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Estilista veta figurino de Madonna no Met Gala 2014

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O baile Met Ball 2014 aconteceu em Nova York, na segunda-feira passada, com várias celebridades classe A apresentando seus melhores figurinos no tapete vermelho, exceto Madonna, claro. Na verdade, ela decidiu não comparecer ao baile deste ano, após seu vestido ser considerado obsceno.

Por sorte, Madonna deu aos fãs uma prévia de uma foto de seu vestido “quase nada” no Instagram, barrado pela própria Anna Wintour, que organiza o evento e decide quem irá comparecer.

Madonna legendou a foto provocativa: “O que eu queria usar para o Met Ball deste ano, mas pro qual a Anna disse ‘não’! Então, irei trabalhar em música, ao invés…”.

Esta não teria sido a primeira vez que Madonna ignora o Met Ball, uma vez que o figurino do ano passado também deixou pouco a se imaginar.

Sendo fiel ao tema “Punk” de 2013, Madonna arrasou numa jaqueta xadrez, desabotoada para que o decote aparecesse e, lógico, não vestiu nada da cintura pra baixo.

Madonna no Met Ball Gala em 2013

E como se não fosse o bastante, ela finalizou o visual com uma deslumbrante peruca preta, porque, caso contrário, não teria sido suficiente, certo?

Mesmo assim, devemos admitir que não dá pra aceitar não ter visto Madonna usando o figurino com os seios de fora no tapete vermelho deste ano. Desta forma, não teria sido apenas Kim Kardashian – que teve um pequeno problema de figurino a caminho do evento – a dar algo para as pessoas olharem.

“Eu quero começar uma revolução, você está comigo?”, diz Madonna

Madonna postou nesta quarta-feira mais uma foto secreta em sua conta no instagram. Na legenda,  a rainha do pop diz: “#secret project: Eu quero começar uma revolução, você está comigo?”

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Desde a época em que esteve em Buenos Aires no fim do ano passado com a MDNA Tour, a rainha vem trabalhando num projeto com Steven Klein, Giovanni Bianco e Arianne Phillips, os mesmos envolvidos por trás de todo o trabalho de imagem, e figurino da fase MDNA.

A alguns dias ela postou uma outra foto com os dizeres:

“Todos nós vivemos numa prisão. De um jeito ou de outro. Mas há uma esperança….. uma maneira de escapar.”

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MDNA Tour, de Madonna, é eleita a tour do ano pela Pollstar 2012

A MDNA Tour, de Madonna, foi efeita a tour do ano no Pollstar Year-End 2012. Confira o top 50.
Observação: foram contados apenas 67 shows de um total de 88.

Pollstar é uma publicação da indústria de turnês do comércio principal que obtém suas informações principalmente dos agentes, produtores, gerentes e promotores que produzem os shows.

Madonna MDNA Tour Top Of The Year 2012 Pollstar

Madonna ganha nova estátua de cera no Madame Tussauds

Madonna ganhou nova estátua de cera no Madame Tussauds de Londres, desta vez inspirada em sua recente tour MDNA. A estátua ficará em Londres por três semanas antes de rumar para o Madame Tussauds de Tóquio, em Março de 2013. Nicole Fenner, responsável pela galeria, contou que esta é a primeira vez que lancam três estátuas diferentes de um artista no Madame Tussauds de Londres, “por isso é um evento muito especial.”

“Temos muita sorte de sermos capaz de reunir estas três representações extremamente marcantes de uma dos mais influentes e icônicas artistas da música contemporânea de todos os tempos e nós sabemos que os fãs vão apreciar a oportunidade de conhecer não um, mas três Madonnas.

As duas estátuas de Madonna, “Like A Virgin” e “Sticky & Sweet”, segue de volta para o Japão no dia 03 de março.

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Naked, novo perfume de Madonna

madonna naked truth or dareA rainha do pop de 54 anos está lançando uma nova fragrância de sua linha de perfumes Truth or Dare. Para a campanha, do perfume intitulado NakedMadonna não hesitou e tirou a roupa.

A fragrância é descrita como um perfume provocante e sexy que revela a sensualidade de Madonna e a sua beleza interior. Na composição, há notas de madressilva – planta do norte da Europa – flor de pêssego,  neroli, baunilha, flor de cacau, lírio do vale e cedro do Texas, entre outras.

Assim como a nova fragrância da Rihanna, que curiosamente tem um nome parecido, Nude; o Naked, da Madonna, começa a ser vendido no Black Friday (sexta, dia 23) a partir de $55 dólares.

Pela Truth or Dare, marca de cosméticos que Madonna criou no ano passado, a diva já havia lançado uma fragrância homônima.

