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Madonna celebra os 50 anos da luta LGBTQ+ nos EUA

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Madonna foi uma das grandes atrações da festa de encerramento da semana do Orgulho LGBTQ+ em Nova York, nos Estados Unidos, o 50º aniversário dos tumultos de Stonewall e do movimento de libertação gay. Na noite de ontem, Madonna fez um discurso em Manhattan para aproximadamente 7 mil pessoas em defesa dos direitos LGBTQ+ e também contra as armas.

Em um show de 30 minutos em um palco montado no Pier 97, também conhecido com “Pride Island”, Madonna cantou quatro músicas e lembrou os 50 anos de revolução. “Cinqüenta anos, pessoal. Cinqüenta anos de luta pela liberdade. Cinqüenta anos de tolerância à discriminação, ao ódio e à intemperança. Cinqüenta anos de sangue, suor e lágrimas. Cinqüenta anos sem se curvar ao medo. Nós estivemos nesta jornada juntos, e estou muito orgulhosa e honrada de compartilhar esta noite histórica com vocês. Vocês estão comigo? Vocês estão orgulhosos? Eu também estou. É como se eu estivesse esperando a minha vida inteira por este momento”, disse. Continue lendo Madonna celebra os 50 anos da luta LGBTQ+ nos EUA

Madonna lança “God Control”, clipe pertubador sobre o controle de armas. Assista!

madonna god control video boate pulse controle de armas

A rainha do pop Madonna divulgou nesta quarta-feira (26) o seu mais novo clipe, para a música God Control, presente no seu recém-lançado álbum, Madame X.

O clipe é uma grande crítica ao porte de armas e faz referência ao ataque armado à boate Pulse, em Orlando, nos EUA, em 2016, quando um atirador matou 49 pessoas num ato de homofobia.

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Madonna em entrevista diz que “Madame X” é uma continuação do álbum “American Life”

tetu madonna entrevista

Madonna é capa da nova edição da revista TÊTU. Em entrevista, ela diz que o álbum “Madame X” é uma continuação do controverso político “American Life”, de 2003. “Estou assustada. Estou com medo de tantas coisas que acontecem no mundo. Assim como você, como tenho certeza. Mas também sou otimista. Tenho a impressão de que o futuro nunca esteve tão aberto. Espero ter conseguido controlar minha raiva para criar uma músicas cheias de alegria”, diz Madonna ao se referir ao receio de como o mundo, ao mesmo tempo que avança, dá dois passos para trás. “E eu gostaria de, com essas novas músicas, inspirar as pessoas a agir. Porque é isso que temos que fazer com a nossa raiva. Nós não vamos mudar o mundo com fúria. Eu sinto precisamente cada sentimento que você mencionou. E de muitas formas, este novo álbum é, na verdade, uma continuação do American Life.”

TÊTU: Em “Killers Who Are Partying”, você canta “eu serei Israel se Israel for preso / eu serei o Islã, se o Islã for atacado”. O que devemos entender? Que você quer se juntar às minorias?
Madonna: O que Mirwais e eu tentamos dizer nesta música é que nós não vemos o mundo de forma fragmentada, mas como uma unidade. E eu sou parte disso. Eu me vejo como um aspecto da alma do Universo. Eu não vejo o mundo através de categorias e rótulos. Mas a sociedade gosta de categorizar e separar as pessoas: os pobres, os gays, os africanos para nos dá uma sensação de segurança. O que eu digo nessa música é que eu vou incorporar cada caso em que as pessoas tentam nos trancar. Eu estarei na linha de frente. Eu vou levar os socos, o fogo. Porque eu sou um cidadão do mundo e porque minha alma está conectada a todas as almas humanas. Então eu sou responsável por todos. Se uma pessoa sofre, eu sofro. Para mim, cantar é um ato e uma declaração de solidariedade.

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Bluray Madonna – TV Live Performances

Bluray Madonna TV Performances Rebel Heart

Sensacional Bluray duplo trazendo apresentações promocionais de Madonna na TV, de 1982 até 2016. De bônus, o “Live Aid”, “Live 8’, “Live Earth” e a histórica apresentação no SuperBowl, em 2012. Imagens restauradas em full HD widescreen. Indispensável para todo fã.

