De acordo com um novo estudo científico, que analisou a enciclopédia online Wikipedia usando uma série de algoritmos, Madonna é a mulher mais influente na História – superando homens como Jesus, Charles Darwin e Barack Obama.
A lista, publicada por um grupo de pesquisadores em várias universidades europeias, usou o mesmo sistema do Google, para avaliar resultados e descobrir os mais influentes. Segundo a seção “2Drank”, a mulher mais influente no mundo é Madonna, que apenas perdeu para Michael Jackson e, preocupantemente, Adolf Hitler.
O documento também publicou uma lista de pessoas influentes usando um algoritmo um pouco diferente, no qual Madonna é a única mulher em um total de 20 personalidades.
CRÍTICA: (CNN) – eu pensei que ela tinha acabado. Madonna?
Eu pensei que ela era muito velha para chamar a si mesma em “garota”. Eu pensei que a música pop passou para ela. Eu pensei que Lady Gaga a tinha matado.
E então eu olho a Billboard desta semana e vejo que eu estava completamente errado.
O 12º CD de estúdio de Madonna, MDNA, estreou em 1º lugar no album chart e ela tem dois singles entre os 10 mais da parada dance. GIRL GONE WILD está em primeiro lugar. Ela tem 53 anos e os clubes estão tocando sem parar seu novo material, incluindo GIVE ME ALL YOUR LUVIN’ que se tornou seu 38ª hit top 10 na parada pop. Para aqueles que adoram números, ela tem mais do que Elvis Presley e mais do que os Beatles. Não estou dizendo que ela é melhor, mas claramente ela tem feito – correção – fazendo mais.
LZ Granderson
Este ano ela ganhou outro Globo de ouro e sua performance no intervalo no Super Bowl atraiu mais espectadores do que o jogo em si, de acordo com a Nielsen. Eu sei que a percepção é de que apenas homens gays se importam com Madonna, mas se isso fosse verdade, dado aos 114 milhões de telespectadores que sintonizaram para vê-la no intervalo, talvez “Don ‘ t ask, Don’t tell” deveriam ser chamados apenas de “assumidos”.
A realidade é que é difícil para a música pop deixar para trás alguém que recicla sua embalagem a cada aparição. Madonna teve a maior arrecadação solo em uma tour mundial (2008) em toda história (Sticky & Sweet Tour) e já vendeu mais de 300 milhões de álbuns em todo o mundo. Ela é uma criança dos anos 80 cujo single de 2005, Hung Up, detém o recorde no Guinness Book por ter ficado no topo das paradas em 41 países enquanto que seu novo disco, MDNA, de 2012 foi #1 no iTunes em 40 países instantaneamente.
O marido de Elton lamentou os comentários de Madonna. “Eu sou o agora”.
Quando você pensa onde a carreira de Madonna está hoje e na mesma semana confirma-se que a morte de Whitney Houston deveu-se a um afogamento, você pensa em como Deus faz as coisas de maneira misteriosa. Os dois ícones pop lançaram álbuns de estréia num prazo de dois anos de diferença: Madonna em 1983 e Houston em 1985.
Naturalmente, Houston foi um modelo vocal naquela época enquanto Madonna com sua fina voz rolava no palco do MTV Vídeo Music Awards em um vestido de noiva proclamando que ela se sentia como uma virgem. Se qualquer um poderia esperar quem teria um final trágico, desesperado, todos pensariam de cara em Madonna. E então Whitney Houston se foi, Michael Jackson já tinha ido antes, Prince praticamente se aposentou faz anos e, com exceção de U2 – eles estão ganhando dinheiro sem nostalgia.
Enquanto isso, Madonna metodicamente tornou, indiscutivelmente, o maior cantora de todos os tempos. Quem ainda tenho que convencer?
Como para a música, seu mais recente CD MDNA é não para garantir seu terreno, mas para lembrar a todos que ela é a Madonna e que Gaga, Rihanna, Beyonce e outros apenas seguem sua cartilha. Na verdade, cada vez que elas recebem um cheque por causa dos royalties, certamente Madonna recebe sua fatia.
Enquanto MDNA, da Madonna, possui três músicas que não fizeram minha cabeça, vou te dizer que as cinco primeiras músicas me fazem querer dançar, e que a faixa Gang Bang é puro gênio. Como você provavelmente pode imaginar simplesmente pelo título, Gang Bang não é música para as rádios, mas provavelmente não é por causa do que você possa pensar. E, em suma, é por isso que Madonna é quem ela é.
Você pode dizer que você está assistindo a um filme de Woody Allen com os cinco primeiros minutos de diálogo. Você pode imaginar a bela prosa de Toni Morrison num livro. Mas meu filho de 15 anos de idade esteve em minha casa e pediu o que eu estava ouvindo. Eu lhe disse que era Madonna e meu filho, que gosta de techno e hip-hop, pensou que eu estava brincando.
