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MADONNA: o martelo sobre a vinda de Psy será batido nos próximos dias

Essa intenção já chegou aos ouvidos da produção brasileira da turnê de Madonna, que viu a ideia com bons olhos. O martelo sobre a vinda de Psy será batido nos próximos dias.

Madonna

Que Madonna surpreendeu a todos ao fazer uma performance de Gangnam Style com o rapper coreano PSY no palco do Madison Square Garden, em Nova York, nos Estados Unidos, na noite na última terça-feira, 13, no Madison Square Garden, não é surpresa.

A rainha do pop depois de reproduzir fielmente os passinhos de Gangnam Style, ainda fez um dueto pra lá se ousado com PSY na música “Music”, um de seus maiores hits. Muito empolgada, em uma das coreografias Madonna acabou deixando parte do bumbum à mostra, levando os fãs mais ainda ao delírio.

Ao final da apresentação de Madonna, em Nova York, o rapper multimídia Psy contou que foi convidado para vir ao Rio no Carnaval, desfilar para a escola de samba carioca Inocentes de Belford Roxo.

Madonna

Foi o suficiente para ela chamar o autor do hit ‘Gangnam Style’ para vir ao país participar dos shows que fará por aqui em dezembro. Ainda não está confirmado, e a produção de Madonna aqui no Brasil ainda estuda a possibilidade.

O hit, sucesso no mundo todo, também bomba por aqui e fecha o ano com quase 700 milhões de visualizações do Youtube, considerado o maior fenômeno musical de 2012.

Madonna tem agendadas quatro apresentações no país: dia 2 de dezembro no Rio; no dias 4 e 5 de dezembro em São Paulo; e dia 9 de dezembro em Porto Alegre.

Para quem não viu como foi, vídeos:

O apresentador Anderson Coorper comenta do show no Today Show (EUA)

MADONNA EM 1985: Ela não é a estrela da sorte, e sim uma estrela muito esperta

Madonna

Madonna em 1985: “Ela não é a estrela da sorte, e sim uma estrela muito esperta”
• Artigo por: Jon Bream, para o Star Tribune

Madonna é a figura feminina mais quente no show business no momento.

Ela está na capa da Rolling Stone duas vezes em 26 semanas e também na capa da People. Suas canções estão em todas as rádios e seus vídeos estão em toda programação da MTV. Nos últimos 16 meses, ela colocou sete músicas no Top 20 na parada pop da Billboard. Seu primeiro grande filme, “Desperately Seeking Susan”, está entre os cinco melhores filmes de maior bilheteria da temporada. E sua primeira turnê – chamada The Virgin Tour – esgotou entradas instantaneamente em todas as cidades por onde passou.

No entanto, muitas pessoas se perguntam se Madonna é um talento genuíno ou simplesmente um pacote bem apresentado que vai rapidamente tornar-se tão fora de moda da mesma forma como subiu.

Depois de ver seu show na noite de terça no St. Paul Civic Center (Minnesota) é difícil dizer.

Não foi melhor ou pior do que as minhas expectativas. O show não consegue desafiá-la artisticamente, ou sugerir que ela poderia estar no mesmo patamar de Prince, Michael Jackson e Bruce Springsteen, os principais artistas do rock nos palcos. Ela sabe de suas limitações e seu desempenho é adaptado à sua performance.

O Show de 70 minutos foi bem coreografado, tranquilo e divertido no geral. Ela misturou canto com dança (se apresentando com dois bailarinos), fez algumas mudanças de roupa e apresentou slides projetados de seu rosto fotogênico em telas enormes atrás dela e falava sobre ser uma pessoa sem coração que muita gente pensam que ela é. Em última análise, ela veio como uma Ann –Margret punk, com um chamativo, sexualmente provocante, burlesco e contemporâneo espetáculo, que caberia muito bem numa casa de shows de Las Vegas.

Mais do que qualquer outra coisa, Madonna é uma personalidade, um ícone que combina um sórdido glamour, uma inocência simulada e uma crua sexualidade de uma forma que atrai principalmente meninas e meninos adolescentes.

Ela não só tem talento, presença de palco e um rosto inesquecível, mas também tem instinto e rodeia-se das pessoas certas no show business. Seu primeiro álbum foi produzido por Reggie Lucas e Jellybean Benitez, dois dos mais badalados produtores da época, e depois no ano passado ela ficou com Nile Rodgers, que tinha sido produtor do Chic, Diana Ross e David Bowie. Ela também contratou o homem que cuidava da carreira de Michael Jackson, e dois dos membros de sua banda atual já haviam excursionado com os Irmãos Jackson no ano passado na exitosa Victory Tour. Em suma: Ela não é a estrela da sorte, e sim uma estrela muito esperta.

Madonna Ciccone, 25 anos, sempre achou que ela ia levar uma vida especial. Como uma adolescente na área de Detroit, ela caiu nas graças de um instrutor de dança mais velho que a apresentou ao mundo das artes. Ela conseguiu uma bolsa de estudos para ir à Nova York com 35 dólares no bolso. Lá, estudou com o famoso coreógrafo Alvin Ailey, em seguida, mudou-se para Paris para se tornar cantora durante a era disco. Voltou para Nova York, entrou para uma banda, reuniu-se um disco jockey numa discoteca que a ajudou a conseguir um contrato de gravação.

