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Madonna no GLAAD Media Awards irrita fãs de Lady Gaga

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Não é de hoje que Madonna é engajada nas causas dos LGBT e defende abertamente a busca de direitos para a comunidade. Desde o início de sua carreira, a rainha já trazia ao público muito da cultura dos LGBT.

Esse ano ela é convidada do GLAAD Media Awards, a premiação que anualmente reconhece e homenageia pessoas que trabalham pela causa LGBT no que tange os meios de comunicação.

Madonna virá ao lado do jornalista e apresentador americano Anderson Cooper para homenageá-lo com o prêmio Vitor Russo, por ele ter assumido publicamente sua homossexualidade no ano passado. A premiação acontece no dia 16 de março em Nova Iorque.

“Madonna sempre foi uma voz ativa e sempre apoiou as causas homossexuais. Ela se envolve com pessoas da comunidade LGBT em diversas ocasiões. Seja falando sobre o bullying ou apoiando o casamento igualitário, Madonna sempre foi uma das aliadas mais fortes para nossa comunidade. Nós estamos muito felizes de ter ela ao lado de Anderson Cooper no ‘GLAAD’ esse ano.”, disse Herndon Graddick, presidente do ‘GLAAD’.

Fãs de Lady Gaga

Os Little Monsters, como são chamados os fãs da cantora Lady Gaga, publicaram uma carta nada a ver em protesto à escolha de Madonna como apresentadora do GLAAD Media Awards, prêmio que reconhece a luta de personalidades pela causa homossexual.

Na mensagem, enviada à organização do evento, os fãs afirmam que a escolha de Madonna é “um insulto a uma verdadeira ativista dos direitos gays como Lady Gaga” e acusam a cantora de incentivar a propagação do vírus HIV. “Madonna é uma das principais razões da (existência da) aids. Voltem para a década de 80. Ela encorajou os homens gays a fazerem sexo sem proteção.Ela certamente não começou a doença, mas, com sua falta de moral, ajudou a doença a se espalhar”, diz um trecho da carta.

Vale lembrar que Madonna gravou, em 1988, um comercial para conscientizar a respeito da prevenção do HIV. Em 2011, também foi leiloada uma carta da cantora sobre o assunto.

“No último ano meu melhor amigo morreu de AIDS. Vendo ele morrer foi a experiência mais assustadora da minha vida. No momento não há cura para AIDS mas há uma maneira de que ela não se espalhe. Não deixe que o medo lhe impeça de conhecer os fatos. Leia esse livo – e depois repasse ao seu melhor amigo. Poderá salvar a vida dele ou dela… poderá salvar a sua própria. Com amor, Madonna.”

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Concorrente do Instagram, Mobli, convida Madonna para sua rede após polêmica

Quando Madonna publicou em sua conta no Instagram uma foto do artista modernista americano Man Ray, ela logo levou uma advertência do Instagram e teve sua conta suspensa temporariamente (leia mais aqui).

Madonna, assim que recebeu a advertência, não ficou calada e, claro, compartilhou com o mundo o comunicado do Instagram em sua conta no Facebook: “Olá, Madonna. Ficamos sabendo que sua conta no Instagram violou os termos de nossa comunidade. Pedimos a você que: não compartilhe fotos que não são suas, não compartilhe fotos que mostrem nudez ou conteúdo adulto, não compartilhe fotos que mostrem conteúdo ilegal e não compartilhe fotos que ataquem um grupo ou indivíduo e viole nossos termos. Também sugerimos que você delete alguma postagem que não segue os nossos Termos de Uso”.

A foto “polêmica” em questão é essa:

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Então, um aplicativo similar ao Instagram, ainda um pouco esnobado pelos usuários e pelas redes sociais, o Mobli, aproveitando todo o zumzumzum sobre o assunto, enviou uma carta para Madonna convidando-a para a rede. Mobli (www.mobli.com/) é um aplicativo para celulares similar ao famoso Instagram. A empresa se mostrou indignada com o comunicado direcionado a Madonna, e sobre a censura escreveu:

“Olá Madonna,
Ficamos sabendo que sua conta no Instagram violou as normas da comunidade.
Em resumo, humildemente lhe pedimos que:
– Compartilhe as porras das fotos que desejar pelo Mobli. Você é Madonna.
– Compartilhe fotos e vídeos que mostrem o quão fabulosa você é. És Madonna.
– Condições gerais de uso? Você é Madonna.
– Conteúdo legal? Você é a PORRA da Madonna.

Sugerimos importar as fotos e vídeos que outras redes sociais não apreciam, a Mobli.
Você disse “todo o mundo tem direito a minha opinião”, e estamos de acordo. Você é uma obra de arte, um símbolo da liberdade, e não deve ser censurada.
Porque nunca podemos esquecer, que você é Madonna.
Você é a Rainha, e o seu reino aguarda.

