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“Madonna ainda dá de dez a zero em qualquer uma delas”, diz VEJA sobre MADONNA e MDNA

MadonnaPode soar estranho, mas as gerações mais novas entenderão melhor o disco de Madonna do que fãs que a viram surgir nos anos 1980. Quatro anos podem não parecer tanto tempo, mas, no mundo da música pop, onde tudo é etéreo, é tempo demais entre um álbum e outro. E foi há exatos quatro anos que Madonna lançou seu último álbum, Hard Candy. Naquela época, Lady Gaga ainda engatinhava em direção à fama. Depois que estourou, porém, passou anos desfrutando com tranquilidade de uma posição central no cenário pop, que a ausência de Madonna lhe permitia assumir. Não uma ausência total: sempre que pode, Madonna faz questão de criticar Gaga, mas a melhor resposta da rainha do pop vem agora, no álbum MDNA.

Ouvintes abaixo dos 20 anos de idade poderiam até confundir os primeiros 30 segundos do disco com um CD de Lady Gaga. Antes de cantar os primeiros versos de Girl Gone Wild, Madonna faz uma prece, seguindo o estilo de referências religiosas que a consagrou nos anos 80 e que foi copiado exaustivamente por Gaga. Mas, se Madonna se sente ameaçada por quem quer que seja (Adele? Lana Del Rey?), ela faz questão de se autoafirmar de formas diferentes neste novo trabalho. Seja inserindo referências ao próprio nome em Give me All Your Luvin’ e ao disco em I’m Addicted, seja fazendo a rapper Nicki Minaj, uma das colaboradoras do disco, proclamar, em I Don’t Give A, que “só existe uma rainha, e essa rainha é Madonna.”

Já na abertura do disco, Madonna relembra com uma prece as referências religiosas que se tornaram uma de suas marcas registradas no começo dos anos 80. Mas a música segue uma linha electro de batidas dançantes, que, assim como Hung Up (2005), tem atmosfera de pista de dança, quase como um remix. Como em toda música eletrônica, a preocupação maior é com o ritmo, portanto, as letras ficam de lado e Madonna canta versos adolescentes, como “As garotas não se comportam mal, mas eu sou má mesmo assim. Ei, ei, ei, a garota ficou selvagem”.

Desde a divulgação dos primeiros singles, MDNA gerou uma série de controvérsias. A primeira, por causa do título, que pode ser interpretado como a abreviação do nome da cantora, mas também como uma referência à droga MDMA (ecstasy), muito associada à cultura da música eletrônica. Depois, porque alguns críticos acham que as letras das músicas não condizem com os 53 anos de Madonna. Em Give Me All Your Luvin’, por exemplo, ela canta em meio a gritos de líderes de torcida: “Não me venha com jogos estúpidos, porque sou um tipo diferente de garota.” Muito velha para isso?

Se sobra ingenuidade nas letras, no entanto, a cantora se mostra experiente em outros aspectos do disco. A começar pela escolha do gênero que domina o álbum, uma opção longe de ser casual. É claro que Madonna ficou conhecida por misturar música pop e disco, mas aqui ela aposta em subgêneros extremamente atuais e que estão por toda a parte nas listas da Billboard, a revista que compila as músicas mais tocadas nos Estados Unidos. Além do electro, que aparece em faixas como Girl Gone Wild, há o techno minimalista e o dubstep, gênero derivado do dub que está em alta nos EUA após o sucesso de artistas como Skrillex. Os últimos compõem, por exemplo, a música Gang Bang, que não por acaso é uma das melhores do CD.

Não é só por meio de seus toy boys (namoradinhos como o modelo brasileiro Jesus Luz) que Madonna se mantém conectada com a juventude. Ela também conta com um time de profissionais especializados em fazerem a rainha do pop soar extremamente atual. Se Hard Candy tinha produção de estrelas do hip hop como The Neptunes, Timbaland e Justin Timberlake, quando aquele gênero estava em alta nos EUA, MDNA traz experts nas batidas eletrônicas, como Benny Benassi (do hit Satisfaction) e Martin Solveig.

