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Partido da Frente Nacional na França chama Madonna de “Vovó Gaga”

madonna marine le pen nobody knows me frança

Alguns dias atrás, Madonna criticou o partido da Frente Nacional no Instagram, pedindo a seus seguidores que lutassem contra o fascismo. Ela escreveu:

“Russia, Ucrânia, Venezuela…e agora a França?!!!! #combatamofascismo #combatamadiscriminação #combatamoodio #revoluçãodeamor

Com a seguinte imagem:

Algumas semanas atrás, a Frente Nacional (FN) Francesa triunfou nas eleições parlamentares europeias. O extremo partido nacionalista, que é hostil ou cético em relação à União Europeia, venceu as eleições com 25% dos votos, enquanto os socialistas do presidente François Hollande caíram com 14%.

Na última quarta-feira, 04, o vice-presidente da Frente Nacional Florian Philippot foi ao Twitter insinuar que, como a carreira dela, Madonna não sabe nada de Política: “Também na Política, Vovó Gaga não sabe de nada…”.

Florian Philippot madonna frança marine le pen

Não é a primeira vez que Madonna é criticada pela FN. Durante a MDNA Tour, ela exibiu uma imagem da líder da FN Marine Le Pen com uma suástica na testa, durante Nobody Knows Me.

Madonna: “Os Malawianos merecem muito mais do que a corrupção”

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Madonna lançou um comunicado a respeito do atual estado político do Malawi após a presidente Joyce Banda tentar anular uma eleição a qual ela poderia perder.

O site oficial do Raising Malawi postou:

“Estou muito triste de ver que, por causa de ações de sua Presidente, os Malawianos continuarão sofrendo. Em meu trabalho filantrópico, vi as profundezas da corrupção no governo do Malawi. Posso apenas esperar mudanças, pois os Malawianos merecem muito mais.” – Madonna

Alguns trechos interessantes de um artigo do The Guardian:

“Citando ‘irregularidades fraudulentas e desenfreadas’, Banda declarou a pesquisa nacional como ‘nula e vazia’. Eleições recentes deveriam acontecer em 90 dias, mas ela não se candidataria, segundo ela, para ‘dar aos Malawianos uma eleição livre e justa’. ‘Como presidente, usei os poderes conferidos a mim pela Constituição’.”

A comissão eleitoral nacional contestou o anúncio da anulação, dizendo que ela não detinha o poder de cancelar eleições, mergulhando o Malawi numa crise constitucional. Maxon Mbendera, presidente da comissão, insistiu que a pesquisa foi “válida” e Banda estava “desesperada”. A alta corte do Malawi expediu um mandado, impedindo Banda de interferir no processo eleitoral.

Madonna e a presidente do Malawi Joyce Banda nem sempre concordaram em opiniões.

“Madonna veio ao Malawi construir uma escola como a que Oprah (Winfrey) construiu na África do Sul, mas mudou de ideia. Discordo de muitas coisas sobre adoção de crianças e a desistência, e daí a volta pra construir escolas comunitárias”, criticou a presidente.

A tensão entre Madonna e o governo do Malawi continua. “(A irmã da presidente) agora usa seu cargo (de Secretária Principal) no Ministério da Educação, para levar problemas a Madonna. Ela usa seu escritório para se vingar e buscar seus interesses financeiros”. Em outro comunicado, Madonna continua: “É angustiante saber que investi milhões de dólares na construção de escolas e ver um governo corrupto criar obstáculos em projetos que levaria educação para milhares de crianças.”

Desta perspectiva, o trabalho de Madonna no país continuará encarando desafios enquanto a atual administração estiver no poder.

Madonna para a L’Uomo Vogue – fotos e tradução da reportagem

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Aqui está a capa da L’Uomo Vogue com Madonna, edição maio-junho.

O próximo álbum de Madonna faz uma conexão com o projeto “Art For Freedom”. E podemos esperar ver a rainha do pop cada vez mais envolvida e comprometida. “Eu não tenho escolha. A esta altura, não há como voltar atrás. Este é o meu papel no mundo, o meu trabalho como artista. Eu tenho uma voz e eu tenho que usá-la.” L’Uomo Vogue.

