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Madonna debuta em #1 na Billboard com o novo álbum e 2º lugar no Reino Unido

madonna madame x billboard200 900

Madonna conquista seu nono álbum #1, “Madame X”, na Billboard (EUA), com 95 mil unidades vendidas. Neste montante, 90 mil são de vendas puras, enquanto o restante em vendas de faixas e 4 mil em streaming.

“Madame X” concede a Madonna seu nono líder na Billboard 200. Ela liderou a lista em 2012, com o MDNA. Aqui está a lista de todos os álbuns nº 1 de Madonna: Madame X, MDNA (2012), Hard Candy (2008), Confessions On A Dancefloor (2005), American Life (2003), Music (2000), Like a Prayer (1989), True Blue (1986) e Like a Virgin (1985).

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Review: uma resenha bem positiva da Q Magazine sobre Madame X, novo álbum de Madonna

madonna madame x double cd edition review

As primeiras resenhas oficiais já foram publicadas e você verá o que a revista inglesa Q Magazine tem a dizer sobre o álbum Madame X, de Madonna, classificando-o com quatro estrelas.

Com MDNA (2012) e Rebel Heart (2015), era como se ela lutasse arduamente para se manter no centro do universo Pop. No entanto, com uma explosão saturada em “Dark Ballet”, a segunda faixa de Madame X, Madonna parece ter soltado um pouco as rédeas e se tornado um pouco imprudente.

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Download: Madonna MDNA Deluxe Edition Remixes

madonna mdna remixes deluxe download cd

O Madonna Madworld trás um especial, não do novo álbum de Madonna “Rebel Heart”, mas do anterior, “MDNA”. Um álbum remix com encarte e tudo mais para impressão.

Aqui está a versão “Deluxe”.

DELUXE:
01 Girl Gone Wild (Offer Nissim Club Mix)
02 Gang Bang (Algiux’s Don’t Stop Remix)

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Por que Rebel heart é o melhor álbum de Madonna em 10 anos?

madonna rebel heart capa colorida 2

Chris Azzopardi, editor do Q Syndicate (o serviço a cabo LGBT internacional) escreveu uma crítica muito positiva do álbum Rebel Heart. Leia:

Como uma virgem, Madonna é pura outra vez. Purificada das tendências inconvenientes que estragaram trabalhos anteriores – especialmente o juvenil e pecador Hard Candy, e MDNA, melhor, mas ainda assim uma mistura bagunçada – nossa Deusa Abençoada volta ao raio de luz e aplica um novo brilho a um velho som.

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Rebel Heart é uma meditação longa, diz a Rolling Stone Magazine

madonna rebel heart cover standard

Madonna se une a Kanye, Avicii e outros em um álbum grudento e sexual

Por muitos anos, Madonna evitou a Internet, assim como o glúten. Porém, em dezembro do ano passado, a Internet decidiu parar de esperar por Madonna, e tudo deu errado: as músicas novas foram roubadas e vazadas; as respostas ligeiras e emocionais dela no Instagram vieram com palavras como “estupro” e “terrorismo”, provocando (você acertou!) atrocidades na Internet.

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DOWNLOAD: Madonna MDNA Remixed (Standard Version)

madonna mdna standard remixes cover

O Madonna Madworld trás um especial, não do novo álbum de Madonna “Rebel Heart”, mas do anterior, “MDNA”. Um álbum remix com encarte e tudo mais para impressão.
Aqui está a versão “Standard”. Faça já o download.

STANDARD:
01 Girl Gone Wild (Rafael Lelis Intro Remix)
02 Gang Bang (Tracy Young Private Mix)
03 I’m Addicted (D’Luxe DJ Extended Edit Remix)
04 Turn Up The Radio (Offer Nissim Club Remix)
05 Give Me All Your Luvin’ (Nicky Romero Remix)

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REVISTA ATTITUDE sobre REBEL HEART: BITCH, ELA É MADONNA!

madonna rebel heart cd cover explicit

O júri ainda decide se o vazamento das demos do álbum Rebel Heart ajudou ou prejudicou o sucesso dele. Por um lado, forçou um lançamento comprometido e chocante, ao invés de um retorno explosivo; por outro lado, o vazamento – além do recente amor de Madonna pelo Instagram – provocou um interesse maior do público, ausente nos dois últimos álbuns.