Todos estes fatores fazem com que um novo álbum de Madonna gere grande expectativa, ainda hoje. Guardado a sete chaves desde o ano passado, MDNA foi alvo de tanta curiosidade que, neste ano, a apresentação de Madonna durante o Superbowl – a final do campeonato de futebol americano – bateu recorde de audiência na televisão, quando foi vista por 114 milhões.

Adele pode dominar as paradas, Lana Del Rey pode ter o vídeo mais visto do YouTube, e Lady Gaga pode ser a celebridade mais influente do mundo segundo a revista Forbes. Mas, no placar do pop, Madonna ainda dá de dez a zero em qualquer uma delas. (Veja)

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Madonna + MDNA + Girl Gone Wild = “ela é transparentemente vulgar”, diz Liga Católica

madonna cigarroE Madonna + MDNA + Girl Gone Wild continuam causando polêmica, e agora, a igreja católica entrou no meio.

Bill Donohue é o atual presidente da Liga Católica para Direitos Religiosos e Civis nos Estados Unidos, cargo que ocupa desde 1993. Ele nunca foi um grande fã de Madonna, mas hoje, ele a acusou de “ser transparentemente vulgar” em seu blog da Liga Católica e não poupou palavras para degradar Madonna.

Mesmo que sua base de fãs saiba que ela envelhece mais do que uma lata de alumínio de cerveja do que um Cabernet vintage. O novo CD de Madonna, MDNA, não está rompendo todos os recordes, e seu recém-lançado single, ‘Girl Gone Wild “, é um fracaso, e um crítico, Chris Willman, até chamou a música de a pior já lançada em todo mundo”.

O vídeo de Girl Gone Wild mostra uma mulher de 53 anos dançando de calças pretas quentes e saltos de agulha (E QUAL O PROBLEMA?) enquanto se esfrega com roupas justas ao lado de caras novos. O show homoerótico é tão vulgar que o YouTube disse que o vídeo não é apto para menores de 18 anos. O YouTube até pediu a Madonna que editasse o vídeo para torná-lo apropriado para os os menores. Boa sorte.

Ela é o que ela é. O que significa que ela é mais do que obscena, ela é constrangedora para o catolicismo. ‘Girl Gone Wild’ começa com Madonna recitando as primeiras linhas de ‘The Act of Contrition’. Ela deve saber que estamos na Quaresma. Então ela volta para o cenário de um espetáculo de luzes que mais se assemelha a uma cruz. O cara que é aparece usando uma coroa de espinhos é, sem dúvida, significou como outro presente de Páscoa.

O CD também também trás uma música chamada “I´m A Sinner” com letras como “Eu sou um pecador, eu gosto de ser desse jeito”, Madonna deixa claro que ela sempre teve o catolicismo em sua mente: “Ave Maria cheia de graça” é seguido por uma piada sobre Jesus, São Cristóvão e Santo Antônio.

Madonna gosta de drogas. Ela admite que MDNA foi escolhida para fazer referência a seu nome e a droga MDMA, um pedaço de “I´m A Sinner” fala sobre o ‘pó mágico’.

O pessoal da mente aberta não se oporá a nada disso. Em seu universo moral, a blasfêmia dela é aceitável; temas homossexuais são lindos, e as drogas são divertidas. Mas há uma coisa que Madonna faz durante o clipe de ‘Girl Gone Wild “, que irá fazê-los enxergar Madonna: ela aparece fumando um cigarro.

Então tá né?

Pies Morgan ataca Madonna no twitter e leva o troco do empresário da cantora

Já não novidade que o apresentador Pies Morgan não é um grande admirador de Madonna. Em uma entrevista recente ao UK Mirror, entretanto, ele mostrou seu espírito mais uma vez polêmico contra Madonna: “Não quero receber a Madonna, ela é muito chata e muito vegetariana para a TV. Hoje em dia temos a Lady Gaga, então Madonna está banida do meu show.”

