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REBEL HEART se transforma no melhor álbum de Madonna em 10 anos

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O lançamento-surpresa de Madonna revelou que a Rainha do Pop não perdeu o toque. Depois que uma dezena de demos vazou na semana passada – um evento que ela chamou de “estupro artístico” e “uma forma de terrorismo” –, ela decidiu entrar na luta e lançar as versões oficiais de seis canções do 13º álbum a ser lançado, chamado Rebel Heart. O lote de novas faixas representa o novo material desde MDNA, de 2012, um flerte morno com a música de boates contemporânea.

A questão é que há um frescor em cada novo lançamento de Madonna, que determina a qualidade da música verdadeira: neste momento da carreira, ela é a barata do Pop: complacente, durona e escandalosamente adaptável. Com cada faixa nova, há lições sobre o a fase atual do gênero e o futuro próximo nos sons e imagens específicos que ela escolhe para ajudá-la a trazer sua visão à realidade.

Baseado neste primeiro lote do material de Rebel Heart, Madonna procura o equilíbrio. Primeiramente, há os elementos de música eletrônica e synth-pop, os modos de operação que ela escolheu – representando os trabalhos de Diplo, Avicii e Savan Kotecha. Daí, ela se une a artistas de vanguarda em uma variedade de gêneros: de astros como Kanye West a novatos, como os produtores Ariel Rechtshaid e Sophie. Esta é uma manobra esperta. Que surpresa! Uma jogada esperta de uma das popstars mais astutas a se apresentar, pois permite que ela toque para as massas e quebre barreiras.

As canções que lideram este primeiro lançamento de Rebel Heart, como o single Living For Love e Devil Pray, encaixariam perfeitamente nas rádios juntamente com os hinos britânicos do house-pop e também com Hey, Brother, do próprio Avicii. As que fecham o pacote, especialmente a áspera colaboração com os raps de Kanye chamada Illuminati e o hino frenético com a participação de Nicki Minaj, Bitch, I’m Madonna, te deixam bem perto do espírito obscuro da página da gravadora PC Music no Soundcloud e ao tom afiado de Yeezus, o álbum mais recente de Kanye.

E, por Madonna existir em ar rarefeito, de tipos como ela mesma, Prince e outros pouquíssimos, cada lançamento é mais uma resposta a tudo o que ela já fizera antes do que uma afirmação independente; outro capítulo de um romance épico sem um fim definitivo. Os tons, temas e a imaginação que constroem a caixa de ferramentas musicais dela – a sensualidade honesta, os vários métodos de intoxicar-nos, os lapsos Católicos, a confiança sem compromisso – são de temática gospel neste momento, e elevam alguns dos itens mais esquecíveis de Rebel Heart a um nível de puro prazer.

É divertido ouvir Madonna cantar um verso como “Posso parecer uma puta sem remorsos, mas, às vezes, você sabe que é assim que devo dizer” (e tentar uma vibe voltada ao Rap, se arriscando), pois ela já tem três décadas de putarias sem remorsos na bagagem. É um resultado fácil, lógico, mas eficaz. E, se a versão completa de Rebel Heart, que sai no dia 10 de março pela gravadora Interscope, conseguir trazer mais alguns “resultados fáceis” com algumas composições mais aventureiras, o álbum pode ser o melhor de Madonna em quase uma década. (Time)

Madonna: Não planejei lançar meu álbum desta forma

Madonna

É apenas uma observação dizer que as últimas semanas foram loucas para Madonna. Na noite de terça-feira passada, mais de 10 demos não-finalizadas vazaram na Internet, fazendo com que Madonna e equipe acelerassem os trabalhos para combater o roubo. “Não durmo há uma semana”, disse Madonna. As canções foram gravadas para o 13º álbum de estúdio, cujo lançamento, até então, não havia sido anunciado (e ainda não foi finalizado).

Pra conter o vazamento, Madonna correu para lançar novas músicas: na noite da última sexta-feira (19), ela anunciou que o álbum Rebel Heart seria lançado no dia 10 de março de 2015, pela gravadora Interscope Records, e seis faixas estariam disponíveis imediatamente para compra. Dentre essas faixas, está o single de estreia Living For Love, produzido por Diplo. O lançamento foi muito adiantado, uma vez que o single não estaria disponível antes de 14 de fevereiro de 2015?

O álbum – que apresenta uma colaboração com Nicki Minaj – também está disponível para pré-compra, e já está no topo das lojas iTunes em mais de 40 países, incluindo os EUA. Ela também dominou as paradas da Billboard e o Twitter na noite de sábado (20), com duas músicas (Living For Love e Bitch, I’m Madonna) no Top 3.

A Billboard conversou com Madonna na manhã de domingo sobre o novo álbum, o processo caótico de gravação e as mudanças no dia-a-dia por causa dos vazamentos. Ela também falou sobre a afeição para com Diplo (“ele arrasa!”), uma possível apresentação no Grammy e como ninguém nunca a chamou de Puta Sem Remorsos (Unapologetic Bitch).