DISCO 1
1.Everybody (Dancin’ On Air, 1982)
2.Holiday (Top Of The Pops, 1983)
3.Holiday (American Bandstand, 1984)
4.Holiday (Solid Gold, 1984)
5.Borderline (The Dance Show, 1984)
6.Like A Virgin (Vma, 1984)
7.Express Yourself (Vma, 1989)
8.Vogue (“Blond Ambition Tour” Rehearsal, 1990)
9.Vogue (Vma, 1990)
10.Sooner Or Later (Oscars, 1991)
11.Fever (Saturday Night Live, 1993)
12.Fever (Arsenio Hall, 1993)
13.The Lady Is A Tramp (Arsenio Hall, 1993)
14.Bye Bye Baby (Vma, 1993)
15.Take A Bow (Wetten, Dass..?, 1995)
16.Secret (Wetten, Dass..?, 1995)
17.Take A Bow (American Music Awards, 1994)
18.Bedtime Story (Brit Awards, 1995)
19.You’ll See (Top Of The Pops, 1996)
20.Frozen (British National Lottery, 1998)
21.Frozen (Wetten, Dass..?, 1998)
22.Frozen (San Remo Festival, 1998)
23.Ray Of Light & Little Star (Oprah, 1998)
24.The Power Of Goodbye (Top Of The Pops, 1998)
25.Shanti/Ray Of Light (Vma, 1998)
26.Music (Ema, 2000)

DISCO 2
1.Don’t Tell Me (Nulle Pairt Aileurs, 2000)
2.Music (Grammy, 2001)
3.Don’t Tell Me (Jonathan Ross, 2000)
4.American Life & Hollywood (Jonathan Ross, 2003)
5.Music (La Chanson Numero 1, 2003)
6.Like A Virgin/Hollywood (Vma, 2003)
7.Imagine (Tsunami Aid, 2004)
8.Hung Up (Grammy, 2005)
9.Hung Up (Ema, 2005)
10.Get Together (Parkinson, 2005)
11.Like A Prayer (Haiti Aid, 2010)
14.Don’t Tell Me/We Can’t Stop (Miley Cyrus’ Mtv Acoustic, 2014)
15.Living For Love (Grammy, 2015)
16.Living For Love (Brit Awards, 2015)
17.Devil Pray (Che Tempo Che Fa, 2015)
18.Joan Of Arc (Ellen Degeneres Show, 2015)
19.Living For Love (Ellen Degeneres Show, 2015)
20.Ghosttown (Iheart Radio Awards, 2015)
21.Ghosttown (Le Grand Journal, 2015)
22.Bitch I’m Madonna (Jimmy Fallon, 2015)
22.Nothin’ Compares 2 U (Billboard Music Awards, 2016)
23.Borderline (Jimmy Fallon, 2016)
24.Like A Prayer / Beautiful Game / Hallelujah (Met Gala 2018)
25.Medellín (Billboard Music Awards 2019)
26.Like A Prayer / Dark Ballet/ Future (Eurovision 2019)

EXTRAS
1.Live Aid (Holiday, Into The Groove, Love Makes The World Go Around, 1985)
2.Live 8 (Like A Prayer, Ray Of Light, Music, 2005)
3.Live Earth (Hey You, Ray Of Light, La Isla Bonita, Hung Up, 2007)
4.Super Bowl, 2012
5.Bad Girl (Saturday Night Live, 1993)
6.You Must Love Me (Oscar 1997)

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Madonna fala sobre o conceito do novo álbum, sucessor de Rebel Heart

madonna novo cd após Rebel Heart mais político estilo American Life

O novo álbum terá conteúdo político, mas Madonna especifica que não será necessariamente sobre Donald Trump. “Já expus minha opinião sobre ele”, afirmou Madonna à revista Veja. Além disso, ela deixou claro que não sabe “quem será o presidente quando o álbum for lançado”.

