Madonna confirmou o lançamento da tour REBEL HEART e a bendita capa para o dia 15 de setembro. Será lançado em DVD, Bluray, CD duplo e download digital.
Continue lendo Madonna confirma CAPA e lançamento da tour Rebel Heart Tour
Madonna confirmou o lançamento da tour REBEL HEART e a bendita capa para o dia 15 de setembro. Será lançado em DVD, Bluray, CD duplo e download digital.
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De Vogue a Take A Bow e Ray Of Light, Madonna criou grandes sucessos nos anos 90. Enquanto a maioria dos compatriotas Pop dos anos 80 lutavam pra permanecer nas rádios, Madonna manteve o mesmo nível de estrelato por toda a década, conquistando apenas duas entradas no Top 10 da Billboard a menos do que nos anos 80.
Mas, entre Bedtime Stories e Evita, Madonna viveu a primeira queda na carreira. Depois de vários anos de imagens e composições sexuais (do clipe de Justify My Love ao livro Sex) e algumas aparições públicas não tão voltadas à família (especificamente a entrevista de 1994 no programa de David Letterman), uma parte do público americano estava cansada dela em 1995. Os amantes do Pop puritano até aceitam um pedido sincero para manter um bebê, mas couro e chicotes são demais.
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Quando uma artista embarca na décima turnê de uma carreira com mais de 30 anos, pode parecer nada novo ou inovador, ou ainda que ela viria com os mesmos truques: cantar (ou dublar em alguns casos) os mesmos sucessos das coletâneas e simplesmente fazer de qualquer jeito para embolsar alguns milhões. Mas Madonna não é assim.
Madonna convidou Ariana Grande para ser sua Unapologetic Bitch no show da turnê Rebel Heart em Miami, na noite deste domingo (24). Depois de receber Katy Perry e Nelly Furtado, foi a vez da jovem de 22 anos realizar o sonho de muitas cantoras pop de dividir o palco com a rainha.
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Já disponível no Madonna Madworld o DVD da Rebel Heart Tour. O DVD é todo editado com as melhores imagens possíveis, remasterizado, som surround 5.1, tela 16:9.
Ainda trás de extras Madonna cantando “Like A Prayer” no show de Paris, e as performances extras de “Frozen” e “Ghosttown”.
Já disponível no Madonna Madworld o Blu-Ray da Rebel Heart Tour. O blu-ray é todo editado com as melhores imagens possíveis, remasterizado, som surround 5.1, tela 16:9.
Ainda trás de extras Madonna cantando “Like A Prayer” no show de Paris, e as performances extras de “Frozen” e “Ghosttown”.
Os fãs de Madonna em Las Vegas já lidaram com o choque dos ingressos caros da turnê, mas eles estavam preparados para um Mike Tyson nu, raivoso e enjaulado?
Esta é a 10ª turnê mundial de Madonna, divulgando o 13º álbum de estúdio, Rebel Heart. Ao todo, ela viajará pelo mundo em 64 cidades, incluindo a primeira visita a Austrália em mais de 20 anos.
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Madonna pode ter atiçado alguns habitantes de sua cidade-natal ao chamar Detroit de “interioriana” em entrevista, mas ela deixou claro que estava feliz de voltar na noite da última quinta-feira (01), com o show da Rebel Heart Tour na arena Joe Louis.
“Motor City,” (a cidade é chamada assim por ter sido o local das primeiras fábricas automobilísticas) “a menina da cidade voltou!”, declarou Madonna no início do show, que durou duas horas e 10 minutos. Ela seguiu: “Detroit fez a mulher que sou hoje!”, antes de falar de seu envolvimento com o empresário e filantropo Dan Gilbert, em programas de defesa da mulher e apoio ao boxe para jovens, além de “algumas escolas que estamos construindo”.
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No primeiro de dois shows da Rebel Heart Tour na histórica arena, a Rainha traz Amy Schumer, Game Of Thrones, freiras travestis, um ukelele e os melhores sucessos
O álbum Rebel Heart foi atormentado por vazamentos, ela caiu de costas no Brit Awards e as gafes no Instagram lhe deram dor de cabeça. Ao chegar no Madison Square Garden para o quarto show da 10ª turnê (a última sob o contrato de 10 anos e US$120 milhões com a Live Nation), ela veio pra acabar com tudo! Mesmo assim, Madonna sempre dá o melhor de si quando é provocada, quando o instinto assassino que a sustentou ao longo de 30 anos na indústria vem à tona, em uma recusa visceral à derrota.
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Apesar dos críticos que insistem pra ela desistir de tudo, Madonna está determinada a dominar a cultura social mais uma vez. Ela está nas manchetes e, pela primeira vez em dois anos, o tema da conversa é a música.
Nas últimas semanas, várias demos das novas canções caíram na rede, forçando Madonna a pensar logo na próxima jogada. Numa decisão aparentemente desesperada, ela concluiu seis faixas e as disponibilizou para download no dia 20 de dezembro de 2014, além de anunciar que o 13º álbum de estúdio, Rebel Heart, agendado para lançamento apenas em 10 de março de 2015, viria com mais 13 faixas.