BILLBOARD: Como vai?
MADONNA: Estou bem. Não durmo há uma semana, mas estou bem.
Posso imaginar a semana que você teve.
Sim, tem sido muito intenso.
Você melhorou agora? Já entendeu o que aconteceu?
Sim. Quer dizer, sabe, não estou feliz com o fato das demos estarem aí pra qualquer um ouvir e julgar etc. Depois que aconteceu, nós aceleramos o trabalho. Começamos tentando entender de onde os vazamentos vieram e tentamos combatê-los lançando as músicas finalizadas pra que todos pudessem ouvir, ao invés das demos que nunca deviam ter sido disponibilizadas. Então, isso tirou o meu sono.
Você, em algum momento, virou pra alguém e disse: “Seu puto, eu sou Madonna! Isso não deveria acontecer comigo!”?
Não, eu disse: “Merda, é nesse tempo em que vivemos”. É uma loucura. Sabe, veja o que aconteceu com a Sony Pictures. É a era em que vivemos. São tempos loucos. A Internet constrói e ajuda a unir as pessoas, mas também é perigosa e machuca as pessoas. É uma faca de dois gumes.
Já que você disse que elas foram roubadas, isso mudou o seu modo de operação no trabalho? É óbvio, você está tentando trancafiar tudo, mas…tudo tem limite, considerando que tudo é tão virtual. Isso mudou a sua rotina de trabalho na gravação do álbum e na produção musical?
Bem, não colocamos mais nada em servidores. Tudo em que trabalhamos… Se usamos computadores, não usamos mais Wi-Fi, não estamos na Internet, não mais trabalhamos de maneira que qualquer um possa acessar a informação. HDs de música são carregados nas mãos das pessoas. Não largamos música por aí. Temos ensaios fotográficos ou filmagens, e todos devem deixar os telefones na entrada. Sabe, infelizmente, é uma droga, mas é assim que tem que ser. É assim que os vazamentos acontecem.
É uma merda.
Sim! Eu quero ir aos ensaios fotográficos e tocar minha música bem alto, dançar e celebrar, mas não posso.
Sabemos que há vazamentos o tempo todo, beleza. Mas, tipo, é demais! Você é tão meticulosa, e planeja tudo com tanta antecedência… É como se você pensasse: “Beleza, é assim que vamos lançar o single, e depois o álbum”. E, agora, um trator passou por cima de tudo. Isso avançou o processo? Você já pensou: “Beleza, vamos começar a promover o single agora!”?
Bem, todos estamos bem acelerados. Temos que pensar fora da caixinha agora. Arregaçar as mangas. Não planejei lançar meu álbum desta forma. Eu quis…planejar tudo com antecedência. Lançar o single, filmar o clipe, começar a falar do álbum. E, sabe, preparar o lançamento do álbum completo e ter tudo organizado. Quer dizer, é assim que eu sou. Acho que é a melhor forma de fazê-lo. Mas nós meio que ficamos sem opção.
Mas ainda haverá um clipe?
Claro! Farei tudo o que planejei. É que, sabe, as pessoas estão ouvindo seis faixas finalizadas agora.
E são ótimas, a propósito.
Obrigada!
(O lançamento) foi uma surpresa maravilhosa. Você tem sido capaz de pegar vários limões jogados em você e fazer uma boa limonada. Não sei…
Sim.
É o estúpido clichê que (o empresário) Guy Oseary e eu temos usado. Pegamos um limão e fazemos uma limonada. Meio que funciona!