Com amor
Mobli”

A carta foi postada no twitter oficial do aplicativo

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Durante o dia, a página no twitter do Mobli postou várias mensagens direcionadas a rainha do pop com indiretas ao Instagram. A hashtag #MadonnaOnMobli entrou alguns minutos depois nos TTs do Twitter.

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E aí, será que o Mobli vai ganhar o coração de Madonna? E a sacada do Mobli de bombar na rede tendo Madonna como propaganda? E carta bem em linguajar politicamente incorreto, bem ao “estilo Madonna de ser”? Eles sabem que se Madonna entrar no Mobli, milhares de pessoas farão o mesmo. Ótimo case de marketing.

Madonna causa polêmica na rede social Instagram

Madonna, conhecida por suas polêmicas na música e na vida pessoal, agora é sinônimo de controvérsia também na rede social Instagram. Segundo a empresa de compartilhamento de fotos, a cantora teve a conta bloqueada temporariamente porque teria violado a política de uso da rede.

O Instagram fechou a conta da artista por um período curto e retornou sob a ressalva de que, se ela publicasse qualquer fotografia nua ou com qualquer imagem com conteúdo adulto, teria o perfil descartado completamente.

Em vez de obedecer as recomendações e não tocar no assunto, ela resolveu publicar o e-mail que recebeu da administração do Instagram.

A mensagem postada pela cantora em sua conta na própria rede diz em um trecho: “Olá, Madonna. Ficamos sabendo que sua conta no Instagram violou os termos de nossa comunidade. Pedimos a você que: não compartilhe fotos que não são suas, não compartilhe fotos que mostrem nudez ou conteúdo adulto, não compartilhe fotos que mostrem conteúdo ilegal e não compartilhe fotos que ataquem um grupo ou indivíduo e viole nossos termos. Também sugerimos que você delete alguma postagem que não segue os nossos Termos de Uso”.

Madonna, no ar há apenas duas semanas com o perfil na rede, posta fotos de momentos de ensaio e do seu dia a dia, em frente ao espelho e também tomando drinks. Ao total, a cantora já possui cerca de 180.000 seguidores na rede.

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Crítica: Madonna exibe seus “bens” na Arena Philips, em Atlanta

Ouviu-se no banheiro feminino no final do show de Madonna: “Ela era boa. Agora, ela está tão…estranha”.

Madonna

Uma das figuras mais extremistas da história da música popular sendo classificada como incomum não é novidade. Madonna se tornou Madonna não por causa de sua habilidade vocal limitada ou coreografias criativas – ela o fez baseada numa habilidade provocativa sem igual, uma mente sagaz para negócios e ótimas colaborações de composições que ajudaram-na a criar dezenas de músicas pop atemporais.

Agora, ela tem 54 anos, intensamente consciente de que não conseguirá apresentar um show de duas horas equivalente a um espetáculo da Broadway noite após noite por quase 6 meses, ou que ficar apenas de sutiã preto e calcinha, como fez no show na Arena Philips, não lhe dará assobios e gritos por seus firmes “bens” pra sempre.

Tais óbvias realizações explicam a grandiosidade explícita deste show, uma produção tremenda que, às vezes, apresentou bateristas suspensos sobre o palco, cubos iluminados e impressionantes, 15 dançarinos em vários figurinos chamativos, exibindo peitorais musculosos (os homens, claro) e um alegre show de moda durante Vogue. A líder Madonna quase não teve tempo de beber água e, enquanto não pode ser criticada por muitas coisas – como o Auto-Tune desenfreado e a cantoria questionável durante coreografias pesadas – ela vai à exaustão no palco, pelo benefício de um show de primeira.

A extravagância foi dividida em quatro seções/temas, que inicialmente continham um monte de violência besta. Revolver e Gang Bang apresentaram-na ostentando uma arma, ondas de sangue inundando a enorme tela, de quase 1km de altura, sempre que ela matava um bandido no estilo “vilão de James Bond”.

Na verdade, muito da primeira parte do show pareceu uma produção do Cirque du Soleil. Você está lá, confuso, mas não quer desviar o olhar com medo de perder aquele segundo precioso. Daí, novamente, a julgar pelo número de pessoas que passaram a maior parte do show mandando mensagens de texto e vendo fotos nos telefones, talvez Madonna tenha saído muito de seu curso, sem, ao menos, suavizar nossas tendências tecnológicas.

Mas se há uma queixa legítima sobre esta turnê, não é que ela tocou músicas do MDNA, seu último álbum. O que você esperava? O problema é que apenas algumas dessas canções são boas o bastante pra garantir o foco.