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Por causa da Internet, ou porque nos adquirimos algum tipo de maturidade, a mídia de massa, o papel social das celebridades mudou nos últimos anos. Não é que agora eles são menos interessantes, pelo contrário, agora a exigência é sermos mais transparentes.

Conseqüentemente, muitos redescobriram a antiga função de arte como uma consciência pública e eles usam a sua influência da mídia para fins sociais . Um exemplo? Madonna , que não só é ainda é o maior ícone pop de todos os tempos, mas também a mais comprometida artista na luta pelos direitos humanos como demonstrado por suas declarações públicas freqüentes, seu trabalho humanitário no Malauí e seu recente projeto #Secretprojectrevolution e Art For Freedom .

Secretprojectrevolution é um curta-metragem co-dirigido com Steven Klein. É necessária uma “revolução do amor [ …], uma revolução do pensamento independente , de ter a sua própria opinião e não dar a mínima para o que as pessoas dizem.”

O filme tem um viés autobiográfico e reflete as muitas batalhas contra os estereótipos que Madonna tem lutado desde o ínicio de sua vida. “Como você pode criar arte sem se envolver?”, Afirma Madonna. “Eu gosto de me comparar a Frida Kahlo: tudo o que ela fez foi um auto-retrato.”

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O filme foi originalmente concebido como a campanha publicitária para sua coleção de lingeries, no entanto, o #Secretprojectrevolution acabou se transformando em um manifesto contra a opressão. Ele se baseia em uma coreografia sensual com cenas de masoquismo filmadas num labirinto de salas de uma antiga prisão, em Buenos Aires.

Madonna alternadamente desempenha o papel de prisioneira e ora torturadora, acompanhadas de mensagens políticas sobre o controle e punição. “Às vezes nós somos as vítimas da opressão, outras vezes nós nos aprisionam”, diz ela. “O filme é um exemplo do mundo paradoxal em que vivemos.”

Art For Freedom é a próxima etapa a partir do filme. É uma plataforma digital em associação com a Vice Media que hospeda vídeos, fotos , ilustrações e documentação de performances que abordam a intolerância e perseguição. “Houve uma época em que a arte refletia o que estava acontecendo na sociedade” , ela prossegue, pensativa. “Artistas como Marvin Gaye, Stevie Wonder, Richard Pryor ou Jean-Luc Godard fizeram declarações políticas através de sua arte.” O objetivo do projeto Arte para a Liberdade é “encorajar as pessoas a acreditar que podemos trazer mudanças no mundo através da arte” e um grito de protesto contra a mercantilização da criatividade.

Sua maior fonte de inspiração é o escritor e ativista James Baldwin, que falou longamente sobre a responsabilidade de um artista na sociedade. “Ao nos permitir sermos consumidos por uma marca corporativa, se preocupar em ter a aprovação dos outros e promover apenas o que é aceitável e popular, nós destruímos a nossa arte e tudo sobre ele que é único”, diz Madonna.

No início de sua carreira, em Nova York, ela pertencia à comunidade artística East Village e ela era amiga de Jean-Michel Basquiat e Keith Haring , artistas que abordaram questões sociais através da arte de uma forma direta como fazem muitos artistas em seu projeto “Art For Freedom”. “Sair com Keith e Jean-Michel profundamente me influenciou” , ela lembra. “Sua abordagem à arte visava torná-la acessível às pessoas, no metrô, na rua. Não era elitista, você não tem que pagar por isso, ir a um museu ou galeria ou frequentar os ambientes dos ricos , você pode ser qualquer um.”

Art For Freedom luta contra estereótipos, intolerância e discriminação e promove os direitos civis e a aceitação da diversidade . “Não somos inimigos, tiranos, fascistas e ditadores, pessoas que destroem vidas de outras pessoas ou tira a sua liberdade como Putin ou o presidente da Venezuela” , a estrela continua, com fervor. “Na verdade, o inimigo está dentro de nós. Se estamos conscientes disso ou não, estamos constantemente a discriminar e julgar os outros. Assim, a primeira coisa que temos que mudar é a nós mesmos. Todos os grandes líderes disseram fizeram isso como Gandhi, Martin Luther King, John Kennedy e Nelson Mandela.”