Em outra ocasião, durante uma entrevista no programa Chelsea Lately, do canal E!, o jornalista admitiu que estava surpreso com as críticas positivas recebidas pela estrela, que apresentou seu novo hit, “Give Me All Your Luvin’”, no intervalo da final do campeonato de futebol americano dos EUA, o Super Bowl (clique para assistir ao show).

“Aquele show no ‘Super Bowl’, foi como assistir à tia louca e bêbada no Natal, não foi?”, disse sarcasticamente o apresentador do Piers Morgan Tonight. “Eu leio essas celebridades todas tuitando ‘ela não foi incrível?’ Não, não foi! Ela foi terrível!”

Morgan confessou não gostar de Madonna, assim como ela não gosta dele. “Pelo menos, descobri algo em comum com Madonna: nenhum de nós nunca cantou ao vivo no Super Bowl”, brincou Morgan. “Ela só mexeu a boca, do começo ao fim. Eu estava acompanhando, acredite em mim, ela não estava cantando”.

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Ao saber que Madonna ia participar ontem no Twitter num chat com os fãs para promover seu novo álbum MDNA, ele mandou o seguinte recadinho: “Bem-vinda ao Twitter, mas você continua banida do meu programa. Com amor, Piers.”

Guy Oseary, empresário de Madonna, respondeu imediatamente sarcasticamente um “é mesmo” e provou que o programa dele já enviou uma carta em Outubro de 2011 pedindo para Madonna ser a estrela de uma das edições para promover seu filme W.E., o novo álbum e também poder cantar duas músicas, e Guy fez questão de mostrar a carta para todos os internautas.

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Liz Smith, maior defensora de Madonna na imprensa, fala sobre MDNA: amá-la!

Por Liz Smith, Tribune Media

Liz Smith - MadonnaHá algo de extraordinário sobre a decisão de Madonna em compartilhar seu sofrimento do jeito que ela compartilhou uma vez o prazer dela. Sua música sempre foi a libertação da opressão, mas pela primeira vez a opressão é interna: a perda e tristeza. Estrelas – eles realmente são como nós.

O novo disco, MDNA, é dança-driven, vingança-driven, pesar-driven e auto-referencial ao máximo. Ele já recebeu inúmeros comentários poderosamente impressionantes, aqueles que a ouviram concordam que MDNA É desconcertantemente escuro, eminentemente dançável, e delicadamente triste. Um selvagem mash-up.

Madonna, que tem apenas 53 anos, não está acontecendo tranquila em que boa noite de baladas e longe das luzes da balada, apesar de MDNA contém três baladas, uma das quais, “Falling Free” é um dos mais intimista e bem cantada de sua carreira.

Mas a batida continua com Madonna. O álbum é puro século 21, moderno, forte – ele bate incansavelmente, bem inteso e com muitos elementos computadorizados com sua voz. No entanto, muitas vezes lembra seus álbuns anteriores, durante os dias dourados da sua carreira a gravação. Sua voz, pura e inalterada é ouvida o suficiente para tranqüilizar os fãs que amavam nos anos 80 ou em 1996 de “Evita”.

Madonna - MDNAMDNA não é meu tipo de música, necessariamente. Mas é impressionante. Impressionante por que Madonna faz o que ela quer fazer, e diz o que quer dizer (Guy Ritchie, quando você ouvir “Gang Bang”, olhe para o outro lado para não se sentir atingido) E ela diz isso – que odeiam ser d-ned – contra batidas dance latejante.

Ouça, Marlene Dietrich passou toda sua carreira – bem em seus anos 70 – na tentativa de manter a ilusão da imagem fabulosa femme fatale criado para ela por Josef von Sternberg nos anos 30. Na idade de Madonna, ela estava usando vestidos semi-transparentes e cantando as mesmas velhas canções em palcos de todo o mundo e entediada.