“A sério… como, Madonna?” ele perguntou.
“Sim,” eu disse.
“Bem, ela está mais velha mas sua música não.”
A canção foi “Gang Bang” e eu estou contente que ele saiu da sala antes que ela começasse a cantar. Como eu disse, não é para crianças. Mas então, novamente, esta música não seria uma música se não fosse da Madonna.
Nota do editor: LZ Granderson, que escreve uma coluna semanalmente no site da CNN.COM, foi indicado ao prêmio de jornalista do ano e ganhou o prêmio de jornalista comentarista online de 2011. Ele é redator chefe e colunista da ESPN Magazine e ESPN.com. Siga-o no twitter: @locs_n_laughs
Anualmente, a TIME MAGAZINE faz a sua lista das 100 pessoas mais influentes do mundo e essa lista muito elogiada vem sempre acompanhada de listas suplementares, incluindo a dos 100 maiores ícones da moda de todos os tempos.
A maioria da lista é composta por designers e marcas, modelos e fotógrafos, mas muitas celebridades que serviram de inspiração para a moda figuram na lista como Josephine Baker, James Dean, Farrah Fawcett, Jean Harlow, Audrey Hepburn, Grace Kelly, Bettie Page e a princesa Diana e artistas como Beatles, David Bowie, Michael Jackson, Madonna e (sim) Lady Gaga. Ah, a primeira dama dos Estados Unidos não poderia faltar nas 100 mais: Michelle Obama.
A revista destaca a influência de Madonna como um ícone fashion e escreveu: “Ela abraçou no início como um ídolo de moda — especialmente para a geração mais jovem — Madonna nunca deixou de nos surpreender e tão pouco em nenhum momento perdeu o controle da sua carreira ou sua aparência. De vestido de noiva aos famosos sutiãs de cone a boxeadora, qualquer coisa que Madonna usou virou referência para uma legião de pessoas ao redor do mundo.”
Gaga é elogiada por ser “tão notória em seu estilo escandaloso do que seus hits pop.”
O primeiro álbum de estúdio de Madonna pela Interscope, MDNA, depois de mais de 25 anos como artista da Warner Music, debutou em 1º lugar no Reino Unido com vendas de 56,335 mil cópias, 155.84% de diferença em relação o segundo colocado, David Guetta Nothing But The Beat, com vendas de 22,020 mil cópias.
MDNA é 12º álbum de Madonna a emplacar a primeira posição se considerarmos a trilha sonora de EVITA, de 1996. Sendo assim, ela ultrapassa Elvis Presley que detinha o recorde de artista solo com mais #1 álbuns. No entanto, ela se iguala a Elvis como top solo artist. The Beatles continuam como os artistas com mais álbuns em primeiro lugar com um total de 15 number ones.
Apesar das vendas fortes em relação ao DJ e produtor David Guetta, MDNA vendeu consideravelmente menos que seu álbum de estúdio antecessor, Hard Candy, que abriu a primeira semana com vendas de 94,655 cópias em maio de 2008, e menos ainda com o 10º álbum de Madonna, Confessions On A Dancefloor, 217,610 mil cópias em seu debut em 2005.
MDNA é o sexto disco número 1 de Madonna no século 21, igualando-se a banda Westlife e ao rapper Eminem, mas atrás do britânico Robbie Williams com sete álbuns no topo das paradas desde 2000. Contando com o álbum Progress, do Take That, Robbie possui oito álbuns #1, e Eminem com sete discos se contarmos seu D12 World.
Madonna também, desde 2000, soma agora oito semanas em 1º lugar, ficando atrás de artistas como:
– Robbie Williams (24 semanas como cantor solo)
– Eminem (23)
– Adele (22)
No total de semanas no Top 75, Madonna soma com MDNA 337 semanas – sendo a 9º artista da lista com mais semanas no Top 75, já que P!nk domina como cantora solo (372 semanas). A banda Coldplay lidera com 436, Take That com 389 e Robbie Williams 382 semanas.
Madonna também é uma das maiores vendedoras de álbuns do século 21 até dia 25 de março, totalizando 7,279,423 milhões. Na sua frente temos Robbie Williams com 14,043,554 milhões, Westlife (11,703,404), Coldplay (10,723,737), Take That (10,698,446), Eminem (8,764,179 solo), Michael Jackson (8,560,586 solo) e Michael Buble (7,864,929). Este número é suficiente para fazê-la a top female solo artist. Madonna está à frente da cantora Adele (6,250,566), P!nk (6,235,719), Dido (6,192,295) e Rihanna (5,860,745). Se você acha que Lady Gaga deveria estar entre as que mais venderam, mero engano, suas vendas são de 3,892,092.