A Jequiti, uma das maiores empresas de cosmético do Brasil, iniciará em novembro, a venda do perfume Truth or Dare, assinado por Madonna, que se apresentará em dezembro no Brasil.

Madonna chuta Lady Gaga na capa da Billboard Brasil de outubro

O que era apenas um rumor sobre a nova capa da edição de outubro da revista Billboard  Brasil, deixou de ser. Madonna e Lady Gaga simulam uma batalha, e ficou bem explícito, pela capa, quem está por cima e quem está por baixo, quem chuta, e quem leva, quem manda, e quem…

Lady Gaga e Madonna fazem shows no Brasil com suas respectivas tours em novembro e dezembro, respectivamente.

Eis…

Madonna

Madonna entrega uma alta dosagem de MDNA na Key Arena em Seattle

Por Gregory Franklin, para o Seattle Weakly

Madonna

Descrever a atual turnê de Madonna em um amontoado de palavras é mais ou menos como ser solicitado para descrever a história da sua vida em detalhes para um estranho. Existem tantos momentos de minúcias e detalhes maravilhosos que acabarão tendo que ser explicados em uma recapitulação posterior que a tentativa é, desde o início, inútil. O set de 135 minutos de Madonna foi uma aula master em “Arte da Apresentação Profissional”, e não houve um segundo sequer dele onde não nos sentíssemos envolvidos por inteiro, direcionando nossa atenção aos tais detalhes meticulosos, me parece trágico dar um parecer geral dos mesmos. Com isto em mente, aqui vou eu, tentar explicar o que vi nesses 135 minutos que passei na Key Arena na última terça-feira (2 de outubro) a noite.

Madonna sempre foi uma agregadora intensa de cultura pop. Algumas a chamariam de criadora de tendências ou de pioneira; outros diriam que ela usa a cultura como um figurino. Independente de qual lado da cerca você se encontre, é impossível negar sua imensa influência, e ver tudo isso em uma experiência concentrada e ininterrupta foi intensamente inspirador e simultaneamente chocante. Jogue tudo que você sabe/sente sobre religiões, espiritualidade, sexualidade, política, moda, amor, medo e a condição humana em geral dentro de um liquidificador, junto com um iPod bem estocado e você terá uma boa ideia da história caótica que Madonna está tentando contar em sua MDNA tour.

Isso não quer dizer que o caos não é bem-vindo ou não é planejado. Chegar perto de uma arena de shows é muito parecido a ir às festividades do 4 de julho; se tudo for feito de maneira correta, será algo alto, brilhante e você se encontrará processando tudo aquilo por um bom tempo. Você está ali para o espetáculo, para o bombástico, pela oportunidade de ver algo maior que a vida, e tudo que diz respeito a MDNA tour tem a obstinação de preencher todo o seu periférico até o ponto de ter seu processador sobrecarregado, derretido.

O show já começou de maneira suficientemente bela, com monges moicanos entoando uma melodia assombrosa (enquanto gárgulas aladas tomam suas posições em cubos de LED que sobem e descem do gigantesco palco) e um turibulo fumegante gigante balança, espalhando incenso pela multidão. Estamos sendo abençoados ou perdoados? Telas de vídeo aparecem ao fundo, mostrando uma enorme cruz adornada com o MDNA e o fundo de uma catedral antiga, cuja natureza sombria, rica e pontiagudaparece ter saído de alguma peça de Alexander McQueen. Por trás das telas, as luzes são posicionadas de forma a parecer que raios de sol vazam por entre as frestas. Madonna entra na arena, rezando, antes que os vidros jateados das telas ao seu redor se quebrem de maneira alta e dramática, espalhando-se pelo chão e oficialmente dando início ao espetáculo. Nunca querendo se esquivar de suas controvérsas, Madonna pula da sala de oração vestida com uma burca e segurando uma metralhadora. A sutileza tira folga quando Madonna está na cidade.

Apesar do repertório ter sido moldado para o material mais recente, o álbum MDNA, mais do que alguns fãs gostariam, foi difícil pelo menos se preocupar em ouvir as músicas favoritas quando cada segundo deste mesmo repertório foi visualmente impactante. Em “Revolver”, Madonna nos lembrou de seu contínuo gosto por chocar. Aparecendo no cenário de um motel sujo em “Gang Bang”, vários intrusos (dançarinos arrepiantemente coreografados) se arrastam para seu quarto para encontrarem a morte horrenda pela pistola de Madonna e ela rindo satisfatoriamente enquanto as gigantes telas de LED que preenchem o fundo do palco são preenchidas com um vermelho sangue vivo. Uma dica bastante saudável das menções a cerca de Quentin Tarantino, assim como um lembrete que esta não seria uma viagem rápida pela Candy Land.