Depois da prisão de Pussy Riot, Madonna fez um discurso (leia aqui) defendendo os direitos dos homossexuais em seu show em São Petersburgo em 2012 durante a passagem do MDNA Tour por lá. Oitenta e sete pessoas foram presas naquela noite e a estrela foi multada em um milhão de dólares. Em algumas ocasiões, ela foi vaiada, censurada e ameaçada de morte, porém, tudo em vão, nada impediu Madonna de expressar suas opiniões. “Estou disposta a sacrificar tudo em nome dos direitos humanos”, ela declara: “além de meus filhos.”

Seu próximo álbum está completamente conectado com o “Art For Freedom”. E podemos esperar ver Madonna cada vez mais envolvida e comprometida com estas questões. “Eu não tenho escolha. À esta altura, não há como voltar atrás. Este é o meu papel no mundo , o meu trabalho como artista. Eu tenho uma voz e eu tenho que usá-la.”

Longe das paredes de museus, o qual um grande número de estrelas pop aspiram um dia chegar, as declarações de Madonna e sua determinação ecoa as palavras de Baldwin. Elas são destinadas para outros artistas na esperança de despertá-los em seu potencial como agentes, se assim o desejarem, de mudança social e os líderes de uma sociedade civilizada mais democrática.

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Madonna é a segunda artista mais importante da história

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O jornal inglês Daily Mail fez uma lista com as 1000 pessoas mais importantes da história. Madonna, entre artistas, ficou apenas atrás de Elvis Presley.

“Nós desenvolvemos métodos computacionais para medir importância histórica através da análise de Wikipedia e outras fontes de dados. Nós classificamos figuras históricas assim como o Google classifica as páginas, através da integração de um conjunto diversificado de medidas sobre a sua reputação (incluindo PageRank, comprimento do artigo, e leitores) para estimativas de sua fama, explicado por uma combinação de conquistas e fama. Nós verificamos a passagem do tempo de maneira fundamentada para que possamos razoavelmente comparar a importância de figuras históricas de diferentes épocas.

– Os dados são classificados de acordo com as opiniões expressas na internet.
– Algoritmo prevê como pessoas importantes permanecerá 200 anos após a morte.

1. Jesus
2. Napoleon
3. Muhammad
4. William Shakespeare
5. Abraham Lincoln
6. George Washington
7. Adolf Hitler
8. Aristotle
9. Alexander the Great
10. Thomas Jefferson
11. Henry VIII of England
12. Charles Darwin
13. Elizabeth I of England
14. Karl Marx
15. Julius Caesar
16. Queen Victoria
17. Martin Luther
18. Joseph Stalin
19. Albert Einstein
20. Christopher Columbus
21. Isaac Newton
22. Charlemagne
23. Theodore Roosevelt
24. Wolfgang Amadeus Mozart
25. Plato
26. Louis XIV of France
27. Ludwig van Beethoven
28. Ulysses S. Grant
29. Leonardo da Vinci
30. Augustus
31. Carl Linnaeus
32. Ronald Reagan
33. Charles Dickens
34. Paul the Apostle
35. Benjamin Franklin
36. George W. Bush
37. Winston Churchill
38. Genghis Khan
39. Charles I of England
40. Thomas Edison
41. James I of England
42. Friedrich Nietzsche
43. Franklin D. Roosevelt
44. Sigmund Freud
45. Alexander Hamilton
46. Mohandas Karamchand Gandhi
47. Woodrow Wilson
48. Johann Sebastian Bach
49. Galileo Galilei
50. Oliver Cromwell
51. James Madison
52. Gautama Buddha
53. Mark Twain
54. Edgar Allan Poe
55. Joseph Smith, Jr.
56. Adam Smith
57. David, King of Israel
58. George III of the United Kingdom
59. Immanuel Kant
60. James Cook
61. John Adams
62. Richard Wagner
63. Pyotr Ilyich Tchaikovsky
64. Voltaire
65. Saint Peter
66. Andrew Jackson
67. Constantine the Great
68. Socrates
69. Elvis Presley
70. William the Conqueror
71. John F. Kennedy
72. Augustine of Hippo
73. Vincent van Gogh
74. Nicolaus Copernicus
75. Vladimir Lenin
76. Robert E. Lee
77. Oscar Wilde
78. Charles II of England
79. Cicero
80. Jean-Jacques Rousseau
81. Francis Bacon
82. Richard Nixon
83. Louis XVI of France
84. Charles V, Holy Roman Emperor
85. King Arthur
86. Michelangelo
87. Philip II of Spain
88. Johann Wolfgang von Goethe
89. Ali, founder of Sufism
90. Thomas Aquinas
91. Pope John Paul II
92. René Descartes
93. Nikola Tesla
94. Harry S. Truman
95. Joan of Arc
96. Dante Alighieri
97. Otto von Bismarck
98. Grover Cleveland
99. John Calvin
100. John Locke