Madonna é sexy, a estrela pop controversa. Então, ela ainda está fazendo o que ela sabe fazer. Diferença? Ela não parece cansada. Na verdade, MDNA anuncia sua revitalização.

Ela sempre costuma ser “over”, mas nunca ela é. E eu abomino o preconceito de idade e sexismo tão ressonante nas críticas que fazem dela.

Madonna GR8 – O novo disco, MDNA!

Lady Madonna. Plebeia Madonna. Madonna Material Girl. Madonna Cowgirl. Madonna Erotica. Madonna Neurótica. Madonna Fashionista. Madonna Fetichista.

Madonna - MDNANós já nos encontramos com todas elas no decorrer desses 30 anos – juntamente com os muito alter-egos que nem podem ser listados. Então não deveria ser nenhuma surpresa que a rainha do pop das 1000 faces tenha adicionado mais alguns auto-retratos a sua galeria com seu 12º álbum MDNA.

Uma que você não vai encontrar: a Madonna acabada. Co-produzido pelo co-conspirador do do mais aclamado álbum de MadonnaRay of Light, Willian Orbit, pelo DJ francês Martin Solveig, o parceiro italiano Benny Benassi e por outros, MDNA é um dos álbums mais intrigantes de Madge em muito tempo, que oferece uma mistura inteligente de pop e dance music, com doses de hip-hop, eletrônica, dubsteps, baladas e até alguns momentos sérios. Mas o que mais você poderia esperar de um disco cujo título está somente a uma letra de distância de ser o anacronismo do Ecstasy?

Junto com a Madonna totalmente revigorada, aqui estão algumas outras características que você vai encontrar em MDNA.

A Madonna líder de torcida

Você nunca estará velho demais para entrar no esquadrão da energia, como Madonna em seus 53 anos provou no Super Bowl. O ponto alto da sua apresentação do show do intervalo foi o primeiro single de MDNA Give Me All Your Luvin’ (que não deve ser confundido com o sucesso do ZZ Top´s Gimme All Your Luvin´ ) “L-U-V Madonna. Y-O-U you wanna?”

Cheira como espírito adolescente. Nesse momento Avril Lavigne e Toni Basil devem provavelmente estar lendo suas anotações de sala de aula.

A Madonna Bandida

“Se guie, vadia! E enquanto o faz, morra sua vaida” Assim proclama Madonna na sua canção de título um pouco impróprio mas magnificamente colocado Gang Bang, uma fantasiosa vingança obscura onde ela supostamente assassina seu amante com um tiro na cabeça. Vamos torcer para que Guy Ritchie tenha um pouco de senso de humor.

Madonna - MDNA Photoshot

A Madonna Ex-Esposa

Você acha que seu divórcio foi difícil? Pelo menos seu ex não escreveu um rap chamado “ I Don´t Give A ( algo como “Eu não to nem aí” em uma tradução literal e um pouco sutil. Nota do tradutor ) que diz : “Você se zangou comigo? Quem obtém a custódia? Engoleessa. Não tivemos um acordo pré-nupcial.” Ainda bem que Madonna suavizou um pouco com a baladinha Falling Free, onde ela oferece: “Estamos ambos livres agora, livres para seguirmos.” Esperamos que ela não tenha dito que eles estariam livres para atirarem um na cabeça do outro.

A Madonna Poderosa e Destruidora

Quando não está caindo fora das coisas, ela está entrando nas mesmas. Junto com Give Me All Your Luvin’, a viagem de I´m Addicted, a dançante Superstar (que tras Lourdes Maria, sua filha, nos backingvocals), a excêntrica Love Spent, a glamorosa Some Girls (não, não é AQUELA Some Girls ) e a baladinha vencedora do Globo de Ouro Masterpiece, todas nos fazem lembrar que Madonna é uma mulher que ama e que gosta de ser amada. Até o dia que ela o deixa de ser, se é que me entendem.