A acústica e linda Masterpiece, apresentada com o trio basco Kalakan, foi um ponto alto do show, que começou às 22h30, fato frequentemente mencionado desde que a turnê começou. Além dela, a irritável I Don’t Give A…, que apresentou Nicki Minaj no vídeo, deve ter sido um sucesso em outra era musical. Mas muitas outras – I’m Addicted, Girl Gone Wild – são esforços esquecíveis, enquanto Gang Bang é, meramente, um refrão chato sobre uma batida latejante e guitarras frenéticas.

Claro que haverá fãs do show, esgotado, que irão reclamar que Madonna não cantou sucessos suficientes, e eles teriam razão. Mas, na última década, nenhuma turnê de Madonna incluiu mais do que alguns dos hits dos anos 80, e a maioria destas canções foram tão recriadas, que ficaram irreconhecíveis.

Pelo menos no sábado, os fãs receberam uma Papa Don’t Preach mais fiel, uma Vogue excitante e uma versão tradicional de Open Your Heart, novamente com Kalakan. A única falha verdadeira foi transformar Like A Virgin numa supostamente ardente canção, que Madonna apresentou com o sutiã supracitado e calças, primeiramente elevadas na linha do estômago, no fim da passarela, e depois sobre um piano, no estilo do filme Os Fabulosos Irmãos Baker. Claro que seria ridículo se ela cantasse a versão original, mas transformá-la em lixo não foi a melhor escolha.

Àqueles ansiosos pela Madonna vintage, ela fez uma aparição mais cedo no show, quando, vestida com o figurino de baterista de banda e mostrando um pouco da coreografia com os pompons – algo que você não verá em qualquer jogo de futebol colegial – ela apresentou Express Yourself. No meio da canção, Madonna chegou ao refrão de Born This Way, de Lady Gaga, provando que ela rouba a mesma linha melódica, daí enfiou a faca no melhor estilo Madonna adicionando o refrão de sua própria She’s Not Me.

Entendido! A questão é a seguinte: mesmo quando Madonna está criando e apresentando um show que é mais pro seu próprio interesse do que para agradar fãs que ainda usam luvas de renda e rendem-se aos seus shows…é uma evolução necessária!

Podemos nem sempre concordar com as direções dela, mas, como Minaj lembra no fim de I Don’t Give A…: “Só há uma rainha, e é Madonna”. Access Atlanta

Crítica: Quando Madonna deixará de ser relevante?

Mark Kemp – Creative Loafing

Madonna

Quando Madonna comicamente anunciou aos fãs do Verizon Center, em Washington, no dia 24 de setembro, que “temos um Muçulmano negro na Casa Branca”, ela jogou a merda no ventilador. Foi como se os abutres da cultura nacional sofressem outro caso de amnésia pop-cultural. Esta é Madonna, afinal. E Madonna será Madonna.

Como ovelhas, todos obrigatoriamente resmungaram no Twitter e no Facebook pra registrar seu horror. Foram inteligentes também, sendo que os considero bem astutos. Pessoas conhecidas ou com quem trabalhei muitas vezes nos últimos 15 anos – jornalistas musicais e críticos, especialistas, assessores de imprensa, o pessoal do rádio, músicos, até mesmo amigos de faculdade e conhecidos do colégio. Com os dentes rangendo e as bocas espumando, eles pularam desenfreadamente pra atacar Madonna novamente. Foi bem nostálgico.

Um escritor e ex-repórter da Billboard de Los Angeles ligou um artigo do jornal Huffington Post na página do Facebook com o título “Madonna chama Obama de ‘um Muçulmano negro na Casa Branca’”. Claro, ele também fez um comentário: “Deixe esta vaca lerda e louca por atenção se meter no diálogo político e ajudar a perpetuar uma das mais duradouras e errôneas concepções sobre o presidente”.

É sério? Sim. 57 pessoas curtiram a postagem dele e 35 comentaram, incluindo “Ela é tão idiota quanto um saco de martelos”; “Ela é uma vaca sem talento, sem cérebro e idioooota, sem senso de humor”; “Ela é uma puta, um verme estúpido”; e “Vamos lembrar que ela ainda exibe os seios nos shows”.

Você imaginaria que esses profissionais da indústria da música eram estudantes colegiais debatendo sobre uma líder de torcida popular, mas notoriamente rebelde, durante o almoço. Na verdade, eram pessoas de 40, 50 e até 60 anos de idade, debatendo sobre alguém que eles vêm seguindo de perto ao longo das últimas três décadas. Alguém que tem sido parte integral da cultura popular americana. Alguém que vem se expressando há muito tempo em músicas abusadas e bem-sucedidas, além de álbuns e performances, sempre aumentando o nível para mulheres da indústria da música e expandindo as definições de uma cantora pop e um ícone cultural popular. E lá estava ela – aos 54, a líder de torcida mais rebelde da América – na estrada já há um tempo, promovendo seu mais recente álbum, MDNA. E alimentando mais ainda a fúria no Facebook.