MDNA não é o único álbum de Madonna a estrear no Top 75 esta semana. O caça-níquel da Warner, The Complete Studio Albums 1983-2008 – a Maverick/Warner Bros./Sire/Rhino box set – contendo seus 11 álbuns de estúdio, debutou no #70 lugar vendendo 2,055 mil unidades.
UK 2000-2012
Artistas com mais #1 álbuns
#1 Robbie Williams (7)
#2 Madonna (6)
#2 Westlife (6)
#2 Eminem (6)
Mais semanas no Top 75
#1 Coldplay (436)
#2 Take That (389)
#3 Robbie Williams (382)
#5 Pink (372)
#9 Madonna (337)
Artistas que mais venderam
#1 Robbie Williams (14,043,554)
#2 Westlife (11,703,404)
#3 Coldplay (10,723,737)
#4 Take That (10,698,446)
#5 Eminem (8,764,179 solo, plus 725,957 com D12)
#6 Michael Jackson (8,560,586 solo, plus 404,358 com the Jacksons/Jackson 5)
#7 Michael Buble (7,864,929)
#8 Madonna (7,279,423, plus 56,335 MDNA)
Cantoras que mais venderam
#1 Madonna (7,279,423, plus 56,335 MDNA)
#2 Adele (6,250,566)
#3 Pink (6,235,719)
#4 Dido (6,192,295)
#5 Rihanna (5,860,745)
Certamente a melhor definição sobre o legado de Madonna que já li, foi há muitos anos num jornal francês. A autora do texto abria com a declaração: “Foi Madonna, e não o catolicismo, que me fez pensar em usar um crucifixo”. É compreensível.
Dos primeiros anos aos derradeiros dias, precisamos de uma voz que nos guie, ainda que por caminhos incertos, ainda que pela encruzilhada sempre fatídica ou pelo aberto que nos expõe ao nada. Os primeiros e os últimos guias (os pais, professores, algum enfermeiro, algum acompanhante…) muitas vezes não temos como escolher. São imposições, consequências da biologia e do destino.
Todos os outros, no entanto, temos algum poder de decisão, ainda que seja mínimo: amigos, mestres, amantes (lembro aqui a entrega sem concessões presente nas páginas iniciais de A história de O, um dos maiores romances do século passado) e mesmo estrelas pop.
Penso em John Lennon que, para os fãs dos Beatles, era mais importante que Jesus Cristo; penso nos garotos em choque, mas fascinados, com os olhos cercados por rímel de David Bowie; e, claro, em Madonna, uma mulher que há 30 anos não se perde de vista, que se reinventa para ser o mesmo produto de sempre: a católica perturbada entre o prazer e a proibição; entre a confissão pública e o silêncio. Contradições que falam tão alto a nós todos que convivemos com crucifixos nas paredes de casa.
Madonna ergueu seu status mitológico sobre as cinzas de uma tradição musical vitimizada: a disco music dos anos 1970, que já ressuscitou como house music, techno, electro, pop dançante, já recebeu alcunhas terríveis como “música de tusc-tusc” e a incompreensível “e-music”. Pensamos em disco music (ou seja: nas variantes que essa palavra carrega) como um objeto de distração, raramente como o prato principal. É trilha sonora da academia de ginástica, som alto de carros em alta velocidade riscando as ruas de metrópoles ou vilarejos e isca para encontrar um alguém ou O alguém numa pista de dança lotada, como se a noite não fosse um fim em si mesma.
Ainda que munida de rimas banais (step to the beat, celebration, hesitation…), a pista de dança de Madonna é política, contraditória, objeto de salvação, de comunhão e repulsa, tal e qual um dia foi para os pioneiros da disco music lá do começo dos anos 1970. A brancura macho man de John Travolta à parte, disco music é um produto das culturas gay, negra e latina. Os três guetos que a crítica de rock, branca e heterossexual, sempre desprezou, mas que Madonna soube usar como seu instrumento de legitimação, ainda que nadando contra uma tradição tão adversa (gênios como Nile Rodgers e Giorgio Moroder jamais arranharam o reconhecimento de um Eric Clapton ou de um Brian Wilson).
Ao pensarmos num álbum novo da cantora não pensamos apenas nos atropelos da sua vida particular e de como isso ganhará forma nas canções. Remetemos também ao alcance que ele terá sob luzes de neon e em pessoas que dançam sozinhas em busca de uma dose violenta de qualquer coisa. Madonna, ou ao menos sua persona pública, precisa ser uma eterna habitante da noite. Com MDNA não é diferente.
Nas últimas semanas, a mídia foi invadida por inúmeras críticas sobre o seu novo trabalho. Muitas delas escritas com o olhar anabolizado de blogueiros que pareciam estar sentados numa área VIP olhando de cima a multidão desprovida, e não comentando uma coleção de músicas. Ou mesmo de críticas realçando os “alarmantes” limites da sua idade.