+

111. Barack Obama
121. Madonna
130. Bob Dylan
162. John Lennon
271. Margaret Thatcher
356. Nelson Mandela
1483. David Cameron


Artistas Musicais:

69. Elvis Presley
121. Madonna
130. Bob Dylan
162. John Lennon

Não mencionaram o Michael Jackson e a Lista inteira (Top1000) não foi divulgada. E muitos fãs do Michael Jackson reclamando…

OPINIÃO DO MADWORLD: “Eu acho que levando em conta não apenas o contexto musical, mas social e político também, a Madonna é muito mais “importante” que o Michael Jackson, sim. Ele foi fenômeno de vendas e tudo mais, mas ele era uma grande moda que, apesar de ter qualidade, não precisava de muito pra ser consumido. Já a Madonna sempre foi pelo lado contrário e as lutas que ela travou durante a carreira atravessam e tiveram mais visibilidade do que qualquer coisa parecida que o MJ tenha feito. O que temos no Michael Jackson além da música de sucesso? Só polêmicas envolvendo a carreira e a sua sexualidade, enquanto Madonna… Bem, todos nós sabemos que ela responde pelos gays e pelas mulheres desde os anos 80, além de questões humanos relativas a fome, religião e diversas opressões que ela faz questão de expor sempre, dando a cara a tapa. A mesma coisa o Lennon e o Dylan em relação ao MJ. Agora o Elvis nem precisa de argumentos.”

Madonna se une a campanha de apoio à comunidade LGBT Russa

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Madonna se uniu a uma campanha de apoio à comunidade LGBT da Rússia. A cantora americana, que repetidamente se expressa contra a lei sobre propaganda gay, uniu forças com a Campanha dos Direitos Humanos Love Conquers Hate. Com a chegada dos Jogos Olímpicos de Inverno 2014, mais e mais celebridades ocidentais se preocupam que a lei, adotada primeiramente em São Petersburgo e depois em toda a nação, possa ser usada como uma forma de derrubar a comunidade LGBT local.

“Mesmo com apenas poucos meses até os Jogos Olímpicos de 2014, alguns russos imparciais estão recebendo multas, sendo assediados e violentados por bandidos”, Madonna disse no site da campanha. “Neste momento perigoso na história russa, nós, como defensores, temos a responsabilidade de falar e tornar global a nossa mensagem de esperança”.

E ela continuou: “Juntos, podemos enviar uma mensagem aos russos LGBT, de que o mundo está do lado deles, e de que aqueles que tentarem apoiá-los não estarão sozinhos nesta luta fundamental por justiça”.

Algumas organizações russas pelos direitos LGBT receberam o movimento de Madonna. “É muito importante que celebridades como Madonna ou Lady Gaga unam forças desta maneira”, Maria Kozlovskaya, uma advogada pela Rede LGBT Russa, uma organização nacional com sede em São Petersburgo, contou à revista The Hollywood Reporter. “Isso inspira os membros da comunidade LGBT a lutar mais por seus direitos e dá esperança a eles por uma melhoria da situação”, acrescentou.

O show de Madonna em São Petersburgo, em agosto de 2012, durante o qual ela falou em apoio a gays locais, levantou uma bandeira LGBT, e, vestida de lingerie preta com as palavras “Sem Medo” rabiscadas nas costas nuas, gerou controvérsia. Uma organização local tentou processá-la sob a lei de propaganda gay por $10 milhões (333 milhões de rublos), mas a corte indeferiu o processo.

Madonna pede libertação de ativistas do Greenpeace retidos na Rússia

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A lenda Pop Madonna se uniu a um coro de astros internacionais que anseiam pela libertação de 30 membros do Greenpeace presos após um protesto contra a prospecção de energia no Ártico.

