Super BLURAY da tour de Madonna “Whos That Girl” “Ciao Italy”, o mesmo do VHS, mais clipes bônus. Resolução 1080p, full HD, som surround 5.1.
1.Intro 2.Open Your Heart 3.Lucky Star 4.True Blue 5.Papa Don’t Preach 6.White Heat 7.Causing A Commotion 8.The Look Of Love 9.Medley – Dress You Up/Material Girl/Like A Virgin 10.Where’s The Party 11.Live To Tell 12.Into The Groove 13.La Isla Bonita 14.Who’s That Girl 15.Holiday
Bonus Videos: Live To Tell/Papa Don’t Preach/True Blue/Open Your Heart/La Isla Bonita/Who’s That Girl/Causing A Commotion/The Look Of Love
Até agora, eu me abstive de comentar sobre o conflito entre Madonna e o filho Rocco, de 15 anos, que recentemente recusou voltar aos EUA e morar com a mãe, preferindo o estilo mais sem graça do pai, o diretor Guy Ritchie. (Madonna e ele se casaram em 2000, e se divorciaram em 2008. Ele, já um homem rico, recebeu US$75 milhões.)
Faltando pouco para a estreia de Madonna em Hong Kong e Macau, ela fala de fama, inspiração e rebelião. “Eu preferiria que as pessoas falassem do meu trabalho, ao invés da minha vida pessoal”, disse ela no Hotel Bel-Air em Los Angeles, após o lançamento do álbum American Life, em 2003. “Gosto de falar do meu trabalho”.
Mais de US$ 3,2 milhões já foram gastos com artigos colecionáveis dos anos dourados de Madonna durante a década de 80, o que prova que as pessoas têm, sim, muito dinheiro.
No leilão de caridade Ícones do Rock ‘n Roll em Beverly Hills, nesta semana, as pessoas tiveram a chance de arrematar artigos colecionáveis de lendas da música, como John Lennon e Elvis. Mas o que enlouqueceu todo mundo foram os artigos de Madonna, de acordo com a ABC.
Entre os itens mais vendidos, estavam o vestido e o xale que ela vestiu no clipe de Material Girl, que saiu por US$ 73.125, de acordo com um documento oficial. E mais, o vestido de casamento que Madonna usou na união com Sean Penn foi vendido por US$ 81.250.
Outros destaques do “Leilão Madge” incluíram um vestido do filme Evita, vendido por US$ 15 mil, o uniforme usado no filme Uma Equipe Muito Especial, por US$ 32.250, e o vestido da turnê Who’s That Girl, por US$ 50 mil. Todos esses foram mais populares do que o tapete de Yoga do filme Sobrou Pra Você, que foi cedido a um abrigo de animais após o leilão.
Um comprador desembolsou US$ 252 mil pra ter a jaqueta original que Madonna usou no filme Procura-se Susan Desesperadamente. Muitos fãs provavelmente já tentaram desenhar a pirâmide nas costas de uma jaqueta comum, mas sem muito sucesso.
Se você adora este tipo de artigos, mas não tem dinheiro suficiente para um evento assim, é possível encontrar a jaqueta de Susan por apenas US$ 165.
Apesar das críticas e do fracasso comercial de seu último filme, “W.E.“, Madonna irá voltar à direção de cinema com Adé: A Love Story, uma adaptação do romance homônimo de Rebecca Walker.
Walker, filha da autora de A Cor Púrpura, Alice Walker, publicou o romance no ano passado. A história é sobre um casal de estudantes americanos em viagem no Quênia, sendo que um deles se apaixona por um nativo, Adé – ela adota um nome árabe e tenta se adaptar à nova vida em um ambiente desconhecido, antes de enfrentar diferenças culturais com a visita do casal aos EUA. Psicólogos de plantão talvez tracem um paralelo com a vida de Madonna: a cantora se mudou para o Reino Unido para morar com o marido cineasta Guy Ritchie, antes de se divorciarem. Ela também viveu um romance tropical no filme “Destino Insólito”.
O filme será produzido por Bruce Cohen, um dos produtores do bem-sucedido filme “O Lado Bom Da Vida”, de David O’ Russell. Um roteirista está sendo procurado para adaptar o romance, que será o terceiro filme de Madonna, depois de “Sujos e Sábios” em 2008, e “W.E”. em 2011, que explorou a vida de Wallis Simpson, juntamente com a de uma pesquisadora contemporânea que mergulhou na verdade do romance de Simpson com o rei Eduardo VIII.