Seu álbum de estreia de 1983, “Madonna”, rendeu três hits e já vendeu mais de 2 milhões de cópias. Seu segundo álbum, “Like a Virgin” tem, até agora, dois hits e vendeu cópias duas vezes mais que seu LP inicial. Com sua composição e enquadramento de seus produtores, Madonna se encaixa bem nos clubes de dança e em estações de rádio pop e soul.

Não são tantos, mas também há adoradores pessimistas de Madonna. Para muitos ela é uma espécie de “dou-aos-rapazes-o-que-eles-querem”, ou uma nova versão de Marilyn Monroe para os palcos. Outros dizem que a sereia da moda não tem muita voz. Ambas as críticas pareciam válidas na noite de terça-feira.

Mas Madonna não contribuiu muito para isso não, exceto em “Material Girl”, onde algumas impressionáveis e pouco sofisticadas jovens na plateia podem ter dado uma ideia errada sobre o papel das mulheres. Além disso, sua voz parecia fina, estridente, sem alma e sem emoção. A única vez que ela cantou com paixão foi na balada, seu hit atual, “Crazy for You”.

O resto do show foi de números de dança alegres. Madonna dançou e agitou toda a sua plateia, apesar da minissaia limitar seus movimentos. Mas em seu favor vimos que ela foi capaz de dançar e cantar energicamente por 70 minutos, o que não é pouca coisa.

A multidão predominantemente feminina (em torno de 16,799 pessoas) foi igualmente enérgica. As meninas vieram vestidas como Madonna, com o cabelo coberto de gel, muita renda, pulseiras e colares e laços. E se tratando de um ídolo quente e intenso como Madonna, vestir-se e estar lá é, muitas vezes, a coisa mais importante.

Obrigado a Jorge Luiz pelo artigo.

OFICIAL: DVD MDNA TOUR será gravado em Miami dia 19 e 20 de novembro

madonna mdnatour dvd arena miami

Confirmado pelo site oficial de Madonna, o madonna.com. Nada de Colômbia. O DVD/Blu-ray oficial da tour MDNA será gravado em Miami, EUA, nos dias 19 e 20 de novembro, segunda e terça-feira.

Para os membros do fan clube oficial de Madonna, os que comparecem ao show bem caracterizados de Madonna concorrerão ao Golden Triangle. Estes dois shows serão os últimos da etapa americana.

A gravação acontecerá no American Airlines Center com capacidade para 20 mil pessoas.

Eis a diferença de palco para os shows do MDNA Tour em estádios e em arenas.

ESTÁDIOS

madonna mdnatour dvd estadios

ARENA

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RUMORES ANTERIORES DE QUE SERIA GRAVADO NA COLÔMBIA

Segundo o jornal ‘El Colombiano’ Madonna teria fechado contrato com a prefeitura de Medellín para a gravação do DVD da MDNA Tour na cidade. O show será realizado nos dias 28 e 29 de novembro no estádio ‘Atanasio Giradort’ para mais de 100 mil pessoas e segundo a fonte uma porcentagem dos lucros com as vendas será destinada ao local. A prefeitura da cidade ofereceu U$ 3 milhões a Madonna para que o show fosse gravado lá, mas…

Madonna no Madison Square arrecada U$ 60 mil para vítimas do Sandy

MadonnaMadonna continua ajudando como pode as vítimas do furacão Sandy. Durante seu show no Madison Square Garden, realizado na terça-feira (13), a cantora novamente pediu para que o público fizesse doações, que seriam revertidas para as famílias e pessoas necessitadas. Para arrecadar ainda mais dinheiro, a Rainha do Pop abaixou as calças e mostrou o bumbum, segundo pessoas que falaram ao jornal The New York Post.

“Estou mostrando minha bunda pelas vítimas do furacão Sandy”, teria dito Madonna. Um fã jogou uma nota de U$ 20 no palco, que foi devolvida pela artista, que comentou que queria muito mais do que isso.

“Ela gritou: ‘Isso é o que minha bunda vale?’”, completou a fonte.

Informações não-oficiais contam que, no fim da noite, Madonna arrecadou U$ 60 mil (mais de R$ 124 mil) entre o dinheiro arremessado no palco e aquele dado por sua equipe e outras pessoas no local.

Foi neste show no Madinson Square Garden que a Rainha do Pop recebeu o cantor sul-coreano PSY, dono do hit Gangnam Style.

VÍDEOS

Crítica: Madonna vaiada em Detroit por defender Obama

madonna mdnatour detroit 2012

Madonna foi vaiada na noite em Detroit. Por que ela foi vaiada? A razão pode te surpreender. O público estava chateado por ela exibir imagens de armas e violência? No fim das contas, era Detroit, e Detroit não é conhecida pela sua baixa taxa de criminalidade. Não.