Deve haver um lado positivo em algum lugar. E aí está! Então, vamos falar de música. Você pensou em lançar estas seis faixas como um EP, e fazer outro EP depois? Ou quis se certificar de todas as canções estivessem juntas no álbum Rebel Heart?
Originalmente, eu quis juntar tudo. Tenho uma abundância de canções e, na verdade, eu só quis chamar o álbum de Rebel Heart porque senti que explora dois lados distintos da minha personalidade. O lado rebelde e o romântico. Na minha mente, é quase como fazer um álbum duplo. Daí, você pega este monte de canções, e aquele outro monte. Era a minha ideia original. Mas, aí, as demos vazaram e eu não pude seguir com este plano, então eu lancei as seis primeiro e comecei a pensar em lançar mais algumas na época do Grammy. Por fim, o resto do álbum sairá em março, e todos terão os meus lados rebelde e romântico juntos.
Você mencionou o Grammy. Já lhe vejo apresentando Living For Love com muitos convidados…
Mmmm…
Vejo como seria ótimo uma apresentação no Grammy, talvez.
Sim, seria maravilhoso. Possivelmente, é algo que vai acontecer. (Risos).
Possivelmente?
Sim, possivelmente.
Não dá pra revelar tudo agora.
Não.
Quero falar do primeiro single do álbum, Living For Love, especificamente. Vimos o Diplo na capa da revista Billboard alguns meses atrás. Ele disse que (a canção) tinha 20 encarnações diferentes. Ele exagerou ao dizer 20 ou é verdade?
Uhm…Vinte talvez seja um pouco demais. Mas, definitivamente, mais do que 10. Muitas versões diferentes. Sabíamos que queríamos fazer uma música dance, mas, sabe, há muitos níveis diferentes de dance music e, até mesmo, categorias de house music. Então, foi meio que…como será o som do baixo? Será mais acústico ou mais carregado? Será como o House feito em Chicago ou no Reino Unido? Tipo, estava tudo espalhado. Haverá um pouco mais de vocal? Haverá um coral cantando? Então, nós experimentamos e tentamos coisas diferentes. Tudo ficou muito bom, mas, no fim das contas, queríamos algo atemporal também. Não algo apenas para o momento.
O produtor e compositor MNEK também está na faixa?
Veja bem, fizemos uma versão com os vocais do MNEK. A canção original, quando começamos a compor, tinha um cantor com quem o Diplo sempre trabalha, que soa como o MNEK. Então, haverá remixes com a voz do MNEK, mas esta que saiu em específico não tem. E também há uma cantora chamada Annie, também do Reino Unido, que canta com o Coral Gospel da Comunidade de Londres, e também emprestou a voz à faixa. A propósito, sou muito fã do MNEK.
Achei que Alicia Keys cantasse com você. Mas me enganei, não é a Alicia Keys.
Oh, não. Alicia Keys não canta, ela apenas toca piano na faixa.
Oh, beleza. Nossa, que coisa. É difícil dar conta de tudo.
Eu sei! (Risos). Alicia Keys toca piano, e a voz feminina é da Annie. Há versões de Living For Love com os vocais do MNEK, que serão lançadas, mas só mais pra frente.
É o equilíbrio certo de soul music com house music. É a mistura certa das duas vertentes, com o equilíbrio certo, sem estremecer tudo. Parece que foram feitas uma para a outra. É meio que o encontro da velha Madonna e da nova Madonna.
Sim, é você em toda parte! São versões de você.
Sim, exatamente!
Ghosttown é uma canção tão bacana. É muito evocativa. A letra é linda. Na minha mente, vejo uma cidade-fantasma, fria, com duas almas sendo os únicos moradores. Esta foi a canção que você compôs com Evan Bogart, Sean Douglas e Jason Evigan, ou já veio finalizada pra você?
Não.
Como esta canção foi criada?
Estávamos todos juntos. Eles começaram a tocar os acordes e nós refletimos… Quando eu componho com outras pessoas, sempre tentamos criar um tema. Sobre o quê queremos escrever? Então, esta é sobre a cidade após o apocalipse. A cidade destruída, com prédios dilacerados e a fumaça que permeia o céu após o fogo. Você entende? Há apenas poucas pessoas lá. Como catamos os pedaços e seguimos em frente? É meio dramático. (Risos) Mas não completamente impossível nesta fase do jogo.
Sim, bem, na medida em que tudo vem acontecendo, quem sabe?
Exatamente. Você deve ser realista e estar preparado pra tudo.
Devemos ser realistas, pois, sabe, em alguns anos, podemos estar juntos em alguma cidade destruída.
Sim, exatamente! E estaremos todos em nossa própria versão de Ghosttown ou em alguma versão de Ghosttown. No fim das contas, só teremos uns aos outros. Então, este é o tema da canção.
Você já visualiza um clipe na mente.
Sim, com certeza!
Eu lembro de quando Gang Bang (do álbum MDNA) saiu. Foi tão cinematográfica…
Visual.
Dava pra ver. Falemos de Unapologetic Bitch. Alguém já te chamou de Puta Sem Remorsos?
Oh, não!
Daí, você pensou: “Vou dar uma resposta (uma música)!”?
Não.
Ninguém te chamaria disso.
Não, nunca ouvi ninguém falar comigo assim. Foi apenas uma ideia.
Quando você estava compondo…
Não, é meio que uma extensão do início da minha carreira, quando todas as minhas fotos na Playboy saíram e todos esperavam que eu morresse de vergonha. Eu só disse: “Não sinto vergonha. Não tenho nada a esconder e não me arrependo”. Portanto, esta é a minha versão de Je Ne Regrette Rien (Não Me Arrependo de Nada, de Edith Piaf).
Bem, você não deve se arrepender de nada mesmo, claro.
Bem, certamente não nestas circunstâncias. (Risos).
Sim, todos entendemos. Há coisas diferentes das quais uma pessoa deve se arrepender, mas algumas decisões artísticas…
Exatamente! Sim, uma pessoa deve se arrepender em certas circunstâncias. Mas não nesta circunstância.
Você trabalhou com muitas pessoas neste álbum. Temos te seguido no Instagram por um ano. Zilhões de pessoas.
Há muitos cozinheiros na cozinha.
Muitos dos seus álbuns tendem a ser (produzidos e compostos) com um grupo-chave de pessoas. Foi difícil manter a ordem com tanta gente?
Sim, muito difícil. Muito, muito, muito difícil. É extremamente desafiador pra mim trabalhar com muitos jovens DJs que nunca podem ficar em uma cidade por mais de cinco dias. Então, nunca terminávamos as coisas. Daí, eu tinha que começar tudo com um grupo de pessoas, depois com outra pessoa, daí eles tinham que sair da cidade e a outra pessoa voltava. É um jeito caótico de se trabalhar.
Você tem muitas ideias, mas há muita confusão. Foi um desafio manter a coesão com o som e a direção do álbum com pessoas indo e vindo em uma porta giratória de criatividade. Portanto, eu era justamente a pessoa que sinalizava “OK!”. (Risos). Quase uma professora primária.
O Diplo está super envolvido com o álbum, obviamente. Ele é meio que o produtor-executivo?
Não.
Ele está envolvido mais do que em três músicas (lançadas até agora)?
Fizemos mais do que três músicas. Eu não diria que ele é um produtor-executivo, mas ele tomou várias decisões no álbum. Nós colaboramos em muitas músicas. Sabe, ele ouviu outras músicas e deu opiniões no que gostou e no que não gostou, mas eu não o chamaria de produtor-executivo.
Então, eu também não o chamarei assim!
Ele arrasa como DJ, cheio de ótimas ideias.
Você já concluiu o trabalho de composição e gravação do álbum?
Uhm… Já terminei as composições e estou quase terminando as gravações. Quase tudo pronto. Tenho apenas mais alguns ajustes a fazer. Mas, primeiro, eu tinha que lançar estas seis músicas.

Entrevista: Madonna fala seu novo álbum REBEL HEART

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Na primeira entrevista sobre o lançamento surpresa do 13º álbum, a Rainha do Pop fala tudo sobre o trabalho com Nicki e Kanye e quem realmente é Illuminati

No último ano, Madonna tem atualizado os fãs com o avanço do 13º álbum através de postagens no Instagram, com fotos dos colaboradores (Nicki Minaj, Avicii, Diplo) e inspirações (as crianças no Malawi, Miley Cyrus, cartazes com mensagens do tipo “Preciso de mais dinheiro e poder, e menos baboseira vinda de vocês!”). Porém, na semana passada, o processo criativo dela foi interrompido com o vazamento de 13 músicas que ela caracterizou como sendo “demos não-finalizadas”. Em meio a uma calamidade em potencial, a equipe dela tomou uma rápida decisão: terminar e lançar seis faixas imediatamente no iTunes, e determinar uma data de lançamento para março de 2015 para o álbum completo, intitulado Rebel Heart.

No dia seguinte, as faixas chegaram ao iTunes e Madonna alcançou o primeiro lugar em 41 países – de toda parte dos EUA a Israel, Rússia e as Filipinas. E ela deu a primeira entrevista sobre o lançamento surpresa à revista Rolling Stone.

É garantido concluir que você teve dias bem ocupados?
Oh, minha Nossa! Ocupados demais. Falemos de algo bom.

O álbum foca em dois temas: ouvir seu coração e se rebelar. Quando você começou a compor, você se guiou por essas ideias em detrimento a quaisquer planos musicais?