É incrível como subestimamos tanto a maturidade quanto a juventude, como se a consistência da carne de um artista fosse qualidade ou defeito da sua arte. Descreditamos Justin Bieber por sua adolescência de gel e Madonna por, aos 53 anos, cantar sobre o desejo de se perder numa pista de dança embriagada por Tangueray – como ela nos prescreve no single Girl gone wild, canção exageradamente pop, que poderia ser ignorada, se cantada por qualquer outro artista. Mas aqui o importante é (para voltarmos ao assunto) a voz que nos guia. A voz que ainda podemos escolher para nos guiar. Lembro uma passagem de O amor nos tempos do cólera, de Gabriel García Márquez, em que os protagonistas, no crepúsculo da vida, repensam as razões que os deixaram afastados por tantas e tantas décadas: um dia foram jovens demais; ao final do romance, estariam velhos em excesso para o amor. Um f*** acaba sendo a resposta dos dois para as convenções em relação à idade. Ponto. E final feliz.
Ontem à noite, a maior parte das canções de MDNA se espalhou com velocidade implacável pelas redes sociais, causando surpresa e discórdia entre os fãs da cantora. Se a bobagem artificialmente prepotente de Give me all your luvin’ deixou uma ponta de receio em relação à qualidade do restante do material, o álbum (e se trata de um álbum, no conceito clássico do termo, com história, meio e fim) é tudo o que podemos esperar de um trabalho de Madonna: perfeição pop de um lado e os deslizes dos inseguros que não podem deixar que o mundo perceba o tamanho das suas dúvidas. MDNA, mais que seus antecessores (Confessions on a dancefloor e Hard candy), expõe as contradições entre desejo e exaustão, amor e ódio, que atravessaram seus discos clássicos dos anos 1980 e 1990.
É bom encontrarmos num mesmo trabalho sentimentos tão disparates como os presentes nas canções Gang bang e I’m fucked up. A primeira, uma batida industrial exorciza um ex-amante com o arrependimento de quem sempre acaba fazendo as escolhas erradas, esquecendo que ainda guarda a liberdade de fazê-las; a segunda é um mea culpa diante de uma relação fracassada. Madonna canta com desamparo os erros cometidos (“devia ter mantido minha boca grande fechada algumasvezes”, diz a letra), mas a confissão de fracasso parece ser mais um jogo de sedução do que a desistência derradeira. É como se o algodão doce do hit oitentista True blue voltasse à vida deixando um sabor amargo na ponta da língua.
Com uma batida à David Guetta, Turn up the radio vai além das promessas noturnas: não é uma canção sobre se sentir à vontade na pista de dança e, sim, à vontade na vida. I dont give a, com participação da rapper Nicki Minaj, segue o caminho oposto: é um tratado sobre o desconforto de precisar continuar dançando sobre o solo de uma relação fracassada, deixando claro que o tom de “não estou nem aí” do título é mera falácia. Mas o ritmo pulsante minimiza os longos espaços vazios, tal e qual Madonna já havia alertado no seu clássico Into the groove.
Love spent exala fofura ao metaforizar que o dinheiro e o amor são, ambos, elementos subjetivos por essência: cabe ao amante ou ao investidor escolher aforma correta (ou errada) de usá-los. Bobagens como B-day song e Superstar talvez ganhem algum significado com o passar das audições. São erros. Mas Madonna comete erros, enormes erros, talvez por isso permaneça tão atraente – nada mais insuportávele mais artificial que a perfeição, convenhamos…
MDNA talvez não seja seu disco do divórcio, como pregam alguns. Ou seu álbum de recomeço pós-Lady GaGa, como conspiram outros. Talvez seja seu álbum sobre reavaliar sua identidade, seu DNA, após algum tempo distante (distâncias e silêncios criam miragens, falsos cartões-postais), após certa descrença até do seu séquito mais fiel ou mesmo dela própria em relação ao seu potencial (a tal história da consistência da carne como matiz da arte). Mas tudo isso é apenas conjectura (necessária) de um crítico. A voz que nos guia está ali, ainda que por vezes robotizada em excesso, talvez em busca de alguma coisa que nem ela própria mais deseja ou compreenda. Mas não importa. Que seja bem-vinda de volta.
Comentário faixa a faixa de MDNA Por Neil McCormick do The Telegraph
O novo album de Madonna, MDNA, foi mostrado para os críticos britânicos nesta sexta em uma audição especial nos estúdios de Abbey Road em Londres. Neil McCormick estava lá. Aqui está um comentário faixa a faixa. MDNA será lançado mundialmente no dia 27 de março.
1) Girl Gone Wild
Uma batida seca, com sequências pesadas e ao mesmo tempo suaves conduzem Madonna ao caminho que ela quer seguir – como a máquina precisa do techno pop do século 21, fazendo um contra balanço entre o que as rádios querem com o frenesi das pistas de dança. “As garotas só querem se divertir”, diz a nossa líder sem medo algum.