O filme foi duramente criticado. Peter Bradshaw, do jornal The Guardian, o chamou de “um desmaio longo, sem humor e necrofílico frente ao suposto glamour tragi-romântico dos Windsors”. O filme rendeu menos de 1 milhão de dólares em todo o mundo.
Aos 55 anos, Madonna continua a super estrela cultural que sempre foi. Juntamente com seus projetos cinematográficos, ela também lançou um curta-metragem através do BitTorrent no ano passado chamado secretprojectrevolution, além de seu mais recente álbum MDNA em 2012, e sua turnê subsequente, que a ajudaram a ser a artista que mais rendeu em 2013, segundo a Forbes.
Em fevereiro, ela anunciou, na inauguração de uma nova academia Hard Candy Fitness, que começara a produzir um novo álbum. Ela apresentou uma versão emocionante de “Open Your Heart” nos prêmios Grammy deste ano, com 33 casais celebrando a união no palco durante a performance de Macklemore e Ryan Lewis, e também cantou no Acústico MTV Miley Cyrus.
Na semana passada, ela lançou sua grife de cosméticos “MDNA Skin” no Japão, com um vídeo promocional, que lembra a obscenidade monocromática da era Sex, nos anos 90: “Ter uma boa pele é importante pra mim. Assim como outras coisas, como a criação”.
Só esperamos que este projeto não atrapalhe na produção e depois divulgação do novo álbum!
Para todas as Katies, Mileys, Ritas e Nickis, jamais haverá outra Madonna. E a Rainha do Pop – perseverante como a atual Rainha da Inglaterra, mas que não desistirá de seu trono – estava incrível em um evento no Lincoln Center, em Nova York, na última segunda-feira, 10, para honrar o agente Bryan Lourd.
Completamente vestida de couro, Madonna estava insinuante, mas também chique; mas o que chamou a atenção foi a impressionante juventude e as bochechas esculpidas aos 55 anos de idade.
Porém, enquanto ela manteve a pose no figurino, a Material Girl conseguiu se divertir no evento, e foi fotografada de língua pra fora em frente à vencedora do Oscar Anne Hathaway.
E, mais tarde, a loura estonteante foi vista numa animada conversa com o próprio 007, Daniel Craig. Madonna sofreu gozações por sua aparição em 007 – Um Outro Dia Para Morrer. Por sorte, o filme mostrou um carro invisível, então ela não foi o ato mais cômico.
Se ela precisasse de ajuda para conseguir um novo papel, ela teria ajuda, já que o homenageado da noite, Bryan Lourd, é um dos agente dela. Lourd, 53, já trabalhou como parceiro, diretor-gerente e co-presidente da agência Creative Artists Agency (CAA) desde outubro de 1995.
Os clientes de Lourd incluem George Clooney, Robert De Niro, Brad Pitt, Robert Downey, Jr., Drew Barrymore, Jimmy Fallon, Matthew McConaughey, Sean Penn, Naomi Watts, Natalie Portman, Robin Williams, Arnold Schwarzenegger, David Duchovny, Helen Hunt, Oprah Winfrey, Tom Cruise, Penélope Cruz, Taraji P. Henson, e Peter Jöback.
Ele foi casado com a atriz Carrie Fisher, 57, com quem teve a filha Billie, 21. Ele se assumiu gay após o fim do relacionamento.
Sean Penn falou sobre Madonna o acompanhar no Haiti, no recente evento beneficente “J/P Haiti Relief Organization”.
“Não sei se a chamei ou se foi num dia em que nos encontramos, mas disse ‘Gostaria de vir?’. Ela disse que sim, então veio com o filho Rocco e foi ótimo tê-los lá”.
No fim de novembro, Madonna e Rocco viajaram juntos para o Haiti, onde tiveram a companhia de Sean Penn, ex da cantora, para visitar projetos sociais. Na ocasião, Madonna estava solteira após um bom tempo de relacionamento com o dançarino Brahim Zaibat.
E finalmente foi lançando esta semana o tão esperado Secret Project de Madonna e Steven Klein.