Nunca parei e pensei que queria compor uma canção sobre um assunto específico. A música me leva às ideias e aonde eu quero ir emocionalmente. Quando comecei, eu estava compondo com a equipe do Avicii e eles se separaram em dois grupos diferentes. Um deles tinha uma abordagem mais agitada nas composições, sonicamente falando; e o outro grupo escolhera acordes mais sombrios.

A música me leva, então eu me perco nos sons, e isso cria um tipo de paladar emocional. Comecei a lembrar das minhas canções e observar o que já compusera, que vim de dois lugares distintos. Isso aconteceu organicamente, sem nada planejado. E, assim, observei: “Oh, são dois lados fortes meus que preciso expressar”.

Então, as escolhas sobre quem você confia para lhe guiar, musicalmente, são cruciais.
Sim. E, às vezes, no momento de composição da música, há algumas pessoas com quem realmente me conectei, apenas como seres humanos, e senti que eles me compreenderam como compositora e pessoa. Portanto, foi mais fácil compor com eles. Neste momento, você precisa ser vulnerável, sem ter medo de se expressar e compartilhar ideias. É quase como escrever em seu diário na frente de alguém e ler em voz alta. Algumas pessoas me deixaram à vontade e eu me conectei com eles; já outras, me pareciam bem estranhas. Foi quase um exercício de atuação, sabe? Entrar numa sala e deixas as ideias fluírem mesmo sem me sentir conectada com as pessoas.

Living For Love é uma canção triunfante e linda sobre um término de relação.
É uma canção de separação. (Risos)

Mas não é uma canção depressiva.
Seguinte, muitas pessoas escrevem sobre estarem apaixonadas e felizes, ou escrevem sobre ter o coração partido e estarem inconsoláveis. Mas ninguém escreve sobre ter um coração partido e se sentir esperançosa e triunfante logo após. Então pensei, “Como posso fazer isso?”. Não quis compartilhar o sentimento de ser uma vítima. Esta imagem me apavorou, mas me fortaleceu.

Esta faixa casa uma vibe house com um pouco do som de sintetizadores do Diplo. Você o encorajou a se arriscar um pouco?
Oh, nunca tenho que encorajar Diplo a se arriscar com nada. Na verdade, tenho que encorajá-lo a pegar mais leve, às vezes. Ele é “ligadão”. Inclusive, acho que Living For Love é, provavelmente, uma das produções mais suaves dele.

Devil Pray corre o risco de ser mal-interpretada como uma canção que motiva ou condena o uso de drogas, mas é mais sobre uma busca à espiritualidade, certo?
Quando as pessoas experimentam drogas, não acho que realmente estejam dizendo conscientemente: “Quero me aproximar de Deus”. Acho que é algo primitivo, algo mais inexplicável que acontece. Acho que o sentimento de quem fica “doidão” se conecta ao universo e os faz apreciar coisas ou ver detalhes que, do contrário, eles não veriam; ou os faz sentir um tipo de alegria eufórica.

Basicamente, esses sentimentos nunca duram muito, pois as drogas perdem o efeito e trazem os efeitos colaterais. Sempre que você usa meios sintéticos para sentir tal euforia, haverá a queda. É claro que não estou julgando as pessoas que se drogam, ou dizendo “Não use drogas”. Entretanto, digo que você pode fazer tudo isso para se conectar a um nível maior, mas, basicamente, você se perderá. Quem se droga está instintivamente tentando se conectar a um nível mais alto de consciência, mas o fazem de uma forma que não os dará suporte.

Há também uma mensagem de busca espiritual através da união, e não do isolamento.
Sim, e é outra mensagem subliminar na canção. Você realmente deve prestar atenção à letra, e espero que as pessoas assim o façam, com o tempo. Só vamos mudar o mundo ou sentir alegria através da união. É claro que não estou encorajando um comportamento religioso. Quando digo que as pessoas pensam numa forma religiosa, quero dizer que eles pensam em regras e dogmas e leis de separação. Quando menciono a espiritualidade, me refiro à consciência que compreende que estamos todos juntos, que somos todos um só. Precisamos encontrar um jeito de sentir alegria e trazê-la ao mundo juntos. E isso vai, basicamente, acontecer com este nível de consciência, não com drogas.

Estamos em um momento crítico, estranho e assustador. E ele não parece longe do mundo caído de Ghosttown.
Sim, estamos, e essa música foca no que acontece no mundo, observando os colapsos das civilizações ao nosso redor, na falta de uma palavra melhor. No fim das contas, se o petróleo acabar e não mais tivermos eletricidade e as conveniências modernas; se não tivermos telefones e computadores, só teremos um ao outro, os humanos. Essa canção é sobre reconhecer este fato.

E, mesmo assim, é uma canção de conforto, sem temor ou medo.
Não. Mais uma vez, é sobre ter esperança. Ver a destruição e sentir esperança. Este é o tema de muitas das canções neste álbum.

Se Living For Love é a canção inspiradora sobre separação, Unapologetic Bitch é a que diz “Foda-se!”.
Sim. (Risos) Mas é, tipo: “Foda-se, vou me divertir. Você acha que vai me destruir e acha que tudo acabou pra mim, mas adivinha só? Não acabou! A vida continua”.

Diplo, que produziu a faixa, tem um papel interessante na música hoje em dia, viajando o mundo em busca de sons e ajudando outras culturas a fazerem sentido. Como vocês se conectaram?
Sabe quando você conhece alguém, trabalha com essa pessoa e reconhece que ambos veem a vida da mesma forma? Sou uma dessas pessoas, que viaja o mundo e me envolvo em outras culturas, absorvendo a beleza em perspectivas diferentes – através da arte, da literatura, da música. E mais, uso muito dessas referências no meu trabalho.

