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Novo álbum de Madonna pronto? Ainda não, quase!

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Mert Alas pegou os fãs de Madonna de surpresa ao dizer em seu twitter que estava escutando o novo álbum de Madonna, e que estava impressionado. O fotógrafo que faz a dupla Mert + Marcus divulgou uma foto de Madonna em seu instagram com a legenda “No meu quarto ouvindo o NOVO ÁLBUM! Estou morrendo!!! “Let me love you from inside out”! Pronto, os fãs ficaram eufóricos.

Pouco depois, Giovanni Bianco, grande amigo de Madonna e responsável pelo design de vários álbuns da rainha, incluindo o MDNA e Hard Candy, também divulgou que ouviu o novo álbum. “Estou tão apaixonado! Você detona! Eu amei todas as músicas! Obrigado por essa incrível noite!”, escreveu.

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De acordo com a revista Billboard, o novo álbum de Madonna não está pronto. Apenas seletos amigos tiveram a honra de ouvir faixas (provavelmente não finalizadas) da cantora. Madonna está compondo e gravando material para o tão aguardado disco em Los Angeles e que poderá já fazer o ensaio fotográfico do novo álbum ainda esta semana com a dupla de fotógrafos Mert & Marcus.

O que já sabemos sobre o processo de gravação do novo álbum?

Pelas notas divulgadas pela própria Madonna em seu instagram, ela estaria em estúdio com o DJ e produtor Avicci, com a cantora Natalia Kills, o produtor Martin Kierszenbaum, os produtores Toby Gad e Symbolyc One e o cantor e compositor MoZella.

O sueco produtor Carl Falk também está no projeto. Ele, que trabalhou recentemente com One Direction , Nicki Minaj e Tiësto – descreveu a colaboração com Madonna dizendo que tudo é muito divertido e descontraído, mas intenso, trabalhando até altas horas da madrugada.

“Sentamos com violões e piano e criamos um total de onze demos no Henson Recording Studios, em Hollywood. Madonna entrou para o estúdio durante a tarde e ficava o tempo que era necessário. Ela caminhava entre os estúdios, escrevia e fazia melodias e opinava em tudo, ela sempre participa de tudo, não deixa escapar nada. Ela diz assim: “Eu gosto disso” ou “esse eu não gosto” e “isso eu quero dizer nesta canção” ou “isso, eu não diria.” Contou o produtor Carl Falk.

Carl Falk descreve Madonna, como muitos dos ex-parceiros, como uma forte artista do mundo musical com total controle sobre seus meios de expressão e de visão. “Ela sabe exatamente o que quer e é totalmente receptiva às idéias. Se não gosta ou discorda, ela diz não e justifica seu ponto de vista. Madonna é uma pessoa calorosa e agradável simplesmente. Foi uma colaboração muito frutuosa,” finalizou.

Rumores dão conta de que as tags usadas por Madonna em suas postagens em seu instagram, Rebel Heart, Holy Water, Iconic, Bloodmoon e BodyShop, podem ser nomes de faixas do novo álbum.

Enfim, é esperar por mais informações e que venha mais um grande e ótimo álbum.

Sean Penn fica impressionado com a performance de Madonna no palco

Madonna

Sean Penn foi ao show da Madonna em Los Angeles e ficou impressionado com a performance da ex-esposa. O ator e a cantora se conheceram em fevereiro de 1985 e engataram um relacionamento entremeado por bebedeiras, discussões e até uma suposta gravidez. Ficaram casados durante quatro anos.

Madonna já declarou algumas vezes – inclusive no documentário Na Cama Com Madonna de 1991 – que Penn era o grande amor de sua vida.

A faísca da paixão reacendeu durante um dos shows da turnê MDNA. “Madonna parecia fazer um show particular para Sean Penn. um não tirava o olho do outro”, disse uma pessoa que estava próxima do ator – na primeira fila do show – à US Weekly. Entre um refrão e outro, Sean Penn dizia frases como: “Ela está incrível. Ela é muito gostosa”.