O público estava chetado pelo simbolismo religioso e sexualidade? Não. O público estava ansioso pra ver o show dela, por ter começado muito tarde? Sim, mas não vaiaram.

Então por que a multidão em Detroit vaiou Madonna? Não tinha nada a ver com violência, armas, sexo, drogas…ela disse apenas uma coisa: ela estava feliz por Obama ter vencido as eleições. E o público a vaiou.

Madonna acabara de agradecer ao Michigan, seu estado natal, e de dizer a eles como se sentia feliz por estar em casa. Até o pai dela estava na plateia. Era o show de boas vindas ao lar de Madonna.

Daí, tudo mudou e ela contou a eles que estava feliz pela vitória de Obama. Eles vaiaram e continuaram vaiando. Ela quis dizer mais uma coisa a eles. Entretanto, ao invés de ouvirem-na e deixar que ela concluísse, o público continuou vaiando. Eles foram, na minha opinião, desrespeitosos.

Não me entenda mal, é muito bom ter liberdade de expressão e Madonna já aproveitou bastante deste direito. Mas também acredito em civilidade e respeito ao próximo. A plateia em Detroit não o fez. Sabe, durante um show, um artista tem alguns minutos pra conversar com a plateia. Durante este tempo, eles têm “o palco” e é muito pouco pro público ouvir o que o artista tem a dizer. Por censurar Madonna, o público, além de não praticar a liberdade de expressão, foram desrespeitosos.

Por isso, posso dizer que Madonna ficou chocada e não conseguiu terminar o que queria dizer. Realmente queria saber o que isso seria, mas Detroit vaiou e não deixaram-na falar. Ela eventualmente falou de como a América tem a liberdade de voto, mas até a plateia estava surpreendentemente morna, e muitos continuaram vaiando.

Madonna voltou pra casa e o público foi desrespeitoso. Pra mim, isso foi completamente inesperado. Obama ganhou o estado de Michigan. Obama ganhou os outros municípios ao redor de Detroit. Sem mencionar que o show de Madonna tem várias referências aos direitos dos gays e lésbicas, bebidas, violência e ícones religiosos – alguns dos quais presumo que não caberiam no estereótipo de voto Cristão e conservador. Logicamente, a plateia seria pró-Obama. Não foi. A plateia era claramente pró-Romney e os estereótipos associados àquele partido foram partidos, quase.

Os especialistas em Política estão se divertindo ao analizar a eleição e culpar todo tipo de pessoa, o que me faz pensar em quem estava na plateia. Meu primeiro estereótipo de Conservadores brigou com os estereótipos do Cristianismo, mas ninguém vaiou aquilo. E não me atrevo a assumir que a plateia foi hipócrita.

Daí, me ocorreu que os ingressos de Madonna não foram baratos. A multidão que estava vaiando não veio da parte barata. A multidão que estava vaiando veio primariamente da parte inferior e da pista, cujos ingressos foram caros. Assim como pela manhã, o show não estava esgotado. As pessoas pagaram US$ 150, 300 ou até mesmo alguns milhares de dólares por esses ingressos. Sim, talvez os conservadores, com os ingressos caros na pista, estivessem contra o Obama e chateados pela derrota de Romney. Talvez, o estereótipo de que um rico Romney estivesse atendendo ao povo rico fosse verdadeiro.

O que realmente me incomoda sobre isso tudo é que Madonna não conseguiu concluir suas ideias e expressar as emoções à plateia. Ela não conseguiu “se expressar”. Talvez até tenha, no último ato, em que vestiu várias camisas do Obama. Mas ainda quero saber o que ela teria dito naquele discurso, se tivesse a oportunidade.

Acho que me sinto como Madonna. Sendo assim, tento mostrar amor e, em troca, recebo outra coisa. Em minha cidade natal de Ann Arbor, o prefeito Hieftje ganhou as eleições. Não sei/me importo pra qual partido ele trabalha, e não concordo ou discordo com todas as políticas dele.

Na seção de comentários do nosso jornal local, eu escrevi: “Parabéns ao prefeito!”. Várias pessoas de Ann Arbor odiaram o comentário. É justo, talvez estivessem nervosos por ele ter ganhado. Mas o que me surpreendeu foi o ódio também por este comentário: “Se concordo ou discordo com o prefeito…respeito o voto…e acredito em desejar sinceros parabéns. Podem odiar meu comentário, mas é respeitoso desejar parabéns”.

O que aconteceu com Madonna não é exclusivo a ela. A plateia vaiou quando ela disse “Obama”, mas continuaram vaiando enquanto ela tentava falar. A Civilidade está meio perdida em partes da América. O que está acontecendo com você, América? Por que você não consegue parabenizar alguém? Por que não consegue mostrar respeito quando alguém expressa uma opinião?

Quanto a Madonna, será interessante ver se ela voltar a Detroit. Da próxima vez, Detroit, mostre um pouco de amor e respeito a ela. Madonna, por favor, conte-nos o que você teria dito. Obrigado por mostrar um pouco de amor. Desculpe por Detroit.