Mas onde será que já ouvimos isso antes? Esta noção não é particularmente original, é o manifesto central do álbum: diversão inocente e introspecção.
2) Gang Bang
Apesar do título da música, que os jovens fãs serão advertidos a não jogarem no Google para não saberem seu real significado, esta não é ( ainda bem ) uma música com rompante sexual brutal. O título é uma tentativa mal sucedida de dinstinguir a música de uma outra muito popular nos anos 60 chamada Bang Bang de onde Madonna toma emprestada a imagem central de alguém que assassina o amante. Bang Bang, te matei. Dei um tiro na cabeça de meu amante. Esparsa e atmosférica, com uma batida de fundo descascada, vocais lentos, apoiados por estalos de um sub-baixo que vai se desenvolvendo em uma batida techno groove sólida, esta é uma das faixas mais bizarras e interessantes do álbum, apenas manchada pela dedicação intensa de Madonna de não deixar os clichês da letra passarem desapercebidos. Aparentemente ela está como um peixe fora d´água ou como um morcego fora da caverna.
3) I´m Addicted
Arpejos de sintetizadores se transformam em sequenciais eloquentes marcados e efervescentes que criam sons estridentes por toda a faixa. Um pop digital eficiente que vai soar fantástico nas altas pistas de dança, mas, como muitas das músicas deste 12º álbum de estúdio de Madonna, vai parecer óbvio que as letras foram incluídas na canção posteriormente. Alguém realmente precisa de outra música sobre ser viciado em amor, comparando o efervecer dos hormônios aos narcóticos? O vocal é cortado e gago, de forma que Madonna repetidamente declara ser a dick, a dick. ( Nota da tradução: dick aqui se refere ao órgão sexual masculino sendo a expressão a dick cacofônica com o título da música e à palavra addicted.)
4) Turn Up The Radio
Mesmo na era da Internet, ainda é o rádio que encanta a nossa rainha do pop de 53 anos. Teclados reluzentes e rebuscados emolduram um início lento, com Madonna procurando espaço na multidão (ou melhor, numa tentativa de se usar todos os clichês disponíveis, ela cita “the maddening crowd” – a multidão enlouquecida – mas fazendo trocadilho com seu nome) antes que um sintetizador agradável, mas frouxo, lançar um pop mais sólido. Madonna se sente “sugada como uma mariposa pela chama”, mas o efeito da música na pista de dança com certeza deve distrair seus ouvintes da banalidade da letra.
5) Give Me All Your Luvin’
Seria a maneira de grafar o título uma forma de distinguir essa canção de outra do ZZ Tops chamada Gimme All Your Loving nos mecanimos de busca? As tentativas seriadas de apropriação de coisas alheias pela parte de Madonna podem levemente passar por algum tipo de jogo de conhecimentos musicais a ser jogado em qualquer sala de estar com um aparelho de som.
O primeiro single do álbum é a mais leve e mais superficial faixa do álbum, propositalmente bonitinha e curta, contruída com sintetizadores frenéticos estilo anos 80 e uma batida constante. O seu objetivo central parecer ser envolver Nicky Minaj e M.I.A como representantes da próxima geração de cantoras pop em um coro que faz juramentos de fidelidade e lealdade à rainha do pop, dizendo: “L-U-V Madonna”.
6) Some Girls
Vamos dar à Madonna o benefício da dúvida e presumir que ela não sabia que os Rolling Stones já haviam lançado uma música chamada Some Girls. De qualquer forma, você nunca veria Mick e Keith fazendo uma canção com um groove meio tempo em uma linha de baixo totalmente electro e com sintetizadores. O produtor Willian Orbit brinca com os vocais de Madonna levando-o do intimista até o ecoado, do tímido ao sedutor, mas a intenção aparentemente não é a de retratar Madonna como qualquer tipo de mulher: “Algumas garotas não são como eu. Eu nunca quis ser como algumas garotas.”, declara Madonna na letra.
7) Superstar
Doce e quente, um ambiente cintilante se controi de um loop de guitarra redondo até um ecoante tum Tum que deve ter sido feito com base nos arranjos de bateria dos Beatles. A melodia pegajosa e os “ ohh la la, você é uma superstar” do refrão que o convida a cantar junto constrói uma letra tão desastrosa que sua estupidez soa como proposital. “Você pode ter a senha do meu telefone. Te mandarei uma mensagem quando chegar em casa.” Para alguém determinada a se conectar com as crianças, as referências retrô de Madonna ao homem ideal são de deixar qualquer jovenzinho desnorteado: Brando, Travolta, James Dean, Bruce Le e Abe Lincoln (porque você luta pelo que é correto.)