Um amigo de Penn disse que todos torcem por uma volta dos dois. “Um é o grande amor da vida do outro”. (GQ)

Madonna se politiza e mostra a bunda para multidão em Los Angeles

By Randall Roberts – Los Angeles Times Pop Music Critic

Mais um review da passagem de Madonna por Los Angeles com a MDNA World Tour.

Madonna

Contorcionistas humanos se fantasiaram com asas. Monges de túnicas e padres misteriosos cantando em voz baixa. Tiroteios em hoteis decadentes. Assassinatos cheios de drama, com sangue derramado numa tela do tamanho de um outdoor, além de um giratório guerreiro ninja Nunchuku.

Estes dramas musicais e o retorno em destaque da cantora pop Madonna a Los Angeles na noite de quarta-feira (10/10), onde ela apareceu no Staples Center para o primeiro de dois shows em divulgação ao álbum MDNA.

E esse foi apenas o primeiro ato.

Por várias vezes, no segundo e terceiro atos, ela levou uma bateria flutuante que tocou enquanto se pendurava nas vigas de suporte, girou um cassetete em uníssono com os dançarinos/líderes de torcida e confortou uma tropa de dançarinos soldados com um violão acústico, violino e a batida de Masterpiece.

Ela flutuou num carro cromado sobre o palco e arrastou-se numa escada próxima ao público, apertando a mão de um fã. A energia alegre que iluminou o rosto de um homem de meia idade enquanto Madge olhou fixamente pra ele impulsionou o Staples Center.

Certamente! Ela é Madonna e ninguém faz isso melhor. Nem Lady Gaga, Katy Perry, Britney Spears, Ke$ha, Rihanna, Christina ou qualquer estrela pop de outras gerações que usaram como modelo os shows detalhadamente montados, as coreografias, os projetos artísticos e os espetáculos. Algumas delas podem ser cantoras melhores ou mais acrobáticas, ou até oferecer ingressos mais baratos – assentos bons custaram mais de 300 dólares – mas ninguém se provou tão adepta na entrega de um bom espetáculo como Madonna.

Uma evidência: o modo sugestivo no qual ela incorporou o refrão de Born This Way, da Lady Gaga, em Express Yourself. Apresentada tanto como uma provocação e como uma ponte de gerações, o gesto personificou as formas com as quais Madonna adotou suas crias pop, o que deve ser ressaltado, já que o álbum divulgado é um dos mais desafiadores da carreira. Um esforço em vão de continuar sua dominação das paradas competindo com artistas que têm metade da idade dela, a abordagem pareceu um pouco desesperada.

Ela encheu o show com faixas do MDNA, com as cinco primeiras músicas acrobaticamente coreografadas com inspiração em filmes policiais. Daí, o drama cresceu, em suas seduções musicais e nos intervalos.

E, como de costume, ela deu um sermão, desta vez focado na banda russa Pussy Riot e no recente tiroteio a uma garota paquistanesa de 14 anos, Malala Yousafzai, supostamente pelos Talibãs. Ela protestou com a voz e, com a música, chocou e impressionou.

Rolando no chão durante Human Nature, ela tirou o sutiã e virou de costas pro público. Com muita sedução, baixou as calças para revelar a bunda e, um pouco acima, o nome Malala.

Os sucessos continuaram muito bem organizados. Vogue foi executada em preto e branco; I’m A Sinner mostrou Madonna tocando guitarra numa versão mesclada como música indiana; Like A Prayer apresentou um coral de 30 pessoas formado pelos dançarinos que, ao longo da noite, mostraram força e agilidade.

Combinada, a Rainha do Pop entregou um grande espetáculo, com quase duas horas de uma performance ridiculamente alegre. Não é de estranhar porque os ingressos foram tão caros. Foi um negócio sério que exigiu muita mão-de-obra (sem camisa e muscular), além de muita energia feminina e misticismo.