Acho que o Diplo faz a mesma coisa. Então, nos reconhecemos como “almas gêmeas”. Quando nos encontramos, ele não conhecia esse lado meu e eu, o dele. Então, não foi uma conversa mais séria. Foi algo como: “Ei, olha isso. Você ouviu? Ouça esta faixa. Você gosta deste grupo?”. Tocamos músicas um pro outro e reconhecemos que ambos gostávamos das mesmas coisas, então começamos a trabalhar.

Como surgiu a ideia de escrever Illuminati quando você trabalhou com Kanye West?
Illuminati foi uma canção que eu compus em março ou abril. As pessoas sempre usam a palavra Illuminati, mas sempre referem-se a ela da forma errada. Muitos geralmente me acusam de ser membro dos Illuminati e eu acho que, na cultura pop de hoje em dia, eles são vistos como um grupo de pessoas poderosas e bem-sucedidas que trabalham nos bastidores, controlando o universo. E não pessoas conscientes, pessoas esclarecidas. Então, sou acusada de ser membro dos Illuminati, então eu me dei conta. “Calma aí!”. Primeiro, eu tive que entender o que eles queriam dizer com isso.

Você busca essas coisas no Google? É bem engraçado.
Sim, mas o lance é: eu sei quem são os verdadeiros Illuminati e sei de onde esta palavra vem. Os verdadeiros Illuminati foram um grupo de cientistas, artistas, filósofos, escritores, que surgiram no que se diz como a Era do Esclarecimento, após as Eras Sombrias, quando não havia escrita, nem arte, nem criatividade, nem espiritualidade, e a vida estava paralisada. Logo após isso, tudo floresceu. Então, havia pessoas como Shakespeare e Leonardo DaVinci, Michelangelo e Isaac Newton, todos esses grandes pensadores, e foram chamados de Illuminati.

Pois eles iluminavam a consciência.
Sim, analisando a raiz da palavra, eles “iluminavam” as pessoas. Não tinha nada a ver com dinheiro e poder. Claro que eles eram poderosos, pois influenciavam as pessoas. Mas o objetivo deles era inspirar e esclarecer. Portanto, quando as pessoas se referem a mim como membro dos Illuminati, sempre quero agradecê-las. Obrigada por me colocar nesta categoria. Mas antes de agradecer, sEnti que deveria compor uma canção sobre o que acredito que seja o Illuminati, e o que não é.

Quando toquei muitas das canções que não haviam sido finalizadas pro Kanye, ele gostou desta. Ele adorou a melodia e começou a dançar na mesa de som. Ele literalmente subiu na mesa – ficamos preocupados dele bater a cabeça no teto, mas ele não se machucou. No fim, ele estava muito animado com a faixa, daí deu o toque pessoal, musicalmente, e eu adorei. Pra mim, ele elevou a letra com a música. É como uma sirene, alertando as pessoas.

Quando você trabalha com Nicki Minaj em uma faixa como Bitch, I’m Madonna, você a guia ou deixa ela ir onde quiser?
Sempre que trabalhamos juntas, ela sempre senta comigo e ouve a canção. Daí, me diz: “Diga o que esta canção significa pra você”. Ela é muito metódica nas análises. Conversamos, ela toma nota de algumas palavras que eu digo na descrição da música e o sentimento que eu gostaria que ela acrescentasse. Depois, ela começa o trabalho. Ela escreve, e volta… faz uma versão e nós conversamos. É um trabalho de ida e volta até ela acertar. É uma colaboração total.

Você disse que queria que cada canção no álbum fosse forte sozinha sem muita produção, capaz de ser apresentada acusticamente e, ainda assim, dar certo. Você pensou assim em álbuns anteriores?
Não. Muitas vezes, eu só pensei em sons. Ou queria fazer uma música dance, ou uma balada. Desta vez, eu realmente pensei – é tudo parte do meu pensamento catastrófico ultimamente. O mundo está mudando e, pra mim, beleza… qual o resultado de tudo no fim das contas? É tudo referente às canções.

Se você está sozinha no fim do mundo, você apresentará as músicas?
Sim. Se estou apenas eu e o violão, ainda posso cantá-las? Todas as canções! Eu precisei ser capaz de levá-las ao nível mais simples e transmitir minha mensagem com minha voz e um violão.

Você já começou a pensar em reinventar estas canções para a turnê?
Estou pensando nisso. Neste momento, o prazo de concluir estas músicas e lançá-las no iTunes foi maluco!

Elas chegaram ao primeiro lugar em 41 países – isso é muito bom. E também demonstra que os verdadeiros fãs ainda querem pagar pela música.
Sim! Eles são extremamente leais e estou muito agradecida por isso.

(Rolling Stone)

REBEL HEART, novo álbum de Madonna, é o mais vendido nos Estados Unidos

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As seis músicas liberadas por Madonna do álbum “Rebel Heart” lideram o primeiro lugar em 72 países dos 84. Enquanto isso, REBEL HEART alcança o topo de álbuns nos EUA. Atualmente, a pré-venda do álbum está em #1 em 39 países (atualizado 21/12: 16h). O mesmo acontece com o iTunes aqui no Brasil.

Lembrando que as faixas estão se alternando no top 10 de todos os países em que o iTunes se faz presente.

Madonna enfurecida: 11 novas demos do novo álbum caem na internet

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Jogada de Marketing ou não, 11 novas demos do próximo álbum da rainha do pop Madonna cairam na internet nesta quarta-feira, 17. Seu novo CD, sucessor do explosivo “MDNA”, acabou caindo na web antes mesmo do lançamento oficial ser anunciado, que aconteceria apenas em março de 2015. Na semana passada, vazaram “Wash All Over Me” e “Rebel Heart”, o que causou a ira de Madonna no Instagram com a seguinte declaração com uma foto de um Ipod quebrado: “Este iPod quebrado é o símbolo do meu coração quebrado! De que a minha música foi roubada e vazada! Eu fui violada como um ser humano e artista”.