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Não mande Madonna parar!

madonna living for love video rebel heart 2

Nesta semana, os Céus se abriram e nos deram um novo clipe da Madonna através do Snapchat. Na última década, vimos a cantora da forma mais efêmera e boba. Apesar de momentos de grandeza inegável (lembram-se da apresentação no Superbowl?) e relativo sucesso comercial, os álbuns Hard Candy e MDNA foram considerados fracos não apenas pelos críticos, mas também pelos mais ardorosos fãs.

Não dá pra negar que são grandes álbuns. O enorme sucesso de Blurred Lines prova que, por mais ínfimos que sejam, as batidas e ondas de Hard Candy chegaram cinco anos mais cedo. Mas a “hora certa”, assim como o vazamento de Rebel Heart, nem sempre esteve do lado da Rainha.

É isto que faz o lançamento do clipe ser um sucesso estrondoso. Desde Confessions On A Dancefloor, as rádios ignoram as músicas de Madonna – não importa o quão bem-sucedido ou inovador um álbum ou turnê seja, ela foi isolada como algo diferente, algo inferior ao produto “comercial”. Para ela, ter sido rebaixada a esta fase de “legado” seria menos insultante se ela fizesse música merecedora de estar neste “legado”, mas não foi o que aconteceu. Ou não exatamente.

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MOJO: “Fiz Madonna regravar 20x Beautiful Killer”, Martin Solveig

Martin Solveig e madonna - mdna e rebel heart

Mais um trecho da entrevista de Madonna para a revista MOJO 2013. Após o genérico Hard Candy, o DJ e produtor francês Martin Solveig ajudou Madonna a se recarregar em MDNA.

“Ela ouvira as minhas canções Hello e Boys & Girls e viu qualidades que queria no MDNA: canções otimistas e felizes com as quais você poderia dançar. Madonna é extremamente boa em achar o meio termo entre o produtor e ela mesma, e dar o toque pessoal nisso. Continue lendo MOJO: “Fiz Madonna regravar 20x Beautiful Killer”, Martin Solveig

Rebel Heart reforça a relevância de Madonna

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Apesar dos críticos que insistem pra ela desistir de tudo, Madonna está determinada a dominar a cultura social mais uma vez. Ela está nas manchetes e, pela primeira vez em dois anos, o tema da conversa é a música.

Nas últimas semanas, várias demos das novas canções caíram na rede, forçando Madonna a pensar logo na próxima jogada. Numa decisão aparentemente desesperada, ela concluiu seis faixas e as disponibilizou para download no dia 20 de dezembro de 2014, além de anunciar que o 13º álbum de estúdio, Rebel Heart, agendado para lançamento apenas em 10 de março de 2015, viria com mais 13 faixas.

Cada lançamento de Madonna é tido como algo de alto padrão por críticos profissionais e fãs mais ardorosos. Por bem ou mal, a Rainha do Pop tem um legado impressionante a manter, e não é suficiente pra ela lançar um bom álbum Pop. Ela deve lançar o melhor álbum toda vez, ou seja, cada lançamento deve ditar moda e ser icônico. É por isso que os críticos e fãs não gostaram de Hard Candy (2008) e MDNA (2012). Para outros artistas como Britney Spears ou Katy Perry, estes seriam álbuns sólidos, mas, para Madonna, foram tentativas chatas de apelar ao grande público. Obviamente, não é justo, e tantas expectativas tão altas ignoram o fato de que até mesmo o trabalho mais fraco de Madonna é significantemente mais interessante do que o pop contemporâneo. Porém, é melhor isso do que aceitar tudo que ela faz simplesmente por levar o nome dela.

Ao contrário dos Little Monsters, dos Swifties e dos Arianators, os fãs de Madonna não têm medo de dizer quando ela precisa se esforçar mais, e não a defendem apenas por gostarem dela. Quando ela lançou Give Me All Your Luvin’ como primeiro single do álbum MDNA, por exemplo, os fãs a desdenharam, e a grande maioria não conteve a decepção. “Como uma artista premiê da música Pop produz um single banal e estúpido?”, pensaram eles. Tal preguiça não seria tolerada.
Se o vazamento de Rebel Heart terá impacto nas vendas da primeira semana ou não, os fãs de Madonna podem descansar, sabendo que será o melhor álbum dela desde Confessions On A Dancefloor (2005), se não melhor. Há um sentimento de alívio e respeito por ela desta vez.

