Não teve pra ninguém. Madonna reinou absoluta no Met Gala 2018 na noite desta segunda-feira, 07, em Nova York, no Metropolitan Museum of Art. Quando os organizadores anunciaram o tema da festa, “Heavenly Bodies: Fashion and the Catholic Imagination”, o cenário estava pronto para um artista em particular brilhar. E assim foi quando Madonna apareceu no tapete vermelho, vestida de um belíssimo Jean Paul Gaultier, o qual também foi seu par.
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Antes de iniciar sua bem sucedida turnê – The Confessions Tour, Madonna prometeu “transformar o mundo em uma enorme pista de dança”, inspirada no sucesso de seu último álbum até então – Confessions On a Dance Floor, e será que alguém duvida que a mais popular e significante artista da pop music cumpriu a promessa? Claro que não! Continue lendo Sensacional Bluray Madonna – The Confessions Tour Londres→
Aos 57 anos, Rupert Everett já foi um grande amigo de Madonna, mas admitiu que, por ter sido criado segundo o Catolicismo, acredita que ela representa valores opostos à fé dele. “Eu cresci em um mosteiro e tinha visões de Nossa Senhora quando criança. Achei que deveria matar Madonna por ela ser o Anti-Cristo”, disparou.
“Queremos confirmar a resposta da Autoridade de Desenvolvimento Midiático (MDA) e esclarecer que Holy Water não estará no show de Singapura”, disse a organizadora Live Nation Lushington, no último dia 19.
Madonna foi proibida de cantar Holy Water no primeiro show em Singapura, no Estádio Nacional no dia 28 de fevereiro. Um porta-voz da Autoridade de Desenvolvimento de Mídia (MDA) afirmou:
“A turnê Rebel Heart Tour recebeu censura máxima pelo conteúdo sexualmente sugestivo, mais apropriado a adultos. Isto se reflete em um aviso público, para que o público faça a escolha correta.
Madonna tem vários momentos impressionantes na carreira. Quem poderia se esquecer de Like A Virgin no primeiro Video Music Awards, em 1984? Depois, veio a performance avassaladora da premiada Sooner Or Later, no Oscar de 1991. 14 anos depois, Madonna fez 200 mil pessoas gritarem com o show dela no Live 8.
Todos esses shows ainda são assistidos milhões de vezes após a estreia. O discurso de Madonna sobre os ataques em Paris e a performance de Like A Prayer no show de Estocolmo, na Suécia, será mais uma na lista das melhores.
Rainha da controvérsia, Madonna voltou às origens ao enfurecer alguns Católicos devotos com uma performance especialmente provocante no mais recente show. Conhecida por antagonizar a Igreja Católica ao longo dos 35 anos de carreira, Madonna agitou as coisas ao apresentar a canção Holy Water na Rebel Heart Tour rodeada de dançarinos vestidos de freiras.
De acordo com o site de notícias árabe al-Arabiya, ISIS (o Estado Islâmico da Síria) baniu a música de Madonna, afirmando ser anti-islâmica e que o nome dela significa Virgem Maria, portanto ouvi-la é proibido para o Islã.
Madonna iniciou a turnê Blond Ambition no dia 13 de abril de 1990, completando 25 anos nesta semana. Além de oferecer ao mundo um auge absoluto – como artista e centro das atenções –, o show mudou o panorama da cultura Pop.
Fãs podem se surpreender ao saberem que não foi a turnê mais rentável de Madonna: a Sticky & Sweet, MDNA e The Girlie Show foram melhores. E mais, só teve 57 apresentações, mas continua relevante até hoje e pode ter sido a mais importante para definir Madonna como ícone musical. Eis 25 razões para isso.
1. Foi a reinvenção do show de turnê;
Hoje, a maioria das turnês são produções em larga escala, com trocas de figurino, efeitos especiais, cenários elaborados e um quê de drama que eleva a experiência a algo mais do que apenas alguém com um microfone. No entanto, nem sempre foi assim. Madonna e o coreógrafo Vincent Patterson mudaram completamente os concertos.
Patterson explicou à revista People em uma entrevista de 1990: “O que mais tentamos fazer foi mudar o formato dos shows. Ao invés de apenas apresentar músicas, queríamos combinar moda, Broadway, Rock e arte performática”.
Pra comemorar o 25º aniversário, eis uma lembrança de cada faixa do clássico álbum Like A Prayer, de 1989. No início daquele ano, o mundo conhecia Madonna como uma provocadora pop com um estilo sexy e excêntrico. Ela era a maior celebridade feminina do planeta e, mesmo com toda a fama, poucos sabiam quanta dor e dúvida aquela católica de 30 anos que encarava um divórcio vivia. Com Like A Prayer, tudo mudaria.
Gravado durante o término de seu casamento com o ator Sean Penn, Like A Prayer fora o álbum mais introspectivo e eclético de Madonna até então. Diferente dos três antecessores, este misturou um rock clássico e psicodélico com os mais modernos sons de sintetizadores. E agora, um quarto de século depois do lançamento no dia 21 de março de 1989, o álbum não parece nem um pouco antigo. Liricamente, ele fala de crescimento, a superação de um romance ruim, e fazer as pazes com Deus e com a família. Pelo menos duas músicas estão centradas na morte da mãe de Madonna, um trauma de infância que teve grande influência no processo de criação de sua personalidade.