8) I Don´t Give A
Tem uma certa energia essa produção de Martin Solveig. Madonna levanta o dedo médio para o mundo em geral e para o ex-marido Guy Ritchie em particular. “Tentei ser uma boa moça. Tentei ser sua esposa. Eu me diminuí e engoli toda minha luz. Eu tentei ser tudo que você esperava de mim. E se isso foi um fracasso, eu não dou a mínima.” (eu tentei pensar em um obscenidade que rimasse com “me”, mas talvez eu não tenha entendido o contexto . O final se mistura com um enorme coral com o drama de Carmina Burana. Um destaque no álbum, embora o rap explosivo de Niki Minaj mostra a mensagem mais estática de Madonna.
9) I´m a Sinner
Com Orbit de volta ao controle, isso é uma reminiscência da eloquência de Ray of Light. Contruida em cima de um loop de bateria, ela pulsa junto com um teclado fluido quase anos 60, evoluindo para um grande e declarado coral techno gospel, com Madonna extenuantemente declarando que, como Santo Agostinho, ela quer ser salva, mas não ainda. A pausa na pregação dos Santos (Critóvão, Sebastião e Antônio, todo têm seus nomes marcados) é eficiente e termina com “ooh ooh’s” reminiscentes de Sympathy for the Devil dos Stones. Divertido.
10) Love Spent
Cordas ciganas tratadas como um banjo Western Spaghetti surgem para introduzir um sentimento quase que orgânico para um álbum muito sintético e estilizado. Uma canção pop sobre amor e dinheiro (tópicos que Madonna frequentemente visita) que se eleva para padrões electro elegantes e um coro pulsante.
11) Masterpiece
Uma canção de amor doce e gentil, com toques de guitarra espanhola, batida leve e melodia fluente, tudo preenchido por cordas sintéticas. A música tema para o seu criticado filme W.E. Ela deveria estar pensando no rei Eduardo VIII quando escreveu: “honestamente não dá para ser divertido ser sempre o escolhido”, mas a mensagem se aplica quase em sua totalidade à própria Madonna. Por todo o álbum ela determinadamente tenta demonstrar que uma mãe de 50 anos, com quatro filhos, ainda pode estar na ativa e se divertir com suas crias na pista de dança. Mas ainda, perversamente, ela soa um pouco suave demais quando acalma um pouco o seu show e age como alguém da sua idade.
12) Falling Free
As primeiras cinco faixas de MDNA foram todas produzidas pelo time do hit techno e os resultados são digitalmente brilhantes, pegajosos e contemporâneos. A segunda parte do álbum é comandada por Willian Orbit e é mais introspectiva e inventiva. Mas somente no encerramento do álbum vemos que existe uma sugestão de que existe vida além da parada de sucessos. Com uma melodia progressiva, sem batidas e poética, desprendida de letra, o vocal puro e sonhador de Madonna a fez declarar como alguém livre para errar. É uma canção sobre se deixar levar, de uma mulher que, na sua totalidade parece estar se agarrando a tudo firmemente. Apesar de um pouco deslocada do resto do álbum, em sua esfuziante juventude focada no eletro pop, ela sugere que Madonna pode, na verdade, ter ainda lugares de musicalidade e sentimentos a serem explorados quando ela tenta, eventualmente se cansar da batida pop.
Saiu hoje mais um preview de MDNA, novo álbum de Madonna, BEAUTIFUL KILLER. A faixa foi escrita por Madonna e tem co-produção de William Orbit. Tem uma pegada Anos 80 e é em homenagem ao ator Alain Delon. Até agora, já ouvimos as faixas FALLING FREE, SUPERSTAR, I´M ADDICTED e LOVE SPENT, além dos singles de GIVE ME ALL YOUR LUVIN’, GIRL GONE WILD e MASTERPIECE.
MDNA é o 12º álbum de estúdio de Madonna e será lançado dia 26 no Brasil. Eis o track-listing:
MDNA Deluxe CD1
1. Girl Gone Wild
2. Gang Bang
3. I’m Addicted
4. Some Girls
5. I Don’t Give A
6. Turn Up the Radio
7. Give Me All Your Luvin’
8. Love Spent
9. Superstar
10. I’m a Sinner
11. Masterpiece
12. Falling Free
MDNA Deluxe CD2 – bônus
1. B-day Song
2. I Fucked Up
3. Beautiful Killer
4. Best Friend
5. Give Me All Your Luvin’ (Party Rock Remix feat LMFAO)
MDNA Standard
1. Girl Gone Wild
2. Gang Bang
3. I’m Addicted
4. Some Girls
5. I Don’t Give A
6. Turn Up the Radio
7. Give Me All Your Luvin’
8. Love Spent
9. Superstar
10. I’m a Sinner
11. Masterpiece
12. Falling Free
Boa parte da imprensa já publicaram nos principais jornais e sites o que acharam do novo álbum da Madonna. Abaixo, confira o que estão falando sobre MDNA, que chegará as lojas do mundo todo no dia 26 de março.