Forbes

Madonna tira a calça em show para comemorar vitória de Obama

Madonna

Madonna comemorou a vitória de Barack Obama e tirou as calças em Pittsburg, reduto do Obama, da turnê “MDNA”. No fim de setembro, a cantora disse durante uma apresentação que tiraria a roupa caso o candidato democrata vencesse as eleições presidenciais americanas.

Madonna

Apenas de calcinha e sutiã, ela ainda subiu em cima de um piano em ‘Human Nature’.

Antes do início do espetáculo e do resultado das eleições, Madonna reuniu sua equipe de dançarinos – muitos deles usando camisetas com o desenho do rosto de Obama – em torno de um círculo e fez uma oração para a reeleição do presidente. “Vamos dedicar esse show, e vamos dar o nosso máximo, para trazer esse homem de volta para a posição que lhe pertence”, disse ela.

Review: Madonna dá um “oi” eterno a Kansas City

madonna mdna chicago

Na metade do show de duas horas no Spring Center no dia 30 de outubro, Madonna agradeceu pela resposta estridente que recebera da multidão que quase lotou o lugar. E em tantas palavras (incluindo algumas que não podem ser mencionadas), ela se desculpou. Parafraseando: Está é a primeira vez que estive em Kansas City. Por que demorei tanto?

Ela fez 54 anos em agosto; em maio, lançou a MDNA Tour, a nona da carreira. E se a primeira vez for a última em que ela tocar na cidade, ela deu à multidão um presente único e um “oi” eterno.

O show foi um espetáculo implacável e extravagente de visões, sons e façanhas; uma estridente locomotiva musical, dança, teatro, vídeos, luzes, figurinos e uma atitude pretensiosa de uma mulher que pode estar no meio de sua sexta década na Terra, mas, com certeza, provou ainda ser real e relevante.

Ela fez os fãs esperarem. Foi poucos minutos após as 22h30 quando os sinos de igreja tocaram, anunciando o começo do show. Do início, ela, a banda e a pequena legião de dançarinos/acrobatas/contorcionistas inflamaram os humores. O palco estava montado com uma enome tela de vídeo que mostrou imagens e estímulos visuais que competiram com toda a ação ao vivo que acontecia com a música, que, às vezes, parecia incidental com o drama visual.

Madonna passou a maior parte do show na mesma energia que seus ginastas/dançarinos mais jovens, sendo que a maioria se satisfazia como treinamentos extremos e yoga duas vezes por dia. Ela provou estar tão em forma quanto eles, se unindo numa coreografia na corda banda e até mesmo baixando as calças e revelando seu bumbum esculpido.

O show seguiu o tema proposto: uma jornada da alma, da escuridão à luz. Depois que os sinos tocaram e os dançarinos, vestidos de monges, colocaram um enorme incensório num pêndulo, Madonna fez sua entrada no palco, carregando um rifle. Armas e violência foram uma grande parte das primeiras três músicas. Durante Gang Bang, ela atirou e matou vários potenciais assassinos. A cada vez, a grande tela mostrava esguichos de sangue (que pareciam frutas amassadas).

Depois da aclamação inicial, a primeira grande erupção veio para Papa Don’t Preach, um dos loucos sucessos dela. Se este show tem uma fraqueza, é o setlist, que favorece em grande parte o último álbum MDNA, lançado em março (ela tocou 8 das 12 músicas, mais do que um terço do show).

A multidão, que ficou em pé durante quase todo o show, parecia conhecer a maior parte do novo material. I Don’t Give A, que apresentou uma aparição em vídeo de Nicki Minaj; Turn Up The Radio e Give Me All Your Luvin’, que apresentaram uma participação em vídeo de M.I.A.;

todas explodiram em dança, com todo mundo cantando junto. Mas, com toda a ansiedade que antecedeu o show e todas as emoções da multidão, Madonna poderia ter feito um buraco no teto da arena se tivesse apresentado alguns grandes sucessos pra uma multidão que estava à espera deles.

Ao invés disso, ela transformou um dos maiores, Like A Virgin, em uma valsa gótica no piano, fazendo-a soar como uma balada trágica de Leonard Cohen. Vogue foi tocada próxima o suficiente da versão original pra gerar uma grande aclamação. E o momento mais alto e catártico veio perto do fim, durante uma versão “hino gospel” de Like A Prayer, que utilizou um coro de 36 pessoas – o melhor uso de um coral desde I Want To Know What Love Is, do Foreigner. Em um show no qual temas e imagens religiosos predominam, aquele foi o ápice espiritual.

Se “luz” era o destino do show, ela o alcançou, enfaticamente. Depois que os sinos tocaram novamente, Madonna e a equipe entregaram o hino chiclete das boates Celebration, um convite a uma festa e à “dança da vida”.

Como foi na maior parte da noite, o palco estava incandescente com movimento e luz e som. Mesmo assim, não havia dúvida de quem havia sido a força no meio de toda aquela cor e movimento: a mulher que se apresentou a Kansas City duas horas antes e, finalmente, foi embora querendo mais.