Desde o ano passado, quando rodou o mundo e fez 88 apresentações de sua MDNA Tour, considerada a segunda turnê feminina mais lucrativa da história, perdendo apenas para a Sticky and Sweet Tour da própria Madonna, realizada entre 2008 e 2009, os fãs de Madonna se perguntavam incessantemente: o que será que ela teria feito quando se trancou em um galpão em Buenos Aires, em dezembro, com Steven Klein e toda sua equipe de dançarinos? Seria um novo video clip? Seria uma sessão de fotos? Participariam outros artistas? Não se sabia de nada. E por isso o projeto ficou conhecido como Secret Project.
Marketeira de mão cheia, Madonna se aproveitou disso e começou a divulgar nas redes sociais e na Internet algumas pistas para provocar maior alvoroço. Uma foto onde o nome de Rihanna aparece causou rebuliço. Lady Gaga e ela trabalhando juntas? Pequenos trailers teasers lançados e o rebuliço continuava. Programado inicialmente para maio, na data lançada milhares ficaram prostrados esperando na rede e… nada! Chegaram a brincar que de tão secreto este projeto deveria nem existir! Provocações dela mesma vieram quando recebeu o Billboard Award este ano, quando disse que estava prestes a começar uma revolução: a revolução do amor.
Até que quando da divulgação do DVD da referida tour, também lançado agora em setembro, as coisas começaram a tomar forma e nesta última terça-feira foi jogado na rede o filmete de 17 minutos chamado Secret Project Revolution.
Não era um ensaio fotográfico e nem um video clipe. O filme, em preto e branco, mostra cenas de opressão, de tortura, de massacre. Não é realmente muito agradável ver Madonna com uma arma na mão atirando em seus companheiros e, depois fazendo o papel de uma encarcerada, presa em uma cela e sendo torturada. Mas tudo isso é uma metáfora. Madonna está pregando a liberdade. A liberdade de expressão, a liberdade do ser, a liberdade em geral. No decorrer do filme, falas de seus discursos politizados, feitos durante a MDNA Tour são ouvidos, e uma narração em off explica o porque daquele projeto e o objetivo do mesmo.
” Essa revolução superará todo o medo, todo o sofrimento, e toda separação. E incluirá todas as pessoas: negros, brancos, cristãos, chineses, muçulmanos, judeus, gays, heteros, bissexuais, gordos, incapacitados, ricos, pobres, artistas e autistas. (…) Estamos juntos neste navio, navegando como um arpão incandescente no mar.” – diz Madonna em um dos trechos.
Ou ainda:
” Eu sinto que as pessoas estão ficando cada vez mais amedrontadas por aqueles que são diferentes. As pessoas estão ficando cada vez mais intolerantes. Nós queremos lutar pelo direito de sermos livres. Este é um momento muito sério onde nós podemos fazer a diferença, nós podemos mudar isso. Nós temos o poder. E nós não precisamos fazer isso com violência. Apenas temos que fazer isso com amor.”
As cenas de tortura, em especial, me remeteram a cenas de filmes sobre o período da ditadura militar na América do Sul, em especial a um filme chamado Garage Olimpo, que me causou a mesma sensação de sufocamento quando o assisti, ou nosso Olga. Impossível não ser remetido à cenas de filmes sobre o nazismo, como o célebre A Lista de Schindler, onde a personagem de Ralph Fiennes atira aleatoriamente em judeus no campo de concentração. Quando não aprendemos com a história ela acaba se repetindo, diz Madonna em um trecho, e é isto que está acontecendo.
Lembrando que ano passado, enquanto ela fazia sua turnê, ela se envolveu ativamente no caso da banda russa Pussy Riot que foi presa por se expressar contra o governo de Putin. Aconteceu também o caso de Malala Yousafzai, estudante, ativista e blogueira paquistanesa que foi alvejada dentro de um ônibus escolar por defender os direitos das garotas paquistanesas de estudarem.
Madonna provoca mais uma vez, instiga as pessoas a pensarem, usa sua arte como voz ativa dos oprimidos e prega a liberdade em todos os aspectos. Muitos, como sempre, vão torcer o nariz e falar que isso não passa de demagogia da parte dela. Outros, não só fãs e afins, vão se engajar no projeto e dar mais voz ainda ao mesmo. O importante aqui é a capacidade do curta de chacoalhar, de fazer pensar em quão robotizada, mecânica e manipulável a sociedade está se tornando com seus gadjets, iPhones, iPods e tantas outras coisas que de certa forma também oprimem, pois faz com que as pessoas parem de pensar e acabem se sucumbindo ao que lhes é entregue de maneira pacífica. Enquanto houver pessoas que pregam o ódio contra as diferenças, como os políticos brasileiros cujos nomes não irei citar, e incitam a violência contra quem eles consideram escória, teremos muitas sementes de ditadores como Hitlers e Mussolinis espalhados pelo mundo e a história corre sim o risco de se repetir.