Dito isso, vale dizer que Madonna não foi destrutiva o tempo todo. Em “Express Yourself”, Madonna estava estonteantemente doce. Entrando com sua tropa e com algumas projeções fantásticas inspiradas na arte gráfica pop de Roy Lichtenstein, que ficam pipocando e girando o tempo todo, Madonna parecia que estava entregando o bastão para qualquer atual ou futura cantora pop para ao menos TENTAR ser ela. Uma banda de desfile entra no meio da música, com um exército de bateristas suspensos por fios por cima do placo, flutuando por sobre a multidão, tocando como se fosse uma coisa absolutamente normal estar a 100 pés do chão. Não é grande coisa, certo? Tudo isso para ser sutilmente danado, pois Madonna coloca “Born this Way” de Lady Gaga no meio de “Express Yourself” (elas são basicamente a mesma canção) no que pareceu algo como um cumprimento amigável para Gaga, até que ela termina a canção com um desafiante “She´s Not Me” (ela não sou eu – faixa do álbum anterior, “Hard Candy”, de 2008)

A narrativa do show foi solta e dispersa, com Madonna ascendendo do inferno ao céu, passando por uma chuva de cápsulas de projéteis, indo de canções antigas (“Open your Heart” com o trio Basco Kalakan nos vocais na percussão e mostrando seu próprio filho de 12 anos Rocco Ritchie como dançarino) da lenta e tocante canção de amor “Masterpiece”, antes de se jogar ao desfile art-deco de “Vogue” e à orgia andrógena e contorcionista de “Candy Shop”.

Até mesmo os clássicos de Madonna foram refeitos, com “Like a Virgin” se tornando uma esparça e lenta peça acompanhada pelo piano, virando a música de uma celebração ao relacionamento para uma desesperada e piedosa balada sobre uma indestrutível co-dependência. Junto com algum dos momentos mais sombrios, os segmentos criativos dos dançarinos (obviamente de certa forma inspirados pelos Jabbawockeez ) foram mais do mesmo, mas mais focados em elementos de auto piedade; “Erotica” teve uma trupe de aterrorizantes palhaços em volta do filme noir da cobertura de Madonna, e os gráficos pop de “Nobody Knows Me” remeteram às armadilhas da fama, como também fizeram um tocante tributo à crianças que (presumidamente) morreram devido a atos de bullying.

A sequencia de “I´m a Sinner” e “Like a Prayer” mostraram a Madonna clássica no seu melhor, mandando lembranças ao misticismo ocidental dos Beatles enquanto abraça a vida selvagem e convidando depois um coral de 35 membros para o palco para uma grande e celestial apresentação. Foi hilário (se não um pouco já esperado) continuar seu papel, mostrando sua atuação 2012, estando confortável em sua própria pele, versus a sua luta nos anos 80 com sua culpa católica. Ao invés de uma ascensão literal ao céu, Madonna ascende para um clube de dança inspirado em Tron para “Celebration”, trazendo uma tropa de dançarinos inspirados em DJs e transformando a Key Arena em uma pulsante nave espacial pronta para entrar em órbita. Espero que eles tenham caixas eletrônicos no espaço, porque algo me diz que viajar com Madonna não vai ser nada barato.

NOTA: Se suas interações gentis com a audiência servem de indicação, seus tempos de sotaque britânico falso parecem ter chegado ao fim. Ela também cantou (ao vivo) a maior parte do show. Ela se desculpou por sua garganta arranhada (culpando Vancouver e sua imensa nuvem de fumaça de maconha na noite anterior) e fez um trabalho admirável sendo uma líder de gang e cantora. Claro, houve alguma nota falha aqui ou ali, mas eu me sinto melhor sabendo que uma pessoa (e não uma faixa pre-gravada) está manejando o microfone nos shows de Madonna.

NOTA 2: Por mais que eu queira fazer piadas a respeito dos braços de Madonna (os famosos “scaryarms” em inglês – Nota do Tradutor) e não as tenho. A mulher estava absolutamente incrível.

Setlist do show:
Gregorian Chant Intro
Girl Gone Wild
Revolver
Papa Don’t Preach
Hung Up
I Don’t Give A
Heartbeat (Interlude)
Express Yourself/Born This Way
Give Me All Your Luvin’
Turn Up The Radio
Open Your Heart/Saggara Jo (Kalakan)
Masterpiece
Justify My Love (Interlude)
Vogue
Candy Shop/Erotica
Human Nature
Like A Virgin
Love Spent
Nobody Knows Me (Interlude)
I’m Addicted
I’m A Sinner
Like A Prayer
Celebration

Tradução: Gustavo Espeschit, em 03/10/12

Vídeo

Fotos (clique nas imagens para ampliá-las)