A Madonna com Conflitos Religiosos

Sim, nós já nos encontramos com ela várias vezes. Mas a verdade é que ela sempre volta. Girl Gone Wild abre MDNA, começa com uma desrespeitosa, mas sutil e engraçada ao mesmo tempo, oração de perdão (“Eu quero muito ser uma garota boa” ) ela diz. I´m a Sinner cita a Virgem Maria e uma leva de santos com uma levada country e com uma mistura dos 10 Mandamentos. Algo bem provocativo.

Comentário Faixa a Faixa

Girl Gone Wild | 3:43 – Mais confissões na pista de dança. Começando com um teclado religioso e palavras ditas de uma oração, ela muda gradativamente para um hino de festa cheio de batidas dançantes. Pena que o coro tenha ficado um pouco desastrado demais.

Gang Bang | 5:26 – A faixa mais estranha, e melhor do álbum, é severa, sinistra, onde Madonna leva seu amante para um último passeio antes de acabar com ele.
Vocais sussurrados e sintetizadores tipo Código Morse completam o clima de tensão, enquanto tiros e sirenes de policia aumentam o drama. A parada dubstep pode parecer um pouco trendy demais, mas é para o próprio bem da musica.

I’m Addicted | 4:33 – È sobre estar presa a um homem. Mas no meio dessa melodia ping-pong-bleeping-blooping, as ondas de reverb e de ecos, os vocais seccionados e as linhas sobre como o amor flui do meu corpo, ligando meu cérebro, como MDMA… bom, nos faz pensar que esta é a Madonna drogada (MDMA é o anagrama para a droga conhecida como Ecstasy – nota do tradutor).

Turn Up the Radio | 3:46 – Sem grandes metáforas – somente uma simples e gentil batida pop sobre dirigir seu carro e escutar música alta ao mesmo tempo. Sem grande peso, mas bastante agradável.

Give Me All You rLuvin’ | 3:22 – De certa forma, Madonna e Martin Solveig mistura rosnados, cantos de líderes de torcida e uma batida dos anos 60 – e funciona. NickiMinaj quase que se sobrepõe à sua anfitriã com um verso tipicamente rap, enquanto que M.I.A não faz diferença.

Some Girls | 3:53 – Infelizmente não é cover da música dos Stones, mas essa estrutura glamorosa e ao mesmo tempo e batida pesada da letra parece nos soar um pouco familiar (“Algumas garotas descendo ladeira, algumas garotas aproveitando o final de semana.”)

Superstar | 3:55 – “Você pode ter as chaves do meu carro. Tocarei para você uma canção no meu violão.” Promete Madonna nessafaixacurta e chata. Ainda bem que a batida de “Ohh-la-la” faz compensar a letra insípida.

I Don’tGive A | 4:19 – Outro destaque. Madonna entrega um grande rap sobre quão impressionante sua vida é – e distribui algumas farpas para Guy Ritchie. Minaj retorna nessa faixa para pagar um tributo antes do corte para a parte orchestral.

I’m a Sinner | 4:52 – E ela gosta de ser! ( em referência ao pecadora do título – nota do tradutor ) Com sua batida funky, metalizadas estilos anos 60, uma canção intermediária meio country-gospel-disco, você vai gostar desse numero estilo Beautiful Stranger.

Love Spent | 3:45 – Uma producao de baixo impacto de William Orbit que começa com um banjo e depois tem adicionadas violões, sons de vídeo game e vocais limpos com Auto-Tune. Mas ainda assim ainda parece que ficou faltando alguma coisa.

Masterpiece | 3:58 – Um violão estilo folk, cordas e estilos latinos. Madonna compara o seu amante com uma obra de arte nessa balada vencedora do Globo de Ouro de seu filme W.E. Boa, mas me parece um pouco deslocada.

Falling Free | 5:13 – Realmente uma balada de encerramento – e a melhor – tem cordas e um piano decorados com pontos de sintetizadores, finalizados com uma letra sobre perdão após o término de um relacionamento.