Agora na etapa final de uma turnê que começou em Tel Aviv em maio, Madonna seguiu para Charlotte no dia 15 de novembro para uma performance na Time Warner Cable Arena. Ela provocou controvérsia novamente? Esta sequer é uma pergunta significativa?

A grande novidade em setembro não foi que Madonna fez uma observação impactante durante um show em DC (seria novidade se ela não tivesse feito algo impactante). Não, a novidade foi que Madonna ainda trabalha e diz coisas que acendem uma paixão assim, tanto positiva quanto negativa, em 29 anos de carreira. A pergunta “Madonna ainda é relevante?” tem sido um mantra por quase 28 desses anos. Tudo começou em 1984, após o lançamento do segundo álbum e do convite pra cantar o até então o novo sucesso, “Like A Virgin”, no Video Music Awards, da MTV. Ela finalizou se arrastando no palco em um vestido de noiva, exibindo um pouco da virilha e cantando levemente fora do tom numa faixa pré-gravada. Após a performance, no primeiro de muitos pronunciamentos subsequentes, especialistas tocaram o sino da morte: Madonna desesperadamente procura chocar as pessoas; ela está acabada, pronto! Próxima!

Madonna não apenas estava em alta, mas se encontrava no meio de três álbuns maravilhosos, cortesia de colaborações muito boas com gênios dos estúdios, incluindo seu ex-namorado Jellybean Benitez, Nile Rodgers e Stephen Bray. Ao longo dos cinco anos seguintes, ela se casou e divorciou de Sean Penn, apareceu na Broadway na peça Speed The Plow, de David Mamet, estrelou no sucesso de público e crítica Procura-se Susan Desesperadamente e no fracasso Quem É Essa Garota?, e se tornou vítima de inúmeras piadas sobre punks e roqueiros. Ainda assim, foi tratada como estrela por membros da realeza do cenário alternativo: Sonic Youth e Mike Watt, do Minutemen, cujo projeto paralelo Ciccone Youth foi tanto uma homenagem, quanto uma paródia.

A primeira grande mudança artística de Madonna aconteceu em 1989 com Like A Prayer, o álbum que muitos – inclusive eu – ainda consideram a obra-prima dela. Depois de batalhar com seu querido pai e com a Igreja Católica em Papa Don’t Preach três anos antes, Madonna levou seus problemas religiosos à frente na faixa título do álbum e no clipe, repleto de ícones católicos sagrados/profanos: cruzes em chamas, cicatrizes e uma fantasia sexual com um santo. “Coube certo com o meu espírito da época, na questão de se impor às autoridades masculinas, seja o Papa ou a Igreja Católica ou meu pai e suas maneiras conservadoras e patriarcais”, ela disse à Rolling Stone em 2009. Em Express Yourself, do mesmo álbum, ela apelou a uma nova geração de jovens mulheres para que saíssem da sombra de seus namorados e tomassem o controle criativo. O que aconteceu foi que Madonna organizou um motim dois anos antes de Bikini Kill ou Courtney Love reclamar às massas desajustadas ao som de guitarras grunge e punk.

Madonna

Nos 23 anos seguintes, temos questionado a relevância de Madonna de forma automática. Com cada nova polêmica, especialistas respondem como cachorrinhos do fisiólogo russo Pavlov: “Ela foi longe demais desta vez? As bizarrices cheias de controvérsias dela chegaram a um nível de desespero? Madonna ainda é relevante?”. Fizemos isso em 1990 quando ela incorporou servidão e sadomasoquismo no clipe de Justify My Love. Fizemos de novo em 1992 quando ela lançou o livro Sex, como parte integrante do novo álbum Erotica. Fizemos no fim dos anos 90, quando ela incorporou as novas crenças da Kabbalah em Ray Of Light, que acabou sendo outro grande avanço criativo.

A primeira década do século 21 foi igual. Em 2003, Madonna usou o VMA da MTV novamente para ir além dos limites da aceitação, beijando Britney Spears e Christina Aguilera após a performance original de Like A Virgin. Os especialistas soaram como um coral: Madonna foi longe demais. Três anos depois, quando Madonna e o até então marido Guy Ritchie adotaram um menino do Malauí, o refrão voltou: ela está procurando atenção desesperadamente.

Estamos no jogo dela a cada novo movimento: suas aparições no cinema, os amantes, os desrespeitos de celebridade e comentários sociais. E em 2012, lá estamos nós outra vez. Em julho, o site MTV.com postou uma notícia com a manchete gritante: “A controversa turnê MDNA de Madonna: Ela foi longe demais? Usando armas falsas e se expondo no palco, a turnê MDNA do ícone pop está repleta de críticas”.