VÍDEOS

Madonna surpreende a plateia de Los Angeles com show espetacular

Madonna

THE EXAMINER: Nota para Madonna  no Staples Center – 5

Madonna está vindo para Las Vegas neste fim de semana. Se você ainda não comprou seu ingresso, vai perder um dos concertos mais espetaculares e teatrais já produzidos. O  desempenho da MDNA Tour noite passada no Staples Center, em Los Angeles,  não só reafirma a posição de Madonna como ícone gay supremo, como também mostra que ela não é uma artista antiga ou ultrapassada e sim que ela está mais relevante do que nunca.

Controvérsia

A controvérsia em torno deste show tem sido muito exagerada. A divulgação das fotos do show significa, muitas vezes, que elas foram mostradas fora do contexto. As armas eram apropriadas para uma metáfora sobre a vida de Madonna. O exibicionismo não era um pouco sexual, e sim, a maneira que Madonna encontrou para afirmar o seu poder e dar um basta ao sexismo e preconceito de idade.

A controvérsia sobre o setlist é válida, já que o show tem demais no MDNA, seu álbum mais recente, que é um disco mediano e não merecia estar em quase metade do espetáculo.

Escuro

O início do show foi muito escuro. Madonna abriu com uma temática religiosa em “Girl Gone Wild”, e logo depois “Revolver”, com acrobacias incríveis e armas atirando. Ela, então, entrou em “Gang Bang”, que teve sangue respingado, linguagem chula, etc. Foi mais cômico do que qualquer outra coisa e o público pareceu não se incomodar.

O destaque da primeira parte foi “Hung Up”, em que Madonna foi arrastada para uma “slackline” (linha bamba ou corda bamba, na tradução literal), por pessoas representando demônios. Ela andou sobre as cordas, simbolizando que há uma linha tênue entre o céu e o inferno.

Emocionante

A segunda parte do show começou com “Express Yourself” e mostrou Madonna no discutível uniforme de majorette. Parece horrível nas fotos, mas funciona muito bem ao vivo. Ela cantou um pedaço de “Born This Way” da Lady Gaga e também de “She’s Not Me”, do álbum “Hard Candy”. Felizmente, este não foi um ataque desesperado contra Mother Monster; pareceu muito mais como um tributo, com Madonna dizendo que elas não são a mesma artista e que as pessoas deveriam parar de compará-las.

Político

Antes de cantar seu hit “Holiday”, Madonna teve tempo para conversar com o público sobre os direitos dos homossexuais. Isso trouxe lágrimas aos olhos de muitos homens gays na plateia que foram abandonados por amigos, família, etc. só por causa de sua sexualidade. Os direitos dos homossexuais podem ter melhorado nos últimos dez anos, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

Madonna também falou sobre a adolescente Malala Yousafzai, que foi baleada por membros do Taliban por reivindicar melhores condições de educação em seu  blog. As lágrimas correram pelo rosto de Madonna e o público ficou tocado por ver que ela  realmente tem qualidades humanas.

Ao contrário de uma Virgem

A única parte ligeiramente desanimada do show foi quando Madonna cantou “Like a Virgin” como um número de cabaré barato. Várias pessoas na plateia aproveitaram para ir ao banheiro ou foram pegar uma bebida, mas ela recebeu muitos aplausos calorosos ao terminar o número. Mas a coisa mudou quando ela cantou “Love Spent” do álbum MDNA, logo depois.

Like a Prayer

O penúltimo número no show foi “Like a Prayer”. Este tem  sido a desempenho mais destacado a cada apresentação de Madonna. Foi muito alegre, espiritual e levou todos a dançar. Todos foram totalmente tomados pela emoção. Este foi o ponto do show onde Madonna ficou mais conectada com o público.

A apresentação final da noite foi “Celebration”, que contou com uma  incrível iluminação e números de dança bem loucos. É comum, muitos na plateia saírem durante a última música. Esse não foi o caso com esta canção, embora seja possível que alguns já esperassem algum tipo de bis.