Trazendo o tema para a realidade brasileira, a bandalheira e baderneira que ocorre em nosso país atualmente, junto com a falta de punição, é também uma forma de opressão. É também uma forma de pegar a arma metafórica de Madonna no vídeo e sair atirando aleatoriamente. É uma forma de encarceramento. O que houve com todos os protestos e manifestações realizados este ano? Cessaram?
Penso que artistas não são demagogos quando levantam essas questões. É mais do que obrigação de quem faz e promove arte se engajar ativamente e cutucar a ferida, como Madonna faz e sempre fez. Não precisam ser fã dela ou concordar com tudo que ela faz. Somente tomem um tempo, 17 minutos, para ouvir o que ela tem a dizer.
Vale a pena. O vídeo do Secret Project está disponível abaixo.
Algumas horas atrás, tive a sorte de comparecer à festa de lançamento do “Secret Project Revolution” da Madonna, um curta-metragem de 17 minutos em conjunção com Steven Klein, abordando discriminação e injustiça no mundo. (VEJA O VÍDEO AQUI)
Cheguei no evento por volta das 9 horas, daí tive que perambular até as 10 antes das portas se abrirem. O e-mail com o convite era claro sobre a pontualidade, alertando que não entraríamos se chegássemos depois das 10:45h. Mas muito cedo também não era bom. Como todos entrariam na Gagosian Gallery entre 10 e 10:45h? No fim, a lista de convidados era pequena mesmo, com talvez 250 pessoas.
Lá dentro, a sala estava reservada. Uma foto de Madonna, tirada por Klein, do tamanho da parede, e sua trupe MDNA era um ponto focal, assim como uma foto gigante do olho de Madonna no filme. Mas o que realmente me chamou a atenção (sem contar o fato de que o ex de Madonna Sean Penn estava passeando por lá) foi uma área protegida em frente a uma parede em branco, onde imaginei que Madonna projetaria o filme e talvez se apresentaria de alguma forma, ou, pelo menos, falaria. Então, meu amigo Curtis e eu ficamos na frente enquanto a maioria das pessoas se misturaram e aceitaram bebidas de garçons com máscaras de gás.
O tecido se revelou uma bandeira, que dizia:
Enquanto esperávamos, o artista Scooter LaForge nos contou que ele ouvira que Madonna cantaria uma música nova. Estávamos tão envolvidos com essa fofoca que quase perdemos: Madonna, de repente, estava aos nossos pés – literalmente. Maravilhosa em um casaco preto apertado e com uma touca “morango-loura”, Madonna estava de joelhos, muito próxima de nós, desenrolando um tecido branco. Ela nos falou sobre o exato lugar do tecido: “Vocês são a primeira fila. Não deixem ninguém estragar isso”. Os avisos de “Proibido fotografar” já haviam sido globalmente ignorados, então tirei uma foto rápida da diretriz trabalhando, mas mantivemos o tecido no lugar. Foi surreal vê-la comparecendo desta forma e, daí, caminhando entre seus convidados.
Pouco tempo depois, Madonna entrou na área e começou um discurso de 12 minutos, explicando suas motivações pra criar o “Secret Project Revolution”, um trabalho que ela chamou de “a coisa mais importante que já fez depois de ter os filhos”. Dizendo que não queria soar narcisista, Madonna, entretanto, afirmou: “Agora, só quero ouvir a mim mesma”. Todo o local ficou em silêncio enquanto ela defendia sua causa e explicava a intenção do filme, de iniciar um projeto de mídia social no qual as pessoas enviassem suas ideias de liberdade.
“Quando digo que quero começar uma revolução, é exatamente isso o que quero dizer. Quero dizer que quero começar um movimento de pessoas, de artistas, que não se preocupam com concursos de popularidade, que não se preocupam com aprovações, que não se preocupam com a beleza da bunda – embora seja importante ter uma bunda bonita…”
Foi legal o discurso dela ter um pouco de humor, algo que a revista Slant disse estar faltando neste projeto. Mas Madonna não estava rindo quando explicou que seu uso de armas foi metafórico – é bem óbvio quando você assiste ao filme, algo que os críticos ardorosos nem se importarão em fazer.