“Oh, fala sério, pessoal! Ela estava brincando. Os americanos estão assim, tão incapazes de aceitar sarcasmo?”. Foi isso o que eu escrevi no Facebook do escritor de música de Los Angeles sobre o comentário de Madonna sobre o “Muçulmano negro”. Daí, eu repostei o artigo na minha página. A situação não foi melhor lá, embora a acidez entre meus amigos não tenha sido tão intensa. “É um comentário horrível, que não vai ser nada bom pro Obama. Mas, ei, fez Madonna voltar ao noticiário”, um antigo conhecido da faculdade sugeriu. “Não tenho dúvidas de que ela tentava ser sarcástica”, um amigo de minha cidade disse, “mas ela falhou totalmente”. E um colega de Nova York lamentou que a piada de Madonna foi inapropriada:

“Há muitas, muitas pessoas lá fora que verdadeiramente acreditam que Obama não seja Cristão.”

E isso é problema de Madonna? Se as pessoas são burras o bastante pra acreditar que o Presidente é muçulmano, é problema deles, não de Madonna. E se o Presidente Obama tivesse perdido as eleições por causa da piada sarcástica de Madonna, muito mais teria sido dito sobre o nível de inteligência dos americanos do que sobre o humor dela. A sagacidade, os cálculos e o timing de Madonna estão ótimos, muito obrigado. Ou, conforme a solitária voz da razão – do jornalista musical, humorista e autor de I Want My MTV  Rob Tannenbaum – sugeriu no meu Facebook, o ultraje sobre a afirmação de Madonna “mostra não apenas um sarcasmo mal-entendido, mas – pior – Madonna sendo mal-entendida”.

Como a mais óbvia influência pop dela, David Bowie, Madonna é tanto uma artista performática quanto da música – cuja experimentação com personagens não se reserva apenas ao palco, filmes, clipes ou álbuns. Ela permeia cada aspecto da vida pública dela. Quando Madonna faz um documentário, como Na Cama Com Madonna ou I’m Going To Tell You A Secret, ela está se apresentando, não oferecendo algum tipo de visão jornalística perspicaz sobre sua vida pessoal ou o processo de bastidores. Ela está interpretando Madonna, seja atuando de forma vulnerável ou no controle; ela está brincando com códigos de gênero e cultura, papéis sexuais e suposições sobre poder.

Quando Madonna se une a alguma causa – seja pelos direitos gays, assuntos humanitários ou uma eleição presidencial – ela está se apresentando. Claro, é óbvio que a pessoa real – Madonna Louise Veronica Ciccone, de Detroit – também apoia o Presidente Obama e os assuntos GLBT, mas ela o faz através de vários aspectos de suas personas, não com canções de protesto, redações racionais ou palestras. Não é assim que ela trabalha. Madonna faz grandes observações com situações elaboradas, grande teatralidade, figurinos extraordinários, maquiagem à-la Fellini, e, sim, sarcasmo profano – todos os muitos aspectos de suas personas. Se entendermos os discursos políticos dela da mesma forma que ouvimos os de Joan Baez, Chuck D, Tom Morello ou Boots Riley, estaremos interpretando-a erroneamente. As grandes narrativas dela são o que a elevam muito acima das imitadoras, exceto talvez Lady Gaga, que realmente entende Madonna.

No aniversário de 50 anos de David Bowie, em 1997, eu estava com ele numa pequena loja inglesa de chás em Manhattan. Conversamos sobre as personas que ele criara ao longo dos anos – sobre seus objetivos, o que ele tentava alcançar, o que ele esperava que as pessoas soubessem sobre ele. Outros devem saber pouco sobre David Robert Jones (seu nome de batismo), ou Bowie como sugerido, mas eles devem saber muito sobre Ziggy Stardust and the Thin White Duke. A autenticidade foi superestimada, ele disse. Bowie é um artista que faz arte, personagens e situações – não uma realidade linear. “Eu costumava ficar agressivo com a ideia de integridade”, ele me contou, referindo-se àqueles que o criticaram no começo, por usar truques numa época em que sinceros cantores de folk pregavam ao seu eleitorado. “Eu dizia, ‘Foda-se – meu negócio é truque”.

Truque é o negócio de Madonna também. E esperamos muito disso quando ela chegou à arena de Charlotte. Já sabemos que ela tem provocado com uma sequência violenta durante as mais recentes canções – Girl Gone Wild, Revolver e Gang Bang – que apresentam Madonna com armas e couro, numa luta sangrenta e coreografada contra homens mascarados dentro de um quarto de hotel cenográfico. A cena foi tão perturbadora para alguns membros da plateia em Denver (sendo tão recente ao tiroteio da tragédia envolvendo o filme Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge), que algumas pessoas deixaram o show. “Estamos dançando e, de repente, as pessoas começaram a perceber o que era a canção”, Aaron Fransua, de 25 anos, contou à Associated Press. “Ficamos todos parados lá. Todo mundo perto de mim estavam chocados”.