“Essas 30 pessoas estão presas na Rússia por causa de um protesto pacífico no Ártico! Manifeste sua voz! Vamos trazer essas pessoas pra casa!”, Madonna escreveu em uma mensagem postada pelo Greenpeace no Twitter, na última sexta-feira.

Ela falou depois que o ex-Beatle Paul McCartney publicou na quinta uma carta para o Presidente Vladimir Putin, dizendo que esperava que os ativistas pudessem estar em casa para o Natal.

No dia seguinte, a atriz francesa vencedora do Oscar Marion Cotillard escalou uma jaula do lado de fora do (Museu) Louvre em Paris para pedir a libertação dos ativistas, chamando a detenção de “absolutamente absurda e louca”.

Os ativistas do projeto Arctic Sunrise Icebreaker do Greenpeace esperam julgamento em prisões de São Petersburgo, de onde chegaram da cidade de Murmansk, mais ao norte.

A Chanceller alemã Angela Merkel já manifestou preocupação sobre o caso, enquanto o Primeiro-Ministro britânico David Cameron encorajou Putin a tratar o chamado Arctic 30 justamente, na semana passada.

O Comitê Investigativo da Rússia disse, no mês passado, que estava abrandando as acusações contra a equipe, originária de 19 países diferentes, de pirataria a hooliganismo, que leva a uma sentença máxima de sete anos. Mas o Greenpeace diz que a acusação de pirataria nunca foi formalmente apresentada.

Madonna já usou apresentações na Rússia para falar de política. Em um show em Moscou, no ano passado, ela pediu a libertação dos membros do Pussy Riot, que agora cumprem pena de dois anos por um protesto contra Putin.

Ela também deu laços rosa aos fãs em um show em São Petersburgo, para expressar sua oposição à legislação controversa que bane a “propaganda” de homossexualidade a menores.

Madonna divulga vídeo de projeto em favela no Rio de Janeiro

SecretProjectRevolution, de Madonna, no Complexo do Alemão, RJ

Madonna divulgou, nesta sexta-feira, 8, um vídeo do seu projeto ‘Secret project revolution‘, que foi exibido no dia 20 de outubro, no Complexo do Alemão, maior comunidade do mundo. Em parceria com o fotográfo Steven Klein, a cantora criou o filme com o objetivo de combater a opressão.

No vídeo divulgado por Madonna, aparecem momentos da exibição do curta e depoimentos de quem prestigiou a sessão. “É difícil acreditar, é emocionante. Eu vi, na televisão, a Madonna chamando as pessoas a virem ao Complexo do Alemão para assistir ao filme. A escolha do local foi dela e isso nos deixa orgulhosos. Mostra que estamos no caminho certo”, diz um dos depoimentos do vídeo.

O vídeo ‘Secret project revolution‘ é inteiro em preto e branco e repleto de performances de dança. Madonna intercala entre o papel de uma prisioneira sofrendo em uma cela, e o de uma carcereira/assassina atirando em seus “companheiros”. Antes do curta foram exibidas duas mensagens: do Luciano Huck, que contou sobre o contato entre ele e a cantora, e como surgiu a ideia para a exibição do filme naquele local e da própria Madonna, que mandou um recado especial para os fãs brasileiros e falou sobre o curta que fala sobre intolerância e liberdade de expressão e artística.

Em comunicado oficial, Madonna agradeceu a todos os envolvidos no projeto e sua exibição no Brasil. “Obrigado a todos que foram ao Secret Project Revolution no Complexo do Alemão. Exibir esse filme no Brasil foi muito importante para Madonna e para vocês, lutadores da liberdade, tornando-o ainda maior. Os brasileiros detonam!”

Madonna quer que você comece uma revolução! Leia a entrevista de Madonna a Anderson Cooper

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Madonna falou com Anderson Cooper, da CNN, na quinta-feira, 03, sobre o novo projeto, Art For Freedom. Nele, ela convida os fãs a enviarem vídeos, músicas, poesias e fotografias originais para lutar contra a opressão, a intolerância e a complacência através da arte.

Através do Art For Freedom, ela explica: “Criamos esta plataforma para dar às pessoas ao redor do mundo uma oportunidade de responder à pergunta: ‘O que é liberdade para você?’”.

