade quanto a juventude, como se a consistência da carne de um artista fosse qualidade ou defeito da sua arte. Descreditamos Justin Bieber por sua adolescência de gel e Madonna por, aos 53 anos, cantar sobre o desejo de se perder numa pista de dança embriagada por Tangueray – como ela nos prescreve no single Girl gone wild, canção exageradamente pop, que poderia ser ignorada, se cantada por qualquer outro artista. Mas aqui o importante é (para voltarmos ao assunto) a voz que nos guia. A voz que ainda podemos escolher para nos guiar. Lembro uma passagem de O amor nos tempos do cólera, de Gabriel García Márquez, em que os protagonistas, no crepúsculo da vida, repensam as razões que os deixaram afastados por tantas e tantas décadas: um dia foram jovens demais; ao final do romance, estariam velhos em excesso para o amor. Um f*** acaba sendo a resposta dos dois para as convenções em relação à idade. Ponto. E final feliz.

Ontem à noite, a maior parte das canções de MDNA se espalhou com velocidade implacável pelas redes sociais, causando surpresa e discórdia entre os fãs da cantora. Se a bobagem artificialmente prepotente de Give me all your luvin’ deixou uma ponta de receio em relação à qualidade do restante do material, o álbum (e se trata de um álbum, no conceito clássico do termo, com história, meio e fim) é tudo o que podemos esperar de um trabalho de Madonna: perfeição pop de um lado e os deslizes dos inseguros que não podem deixar que o mundo perceba o tamanho das suas dúvidas. MDNA, mais que seus antecessores (Confessions on a dancefloor e Hard candy), expõe as contradições entre desejo e exaustão, amor e ódio, que atravessaram seus discos clássicos dos anos 1980 e 1990.

É bom encontrarmos num mesmo trabalho sentimentos tão disparates como os presentes nas canções Gang bang e I’m fucked up. A primeira, uma batida industrial exorciza um ex-amante com o arrependimento de quem sempre acaba fazendo as escolhas erradas, esquecendo que ainda guarda a liberdade de fazê-las; a segunda é um mea culpa diante de uma relação fracassada. Madonna canta com desamparo os erros cometidos (“devia ter mantido minha boca grande fechada algumasvezes”, diz a letra), mas a confissão de fracasso parece ser mais um jogo de sedução do que a desistência derradeira. É como se o algodão doce do hit oitentista True blue voltasse à vida deixando um sabor amargo na ponta da língua.

Com uma batida à David Guetta, Turn up the radio vai além das promessas noturnas: não é uma canção sobre se sentir à vontade na pista de dança e, sim, à vontade na vida. I dont give a, com participação da rapper Nicki Minaj, segue o caminho oposto: é um tratado sobre o desconforto de precisar continuar dançando sobre o solo de uma relação fracassada, deixando claro que o tom de “não estou nem aí” do título é mera falácia. Mas o ritmo pulsante minimiza os longos espaços vazios, tal e qual Madonna já havia alertado no seu clássico Into the groove.

Love spent exala fofura ao metaforizar que o dinheiro e o amor são, ambos, elementos subjetivos por essência: cabe ao amante ou ao investidor escolher aforma correta (ou errada) de usá-los. Bobagens como B-day song e Superstar talvez ganhem algum significado com o passar das audições. São erros. Mas Madonna comete erros, enormes erros, talvez por isso permaneça tão atraente – nada mais insuportávele mais artificial que a perfeição, convenhamos…

MDNA talvez não seja seu disco do divórcio, como pregam alguns. Ou seu álbum de recomeço pós-Lady GaGa, como conspiram outros. Talvez seja seu álbum sobre reavaliar sua identidade, seu DNA, após algum tempo distante (distâncias e silêncios criam miragens, falsos cartões-postais), após certa descrença até do seu séquito mais fiel ou mesmo dela própria em relação ao seu potencial (a tal história da consistência da carne como matiz da arte). Mas tudo isso é apenas conjectura (necessária) de um crítico. A voz que nos guia está ali, ainda que por vezes robotizada em excesso, talvez em busca de alguma coisa que nem ela própria mais deseja ou compreenda. Mas não importa. Que seja bem-vinda de volta.

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Escrito por Schneider Carpeggiani   

Ouça as faixas do novo álbum de Madonna, MDNA, na íntegra

Madonna, MDNACaiu na net o novo álbum de Madonna, MDNA. MDNA é o décimo segundo álbum de estúdio da cantora, que vem com uma turnê inédita que estreia em Israel no final de maio. Este é o primeiro disco da popstar lançado em parceria com a Live Nation – feito em um acordo de exclusividade que custou mais de US$ 150 milhões. A pré-venda da produção pelo iTunes alcançou o primeiro lugar em 50 países, incluindo o Brasil.

Neste domingo, o single de GIRL GONE WILD foi liberado para venda no iTunes fora do eixo EUA. Para as letras, clique aqui.

BEAUTIFUL KILLER  
GANG BANG 
TURN UP THE RADIO 
I’M ADDICTED 
I DON’T GIVE A 
LOVE SPENT 
SOME GIRLS 
I’M A SINNER 
B-DAY SONG 
FALLING FREE 
SUPERSTAR 
I FUCKED UP 
MASTERPIECE 
GIRL GONE WILD 
GIVE ME ALL YOUR LUVIN’