“MDNA é um universo da dance music sem ser banal. Esse é sem dúvida um dos mais importantes álbuns na carreira da Madonna. A Rainha do Pop selou sua evolução na dance music.” Swide.com
“MDNA é como o Ray of Light turbinado com esteróides. Desculpe, monstrinhos, amamos a Lady Gaga mas esse álbum tornou tudo o que ela já fez parecer redutivo.” Examiner
“MDNA é uma droga que vale a pena!” MTV
“Madonna ainda mostra ao mundo como o pop deve ser feito. MDNA é uma coleção de boas e poderosas canções algumas delas feitas com brilhantismo. Madonna ainda é muito a rainha do pop.” Billboard
“Os primeiros singles fracos lançados poderiam sugerir que ela estava se perdendo mas há algo muito mais fantástico no álbum. Jovens e clubbers com metade da idade da Madonna terão de admitir que ela ganhou seu espaço na pista de dança com MDNA.” This is London
“MDNA é uma descarga de adrenalina. Segue a sua cartilha de conter faixas dançantes e boas baladas introspectivas enquanto adiciona novos produtores ao seu mundo.” Los Angeles Times
“Ela está de volta ao seu melhor com o álbum mais dançante que já produziu e faz parecer o Confessions on a dance floor um álbum para chillout. Madonna soa verdadeira novamente.” Daily Star
“Madonna voltou a direção do Confessions on a dance floor num álbum cheio de clássicos pop. É um retorno ao que ela faz de melhor e graças as parcerias de sucesso com top produtores europeus.” The Sun
“Madonna voltou para a briga com um pop para todos. Com metade do álbum produzida por Benassi e Demolition Crew, ela vai tentar saciar o faminto público jovem do século 21.” Drowned In Sound
“Madonna retorna com sucesso com o que faz de melhor: um disco cheio de energia, emocionante e deixa a mensagem bem clara: só pode existir uma rainha do pop. E Madonna bate em suas rivais.” The Times
“Madonna mostra a nova geração de divas que ainda é a grande rainha. Traz todo o seu currículo pop para restabelecer o domínio feito por outras artistas. MDNA traz toda a correção que os produtores de Hard Candy não conseguiram aplicar. Nicki Minaj grita em I Don’t Give A “Há apenas uma rainha e é a Madonna, sua puta!”. Aonde quer que Lady Gaga esteja, suas orelhas provavelmente estão pegando fogo.” The Independent
“MDNA não é um álbum perfeito, há gloriosas faixas promissoras e, infelizmente, uma ou duas falhas ali no meio, mas não seria um álbum da Madonna se ela não estivesse se arriscando. Talvez o aspecto mais surpreendente é que não existem hits óbvios, mas o faz ter uma audição emocionante e verdadeiramente fascinante.” Digital Spy
“MDNA é brilhantemente descontrolado.” The Guardian
“MDNA faz os álbuns recentes de suas rivais Gaga e Britney parecerem desleixados. Para resumir, ela acertou em cheio! E parece que o produziu com suas letras mais pessoais. Ela ainda está ditando regras de seu estrelato e é apenas o próximo capítulo de uma história já apaixonante.” Mirror
“MDNA ainda faz Madonna imperar no mundo pop.” The Telegraph
“Em apenas duas audições podemos dizer que é um deslumbrante e moderno álbum. Não é perfeito, mas há extraordinários níveis altos e bons o suficiente para compensar alguma coisa estranha.” Pop Justice
“É Madonna voltando para as pistas de dança.” GQ Magazine UK
“Enquanto Hard Candy parecia que estava segurando alguma tendência, MDNA é muito mais Madonna sendo apenas Madonna. E isso acaba sendo melhor pra todo mundo.” MusicOMH
“Há músicas pessoais, inspiradoras e é como se ela dissesse em alto e bom som “Eu ainda estou aqui e foda-se o resto!” Boy Culture
“MDNA é exatamente o que você queria: um massante e elétrico álbum cheio de energia! Talvez o álbum mais comercial que Madonna já fez. Ela está de volta as suas raízes dançantes. Acho até melhor que o Confessions.” Sergio Kletnoy, Marie Claire
“Madonna ainda é a rainha e com a força de MDNA, é difícil argumentar contra. MDNA não é um intenso pop como em Confessions, não é nada drasticamente novo ou experimental como muitos críticos de música gostariam, mas é “bom pra caralho”, divertido, dançante e cheio de drama. É o que os fãs estavam esperando: um pancadão para colocá-la de volta ao topo. Um cheque-mate contra Lady Gaga – que apesar de ter seu brilho, não chega a dar canções tão fáceis para a pista de dança como alguns hits que Madonna faz.” Attitude
Boa parte da imprensa já publicaram nos principais jornais e sites o que acharam do novo álbum da Madonna. Abaixo, confira o que estão falando sobre MDNA, que chegará as lojas do mundo todo no dia 26 de março.