“Estou encorajando outras pessoas, sejam elas profissionais ou não, a usar a criatividade para se expressarem, para conversar, realmente começar a festa”, Madonna contou a Cooper.

Em setembro, ela revelou o que era apenas conhecido como #secretprojectrevolution em Los Angeles e Nova York. Os que compareceram assistiram a um “chamado à ação”, um filme que a cantora criou com o fotógrafo Steven Klein.

Cooper se encontrou com uma Madonna bem relaxada, que brincou que sofria de estresse pós-traumático depois de um treino pesado. Mas a artista estava claramente apaixonada pelo assunto e até pediu que o filho Rocco a esperasse enquanto a entrevista acontecia.

Cooper e Madonna tiveram uma extensa conversa, abordando desde a citação favorita do autor James Baldwin (“Não separo o espírito humano do artístico”) até o que aconteceu com o uniforme de escoteiro que ela vestiu para os prêmios GLAAD deste ano. (Cada um de seus filhos pediu uma parte da roupa, mas “eu fiquei com as botas de combate”, Madonna disse. “Vou precisar delas para a minha revolução.”).

Eis alguns destaques da entrevista:

Anderson Cooper: Ouvi dizer que você chama este projeto de “a coisa mais importante que já fez, além de criar seus filhos”.

Madonna:Sim. Obviamente, sinto muita responsabilidade em ser uma boa mãe e criar meus filhos. Sou muito séria quanto a isso. Quem eles são, o que se tornaram e o que contribuem ao mundo é muito importante pra mim. Tudo perfeito neste ponto, graças a Deus, mas o mesmo acontece com este filme. Dediquei não sei quantas horas, e gastei meu próprio dinheiro nisso. Steven Klein fez o mesmo.

Fizemos sem objetivos financeiros, e também não para promover nenhum produto em particular. A única razão de fazermos é porque queremos destacar assuntos que precisam ser destacados. Realmente vejo que o mundo em que vivemos está em colapso, e a civilização está se afundando.

Acredito que estamos em um nível muito baixo de consciência, e não sabemos como tratar uns aos outros como seres humanos. Estamos presos em nossas próprias vidas, nossas necessidades, na gratificação do nosso ego. Sinto muita responsabilidade em entregar esta mensagem.

Cooper: Parece haver otimismo no que você está fazendo.

Madonna: Claro! Faço porque acredito no bem da humanidade, mas, muitas vezes, um empurrão é necessário. Acho que você já percebeu, ao longo dos anos. Quando as pessoas realmente querem salvar os outros? Quando há uma catástrofe. Quando acontece o 11 de setembro, ou quando as enchentes acontecem em Nova Orleans, ou quando as bombas acontecem em Boston. O que acontece? As pessoas se unem. De repente, todos dizem, “o que posso fazer para ajudar? Como posso ser útil?”.

O que estou tentando dizer é, por que precisamos estar nos piores momentos para darmos o nosso melhor e sermos o melhor que podemos ser?

Cooper: Eu fui à estreia do Secret Project Revolution em Nova York e você incorporou algumas palavras de James Baldwin. Não estou citando diretamente, mas ele disse que apenas o artista pode verdadeiramente ver e descrever a condição humana.
Não acho que é algo que muitas pessoas realmente acham, mas é claramente algo em que você acredita muito – que a arte pode, de verdade, mudar a vida das pessoas.

Madonna: Acredito nisso. E acho que era uma mudança maior na vida das pessoas quando não havia censura. Quando o capitalismo não mandava. Agora, para as pessoas conseguirem as coisas, eles têm que se associar a alguma marca e, uma vez que isso acontece, infelizmente, a marca começa a te censurar. Daí, de repente, não é mais a sua pura visão.

Imagine se alguém como John Lennon ou Bob Marley, Sid Vicious, Picasso, quem quer que seja, estivesse trabalhando e alguma empresa, algum diretor, alguma marca lhe dissesse, “Bem, você pode fazer isso, mas precisa tirar esse aspecto do seu trabalho”. Não haveria mais a pureza. Não teríamos mais o dom. Não aprenderíamos com o que eles tiveram pra compartilhar conosco. Apoio a não-censura e a liberdade de expressão.