BY TIMOTHY FINN
The Kansas City Star – Tradução de Leonardo Magalhães

Review: Impossível competir com Madonna

Madonna

Madonna é considerada uma lenda viva, um ícone cultural, uma das melhores e mais influentes artistas na história da música americana e, na noite de 1º de novembro, nós descobrimos o porquê no Scottrade Center: trabalho árduo e carisma natural.

Se acreditarmos em qualquer das falhas de personalidade dela sobre as quais temos sido informados, ela precisa e quer ser o centro das atenções o tempo todo. Esta qualidade pode ser a mais o traço mais distinto de uma estrela pop, e Madonna é, indiscutivelmente, a maior estrela do mundo. A morte de Michael Jackson não deixou dúvidas sobre quem carregará a coroa. Os maiores astros de estádios como Bruce Springsteen e Prince podem representar uma boa competição, mas Madonna é a Rainha.

É especialmente interessante considerar que Madonna é um camaleão de estilos e cultura. Houve a Madonna punk dos anos 80, a religiosa, a controversa, a sadomasoquista, a mística, a Evita, a baladeira e assim por diante. Todas essas Madonnas estão aí e são amadas, mas o interessante é como ela traduz e comprime todas essas personalidades no palco do show. Uma enorme produção, incluindo um palco gigante, telas imensas, luzes, lasers, filas de dançarinos, clipes de intervalo e uma banda, não distraem ou minimizam o poderoso carisma dela.

O show de abertura de Paul Oakenfold foi uma seleção decente e justa pra animar a multidão. Ele gentilmente tocou versões eletrizantes de Mr. Brightside, do The Killers; Satisfaction, dos Rolling Stones; Sweet Dreams, dos Eurythmics; Otherside, dos Red Hot Chili Peppers; e não menos do que três músicas da Rihanna. Basicamente, foi tedioso, mas funcionou. Parecia algo ignorável, tocado em qualquer boate no fim de semana.

Neste momento, Oakenfold é mais um senhor da música eletrônica do que um membro ativo e inovador da cultura, mesmo assim mandou um pouco de Sandstorm, do DJ Darude, para os clubbers que lá estavam. Como os mais populares DJs em grandes eventos, ele não parecia estar fazendo muita coisa atrás do painel de LED. Havia uma câmera sobre ele o tempo todo, mas, de maneira reveladora, o único momento em que mostrou as mãos escondidas dele foi no final, quando ele abaixou o volume.

Um show da Madonna é mais do que apenas música, é a apresentação ao vivo da arte dela, o que representa ela mesma. Não há um jeito fácil de apresentar exatamente todos os seus visuais, fases e explorações musicais em um set de uma hora e meia.

Ela aborda o dilema terminando o show com seções diferentes, todas apresentando humores, atitudes, tipos de música e figurinos diferentes. Ela já está há três décadas numa carreira musical enorme, internacional e inconcebível, e seria impossível (e cansativo) pra ela tocar todas as músicas que os fãs queiram ouvir.

Madonna

Há uma dificuldade que precisa ser dita quando tenta-se compartimentar uma lista de opções tão longa e diversa. Este problema foi resolvido através da referência a outros sucessos durante a apresentação. Por exemplo, Hung Up conteve pitadas de tanto Papa Don’t Preach como Live To Tell. E, durante Express Yourself, Miss Madge até mesmo deu um golpe merecido em Lady Gaga ao jogar alguns versos do sucesso roubado Born This Way no meio da canção.

Por nunca insinuar ou ser sutil, Madonna é direta em sua vida e em seus shows. Ela é uma artista bem literal, andando na corda bamba pra ilustrar uma tensa emoção, agarrando suas partes ao cantar sobre sexo, rastejando no chão pra imitar uma angústia e atuando de forma convincente em alguns cenários de contação de histórias (especialmente durante a apresentação de Love Spent, uma faixa de destaque no novo álbum MDNA).

Sob as luzes de Madonna, tudo é líquido. O chão do palco se transforma numa plataforma elevada, os dançarinos se formam numa escadaria humana e a senhora da noite troca tanto de figurino, quanto de cabelo e humor com facilidade. Ela começou a noite como algum tipo de líder Illuminate sombria antes de mudar para uma violenta Bond Girl; uma mulher buscando orientação religiosa; a líder de uma banda de fanfarra; uma estrela da cena de Factory, de Andy Warhol; uma amante de cítara e seguidora do guro Maharishi Mahesh Yogi; uma anfitriã bem afetada e daí um tipo de druida futurista do espaço sideral, com um pouco da energia dominatrix aqui e ali.

Se ela tem alguma constante, é o fato de estar sempre mudando. Esta é a verdade em todas as suas explorações, mas Madonna ainda tem algumas cenas e visuais próprios. Mas, por estar na cena por tanto tempo, tudo sobre ela é familiar. Das suas sobrancelhas distintas às pontas nítidas de seu lábio superior às coxas saradas ao estilo de dançar e presunção, parece que conhecemos tudo, mas ela ainda consegue fazer as músicas e os visuais parecerem frescos. É tudo ainda muito Madonna, mas ela sempre mistura o estilo. Ela mantem as canções antigas interessantes por apresentá-las de novas maneiras como quando cantou uma versão lenta e quase macabra de Like A Virgin.