“MDNA é um universo da dance music sem ser banal. Esse é sem dúvida um dos mais importantes álbuns na carreira da Madonna. A Rainha do Pop selou sua evolução na dance music.” Swide.com
“MDNA é como o Ray of Light turbinado com esteróides. Desculpe, monstrinhos, amamos a Lady Gaga mas esse álbum tornou tudo o que ela já fez parecer redutivo.” Examiner
“MDNA é uma droga que vale a pena!” MTV
“Madonna ainda mostra ao mundo como o pop deve ser feito. MDNA é uma coleção de boas e poderosas canções algumas delas feitas com brilhantismo. Madonna ainda é muito a rainha do pop.” Billboard
“Os primeiros singles fracos lançados poderiam sugerir que ela estava se perdendo mas há algo muito mais fantástico no álbum. Jovens e clubbers com metade da idade da Madonna terão de admitir que ela ganhou seu espaço na pista de dança com MDNA.” This is London
“MDNA é uma descarga de adrenalina. Segue a sua cartilha de conter faixas dançantes e boas baladas introspectivas enquanto adiciona novos produtores ao seu mundo.” Los Angeles Times
“Ela está de volta ao seu melhor com o álbum mais dançante que já produziu e faz parecer o Confessions on a dance floor um álbum para chillout. Madonna soa verdadeira novamente.” Daily Star
“Madonna voltou a direção do Confessions on a dance floor num álbum cheio de clássicos pop. É um retorno ao que ela faz de melhor e graças as parcerias de sucesso com top produtores europeus.” The Sun
“Madonna voltou para a briga com um pop para todos. Com metade do álbum produzida por Benassi e Demolition Crew, ela vai tentar saciar o faminto público jovem do século 21.” Drowned In Sound
“Madonna retorna com sucesso com o que faz de melhor: um disco cheio de energia, emocionante e deixa a mensagem bem clara: só pode existir uma rainha do pop. E Madonna bate em suas rivais.” The Times
“Madonna mostra a nova geração de divas que ainda é a grande rainha. Traz todo o seu currículo pop para restabelecer o domínio feito por outras artistas. MDNA traz toda a correção que os produtores de Hard Candy não conseguiram aplicar. Nicki Minaj grita em I Don’t Give A “Há apenas uma rainha e é a Madonna, sua puta!”. Aonde quer que Lady Gaga esteja, suas orelhas provavelmente estão pegando fogo.” The Independent
“MDNA não é um álbum perfeito, há gloriosas faixas promissoras e, infelizmente, uma ou duas falhas ali no meio, mas não seria um álbum da Madonna se ela não estivesse se arriscando. Talvez o aspecto mais surpreendente é que não existem hits óbvios, mas o faz ter uma audição emocionante e verdadeiramente fascinante.” Digital Spy
“MDNA é brilhantemente descontrolado.” The Guardian
“MDNA faz os álbuns recentes de suas rivais Gaga e Britney parecerem desleixados. Para resumir, ela acertou em cheio! E parece que o produziu com suas letras mais pessoais. Ela ainda está ditando regras de seu estrelato e é apenas o próximo capítulo de uma história já apaixonante.” Mirror
“MDNA ainda faz Madonna imperar no mundo pop.” The Telegraph
“Em apenas duas audições podemos dizer que é um deslumbrante e moderno álbum. Não é perfeito, mas há extraordinários níveis altos e bons o suficiente para compensar alguma coisa estranha.” Pop Justice
“É Madonna voltando para as pistas de dança.” GQ Magazine UK
“Enquanto Hard Candy parecia que estava segurando alguma tendência, MDNA é muito mais Madonna sendo apenas Madonna. E isso acaba sendo melhor pra todo mundo.” MusicOMH
“Há músicas pessoais, inspiradoras e é como se ela dissesse em alto e bom som “Eu ainda estou aqui e foda-se o resto!” Boy Culture
“MDNA é exatamente o que você queria: um massante e elétrico álbum cheio de energia! Talvez o álbum mais comercial que Madonna já fez. Ela está de volta as suas raízes dançantes. Acho até melhor que o Confessions.” Sergio Kletnoy, Marie Claire
“Madonna ainda é a rainha e com a força de MDNA, é difícil argumentar contra. MDNA não é um intenso pop como em Confessions, não é nada drasticamente novo ou experimental como muitos críticos de música gostariam, mas é “bom pra caralho”, divertido, dançante e cheio de drama. É o que os fãs estavam esperando: um pancadão para colocá-la de volta ao topo. Um cheque-mate contra Lady Gaga – que apesar de ter seu brilho, não chega a dar canções tão fáceis para a pista de dança como alguns hits que Madonna faz. ” Attitude
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