A notícia derrubou forninhos, fez a felicidade de muitos fãs e se tornou um viral nas redes sociais. E por se tratar de Madonna, claro, já tem muita gente que não resistiu a tentação e foi correndo dar uma conferida no projeto final. Madonna que não deve estar nada feliz com isso, já que o CD não vazou com dias, semanas, mas sim, meses de seu lançamento oficial.

As faixas vazadas são: Addicted (The One That Got Away), Bitch I’m Madonna, Borrowed Time, Heartbreak City, Illuminati, Joan of Arc, Living for Love, Make the Devil Pray, Messiah, Revolution, Unapologetic Bitch.

Com parcerias incríveis como Diplo, Avicii, Alicia Keys, Nicki Minaj e muito mais, a nova produção de Madonna promete arrasar. “Unapologetic Bitch”, “Iluminati”, “Heartbreak City”, “Bitch I’m Madonna” e muitas outras músicas prometem disparar no topo das paradas em breve. Em todo caso, Madonna está em trabalho em vários produtores e já gravou mais de 60 músicas para o álbum, e pode acontecer de nenhuma delas acabarem na seleção final do novo disco.

Em todo caso, a equipe de Madonna já está correndo atrás do prejuízo e a caça do autor destes vazamentos, que já vem acontecendo com fotos sem tratamento (outtakes).

Enquanto isso, circulam rumores que o novo álbum, ainda sem título, pode ainda ser lançado de surpresa no iTunes, uma vez que Madonna sairá em tournê mundial no meio de 2015.

Enquanto muitos artistas viram sua carreira disparar este ano, outros foram atormentados pelos hackers, que fizeram de tudo para 2014 se tornar um ano recorde de CDs vazados. Queridinhos do momento, One Direction, Taylor Swift e Ariana Grande também viram todo o seu marketing de lançamento ir pelo ralo dias antes da divulgação oficial.

No entanto, mesmo com todas as músicas reveladas, os álbuns “Four”, “1989” e “My Everything” se tornaram um dos mais ouvidos do ano. O fato das músicas terem caído na web, inclusive, renderam ainda mais notícia para os astros. Estariam os espertinhos da internet atrapalhando ou dando uma colaboração indireta para os músicos?

Madonna se pronuncia no Instagram

“Obrigada por não ouvir! Obrigada pela sua fidelidade! Obrigada por esperar e se você ouviu saiba que são demos não finalizadas que foram roubadas e não estão prontas para serem apresentadas ao mundo.”

MADONNA FALA SOBRE O ROUBO DO NOVO ÁLBUM NO INSTAGRAM

O próximo single de Madonna está pronto!

diplo madonna novo álbum

Em entrevista para a rádio BBC, o produtor Diplo revelou informações sobre sua colaboração, afirmando que o primeiro single do novo álbum de Madonna já foi finalizado. Eis um trecho:

“Nunca esperei conquistar muito com ela. Apenas senti que nos encontraríamos, tentaríamos algumas coisas. Ouvi dizer que é bem difícil dela trabalhar com muitos produtores diferentes.

Tivemos uma boa química no estúdio. Ela estava interessada no que eu fazia. Temos algumas canções bastante…uma podia até ser uma faixa eletrônica. A batida era insana.

Fizemos muita coisa. Acho que ela usará cinco ou seis das canções que criamos. Terminamos o primeiro single na semana passada, em Nova York, então estou bem, bombando a mixagem.

Ela é uma lenda! Temos uma canção que é meio retrospectiva, com letras da carreira e notícias sobre ela (dos últimos 30 anos). Estou muito animado com este projeto. É legal ter alguém como ela acreditando em nós.”

Madonna e Alicia Keys juntas no novo álbum

alicia keys e madonna no novo álbum da rainha do pop

Madonna vem passando um tempo no estúdio nas últimas semanas e confirmou que Alicia Keys se juntou a ela em uma das faixas do novo álbum. Madonna postou no Instagram:

“#estamosaqui. Alicia detonando no meu disco… #vivendoporamor”.

A mensagem de Madonna faz referência ao projeto #WeAreHere de Alicia Keys, que leva o mesmo nome de seu novo single We Are Here, que chama atenção a um mundo mais pacífico para as crianças e que conta também com o apoio de Madonna.
O produtor Diplo também postou uma foto interessante no Instagram:

“Acabei de tocar uma versão louca com Alicia Keys”. Madonna também faz parte do projeto humanitário #WeAreHere de Alicia.

Assista ao novo clipe de Alicia Keys:

Rebel Heart, DevilPrays, Beautiful Scars, Holy Water – Como são as novas faixas do novo álbum de Madonna

madonna novo álbum 2014-2015 diplo e avicci

Antes de Madonna começar a trabalhar com Diplo e outros produtores, as sessões do novo álbum começaram com o produtor Avicii, das quais saíram algumas composições acústicas cruas e simples, porém extremamente promissoras.

A impressão é de que Avicii e sua equipe realmente adaptaram a música ao alcance vocal de Madonna, chamando mais atenção à voz dela sem o uso de muitos efeitos ou filtros. Madonna se certificou de que as faixas fossem liricamente maduras e pessoais.

Eles criaram baladas, canções agitadas e até mesmo uma mistura de música country com batidas eletrônicas. Eis algumas faixas:

DEVIL PRAYS

Simplicidade e maravilha!

Os vocais de Madonna realmente se destacam em Devil Prays emquanto a música flerta com o country dos anos 70, da maneira mais prazerosa. Tem um quê de Festival Woodstock nela, mas permanece moderna.

Madonna se pergunta como sair da escuridão em que se encontra, ao aprender a rezar e encontrar algo em que acreditar. Ela fala sobre como alguém consegue se perder no caminho ao usar drogas, fumar maconha, beber uísque ou usar Extasy. Porém, ao se manter próximo de quem se ama e cantar “Aleluia”, você fará o diabo rezar.
Estranha, simples e fantástica. Nem tão forte para ser single, mas vale a pena tê-la no álbum.

REBEL HEART

Madonna é tão individualista que, quanto mais tenta se definir e se compreender, mais sua incrível unidade permanece um mistério. Com uma batida envolvente e uma guitarra acústica forte, Rebel Heart, produzida por Avicii, é uma ode ao “ser diferente”.