Mesmo com todo esse pensamento e esforço e profissionalismo, alguns pontos não foram tão bons assim. Human Nature precisou de mais efeitos de hip-hop (como na versão do álbum) e Masterpiece foi, de longe, o ponto mais fraco da noite. Mesmo assim, quaisquer pequenas falhas foram mais do que compensadas quando o show terminou. Like A Prayer sozinha valeu o preço exorbitante do ingresso. Todos os dançarinos estavam no palco numa estrutura elevada, vestindo túnicas e balançando e batendo palmas como um coral gospel, com Lady Madonna pregando. Posso ouvir um “Amém”?

CADERNO DO CRÍTICO:

Multidão: Parecia haver várias senhoras mais velhas tendo a “Noite das Mamães”. Havia também muitas senhoras vestidas com diversas eras de Madonna, saias redondas dos anos 80, provando ser especialmente populares. Muitas e muitas fantasias que sobraram do Halloween.

Família: Rocco, filho de Madonna, atuou como dançarino-júnior, unindo-se a ela no palco em algumas canções e até mesmo explodindo em seu próprio solo de dança.

Problema: Durante I’m A Sinner, o retorno auricular e o microfone de Madonna lhe deram problemas. Ela parou a canção e esperou pela troca antes de recomeçar, mas não antes de pedir perdão à plateia e evocar piedade daqueles que lá estavam quando ela resmungou em tom de brincadeira: “Este é o meu pior pesadelo”.

Gostosura: Levando em consideração o fato de que Madonna é uma mulher que construiu sua carreira parcialmente em seu corpo e sexualidade, não acho ser irrelevante mencionar que ela estava incrível. Ela está mais linda e, de algum jeito, mais charmosa na carne, e seus figurinos justos não deixaram dúvida de que o corpo dela ainda está demais. Mas é louco assisti-la e perceber que ela é real. Ela é tão pequena quando você a vê pessoalmente que é difícil se conscientizar de que esta pessoa pequenina tem sido tão influente.

Diva: Quando Madonna espiou em alguns fãs sentados durante o show, ela os chamou. Ela quis que todos levantassem e dançassem, e, gentilmente (mas firmemente), os envergonhou até que a obedecessem (“Vocês não têm permissão pra sentar na porra da cadeira!”).

Riverfront Times – Tradução de Leonardo Magalhães.

Lançamento ‘.W.E.’ no Japão: ‘W.E.’: Madonna leva estória de amor real além do limite

Por KAORI SHOJI

w.e. madonnaAme-a ou não, um fator admirável sobre Madonna é que ela nunca deixou de ser a Material Girl. Ela faz isso aos 54 anos e, provavelmente, vai continuar aos 84. Desta forma, ela pode sentir uma colega Material Girl a milhares de quilômetros de distância e até mesmo em outro século. Você pode quase sentir as duas trocando grandes sorrisos e um bom abraço, em algum lugar do mundo Material. “W.E.” é a culminância desse abraço: o segundo filme de Madonna (seguindo o desastroso Filth And Wisdom, de 2008), está centrado em Wallis Simpson, que foi Duquesa de Windsor, na Inglaterra pós-guerra.

“Sra. Simpson” para o mundo e “Wally” para os amigos próximos, a divorciada americana flertou com Edward VIII, Rei da Inglaterra – e lançou um feitiço. O rei estava tão gamado que abdicou o trono para se casar com ela, e mexeu com o mundo num discurso público, no qual falou: “Descobri ser impossível carregar o pesado fardo da responsabilidade e exercer meus deveres de Rei sem o amor e apoio da mulher que amo”.

Algum dia ele se arrependeu? Algum dia eles discutiram e começaram a se odiar? “W.E.” não se interessa em buscar mais informações ou destacar qualquer esforço. E por que se importar? Há apenas uma ambição adequada a uma Material Girl, que é se manter suspensa numa eterna bolha de adoração. Madonna mirou em Simpson como uma que conseguiu este feito, e sua homenagem é sincera.

“W.E.” está melhorado principalmente pelo visual e atitude aristocratas de Andrea Riseborough, como Simpson, e a química dela com James D’Arcy, como o Rei. Há um momento quando o (ainda secreto) casal está num jantar formal. Ele acidentalmente rasga a bainha do vestido dela debaixo da cadeira e ela o repreende com um lento e arrastado “David!”. Este era o apelido secreto do Rei Edward, usado apenas em sua família. Com a declaração do nome, a verdade do relacionamento deles voou como uma pomba da cartola de um mágico. Cabeças viraram, olhos arregalaram-se. A respiração cortante de alguém fora do ângulo da câmera tem um efeito brilhante e prolongado.