Conclusão

Lady Gaga, Kesha, Rihanna e Katy Perry podem até ser mais legais para a geração mais jovem do que Madonna atualmente é, mas o show da noite passada demonstrou quão à frente dessas artistas Madonna ainda está. E o reinado da Rainha Pop acaba de ser prorrogado.

Madonna dedica Human Nature a jovem paquistanesa baleada pelo Talibã

Madonna

O atentado a tiros contra a jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai, conhecida por seu trabalho em prol da educação feminina, continua a gerar uma corrente de solidariedade ao redor do mundo. Na noite de quarta-feira (10), no show do MDNA Tour em Los Angeles, foi a vez de Madonna, que dedicou a música “Human Nature” à garota de 14 anos, baleada na cabeça e no pescoço em uma ação do Talibã na terça-feira (9):

“Isso me fez chorar. A menina de 14 anos que escrevia um blog sobre como era ir à escola. O Talibã parou seu ônibus e atirou nela. Vocês têm ideia de quão doentio é isso? Apoiem a educação, apoiem as mulheres,” disse Madonna ao público do Staples Center, em Los Angeles, antes de começar “Human Nature”, cujos versos defendem a livre expressão. “Uma das coisas que tenho percebido durante minhas viagens é o quão sortudo nós americanos somos. Somos um país imperfeito, com um governo também imperfeito, mas posso te dizer, eu estive na Ucrânia e na Rússia… Preciso lembrá-los que as integrantes do Pussy Riot ainda estão presas? Em São Petersburgo, 75 homens foram presos por serem gays… Essa canção é para você, Malala!”

Nesta quinta-feira (11), Malala foi transferida de um hospital na cidade de Peshawar para um centro médico militar em Rawalpindi, mais distante da área de influência do Talibã. A jovem foi baleada quando voltava da escola. Na quarta, a bala que perfurou sua cabeça foi removida. Hoje, os médicos que tratam da ativista informaram que ela movimentou braços e pernas na noite passada. Outras duas meninas foram atingidas no ataque de terça-feira. Uma está fora de perigo, enquanto a outra continua em condições críticas.

– Rezem por ela – pediu o tio de Malala, Faiz Mohammad, quando a sobrinha deixava o hospital de Peshawar rumo a Rawalpindi.

Dentro e fora do Paquistão, continuam as manifestações contrárias ao ataque contra Malala, que ganhou notoriedade em 2009, com o blog no qual relatava o cotidiano de uma estudante diante das restrições impostas pelo Talibã. Nesta quinta, foi a vez do ex-premier britânico Gordon Brown, hoje enviado especial da ONU para a educação global, que visitará o Paquistão no mês que vem:

“Pedi ao presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, para que o sofrimento de Malala não seja em vão. (…) Agora que o nome dela ficou conhecido em todo o mundo, espero que o atentado contra ela leve a muito mais que uma simples retórica sobre mudanças”, escreveu Brown em artigo publicado em sites como o Huffington Post.

Ao mesmo tempo, clérigos muçulmanos do Conselho Sunita Ittehad emitiram uma fatwa (lei islâmica) no qual dizem que o ataque do Talibã contra Malala atende a uma interpretação incorreta do Islã – em comunicado, o grupo fundamentalista justificou o ataque dizendo que Malala era uma militante pró-Ocidente e “símbolo dos infiéis”. Em Lahore, a segunda maior cidade do Paquistão, diversas entidades civis organizaram vigílias por Malala. Na capital, Islamabad, senadores de espectros políticos opostos condenaram o ataque contra a jovem, mas aproveitaram a comoção despertada pelo crime para culpar seus respectivos adversários por suas políticas de segurança.

Ontem, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon; o presidente americano, Barack Obama; sua secretária de Estado, Hillary Clinton; e várias lideranças políticas paquistanesas divulgaram mensagens de repúdio ao atentado contra Malala.