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Pronta para a guerra, Madonna comparece deslumbrante no MetGala 2017

madonna no metgala 2017

Madonna escolheu um look composto pelo seu estilista queridinho Jeremy Scott para a edição 2017 do MET Gala, baile de gala que reuniu famosos no Metropolitan Museum of Art, na noite de segunda (1), em Nova York. O tema oficial proposto era em homenagem a estilista japonesa Rei Kawakubo, porém, Madonna disse que foi vestida de guerrilheira para lutar na guerra pela PAZ.

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Madonna mais pessoal do que nunca em Melbourne

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O show Tears Of A Clown de Madonna foi o tipo de coisa que você nunca imaginou ver uma popstar fazendo. Depois do show de duas horas terminar, pouco antes das 3 da manhã, muitos fãs saíam do teatro Forum pensando: “O que eu acabei de ver?”, e também se perguntando como chegavam em casa.

Como prometido, Madonna apresentou uma mistura de música, comédia e histórias. Tudo no tempo dela. Ela ensaiou até as 23h, deixando os fãs esperando do lado de fora – na chuva – até pouco depois da meia-noite, quando os portões se abriram.

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Por que Rebel heart é o melhor álbum de Madonna em 10 anos?

madonna rebel heart capa colorida 2

Chris Azzopardi, editor do Q Syndicate (o serviço a cabo LGBT internacional) escreveu uma crítica muito positiva do álbum Rebel Heart. Leia:

Como uma virgem, Madonna é pura outra vez. Purificada das tendências inconvenientes que estragaram trabalhos anteriores – especialmente o juvenil e pecador Hard Candy, e MDNA, melhor, mas ainda assim uma mistura bagunçada – nossa Deusa Abençoada volta ao raio de luz e aplica um novo brilho a um velho som.

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Rebel Heart reforça a relevância de Madonna

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Apesar dos críticos que insistem pra ela desistir de tudo, Madonna está determinada a dominar a cultura social mais uma vez. Ela está nas manchetes e, pela primeira vez em dois anos, o tema da conversa é a música.

Nas últimas semanas, várias demos das novas canções caíram na rede, forçando Madonna a pensar logo na próxima jogada. Numa decisão aparentemente desesperada, ela concluiu seis faixas e as disponibilizou para download no dia 20 de dezembro de 2014, além de anunciar que o 13º álbum de estúdio, Rebel Heart, agendado para lançamento apenas em 10 de março de 2015, viria com mais 13 faixas.

Cada lançamento de Madonna é tido como algo de alto padrão por críticos profissionais e fãs mais ardorosos. Por bem ou mal, a Rainha do Pop tem um legado impressionante a manter, e não é suficiente pra ela lançar um bom álbum Pop. Ela deve lançar o melhor álbum toda vez, ou seja, cada lançamento deve ditar moda e ser icônico. É por isso que os críticos e fãs não gostaram de Hard Candy (2008) e MDNA (2012). Para outros artistas como Britney Spears ou Katy Perry, estes seriam álbuns sólidos, mas, para Madonna, foram tentativas chatas de apelar ao grande público. Obviamente, não é justo, e tantas expectativas tão altas ignoram o fato de que até mesmo o trabalho mais fraco de Madonna é significantemente mais interessante do que o pop contemporâneo. Porém, é melhor isso do que aceitar tudo que ela faz simplesmente por levar o nome dela.

Ao contrário dos Little Monsters, dos Swifties e dos Arianators, os fãs de Madonna não têm medo de dizer quando ela precisa se esforçar mais, e não a defendem apenas por gostarem dela. Quando ela lançou Give Me All Your Luvin’ como primeiro single do álbum MDNA, por exemplo, os fãs a desdenharam, e a grande maioria não conteve a decepção. “Como uma artista premiê da música Pop produz um single banal e estúpido?”, pensaram eles. Tal preguiça não seria tolerada.
Se o vazamento de Rebel Heart terá impacto nas vendas da primeira semana ou não, os fãs de Madonna podem descansar, sabendo que será o melhor álbum dela desde Confessions On A Dancefloor (2005), se não melhor. Há um sentimento de alívio e respeito por ela desta vez.