Exclusivo para o Madworld, tradução de Gustavo Espeschit do artigo publicado no renomado jornal canadense Toronto Sun. Essa resenha foi elogiada pelo empresário de Madonna, Guy Oseary, em sua conta no Twitter. Vale a pena ler.

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“É a coisa mais ridícula que já ouvi”, diz Madonna sobre crítica de Lagarfeld sobre Adele

madonna34Madonna criticou o estilista Karl Lagarfeld por ter dito que Adele era um bocadinho gorda demais. A cantora disse que esse comentário foi “horrível” e “ridículo” e elogiou o talento de Adele.

Em entrevista exclusiva ao jornal “The Sun”, Madonna falou sobre os comentários feitos por Lagarfeld, afirmando: Isso é horrível. É ridículo, é a coisa mais ridícula que já ouvi. Não gosto quando alguém diz alguma coisa má sobre outra pessoa. Não gosto.

Na mesma entrevista, Madonna elogiou ainda o talento de Adele: “A Adele é um grande talento e o peso dela não tem nada a ver com o assunto. A questão da Adele é que ao fim do dia, quer caias ou te levantes, interessa é como manténs a tua integridade e a tua força interior. Tem tudo a ver com quem te rodeias, amigos e pessoas que se importam mesmo contigo, com o teu bem-estar para além de seres uma super-estrela. Isso é o mais importante”.

Madonna prepara-se para editar o álbum MDNA, sucessor de Hard Candy, já no próximo dia 26 de Março.

Alguns veículos da imprensa internacional já ouviram o novo álbum de Madonna, MDNA, e como esperado quando se trata da cantora, a reação não tem sido nada convencional.

Dois singles já foram divulgados: as festeiras Give Me all Your Luvin’ e Girl Gone Wild. Mas de acordo com a revista britânica Attitude, o disco tem momentos muito sombrios para contrastar com a diversão dos singles.

“Boa parte de MDNA é sobre se divertir, mas fora isso, é um álbum sombrio”, escreveu o jornalista Matthew Todd. “MDNA é um f**a-se gigante para o antigo casamento dela [com o cineasta Guy Ritchie]. É sobre perder a própria identidade em um relacionamento”, continuou. “Ela está decidida a se reencontrar, e tem demônios para exorcizar”.

Segundo Todd, a questão fica evidente na faixa I Don’t Give a F…, em que Madonna se refere ao antigo casamento sem meias palavras: “Eu tentei ser a esposa perfeita / Me diminuí / Isso me engoliu / Se eu falhei, eu não quer nem saber”.

Na faixa Gang Bang, Madonna é ainda mais agressiva. De acordo com Todd, Madge canta algo como “Atirei em você para matar, atirei na cabeça do meu amante / Vou direto para o inferno, tenho muitos amigos lá”.

Mas nem só de xingamentos e tristeza é feito MDNA. Todd elogiou a faixa Superstar, descrita como “uma das músicas mais doces que Madonna já escreveu”.

Em resumo, o jornalista classifica MDNA como um álbum eficiente. “Não é drásticamente original ou experimental como alguns críticos gostariam que fosse, mas é divertido, f**ido, dançante, e cheio de drama”.

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O melhor de algumas críticas sobre o novo álbum de Madonna, MDNA

madonna mdna cover2Boa parte da imprensa já publicaram nos principais jornais e sites o que acharam do novo álbum da Madonna. Abaixo, confira o que estão falando sobre MDNA, que chegará as lojas do mundo todo no dia 26 de março.