Logo antes do filme começar, ouvimos um longo trecho de uma entrevista de James Baldwin. Lembre-se de que Madonna nos mandou sentar, então a minha visão foi de pessoas como Zac Posen e Zachary Quinto e Donna Karan, sentados no chão frio da galeria.
(Senti cada minuto da minha idade com o passar do tempo…tão lentamente…até me endireitar novamente no fim.)
O filme por si próprio foi muito mais interessante por ser projetado com o som e o visual perfeitos dentro da galeria. Ainda acredito estar muito longe de ser “a coisa mais importante” que ela já fez, mas é um trabalho de muita paixão, exatamente o contrário das tentativas comerciais dentro de fora da música. É incrível que ela arranje tempo para algo assim depois de 30 anos de carreira. Se algo, a noite inteira – menos os grills dourados e outros exemplares de riqueza – remeteu aos dias da década de 80. Me perguntei o que Haring, Basquiat, Warhol e tantos outros daquela era, do passado dela, achariam deste evento, caso não tivessem sido datados por Madonna e seu desejo de sacudir as coisas.
Após o filme, uma série de danças começou, estrelando os artistas da MDNA. As coreografias foram lindas (especialmente por Chaz Buzan e Marvin Gofin). Foi realmente espetacular ver de tão perto (por falar nisso, Chuck Close estava bem à esquerda).
Finalmente, Madonna, que estivera sentada no chão, bem na plateia, foi arrastada de volta ao palco por dois “policiais”. Daí, ela apresentou um cover lindo de “Between The Bars”, de Elliott Smith, em uma voz perfeita (a música é da trilha sonora de “Gênio Indomável” e, me lembro bem, Madonna disse que esse filme era seu favorito quando foi lançado). Madonna está se arriscando como cineasta e sinceramente acredita que pode iniciar uma Revolução de Amor que mudará o mundo, mas, pra mim, tudo voltará à música, e ouvi-la apresentar essa balada melancólica a poucos metros de mim realmente me emocionou.
No fim, alguém vestido de preto dançando ao redor de Madonna revelou ser o filho Rocco. Daí, eles e toda a equipe agradeceram enquanto a sala se transformou numa pista de dança. Exceto pelo fato de que Madonna estava entre nós, então a maioria dos festeiros se aproximou dela, que ia passando, cumprimentando os VIPs de todo o mundo e outros famosos.
A interação afetuosa de Madonna com Sean Penn me espantou; foi uma cena que nunca pude imaginar quando lia rumores sobre ela ser “torturada como um peru” pelo homem que se tornou o primeiro ex-marido.
Lindsay Lohan, colega de Klein, estava lá, relutantemente tirando fotos para os intrépidos perguntarem. Eu me re-apresentei a ela (trabalhei com ela durante sua adolescência!), dizendo: “Fui o editor da revista ‘Popstar’!”. Ela ficou chocada e gemeu: “…oh, Deus!”.
Vestindo algo bem curto, Perez Hilton estava de prontidão para receber alegres boas-vindas de Lohan e Ciccone. Anderson Cooper e seu amor Benjamin Maisani se jogaram na aura de Madonna, trazendo Marc Consuelos para dizer um “oi”.
Anderson parecia estupefato; adoro quando ele age como fã (Ben educadamente recusou fotos em nome de Anderson, dizendo que “não era uma boa noite para isso”, mas foi definitivamente uma boa noite para a foto dele com Madonna).
Por um bom tempo, os dançarinos se exibiram em um círculo, atraindo a atenção de Madonna e permitindo que ela se inserisse na multidão, de alguma forma longe dos constantes flashes.
Enquanto ela ia pra lá e pra cá pela sala, consegui dizer a ela que achei a noite incrível (e foi!) enquanto peguei-a pelo braço e a parabenizei – “Obrigada”, ela disse, olhando à frente. Acho que a maioria dos fãs de Madonna presentes conseguiram tocar ou se aproximar do ídolo. A disponibilidade dela foi sem precedentes.