Entretanto, a obsessão do Rei com Simpson é um conto comum e Madonna não agrega um novo valor ao monumento sagrado. Muitas cenas em “W.E.” parecem um clipe antigo da MTV – veja a cena da praia, na qual Simpson e Edward brincam em trajes de banho extremamente elegantes, com seus corpos rolando na areia e cobertos pela maré. Riseborough poderia ser substituído por Madonna e nem seria notada.

Mas não, Madonna fica atrás da câmera, como se não conseguisse interpretar uma mulher que ela talvez considere um alter-ego. A Rainha Material Girl pode ter conquistado o mundo, mas mesmo Madonna nunca conseguiu fazer um Rei largar seu trono (embora possamos sempre esperar que o ex-marido Guy Ritchie deixe de ser um diretor).

“W.E.” dá certo quando é apenas Simpson e Edward olham um pro outro, mas afunda pela trama secundária de uma semi-heroína fictícia chamada Wally Winthrop (Abbie Cornish). Com o mesmo nome da glamurosa Simpson, Wally é uma triste dona de casa de Manhattan em 1998, constantemente violentada por um marido arrogante e que sonha em ter um romance. Ela assombra Sotheby em tardes chuvosas, suspirando pela Coleção Windsor de cristais, vidros e joias, e reside no enorme abismo entre ela e sua xará.

Lá, Wally chama a atenção de um segurança russo, Evgeni (Oscar Isaac), e eles se dão bem de imediato. A relação deles (altamente sexual) segue paralelamente com a estória de amor mais elegante de Simpson e Edward, mas eu digo, é um grande intervalo. E, num ato errôneo, Madonna se estende no tempo, na distância e na circunstância, tudo para fazer as duas mulheres – Wallis e Wally – se encontrarem e conversarem sobre coisas de garotas. De acordo com a história, isso seria muito improvável. A verdadeira Simpson era esnobe, uma cruel ascendente social, que pensava tão democraticamente quando Maria Antonieta. “Deixe-os comer bolo e ficarem obesos”, era o que ela pensava das massas. Ela mesma vivia de champanhe e mantinha um compromisso eterno de permanecer magra (Edward e ela também simpatizavam com os Nazistas, mas o filme ignora isso).

Após a paixão, o escândalo e o sentimento de excitação fugitiva “nós contra eles”, o que manteve o casal unido num casamento de 35 anos? O filme sugere que foi o senso de personalidade de Simpson, pois, por mais que ela estivesse aos olhos do público, ela nunca o perdeu. Sem dúvida, Madonna consegue se associar a isso.

Japan Times

Crítica: Nem “I´m Sinner” impede que Madonna brilhe na multidão em St Louis

Madonna

Finalmente, depois de 29 longos anos de agonia espera pelo ícone pop Madonna, ela finalmente fez um show em St. Louis, Missouri. Bem, apenas 27 se você contar a partir de sua turnê The Virgin Tour, de 1985. De qualquer forma, o resultado final é que São Luís tem  fome por Madonna. Na noite de quinta-feira, a espera quando a artista feminina mais bem sucedida na história da música tocou para um Scottrade Center lotado e surpreendendo milhares que presenciaram o espetáculo em primeira mão.

Madonna reconheceu a longa espera para os fãs que esperaram para vê-la em St Louis declarando “É tão bom estar aqui, finalmente. Eu tive que colocar no meu caminho St. Louis.”

A rainha do pop Madonna tem sido uma figura controversa desde que ela surgiu no cenário nacional no início de 1980 e o MDNA TOUR não é diferente, ouvindo críticas de críticos de que o show se apoia na tecnologia como representação da violência para posições políticas. Certamente eles não conseguem entender toda a história que o show cria a partir dele.

Para ter certeza, ela não esqueceu de nada em sua primeira visita aqui. Começou o show com uma cena em um templo gigante, repleta de monges cantando e tocando sinos, Madonna explodiu de uma arma flutuante e confessando para começar “Girl Gone Wild”. Depois de uma provocação da “Material Girl” de que o show seguiria com algum clássico de Madonna, todos se enganaram.

Madonna não estava lá para relembrar seus antigos hits. Ela tinha um propósito, e que foi uma narração visual que abrangeu tanto som e imagem. Desenhando na emoção como um catalisador, “Gang Bang” começou bastante simples com Madonna descansando em uma maquete de um motel barato. Imediatamente, tornou-se evidente que sua personagem estava pensando em um assassinato vingativo.

Um por um os diferentes assassinos, fazendo referência direta a tudo o que ela queria eliminar no mundo e em sua vida, e que tentariam matá-la (quantas vezes a imprensa tentou acabar com Madonna ao longo dos anos?), mas foram frustrados por ela e toda vez que ela atirava, imagens de sangue eram projetadas em telões gigantes que contornam a parte de trás do palco. Foi muito visual e gráfico e o ponto de partida para Madonna. Ela fez tudo na intenção de contar uma história, e utilizou o palco inteiro para isso. E fez brilhantemente. Madonna é mestre em não dar ponto sem nó.