“MDNA é um universo da dance music sem ser banal. Esse é sem dúvida um dos mais importantes álbuns na carreira da Madonna. A Rainha do Pop selou sua evolução na dance music.”
Swide.com

“MDNA é como o Ray of Light turbinado com esteróides. Desculpe, monstrinhos, amamos a Lady Gaga mas esse álbum tornou tudo o que ela já fez parecer redutivo.”
Examiner

“MDNA é uma droga que vale a pena!”
MTV

“Madonna ainda mostra ao mundo como o pop deve ser feito. MDNA é uma coleção de boas e poderosas canções algumas delas feitas com brilhantismo. Madonna ainda é muito a rainha do pop.”
Billboard

“Os primeiros singles fracos lançados poderiam sugerir que ela estava se perdendo mas há algo muito mais fantástico no álbum. Jovens e clubbers com metade da idade da Madonna terão de admitir que ela ganhou seu espaço na pista de dança com MDNA.”
This is London

“MDNA é uma descarga de adrenalina. Segue a sua cartilha de conter faixas dançantes e boas baladas introspectivas enquanto adiciona novos produtores ao seu mundo.”
Los Angeles Times

“Ela está de volta ao seu melhor com o álbum mais dançante que já produziu e faz parecer o Confessions on a dance floor um álbum para chillout. Madonna soa verdadeira novamente.”
Daily Star

“Madonna voltou a direção do Confessions on a dance floor num álbum cheio de clássicos pop. É um retorno ao que ela faz de melhor e graças as parcerias de sucesso com top produtores europeus.”
The Sun

“Madonna voltou para a briga com um pop para todos. Com metade do álbum produzida por Benassi e Demolition Crew, ela vai tentar saciar o faminto público jovem do século 21.”
Drowned In Sound

“Madonna retorna com sucesso com o que faz de melhor: um disco cheio de energia, emocionante e deixa a mensagem bem clara: só pode existir uma rainha do pop. E Madonna bate em suas rivais.”
The Times

“Madonna mostra a nova geração de divas que ainda é a grande rainha. Traz todo o seu currículo pop para restabelecer o domínio feito por outras artistas. MDNA traz toda a correção que os produtores de Hard Candy não conseguiram aplicar. Nicki Minaj grita em I Don’t Give A “Há apenas uma rainha e é a Madonna, sua puta!”. Aonde quer que Lady Gaga esteja, suas orelhas provavelmente estão pegando fogo.”
The Independent

“MDNA não é um álbum perfeito, há gloriosas faixas promissoras e, infelizmente, uma ou duas falhas ali no meio, mas não seria um álbum da Madonna se ela não estivesse se arriscando. Talvez o aspecto mais surpreendente é que não existem hits óbvios, mas o faz ter uma audição emocionante e verdadeiramente fascinante.”
Digital Spy

“MDNA é brilhantemente descontrolado.”
The Guardian

“MDNA faz os álbuns recentes de suas rivais Gaga e Britney parecerem desleixados. Para resumir, ela acertou em cheio! E parece que o produziu com suas letras mais pessoais. Ela ainda está ditando regras de seu estrelato e é apenas o próximo capítulo de uma história já apaixonante.”
Mirror

“MDNA ainda faz Madonna imperar no mundo pop.”
The Telegraph

“Em apenas duas audições podemos dizer que é um deslumbrante e moderno álbum. Não é perfeito, mas há extraordinários níveis altos e bons o suficiente para compensar alguma coisa estranha.”
Pop Justice

“É Madonna voltando para as pistas de dança.”
GQ Magazine UK

“Enquanto Hard Candy parecia que estava segurando alguma tendência, MDNA é muito mais Madonna sendo apenas Madonna. E isso acaba sendo melhor pra todo mundo.”
MusicOMH

“Há músicas pessoais, inspiradoras e é como se ela dissesse em alto e bom som “Eu ainda estou aqui e foda-se o resto!”
Boy Culture

“MDNA é exatamente o que você queria: um massante e elétrico álbum cheio de energia! Talvez o álbum mais comercial que Madonna já fez. Ela está de volta as suas raízes dançantes. Acho até melhor que o Confessions.”
Sergio Kletnoy, Marie Claire