Algumas canções depois no setlist da turnê MDNA, o que parecera antes ser um golpe visual e temático no ex-marido de Madonna, o diretor britânico adorador de sangue Ritchie, ficou bem claro, de acordo com a blogueira Marilee Lindemann, conhecida como a “Louca com um laptop”. Lindemann escreveu sobre o show do dia 23 de setembro em Washington: “Percebi naquele momento que não estávamos sendo forçados simplesmente a nos divertir com a violência gratuita. As evocações de Abu Ghraib contextualizaram e geopolitizaram friamente a violência das cenas anteriores, à-la Tarantino, e mostraram consequências reais”. Lindemann, Professora universitária de Inglês e Diretora de Estudos Gays, Lésbicos, Bissexuais e Transgêneros na Universidade de Maryland, acrescentou: “ou…o mais real possível no espetáculo surreal de Madonna”.

Quando o espetáculo de Madonna chegou a Charlotte, também pudemos ver referências à rixa dela com a imitadora Lady Gaga. As duas têm estado muito conectadas ao longo do último ano, brigando pela opinião popular. Em turnê, Madonna injetou a rixa em Express Yourself  (“não aceite o segundo lugar, baby…”), desviando-se momentaneamente à faixa similar de Gaga Born This Way, pra afirmar apropriação, sabe?

A resposta de Gaga a esta justaposição? “As únicas similaridades são a progressão de cordas – é a mesma da música eletrônica há 50 anos”, disse a Lady. “Não significa que estou plagiando, mas que sou esperta pra cacete”.

Na verdade, Madonna e Lady Gaga são ambas espertas pra cacete. Madonna levou a narrativa da rixa a Minneapolis em 4 de novembro, contando à plateia que Gaga rejeitara um convite pra cantar com ela no palco. “Tudo bem”, Madonna disse. “Tenho os melhores fãs do mundo todo. Então, toma isso, Lady Gaga!”.

Tome isso também: de acordo com os números, Madonna é tão relevante quanto sempre foi e, facilmente, tão popular quanto quaisquer de suas herdeiras. MDNA é o quinto álbum consecutivo dela a dominar as paradas. A turnê atual já vendeu 1.9 milhão de ingressos no mundo todo, com a maioria dos shows esgotados. E mais, ela continua em grande forma física e as canções e conceitos de performance de MDNA são fortes como tudo que ela já fez em anos.

Especialistas têm lamentado quando Bowie ou Bob Dylan ou os Rolling Stones continuam se apresentando bem em seus anos de crepúsculo, mas Madonna retrocede esta turnê – focando, na maior parte, em sua idade.

Tudo bem, de acordo com Madonna. “Já me rejeitaram antes”, disse ela, apesar de se referir aos insultos de sua jovem rival e não aos comentários sobre sua idade. “É bom construir caráter”.

Enquanto continuarmos questionando a relevância de Madonna e de seus personagens, ela continuará relevante como nunca!

Polêmica: uso de armas no show de Madonna daponta fãs no Colorado

Madonna hpFãs do Colorado, Estados Unidos, não gostaram da última apresentação de Madonna realizada na última quinta-feira, dia 18, no Pepsi Center, em Denver, de acordo com uma agência internacional de notícias.

Durante a música Gang Bang, Madonna empunhou uma arma de brincadeira enquanto fingia atirar em um criminoso. Ao mesmo tempo, imagens de sangue aparecem espirrando no telão.

Para os que estavam presentes no show, esse episódio os teria feito recordar de um crime da história recente da região – o tiroteio no cinema, na première de The Dark Knight Rises, que matou 12 pessoas e deixou 58 feridos. Foi reportado que alguns espectadores ficaram tão comovidos com a cena durante o show, que deixaram o local.

Várias reclamações foram enviadas para a cantora, e em resposta, a sua assessora de imprensa, Liz Rosenberg, disse que não poderia tirar essa parte da apresentação:

– É como se tirássemos o terceiro ato de Hamlet. A Madonna não faz as coisas bonitas e as amarra com um laço.

Antes de a turnê começar, a cantora deu um depoimento sobre o uso de armas:

– Elas são símbolos de poder, de me fazer aparecer mais forte e achar uma maneira de eliminar a dor. Elas são símbolos de intolerância à dor que eu senti de ter o meu coração partido.

De acordo com o site E! Online, a filial da NBC recebeu inúmeras ligações com reclamações sobre o ocorrido. A população ficou indignada com a falta de sensibilidade da cantora diante dos últimos acontecimentos.

Especial: Madonna – 30 anos de sucesso – Globo News

Madonna

A canal GLOBO NEWS apresentou um especial de 12 minutos sobre os 30 anos de carreira de Madonna com o lançamento do single de “Everybody” no dia 06 de outubro de 1982.