Cada lançamento de Madonna é tido como algo de alto padrão por críticos profissionais e fãs mais ardorosos. Por bem ou mal, a Rainha do Pop tem um legado impressionante a manter, e não é suficiente pra ela lançar um bom álbum Pop. Ela deve lançar o melhor álbum toda vez, ou seja, cada lançamento deve ditar moda e ser icônico. É por isso que os críticos e fãs não gostaram de Hard Candy (2008) e MDNA (2012). Para outros artistas como Britney Spears ou Katy Perry, estes seriam álbuns sólidos, mas, para Madonna, foram tentativas chatas de apelar ao grande público. Obviamente, não é justo, e tantas expectativas tão altas ignoram o fato de que até mesmo o trabalho mais fraco de Madonna é significantemente mais interessante do que o pop contemporâneo. Porém, é melhor isso do que aceitar tudo que ela faz simplesmente por levar o nome dela.
Ao contrário dos Little Monsters, dos Swifties e dos Arianators, os fãs de Madonna não têm medo de dizer quando ela precisa se esforçar mais, e não a defendem apenas por gostarem dela. Quando ela lançou Give Me All Your Luvin’ como primeiro single do álbum MDNA, por exemplo, os fãs a desdenharam, e a grande maioria não conteve a decepção. “Como uma artista premiê da música Pop produz um single banal e estúpido?”, pensaram eles. Tal preguiça não seria tolerada.
Se o vazamento de Rebel Heart terá impacto nas vendas da primeira semana ou não, os fãs de Madonna podem descansar, sabendo que será o melhor álbum dela desde Confessions On A Dancefloor (2005), se não melhor. Há um sentimento de alívio e respeito por ela desta vez.
A primeira faixa, Living For Love, é a mais alegre desde Express Yourself, e nos mostra por quê Madonna ainda é importante hoje. A produção, inspirada na batida House dos anos 90, é audível instantaneamente, e a letra inspiradora se encaixa na obsessão do Pop contemporâneo com otimismo e autoajuda. Como as faixas Shake It Off, da Taylor Swift; Break Free, da Ariana Grande; e Roar, da Katy Perry, Living For Love é um hino de sobrevivência. Entretanto, ao contrário dos outros grandes artistas, Madonna já viveu o suficiente para ser uma sobrevivente, o que faz a canção dela ser mais poderosa e emocionante.
Devil Pray é a segunda faixa, e lembra a Madonna mais introspectiva de Ray Of Light (1998) e American Life (2003). A canção traz Madonna em busca da salvação, e é confusa e linda ao mesmo tempo. A faixa 3, Ghosttown, também é introspectiva, e é, discutivelmente, a canção de amor mais sombria da carreira dela.
Embora fãs e críticos são unânimes em elogios às primeiras três faixas, as outras três – Unapologetic Bitch, Illuminati e Bitch, I’m Madonna – dividem opiniões. Uns admiram a audácia de Madonna em se divertir, enquanto outros acham que ela está velha demais pra cantar sobre farras. Alguns apreciam a habilidade de Madonna de experimentar sons atuais, enquanto outros queriam que ela parasse de tanto tentar permanecer relevante.
Apesar das críticas negativas, é impossível não admirar a bravura de Madonna. Em uma época em que a música Pop está saturada de jovens em seus vinte e poucos anos, a veterana de 56 assume um grande risco sempre que volta pra recuperar o trono. Ela se arrisca a isolar os fãs mais antigos, assim como se separar da geração mais jovem que não se familiariza com a personalidade mais agressiva dela. De certa forma, ela lembra o cineasta Jean-Luc Godard, que, aos 84 anos, decidiu lançar o primeiro filme digital em 3D, Goodbye To Language, em 2014. Apesar dos críticos que insistem pra ela desistir de tudo, Madonna está determinada a dominar a cultura social mais uma vez.
O fato dela ter sido bem-sucedida, pelo menos por ora, é uma conquista impressionante, e questiona a significância das vendas na era digital. Uma artista como Madonna não precisa de um sucesso #1 da mesma forma que Taylor Swift e, neste momento da carreira, ela parece estar mais interessada na qualidade da música do que em qualquer outra coisa. Ao invés de perseguir o topo das paradas como fez com Hard Candy e MDNA, Madonna finalmente parece perceber que o panorama da cultura Pop que ela dominou nos anos 80, 90 e no início do ano 2000, mudou drasticamente. Tais mudanças a liberaram e a inspiraram a fazer a música mais pessoal e coesa da carreira.
A ideia do legado de um artista merece contemplação, especialmente quando ícones como Madonna continuam criando. Como devemos medir o novo álbum de Madonna, e de que maneiras ele pode influenciar a reputação dela? As vendas da primeira semana e a quantidade de singles no Top 10 realmente importam? E as críticas positivas dos especialistas e dos fãs? Qual a importância da qualidade?
Talvez, nada disso importe, a menos que o artista entre no debate, o que Madonna segue fazendo com cada lançamento. Sempre que alguém opina a respeito dela, de forma positiva ou negativa, eles reforçam a relevância dela. Usuários de redes sociais em todo o mundo se juntaram à discussão após o lançamento-surpresa das seis canções supracitadas, uns comemorando o retorno dela, e outros condenando a carreira toda. De qualquer forma, todos se importam o suficiente para opinarem.
Quando a poeira baixar, Rebel Heart será citado como um dos melhores álbuns de Madonna, e fãs e críticos elogiarão o retorno dela à forma. Entretanto, como todos sabemos, os debates nunca foram apenas sobre música, e, mais do que tudo, Rebel Heart mostra que ela ainda é a artista mais comentada do mundo. (PopMatters)