“Madonna ainda é a rainha e com a força de MDNA, é difícil argumentar contra. MDNA não é um intenso pop como em Confessions, não é nada drasticamente novo ou experimental como muitos críticos de música gostariam, mas é “bom pra caralho”, divertido, dançante e cheio de drama. É o que os fãs estavam esperando: um pancadão para colocá-la de volta ao topo. Um cheque-mate contra Lady Gaga – que apesar de ter seu brilho, não chega a dar canções tão fáceis para a pista de dança como alguns hits que Madonna faz. ”
Attitude

| Madonna Online |

Madonna alfineta Janet Jackson enquanto Janet elogia Madonna

madonna janet

O assunto do momento é a apresentação de Madonna no SuperBowl, no dia 5 de fevereiro. No intervalo do jogo, Madge cantará seu single Give me all your luvin pela primeira vez ao vivo, ao lado de M.I.A. e Nicki Minaj, motivo suficiente para a ansiedade. A loura é só segredos sobre o que fará durante os 12 minutos para ela reservados, mas uma coisa já garantiu, não repetirá o feito de Janet Jackson. “Nada de mamilos na minha performance no SuperBowl”, disse.

Para quem não lembra, rolou um ‘descuido proposital’ durante o show da irmã de Michael, em 2004, que ‘pagou peitinho’ e foi socorrida por Justin Timberlake. Uma das consequências do acidente foi a mudança no modo como as transmissões ao vivo são feitas – não tão ao vivo. Agora, os eventos são transmitidos com alguns minutos de atraso para que as cenas possam ser editadas antes de irem ao ar.

Enquanto Madonna ensaia em Indianapolis para o evento, alguns artistas comentaram, via twitter, sobre a apresentação de Madonna neste domingo, inclusive Janet Jackson:

Lady Gaga: “Ansiosa para ver o Super Bowl! O show será maravilhoso, tenho certeza!”

Cher: “AMO! Madonna é uma puta performer!”

Britney Spears: “Muito empolgada para ver Madonna e Nick Minaj arrebentarem!”

Celine Dion: “Amo Madonna e sei que será tudo ótimo, ela nem precisa de nenhuma sorte. Ela vai fazer seu melhor e nos dará algo para ser eterno!”

Janet Jackson: “Estou muito ansiosa para ver Madonna!”

“É o tipo de coisa que não me importo,” diz Madonna sobre o caso Elton John

Madonna

Madonna passou pelo tapete vermelho na pré-estréia do filme W.E. na noite desta segunda, em Nova York, e comentou sobre o caso Elton John / David Furnish: “Você sabe o que, honestamente, eu estava alheia a tudo isso. Soube depois e é o tipo de coisa que não me importo.”

Madge lembrou seu momento emocional no Globo de Ouro: “Eu fiquei realmente surpresa, não esperava ganhar e fui surpreendida.”

Madonna, ocupadíssima com o lançamento de sua tour, álbum, single e Super Bowl, disse ao entrevistador: “Minha cabeça está girando. Enquanto você me entrevista, eu não consigo pensar direito.”

Sobre o Super Bowl, Madonna disse que tudo está como planejado, que terá artistas convidados para a apresentação, e que só espera que possa performar com os saltos altos. De acordo com uma fonte próxima ao jornal “Extra”, LMFAO pode ser um dos artistas convidados que dividirá o palco com Madonna.

Na escolha de torcida entre o New England Patriots e os Giants NY, Madonna afirmou: “É uma pergunta difícil … Eu estou apenas focando o meu desempenho, não me peça para tomar partido!”

Assista ao video:

 

VIDEO PARÓDIA: “Madonna” pede desculpas a Elton John

Madonna

É lógico que se trata de uma paródia e os fãs de Madonna não perderam tempo, mas não deixa de ser engraçado.

Após receber o prêmio depois de ser subestimada por Elton John, a rainha do pop tentou contato com Elton John por meio de uma ligação se passando por Lady Gaga e conseguiu falar com Elton que estava aos prantos ao lado de seu marido.