A canção lida com a habilidade de sobrevivência quando você se rebela contra decisões impostas a você, consequentemente fazendo você escolher seu próprio caminho na vida.

A experiência de Madonna fortalece a individualidade da letra. Ela explica como se sente sendo uma rejeitada que decidiu seguir a vida de uma forma diferente dos demais. Ela reflete sobre como viveu de maneira masoquista, impossível de se enturmar, crua e sem a determinação de fazer o que a sociedade e seu pai esperavam dela.

Daí, ela diz que “trilhou um caminho menos popular e mal conseguiu sair dele viva, mas sobrevivi à escuridão”. Madonna também reflete sobre como já foi narcisista, e como fazia de tudo para ser vista.

No entanto, assim que se desfez de seu passado e recomeçou, ela nunca olhou pra trás, e finalmente se descobriu…um coração rebelde.

BEAUTIFUL SCARS

Esta é uma canção pop bacana sobre a beleza de ser imperfeita. “Aceite-me com todas as minhas lindas cicatrizes… Venho até você com todos os meus defeitos”, canta Madonna, lutando pela autoestima.

Ela é cheia de imperfeições e vê seus defeitos como lindas cicatrizes, pedindo pra ser amada como é. “Não pedirei desculpas por ser eu mesma”.

Apesar dos vocais eletrônicos serem desnecessários, Beautiful Scarsse mantém uma canção agitada que pode ser incluída no álbum. Lembre-se de que nenhuma lista final de canções foi decidida e que as informações liberadas são das demos, não do material finalizado/masterizado.

HOLY WATER

No álbum Erotica, de 1992, Madonna confessou uma de suas refeições sem calorias preferidas. Bem, ela voltou: “Amor, vá lá embaixo e beba meu precioso álcool”.

Escrita por Madonna, Martin Kierszenbaum e Natalia Kills, HolyWateré basicamente uma canção sem-vergonha sobre os prazeres do sexo oral em sua fase final.Madonna repete: “Sua puta, saia do meu poste”, e compara o gosto de seu suco a um símbolo religioso: “Isso não tem gosto de Água Benta?”.

É provavelmente a faixa mais sexual do álbum. É divertida, mas esquecível. Falta o tom sexy e suave que alguém poderia esperar de Madonna, lidando com sexualidade.

RECAPITULANDO O QUE SE SABE ATÉ AGORA..

– Addicted/The One That Got Away
– Autotune Baby
– Bitch, I’m Madonna
– Body Shop
– Devil Prays
– Holy Water
– Iconic
– Illuminati
– Inside Out
– Joan of Ark
– Living for Love/Carry On
– Messiah
– Rebel Heart
– Unapologetic Bitch
– Veni Vedi Vici
– Wash all over me

Novo álbum de Madonna próximo? Detalhes

madonna-novo álbum 2014

O site Madonnarama confirma que Madonna já gravou mais de 40 músicas em estilos diferentes para o novo álbum. Após uma conversa via Skype com um contato anônimo, os responsáveis pela página ouviram faixas de várias sessões de gravação.

Madonna trabalhou com muitos produtores e colaboradores, incluindo Avicii, Diplo, Natalia Kills, Martin Kierszenbaum, S1, Toby Gad, MoZella, MNEK e até mesmo Pharrell! Algumas canções estão incrivelmente boas; outras, esquecíveis. Porém, apenas Madonna decidirá quais estarão no álbum.

As demos originais com Avicii (Rebel Heart, Messiah…) possuem um grande conceito e é tudo o que você pode esperar de um álbum de Madonna. São inteligentes, maduras e ricas, mas não são possíveis sucessos de rádio.

O trabalho de Madonna com Diplo (Bitch, I’m Madonna, Living For Love, Unapologetic Bitch…) é mais voltado ao Electro Pop. Algumas faixas se encaixam no formato de rádio, embora soem um pouco imaturas às vezes.

A colaboração de Toby/MoZella/S1 (Iconic, Body Shop, Joan Of Ark…) produziu ótimas canções, contrastando com as sessões de Natalia Kills e Martin Kierszenbaum, que não foram muito interessantes.

Nem precisa dizer que, com quase 50 canções, Madonna possui material suficiente para lançar um álbum duplo. Muitos títulos já foram revelados no Instagram, mas estão escondidos em conversas aleatórias de Madonna. O Madonnarama confirma que as seguintes faixas (mencionadas por Madonna) foram gravadas nas sessões do novo álbum.

– Autotune Baby
– Bitch, I’m Madonna
– Body Shop
– Holy Water
– Iconic
– Inside Out
– Joan Of Ark
– Living For Love/Carry On
– Messiah
– Rebel Heart
– Unapologetic Bitch
– Veni Vedi Vici
– Wash All Over Me

As seguintes faixas não foram mencionadas por Madonna em qualquer mídia social, mas foram confirmadas:
Addicted/The One That Got Away

Lembre-se de que nenhuma lista final foi selecionada ainda. Eis algumas descrições das faixas:

ADDICTED/THE ONE THAT GOT AWAY

Esta incrível faixa é outro exemplo pessoal para Madonna. Ela fala sobre estar enfeitiçado por um amor venenoso, e como a dor pode se tornar um vício. Além disso, a canção fala de pessoas manipuladoras quando estão apaixonadas.

“Estou viciada naquele que fugiu”, canta Madonna, ao ver a vida pelas mentiras de seu parceiro: “Sua verdade é uma mentira… Amarga, mas tão divina”. É uma canção amarga e poderosa sobre Madonna sendo atraída pela escuridão. Ela sabia que seria magoada, mas se arriscou assim mesmo e o cara fugiu.

Esta faixa inclui guitarras e violões em uma batida infectante. É o melhor do Avicii e, com certeza, deve estar no álbum!