A primeira faixa, Living For Love, é a mais alegre desde Express Yourself, e nos mostra por quê Madonna ainda é importante hoje. A produção, inspirada na batida House dos anos 90, é audível instantaneamente, e a letra inspiradora se encaixa na obsessão do Pop contemporâneo com otimismo e autoajuda. Como as faixas Shake It Off, da Taylor Swift; Break Free, da Ariana Grande; e Roar, da Katy Perry, Living For Love é um hino de sobrevivência. Entretanto, ao contrário dos outros grandes artistas, Madonna já viveu o suficiente para ser uma sobrevivente, o que faz a canção dela ser mais poderosa e emocionante.

Devil Pray é a segunda faixa, e lembra a Madonna mais introspectiva de Ray Of Light (1998) e American Life (2003). A canção traz Madonna em busca da salvação, e é confusa e linda ao mesmo tempo. A faixa 3, Ghosttown, também é introspectiva, e é, discutivelmente, a canção de amor mais sombria da carreira dela.

Embora fãs e críticos são unânimes em elogios às primeiras três faixas, as outras três – Unapologetic Bitch, Illuminati e Bitch, I’m Madonna – dividem opiniões. Uns admiram a audácia de Madonna em se divertir, enquanto outros acham que ela está velha demais pra cantar sobre farras. Alguns apreciam a habilidade de Madonna de experimentar sons atuais, enquanto outros queriam que ela parasse de tanto tentar permanecer relevante.

Apesar das críticas negativas, é impossível não admirar a bravura de Madonna. Em uma época em que a música Pop está saturada de jovens em seus vinte e poucos anos, a veterana de 56 assume um grande risco sempre que volta pra recuperar o trono. Ela se arrisca a isolar os fãs mais antigos, assim como se separar da geração mais jovem que não se familiariza com a personalidade mais agressiva dela. De certa forma, ela lembra o cineasta Jean-Luc Godard, que, aos 84 anos, decidiu lançar o primeiro filme digital em 3D, Goodbye To Language, em 2014. Apesar dos críticos que insistem pra ela desistir de tudo, Madonna está determinada a dominar a cultura social mais uma vez.

O fato dela ter sido bem-sucedida, pelo menos por ora, é uma conquista impressionante, e questiona a significância das vendas na era digital. Uma artista como Madonna não precisa de um sucesso #1 da mesma forma que Taylor Swift e, neste momento da carreira, ela parece estar mais interessada na qualidade da música do que em qualquer outra coisa. Ao invés de perseguir o topo das paradas como fez com Hard Candy e MDNA, Madonna finalmente parece perceber que o panorama da cultura Pop que ela dominou nos anos 80, 90 e no início do ano 2000, mudou drasticamente. Tais mudanças a liberaram e a inspiraram a fazer a música mais pessoal e coesa da carreira.

A ideia do legado de um artista merece contemplação, especialmente quando ícones como Madonna continuam criando. Como devemos medir o novo álbum de Madonna, e de que maneiras ele pode influenciar a reputação dela? As vendas da primeira semana e a quantidade de singles no Top 10 realmente importam? E as críticas positivas dos especialistas e dos fãs? Qual a importância da qualidade?

Talvez, nada disso importe, a menos que o artista entre no debate, o que Madonna segue fazendo com cada lançamento. Sempre que alguém opina a respeito dela, de forma positiva ou negativa, eles reforçam a relevância dela. Usuários de redes sociais em todo o mundo se juntaram à discussão após o lançamento-surpresa das seis canções supracitadas, uns comemorando o retorno dela, e outros condenando a carreira toda. De qualquer forma, todos se importam o suficiente para opinarem.

Quando a poeira baixar, Rebel Heart será citado como um dos melhores álbuns de Madonna, e fãs e críticos elogiarão o retorno dela à forma. Entretanto, como todos sabemos, os debates nunca foram apenas sobre música, e, mais do que tudo, Rebel Heart mostra que ela ainda é a artista mais comentada do mundo. (PopMatters)