Madonna anuncia Programa de Benefícios #ArtForFreedom com Anthony Kiedis do Red Hot Chili Peppers

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Madonna anunciou um programa de benefícios, em coordenação com Art For Freedom, a iniciativa digital global para alimentar a liberdade de expressão, para direcionar, responder e protestar contra as perseguições ao redor do mundo.

Madonna iniciou o Art For Freedom no dia 24 de setembro de 2013, ao postar o #Secretprojectrevolution, um vídeo de 17 minutos criado com Steven Klein. O filme – “um chamado à ação” (logo abaixo, legendado) – estreou originalmente no site Vice e continua pronto para download no Bit Torrent. Artistas são encorajados a disponibilizar seus trabalhos no site artforfreedom.com, em forma de vídeo, música, poesia ou fotografia, para expressar seus significados pessoais de liberdade e revolução.

Como parte da iniciativa Art For Freedom, Madonna lançou um programa de benefícios para apoiar indivíduos e organizações que trabalham para avançar na justiça social. Ao longo do próximo ano, ela irá escolher um artista a cada mês, cuja expressão criativa ajude a lutar contra opressão, intolerância e complacência. Madonna irá premiar em US$ 10 mil alguma organização não-lucrativa ou projeto de escolha do artista vencedor. Todos os projetos deverão focar em algum assunto de justiça social e exemplificar os valores do Art For Freedom.

Madonna irá escolher o vencedor a cada mês, com ajuda de um curador convidado, começando com Anthony Kiedis, do Red Hot Chili Peppers. Ela comentou:

“Quero ajudar a dar uma voz criativa àqueles que foram silenciados e tiveram seus direitos humanos negados. Art For Freedom é uma plataforma que dá aos artistas uma chance de definir ‘liberdade’ através de sua arte. Já recebemos muitos trabalhos incríveis. Estou convidando todo mundo para expressar suas ideias sobre liberdade, seja descrevendo alguma perseguição específica que tenham vivido, compartilhando o modo com que seus direitos foram violados e/ou compartilhando ideias criativas a respeito da luta contra a injustiça.”

Art For Freedom, lançado em parceria com o site Vice, recebeu mais de mil inscrições nas primeiras 48 horas. Estas e as próximas se tornarão parte da plataforma Art For Freedom, e serão elegíveis para o programa de benefícios Arts For Freedom. Contribuintes podem se unir ao projeto com artes originais no site www.artforfreedom.com ou marcando publicações originais com a tag #artforfreedom.

Assista ao curta #secretproject legendado e uma entrevista chocante sobre as pressões que sofreu em alguns países durante a passagem da tour MDNA, em 2012, inclusive com ameaça de morte vindo da Rússia caso ela defendesse a causa homossexual.

Crítica: Secret Project Revolution, por Madonna & Steven Klein

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E finalmente foi lançando esta semana o tão esperado Secret Project de Madonna e Steven Klein.

Desde o ano passado, quando rodou o mundo e fez 88 apresentações de sua MDNA Tour, considerada a segunda turnê feminina mais lucrativa da história, perdendo apenas para a Sticky and Sweet Tour da própria Madonna, realizada entre 2008 e 2009, os fãs de Madonna se perguntavam incessantemente: o que será que ela teria feito quando se trancou em um galpão em Buenos Aires, em dezembro, com Steven Klein e toda sua equipe de dançarinos? Seria um novo video clip? Seria uma sessão de fotos? Participariam outros artistas? Não se sabia de nada. E por isso o projeto ficou conhecido como Secret Project.

Marketeira de mão cheia, Madonna se aproveitou disso e começou a divulgar nas redes sociais e na Internet algumas pistas para provocar maior alvoroço. Uma foto onde o nome de Rihanna aparece causou rebuliço. Lady Gaga e ela trabalhando juntas? Pequenos trailers teasers lançados e o rebuliço continuava. Programado inicialmente para maio, na data lançada milhares ficaram prostrados esperando na rede e… nada! Chegaram a brincar que de tão secreto este projeto deveria nem existir! Provocações dela mesma vieram quando recebeu o Billboard Award este ano, quando disse que estava prestes a começar uma revolução: a revolução do amor.

Até que quando da divulgação do DVD da referida tour, também lançado agora em setembro, as coisas começaram a tomar forma e nesta última terça-feira foi jogado na rede o filmete de 17 minutos chamado Secret Project Revolution.