Enorme em tamanho e completa com partes móveis do palco davam a impressão que o palco tinha vida própria. Alçapões foram colocados em vários locais que se projetavam como um diamante em cada lugar que Madonna ia, tudo em torno de um lugar privilegiado e caro chamado “Triângulo de Ouro” para os que compraram os caríssimos ingressos. E cada centavo ali acaba por ser uma pechincha diante da grandeza do espetáculo.

Ao longo do show os dançarinos da noite e Madonna iriam dentro e fora de nossas vistas normalmente através de elevador hidráulico. Os elevadores feitos em pequenas porções cresciam e diminuíam com as batidas das músicas , mudando a forma e estrutura do estágio de uma forma que deveria estar na base da apresentação de cada música – tudo milimetricamente alinhado. Então, muitas possibilidades com essa configuração de palco multi-dimensional se seguiram. Cada um dos degraus possuem uma tela de vídeo conectada do mesmo modo que diferentes espectros visuais poderiam ser realizadas para quase qualquer situação, a partir de pilares gigantes em uma igreja, salão de paredes, a um trem em movimento.

MADONNA EM CASA

Quando digo que Madonna se sentiu em casa, o momento mais evidente de constatar foi após a apresentação do hit “Human Nature”. Ela, que em todos os shows tatuou alguma palavra em protesto em suas costas, desta vez deixou-as livre para que algum fã o fizesse, e assim aconteceu. “Vou fazer algo diferente, você quer escrever nas minhas costas?” Perguntou a fã de nome Martha. Madonna se sentou, pediu para que ela a secasse numa total intimidade que só poucos conseguiram em suas vidas e pediu que escrevesse o que Martha achasse dela em grandes letras para que todos pudessem ver, que fosse em uma ou até três palavras, o que quisesse. Madonna se levantou, pediu aos câmeras que a focassem para que ela visse e a frase “U´r the one” (Você é a única) estava lá. Madonna perguntou se ela era mesmo a única e agradeceu.

Assista ao momento

Madonna era a uma sobrecarga sensorial de som e imagem. Era como ver uma peça da Broadway só que melhor, com a música de uma artista de primeira grandeza em grande interação e um sistema de luz infalível.

Vocalmente, Madonna estava no local com a voz tão forte como sempre. Ela facilmente rasgou canção após canção, enquanto constantemente se andava ao redor do palco como se estivesse em casa, com a energia e resistência de alguém com metade de sua idade. Foi verdadeiramente notável e um triunfo que é intemporal na melhor forma de sua vida.

FALHA DE SOM EM “I´M SINNER”

O ritmo do show foi sólido, mesmo durante suas mais de 10 trocas de figurino, e mesmo com os os 4 vídeos interlude que se seguiram durante o show para que vossa alteza fizesse sua troca de figurino não fez perder o ritmo enquanto seus dançarinos dominavam o palco. O tropeço técnico só ocorreu perto do final quando durante as frases iniciais da faixa de seu mais recente álbum “I´m A Sinner” falhou. Madonna foi obrigada a parar a música pois não conseguia ouvir o seu retorno e apenas os gritos da platéia ensandecida. Ela pediu desculpas a seus fãs pedindo paciência e pediu, em tom irônico, misericórdia de tecnologia enquanto conversava com sua equipe de som. Madonna foi até aos fundos do palco para saber o que acontecia, voltou, perguntou se a platéia a ouvia e então reiniciou a música e ainda disse: “Por favor pessoal façam alguma coisa pois eles não podem esperar”, sem deixar a peteca cair demonstrando total controle da sua audiência. Outras até teriam ficado desconfortáveis aparentemente, mas Madonna levou no bom humor e disse:

“Eu vou desaparecer
Fingir que isso não aconteceu
Abracadabra!
Feche os olhos …. “

A multidão não parecia se importar, em vez disse eles lhe deram um vislumbre do que adoram em Madonna: o perfeccionista que se esforça para entregar o melhor show que pode para seus fãs. Foi um momento alegre, que também provou que Madonna não é um robô e deu aos fãs algo que eles podem tomar como lição para suas vidas. Ela pediu desculpas várias vezes e o público respondeu em espécie.

Assista ao vídeo

Sua habilidade em contar uma história tão completa visualmente que se encaixa muito bem com o áudio foi incrível, no mínimo. Posso dizer que assistir a um concerto de Madonna é como uma experiência religiosa para muitos e fica evidente quando “Like a Prayer”, um dos mais poderosos hits de todos os tempos, começou a tocar.

Madonna não é do tipo que vive do passado cantando hits que todos adoram. Ela é um tipo de artista plástica que trás uma mensagem em cada quadro que pinta, e só ela consegue contar uma história e dar uma experiência única como nenhum outro artista pode.

Este show foi um dos maiores programas do ano e a platéia que foi embora após o término do show rasgava elogios para a última grande estrela pop que a América tem.

Não importa o que você acha dela, não há como negar o fato de que Madonna é a única que consegue unir uma produção incrível e divertir o público ao mesmo tempo como ninguém mais pode fazer.

Madonna

Madonna

Madonna

Madonna

The Examiner