Aqui está a reportagem que contou com a participação especial do jornalista Zeca Camargo.

Assista (para mais acesse http://www.youtube.com/user/mvlmoraes)

MDNA Tour Washington: Madonna associa Romney à morte e à violência

madonna Washington Romney Obama

Depois de ter escandalizado a França ao sobrepor uma suástica sobre um retrato da líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, a Madonna voltou ontem a provocar polêmica na noite de domingo, 23 de setembro, agora nos EUA, durante um concerto em Washington, com candidato republicano Mitt Romney.

Desta vez, numa clara mensagem de apoio ao candidato democrata à presidência dos EUA, Barack Obama, a cantora mostrou imagens dos republicanos Mitt Romney (que concorre com Obama) e Sarah Palin (antiga candidata a vice-presidente), associando-os a uma caveira e a fotografias de ditadores, guerras, confrontos e violência.

Madonna, que não atuava em Washington desde 2004 com a Re-Invention Tour, recordou o seu último concerto na capital norte-americana, quando as suas ideias políticas expressas no “American Life” afetaram negativamente as vendas do álbum.

“É bom estar de regresso a esta cidade, na qual ocorreram tantas coisas boas e inspiradoras, e outras tão asquerosas”, afirmou ontem a cantora nascida em Michigan. “Mas agora estão a ocorrer coisas fantásticas, porque temos feito história e estamos a lutar não somente pelo nosso futuro mas pelo de outras pessoas”, acrescentou, em alusão à candidatura de Barack Obama.

Apoio repetido a Obama

No seu primeiro concerto no Yankee Stadium de Nova Iorque, no passado dia 7, Madonna tirou o sutiã e, de costas para o público, mostrou uma tatuagem autocolante, na qual se lia “Obama!”. “Graças a Deus por Michelle”!”, gritou a cantora, referindo-se à primeira-dama dos EUA.

Também em 2008, na sua tour “The Sticky and Sweet Tour”, Madonna manifestou o seu apoio a Barack Obama em 2008 trazendo um T-shirt  estampada com o retrato do candidato democrata. Nesse mesmi ano, em plena campanha eleitoral, a cantora mostrou uma fotografia de John McCain, o candidato republicano, sobreposta a imagens dos ditadores Robert Mugabe e Adolfo Hitler. Posteriormente, mostrou Obama junto a um ícone da paz, Mahatma Gandi.

E quando Barack Obama ganhou as eleições, Madonna disse num concerto em Las Vegas: “Sim, ganhámos, ganhámos, fizemos história”.

As relações entre Madonna e o Partido Republicano azederam-se principalmente a partir de 2003, nas vésperas da invasão do Iraque, com a apresentação do disco “American Life”, no qual a cantora critica o modo de vida norte-americano e o seu consumismo voraz.

No primeiro videoclip do álbum viam-se modelos vestidos de soldados a maltratarem crianças, sob o olhar complacente de famosos e políticos. No final, um modelo lançava uma granada, que um duplo de George Bush agarrava, acendendo com ela um charuto.

O disco foi um fracasso de vendas, tendo sofrido um boicote por parte de diversas emissoras de rádio.

Madonna, que iniciou o MDNA Tour no dia 31 de maio em Telaviv,  aproveitou a sua performance em “Human Nature” para transmitir mensagens através de tatuagens nas costas, relata o “El País”. Desta forma, quando a Justiça russa condenou as Pussy Riot a dois anos de prisão por vandalismo, Madonna, ao apresentar-se em Moscovo, em agosto, exibiu a mensagem “Liberdade às Pussy Riot”.

Madonna fecha etapa européia do MDNA Tour com ataques a Elton John, Marine Le Pen e Russia

Madonna fechou, na noite desta terça-feira, 21, com chave de ouro para 30 mil pessoas, o último show da etapa européia do MDNA Tour, em Nice, na França, antes de partir para os Estados Unidos. E como polêmica é também sinônimo de Madonna, digamos que este Madonna não foi nada complacente com muitos desafetos, a começar pelo cantor Elton John.

– Ela dedicou MASTERPIECE a Elton John. “Como eu sei que ele é um fã desta música, eu o perdoo.” Vale lembrar que Elton John segue atacando Madonna na imprensa desde que perdeu o Globo de Ouro de melhor canção para ela em janeiro…Madonna no show desta terça resolveu, finalmente, tirar com a cara do colega.

Em entrevista ao programa semanal Radio Times, o músico britânico Elton John chegou a recuar em seu ataque a Madonna, a quem chegou a chamar de “stripper de feira” há duas semanas. “Madonna pegou a indústria pelo pescoço, criou oportunidades para outras mulheres, como (Lady) Gaga e Katy Perry”, disse ele.