Não era um ensaio fotográfico e nem um video clipe. O filme, em preto e branco, mostra cenas de opressão, de tortura, de massacre. Não é realmente muito agradável ver Madonna com uma arma na mão atirando em seus companheiros e, depois fazendo o papel de uma encarcerada, presa em uma cela e sendo torturada. Mas tudo isso é uma metáfora. Madonna está pregando a liberdade. A liberdade de expressão, a liberdade do ser, a liberdade em geral. No decorrer do filme, falas de seus discursos politizados, feitos durante a MDNA Tour são ouvidos, e uma narração em off explica o porque daquele projeto e o objetivo do mesmo.

” Essa revolução superará todo o medo, todo o sofrimento, e toda separação. E incluirá todas as pessoas: negros, brancos, cristãos, chineses, muçulmanos, judeus, gays, heteros, bissexuais, gordos, incapacitados, ricos, pobres, artistas e autistas. (…) Estamos juntos neste navio, navegando como um arpão incandescente no mar.” – diz Madonna em um dos trechos.

Ou ainda:
” Eu sinto que as pessoas estão ficando cada vez mais amedrontadas por aqueles que são diferentes. As pessoas estão ficando cada vez mais intolerantes. Nós queremos lutar pelo direito de sermos livres. Este é um momento muito sério onde nós podemos fazer a diferença, nós podemos mudar isso. Nós temos o poder. E nós não precisamos fazer isso com violência. Apenas temos que fazer isso com amor.”

As cenas de tortura, em especial, me remeteram a cenas de filmes sobre o período da ditadura militar na América do Sul, em especial a um filme chamado Garage Olimpo, que me causou a mesma sensação de sufocamento quando o assisti, ou nosso Olga. Impossível não ser remetido à cenas de filmes sobre o nazismo, como o célebre A Lista de Schindler, onde a personagem de Ralph Fiennes atira aleatoriamente em judeus no campo de concentração. Quando não aprendemos com a história ela acaba se repetindo, diz Madonna em um trecho, e é isto que está acontecendo.

Lembrando que ano passado, enquanto ela fazia sua turnê, ela se envolveu ativamente no caso da banda russa Pussy Riot que foi presa por se expressar contra o governo de Putin. Aconteceu também o caso de Malala Yousafzai, estudante, ativista e blogueira paquistanesa que foi alvejada dentro de um ônibus escolar por defender os direitos das garotas paquistanesas de estudarem.

Madonna provoca mais uma vez, instiga as pessoas a pensarem, usa sua arte como voz ativa dos oprimidos e prega a liberdade em todos os aspectos. Muitos, como sempre, vão torcer o nariz e falar que isso não passa de demagogia da parte dela. Outros, não só fãs e afins, vão se engajar no projeto e dar mais voz ainda ao mesmo. O importante aqui é a capacidade do curta de chacoalhar, de fazer pensar em quão robotizada, mecânica e manipulável a sociedade está se tornando com seus gadjets, iPhones, iPods e tantas outras coisas que de certa forma também oprimem, pois faz com que as pessoas parem de pensar e acabem se sucumbindo ao que lhes é entregue de maneira pacífica. Enquanto houver pessoas que pregam o ódio contra as diferenças, como os políticos brasileiros cujos nomes não irei citar, e incitam a violência contra quem eles consideram escória, teremos muitas sementes de ditadores como Hitlers e Mussolinis espalhados pelo mundo e a história corre sim o risco de se repetir.

Trazendo o tema para a realidade brasileira, a bandalheira e baderneira que ocorre em nosso país atualmente, junto com a falta de punição, é também uma forma de opressão. É também uma forma de pegar a arma metafórica de Madonna no vídeo e sair atirando aleatoriamente. É uma forma de encarceramento. O que houve com todos os protestos e manifestações realizados este ano? Cessaram?

Penso que artistas não são demagogos quando levantam essas questões. É mais do que obrigação de quem faz e promove arte se engajar ativamente e cutucar a ferida, como Madonna faz e sempre fez. Não precisam ser fã dela ou concordar com tudo que ela faz. Somente tomem um tempo, 17 minutos, para ouvir o que ela tem a dizer.

Vale a pena. O vídeo do Secret Project está disponível abaixo.

Are you with her?

Resenha de Gustavo Espeschit (Clube do Cinema).