“É como estar na festa ‘Sex’ dela”, um amigo disse. Bem, havia correntes na entrada.
Conforme a noite terminava, Madonna se esconder em uma pequena sala perto da porta. Um caminho foi liberado, um segurança, atrasado, proibiu quaisquer fotos e bloqueou câmeras com sua mão gigante, e ela foi escoltada até o carro.
Tentarei postar mais detalhes conforme eles chegarem, o que deve acontecer depois que eu dormir. A Revolução pode ser cansativa.
Nesta terça-feira, 24, Madonna compareceu a premiere de seu filme #SecretProjectRevolution no the Gagosian Gallery em New York. O filme trata-se de um curta em parceria com o fotógrafo Steven Klein.
Além de centenas de fãs presentes no evento, várias celebridades foram prestigiar a rainha do pop, incluindo seu ex-marido (sempre presente em todos eventos e shows de Madonna), além de Lucy Liu, Anderson Cooper, Lindsay Lohan, Donna Karan, Arthur Fogel, Zachary Quinto e seu filho Rocco Ritchie.
O filme trás uma narrativa artística em preto e branco e dispara argumentos sobre a prisão e abuso do governo contra a democracia e, é descrita, como uma exploração das “nossas prisões privadas. Ele questiona o que fazemos, como fazemos e como tratamos os outros. Ele questiona os nossos governos e os nossos padrões de pensamento coletivo. Pense nisso – o poder da arte pode levar à paz, ” explica Madonna.
“Meu objetivo é mostrar pelo através do meu secretprojetrevolution o meu compromisso criativo em inspirar a mudança em todo o mundo através da expressão artística. Espero que o meu filme e outras submissões para Art For Freedom será um alerta e dará às pessoas um lugar para expressar sua própria expressão criativa com o objetivo em ajudar a combater a opressão, a intolerância e a complacência “, comentou Madonna.
“Madonna está novamente ultrapassando os limites de algo que só uma artista do calibre dela seria capaz de fazer, se expondo para apoiar aqueles que sofrem sob regimes repressivos em todo o mundo. Art For Freedom vem de um momento de verdadeira empatia e emoção. É um reflexo de um mundo em crise por uma artista que decidiu que a apatia não é uma opção. Em uma discussão, Madonna me disse que ela queria começar uma “revolução do amor”. Como você pode discutir com isso? Comentou Eddy Moretti, diretor de criação da Vice-Mídia.
Foi uma grande estreia, com direito a performance musical de Madonna: uma performance inédita da canção Between The Bars de Elliott Smith.
Sobre o Secret Project Revolution, Madonna escreveu em carta aberta (a carta vem no download do filme pelo BitTorrent):
Queridos lutadores da liberdade,
É importante que vocês saibam que eu não fiz esse filme pois eu queria.
Eu o fiz pois TINHA que fazer.
Depois de viajar o mundo no ano passado testemunhando uma enorme quantidade de discriminação, intolerância e fanatismo, eu senti que precisava fazer uma declaração com esse filme.
#secretprojectrevolution um manifesto pessoal, posso assim dizer.
Eu não posso separar os direitos de um artista com os direitos de um ser humano.
Um artista tem a responsabilidade não somente de fazer a sociedade refletir mas moldá-la e quando o governo ou a sociedade em que vivemos tentam tirar esse direito, nós não apenas silenciamos o artista, mas silenciamos o espírito humano.
Eu não posso apenas ficar assistindo isso acontecer.
Pois isso, para mim, isso será e é o colapso da civilização que conhecemos.
Nós temos que lutar pelo direito em sermos LIVRES.
Como artistas.
Como seres humanos.
Eu gostaria de agradecer Steven Klein por compartilhar suas visões comigo, além do BitTorrent e VICE por me darem essa plataforma para expressar a minha preocupação, meu desespero e a minha indignação.
E finalmente, minha esperança por um futuro melhor e brilhante para todos nós.
Esperançosamente, que esse filme inspire um movimento e dê voz às pessoas ao redor do mundo que sinta o mesmo que eu.
Vá ao artforfreedom.com e divida sua arte comigo e outros que precisam ouvir sua voz.
Eu quero iniciar a REVOLUÇÃO DO AMOR.
Você está comigo?
Com amor, Madonna
Madonna fala em entrevista exclusiva à revista VICE sobre o Secret Project Revolution. Confira a entrevista de 39 minutos:
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