– No final de Human Nature e antes de Like A Virgin, falou sobre a Russia e pediu ao público para que gritasse com ela “Free Pussy Riot”.

– Mesmo com as ameaças da Frente Nacional, mesmo com os integrantes da FN no estádio, Madonna peitou e foi exibido o vídeo de Nobody Knows Me com Marine Le Pen de Hitler. A Frente Nacional exigiu que o vídeo fosse editado para o show em NICE e foram lá para conferir. Deram com os burros n’ água. Este show causou muita dor de cabeça para alguns líderes políticos de lá e a repercussão do caso Pussy Riot só aumenta.

Enquanto isso, a promotoria de São Petersburgo indicou, por outra parte, que recebeu 140 denúncias contra Madonna, apresentadas por cidadãos de forma individual, por seu apoio a comunidade gay no pais. A região de São Petesburgo adotou em fevereiro uma lei que pune penalmente qualquer ato público que promova homossexualidade e pedofilia, um texto denunciado por ativistas por equiparar gays a pedófilos.

Fim da história, sem declarações à imprensa através de um assessor. Ela mesmo está rebatendo e com força os ataques que vem sofrendo ultimamente. Governo russo queimado perante a mídia, partido Frente Nacional/Marine Le Pen detonados e Elton John finalmente teve seu castigo (bem Madonna, bem irônico). Alguém mais para a briga?

Será que este povo esqueceu do poder midiático que Madonna tem? Que para ela não existe NÃO? Que ela é a única artista em 30 anos que quebrou todas as barreiras e enfrentou todo mundo em defesa de suas idéias, e não será agora, aos 54 anos, que ela deixará de ser quem é?

VÍDEOS

Madonna: polêmica na França e nove processos na Rússia

Madonna

Se tem uma coisa que a nova tour de Madonna, o MDNA Tour, vem causando, além de histeria, é muita polêmica. Na França, os militantes da Frente Nacional (extrema-direita) cobriram os cartazes de Madonna com imagens de sua líder Marine Le Pen. O objetivo para protestar contra o clipe que foi exibido em shows anteriores em que a presidente da bancada aparece atrás de uma suástica, informou o próprio partido. Madonna fará uma apresentação em Nice na próxima terça-feira (21).

Na última madrugada, dezenas de militantes percorreram as ruas de Nice para substituir cerca de trinta cartazes da cantora pelos de Marine Le Pen, disse à AFP Gaël Nofri, responsável pelo grupo Bleu Marine-FN na cidade. “Nós não somos contra a liberdade de expressão, mas isso é um ato revisionista, um ataque contra um partido republicano e contra a sua candidata que teve 18% nas eleições presidenciais”, declarou Nofri.

Para Gaël Nofri, Madonna, que luta para “encher seus shows desesperadamente vazios”, tenta “criar uma dinâmica para fins puramente comerciais”. Mas ela esquece que, “Marine Le Pen representa um eleitor em cada quatro da Côte d’Azur”, disse Nofri.

Poucos dias após a estreia do vídeo em questão, durante o primeiro show da turnê mundial de Madonna em Tel Aviv, que aconteceu no dia 31 de maio, Marine Le Pen alertou para que a estrela não exibisse o clipe ameaçando revidar a ação.

Em 14 de julho, durante uma apresentação no Stade de France, a cantora decidiu exibir um novo vídeo no qual Le Pen aparecia com uma suástica na testa. A Frente Nacional apresentou uma queixa por injúria.

Já na RÚSSIA…

Nove processos reivindicando compensações financeiras superiores a US$ 10 milhões (R$ 20 milhões) foram apresentados contra Madonna em um tribunal de São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, informou nesta sexta-feira (17) o advogado dos queixosos, Aleksander Pochuev. Os processos por “danos morais” também se estendem aos organizadores do show da rainha do pop na sexta-feira (10) passada na antiga capital russa, afirmou Pochuev em entrevista à agência oficial “RIA Novosti”.

Os queixosos, acrescentou, reivindicam compensações econômicas por causa do “forte sofrimento moral” causado por Madonna ao fazer “propaganda das uniões homossexuais” durante sua apresentação em São Petersburgo.

“Várias dessas pessoas estiveram no show, outras viram reportagens nos noticiários”, disse Pochuev. Madonna defendeu os direitos dos homossexuais em sua apresentação em São Petersburgo, cidade que aprovou uma lei punindo a propaganda homossexual entre menores de idade. “Queremos lutar pelo direito de ser livres. Viajei muito pelo mundo e vejo que as pessoas são cada vez mais intolerantes, mas podemos mudar isto. Temos a força para isso”, proclamou ao público a cantora americana. Madonna garantiu que “o amor” é a única coisa que pode mudar o mundo e pediu tolerância em relação as pessoas que têm uma orientação sexual não tradicional.