Antes de Like A Prayer ser lançado, Madonna esclareceu que este não seria apenas mais um álbum. Três semanas antes do lançamento, ela estreou o clipe da faixa-título, o primeiro dos cinco singles top 20. Com imagens de assassinato, amor inter-racial e cruzes em chamas, o clipe contrapôs ideias religiosas e êxtase sexual, deixando algumas pessoas confusas e fazendo todos comentarem. Os Católicos a denunciaram, a Pepsi cancelou os comerciais com ela (e terminou com os planos de patrocinar a turnê). Os fãs, claro, engoliram tudo.
Deixando a controvérsia de lado, Like A Prayer está entre os melhores momentos de Madonna e, ao longo das próximas 10 faixas, o álbum não decepciona. Ele é rítmico, comovente e até um pouco esquisito. Enquanto Madonna é uma artista pura, este álbum é uma de suas melhores coleções. Leia a crítica de faixa a faixa:
Like A Prayer
Que forma ótima de começar um álbum. Primeiramente, guitarras distorcidas e um forte baque. Daí, um canto gospel enigmático e revigorante. É a junção de Thriller com o misticismo católico, e Like A Prayer é ótima mesmo sem o vívido clipe. Não é de se estranhar que chegou ao primeiro lugar logo um mês após o lançamento.
Express Yourself
A festa continua da igreja à elevação de Madonna, na qual ela observa suas joias e os lençóis de seda, e decide que prefere ter um homem que se conecta aos seus sentimentos. É sua versão bem alta e vibrante de Can’t Buy Me Love, e subiu ao segundo lugar.
Love Song
Esta colaboração entre Madonna e Prince é o equivalente dos anos 80 à parceria da Mulher Maravilha com o Batman. Com o seu poder de estrela, a faixa é leve, e, com o típico som da guitarra de Prince em meio aos sintetizadores de Madonna, as divergentes sensibilidades musicais seguem o tom da letra – eles não se conectam tão bem.
Till Death Do Us Part
Com o fim do casamento tumultuado com o ator Sean Penn, Madonna reflete sobre as brigas tornadas públicas – “Ele começa a gritar, os vasos voam” – e a distância emocional que condenou o casal. A guitarra e o teclado criam o sentimento de cansaço que contrasta bem com os vocais cheios de atitude de Madonna.
Promise To Try
Claramente uma canção direta sobre a morte da mãe de Madonna, esta balada no piano é realmente complexa. Ela canta para si mesma aos 5 anos de idade, e, além de dar conselhos – “Não esqueça do rosto dela” – ela pede perdão. Ela sabe que errou e teme ter decepcionado a mãe e a si mesma.
Cherish
Uma bem-vinda sobrevida após Promise To Try, o terceiro single do álbum é uma canção alegre sobre o amor verdadeiro. A única razão concebível para esta não ter chegado ao primeiro lugar: A América gosta da Madonna mais provocativa.
Dear Jessie
Esta divertida fantasia pop poderia ter vindo do álbum Around The World In A Day, do Prince, embora ele não tenha nada a ver com a canção. Madonna a compôs e produziu com Patrick Leonard, cuja filha foi a inspiração. Ouvindo novamente, é óbvio que Madonna estava destinada à maternidade.
Oh Father
Uma companhia a Promise To Try, esta canção sobre a tensa relação de Madonna com o pai não abre muito espaço para imaginação. Quando criança, ela se sentiu traída pela decisão dele de se casar novamente e, em uma entrevista em 1989, ela levou seu espírito rebelde e independente de volta ao sentimento de solidão que sentira ao ter seu pai “roubado” pela madrasta. Apesar de dificilmente ser uma faixa bacana, ela ressoou aos ouvintes e chegou ao número 20.
Keep It Together
Conforme as oito faixas anteriores atestam, Madonna teve alguns problemas familiares. Mas, nesta faixa vibrante, ela oferece paz ao pai e aos irmãos, insistindo que o sangue é “mais forte do que qualquer circunstância”. Na oitava posição nas paradas em março de 1990, Keep It Together tem uma melodia tensa.
Spanish Eyes
Esta balada com sabor latino fala tanto sobre AIDS quanto sobre violência de gangues, e a ambiguidade – um tema de debate entre os fãs até hoje – mostra o quão longe Madonna chegara desde Everybody e Borderline.
Act Of Contrition
Tendo usado as últimas 10 faixas para cavar emoções profundas, Madonna relaxa um pouco. Com guitarras de lamento e loops ao avesso, ela esvazia os pensamentos, sem a certeza de estar confessando seus pecado e reservando um lugar no Céu ou um quarto em um hotel da moda. “Como assim, não está no computador?”, ela pergunta, terminando a faixa à verdadeira moda de Madonna, com a boa e velha piscadinha.
Fonte: (Billboard)
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