A primeira faixa, Living For Love, é a mais alegre desde Express Yourself, e nos mostra por quê Madonna ainda é importante hoje. A produção, inspirada na batida House dos anos 90, é audível instantaneamente, e a letra inspiradora se encaixa na obsessão do Pop contemporâneo com otimismo e autoajuda. Como as faixas Shake It Off, da Taylor Swift; Break Free, da Ariana Grande; e Roar, da Katy Perry, Living For Love é um hino de sobrevivência. Entretanto, ao contrário dos outros grandes artistas, Madonna já viveu o suficiente para ser uma sobrevivente, o que faz a canção dela ser mais poderosa e emocionante.

Devil Pray é a segunda faixa, e lembra a Madonna mais introspectiva de Ray Of Light (1998) e American Life (2003). A canção traz Madonna em busca da salvação, e é confusa e linda ao mesmo tempo. A faixa 3, Ghosttown, também é introspectiva, e é, discutivelmente, a canção de amor mais sombria da carreira dela.

Embora fãs e críticos são unânimes em elogios às primeiras três faixas, as outras três – Unapologetic Bitch, Illuminati e Bitch, I’m Madonna – dividem opiniões. Uns admiram a audácia de Madonna em se divertir, enquanto outros acham que ela está velha demais pra cantar sobre farras. Alguns apreciam a habilidade de Madonna de experimentar sons atuais, enquanto outros queriam que ela parasse de tanto tentar permanecer relevante.

Apesar das críticas negativas, é impossível não admirar a bravura de Madonna. Em uma época em que a música Pop está saturada de jovens em seus vinte e poucos anos, a veterana de 56 assume um grande risco sempre que volta pra recuperar o trono. Ela se arrisca a isolar os fãs mais antigos, assim como se separar da geração mais jovem que não se familiariza com a personalidade mais agressiva dela. De certa forma, ela lembra o cineasta Jean-Luc Godard, que, aos 84 anos, decidiu lançar o primeiro filme digital em 3D, Goodbye To Language, em 2014. Apesar dos críticos que insistem pra ela desistir de tudo, Madonna está determinada a dominar a cultura social mais uma vez.

O fato dela ter sido bem-sucedida, pelo menos por ora, é uma conquista impressionante, e questiona a significância das vendas na era digital. Uma artista como Madonna não precisa de um sucesso #1 da mesma forma que Taylor Swift e, neste momento da carreira, ela parece estar mais interessada na qualidade da música do que em qualquer outra coisa. Ao invés de perseguir o topo das paradas como fez com Hard Candy e MDNA, Madonna finalmente parece perceber que o panorama da cultura Pop que ela dominou nos anos 80, 90 e no início do ano 2000, mudou drasticamente. Tais mudanças a liberaram e a inspiraram a fazer a música mais pessoal e coesa da carreira.

A ideia do legado de um artista merece contemplação, especialmente quando ícones como Madonna continuam criando. Como devemos medir o novo álbum de Madonna, e de que maneiras ele pode influenciar a reputação dela? As vendas da primeira semana e a quantidade de singles no Top 10 realmente importam? E as críticas positivas dos especialistas e dos fãs? Qual a importância da qualidade?

Talvez, nada disso importe, a menos que o artista entre no debate, o que Madonna segue fazendo com cada lançamento. Sempre que alguém opina a respeito dela, de forma positiva ou negativa, eles reforçam a relevância dela. Usuários de redes sociais em todo o mundo se juntaram à discussão após o lançamento-surpresa das seis canções supracitadas, uns comemorando o retorno dela, e outros condenando a carreira toda. De qualquer forma, todos se importam o suficiente para opinarem.

Quando a poeira baixar, Rebel Heart será citado como um dos melhores álbuns de Madonna, e fãs e críticos elogiarão o retorno dela à forma. Entretanto, como todos sabemos, os debates nunca foram apenas sobre música, e, mais do que tudo, Rebel Heart mostra que ela ainda é a artista mais comentada do mundo. (PopMatters)