LIVING FOR LOVE/CARRY ON

“Vivo por amor, vou continuar, o amor vai me elevar”, diz esta rápida faixa sobre a santidade da sobrevivência, usando uma luminosa coleção de batidas influenciadas pelos anos 90. Madonna gravou alguns hinos no estilo “Sobrevivi a uma dura separação e sou mais forte por isso”, mas Living For Love/Carry On é, provavelmente, a mais acessível às boates.

Ela garante ao público que seu antigo amor está no passado e que está pronta pra seguir em frente, com uma ajudinha de Deus. Madonna discursa sobre como a permissão ao amor a fortaleceu e a renasceu, mas, ao baixar a guarda, ela esqueceu quem era e não ouviu o alarme. Agora que o amor acabou, ela diz estar pronta pra perdoar, mas jamais esquecer.

Com a ajude de um coral, Madonna entoa uma estranha oração a Deus para ajuda-la a se curar rapidamente e se permitir amar outra vez. Com um refrão que pega na hora, na típica moda Madonna de cantar, ela dá um esporro no ex-namorado, mas há um sabor de festa que faz a separação parecer mais animadora do que amarga.

Embora a versão não-finalizada da canção perca em originalidade, Living For Love traduz o otimismo comovente de Madonna. Ela fala do poder após uma separação, sobre levantar após a queda e dar uma chance ao novo amor.

UNAPOLOGETIC BITCH

A nova faixa de Madonna destaca a proeza sexual do dançarino, além de zombar da falta de riqueza dele, após a separação em 2013 depois de 3 anos de relacionamento.

A canção diz: “Sei que você gostaria que eu ficasse em casa e chorasse. Mas isso não vai rolar, e é por isso: quando aconteceu, vou admitir, não me satisfiz”. Outro verso conta vantagem: “Abro garrafas que você nem pode bancar. Faço festas e você não vai entrar”.

A faixa tem um refrão-reggae, concluído por uma furiosa Madonna contra seu ex-amor com o verso: “Sabe, você jamais saberá o quanto a sua palhaçada me custou, mas foda-se!”.

A faixa, com influências de reggae, afirma a responsabilidade de Madonna em ser considerada uma “vadia”, por ser tão autêntica no que faz. Ela sofreu com a separação no relacionamento de 3 anos com Brahim Zaibat, e a letra de Unapologetic Bitch enfatiza isso: “Eu quase morri, mas estou melhor sozinha”.

Apesar de Madonna ter passado por maus momentos, ela começa a canção dizendo que acordou feliz por saber que ele se foi, e que está pronta pra seguir com a vida. Ela também dá a impressão de que Zaibat demonstrou arrependimentos por deixa-la, no refrão: “Sabe, você jamais soube o quanto me amava até me perder, né?”.

HEARTBREAK CITY

Esta faixa não tem absolutamente nada a ver com Guy Ritchie, mas lida com a recente separação de Madonna e Brahim Zaibat. Há boatos de que mais de uma canção no álbum é sobre o fim do relacionamento, que deixou Madonna mais vulnerável do que a maioria das pessoas acha. Eis alguns versos:

“Me partiu em duas, me arruinou um pouco
Você disse que eu era sua Rainha
Eu tentei te dar tudo
E, agora, você quer sua liberdade”.
“Você colheu o que plantou, um pouco de fama e fortuna, do que eu não mais preciso”
“Você me fez em pedaços, sem nenhuma razão. Deixei você entrar no meu Reino, onde você se fez confortável”.
“Eu amaldiçoo o dia em que nos conhecemos. Esta lembrança me assombra. Queria poder esquecê-la”.

TWO STEPS BEHIND

A canção não é direcionada a Lady Gaga, mas a todas as jovens artistas que tentam roubar a receita de Madonna. Apesar dela ter se divertido no processo de composição e gravação da faixa, é bem possível que ela não esteja no álbum. Eis alguns versos:

“Você é uma copiadora. Cadê meus direitos autorais?
Você é linda e tiro o meu chapeu pra você.”
“Você me estudou o bastante?
Você jamais será como eu, vai apenas desejar.
Toda bagunçada, quem irá te ajudar?
Em sua fantasia, você pode tentar de tudo, mas não será eu”.
“Você pode seguir os passos e honrar sua palavra.
Mas sempre estará atrás de mim”.
Fique ligado para mais detalhes do novo álbum de Madonna!

Novas demos do novo álbum de Madonna são reveladas

madonna-novo album 2014

Os tabloides britânicos The Sun e The Mirror divulgaram um artigo sobre duas demos que Madonna gravou pro novo álbum: Heartbreak City e Two Steps Behind Me, ambas com o produtor Avicii. O álbum segue sem lista final da seleção de faixas.

Segundo o artigo, Heartbreak City supostamente critica Guy Ritchie por “conseguir o que queria, um pouco de fama e fortuna, do qual eu não mais preciso”.  A canção Two Steps Behind Me, por sua vez, critica Lady Gaga, com o verso “Você é uma cópia, cadê meus direitos autorais?”. Também foi confirmado que as letras são reais e relativamente corretas.

O site Madonnarama revelou que a canção Two Steps Behins (não Two Steps Behind Me, de acordo com o artigo) não é direcionada a Lady Gaga, mas a todos os jovens artistas que tentam roubar a receita de Madonna. Apesar dela ter se divertido durante a composição e gravação desta faixa, há uma grande possibilidade dela não ser incluída no álbum.

Heartbreak City não tem nada a ver com Guy Ritchie, mas lida com o recente término do relacionamento com Brahim Zaibat. Foi revelado, também, que uma faixa no álbum é sobre o fim do relacionamento de três anos, que deixou Madonna mais vulnerável do que muitas pessoas pensam.

Enquanto isso tem circulado na web algumas especulações do lançamento do novo álbum de Madonna para novembro titulado “The Messiah“, e o novo single já no dia 09 de setembro em parceria com a Apple para o lançamento do iPhone 6, no entanto, nenhuma informação a respeito é oficial. Apenas especulações.

Fiquem ligados!