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REBEL HEART pelo LA Times: Algumas demos já eram versões finalizadas

madonna rebel heart cd cover explicit

Madonna conversou com o jornal LA Times por telefone, de casa em Nova York, onde acabara de começar a jantar: “Espero que não se importe por eu estar comendo. É sopa de batata com milho. Boa demais.”.

LA TIMES: ENQUANTO CONVERSAMOS, REBEL HEART ESTÁ NAS LOJAS FAZ UM MÊS. LANÇAR UM ÁLBUM PARECE O FIM DA CORRIDA OU SÓ O COMEÇO?
Madonna: Oh, meu Deus, é o começo. Bem, sabe de uma coisa? Não é o começo. O começo foi o começo. É o meio.

A ROTINA DE PRODUÇÃO DE UM ÁLBUM É MUITO MAIS INTENSA HOJE DO QUE HÁ UMA DÉCADA OU DUAS. VOCÊ DEVE TRABALHAR MUITO MAIS, COM MENOS TEMPO.
Há muito mais produtos no mercado, e há tantas formas das pessoas ouvirem música, seja no iTunes ou SoundCloud ou Youtube, enfim… Então, a combinação da tecnologia e todo o… Que palavra devo usar? Não quero dizer “talento”, necessariamente, pois nem tudo é talento.

COMPETIÇÃO?
Será competição? Não acho que seja a palavra certa, pois não faço música como todo mundo. Mas, sim, se você lança um disco no mesmo dia em que outro grande artista Pop, provavelmente será considerado competição. Não se engane, quem ficar em primeiro ou segundo, não está perdendo nada com isso.

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Por que Rebel heart é o melhor álbum de Madonna em 10 anos?

madonna rebel heart capa colorida 2

Chris Azzopardi, editor do Q Syndicate (o serviço a cabo LGBT internacional) escreveu uma crítica muito positiva do álbum Rebel Heart. Leia:

Como uma virgem, Madonna é pura outra vez. Purificada das tendências inconvenientes que estragaram trabalhos anteriores – especialmente o juvenil e pecador Hard Candy, e MDNA, melhor, mas ainda assim uma mistura bagunçada – nossa Deusa Abençoada volta ao raio de luz e aplica um novo brilho a um velho som.

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CRÍTICA MOJO REBEL HEART: Muito material bom é um bom problema

MADONNA - MOJO-REVIEW-REBEL HEART

O novo álbum de Madonna chega carregado de controvérsia, gingado, audácia e franqueza sexual. E, em algumas vezes, ele até exagera. “Beija mais, molha mais”, ela sugere em Holy Water, uma canção discreta que mistura o sagrado e o profano que remete ao álbum Erotica, de 1992.

É a típica metade do álbum, na qual produtores da moda trazem uma variedade de cores e tons contemporâneos enquanto Madonna declara que ela ainda está entre nós, talvez protestando um pouco demais. Algumas colaborações são melhores do que outras. A gélida Hold Tight, composta por Ryan Tedder, é melódica, mas insossa; as sirenes características do produtor Diplo em Unapologetic Bitch lembram muito a música de M.I.A.. Contrariamente, todas as contribuições de Kanye West – incluindo a já citada Holy Water, a igualmente sugestiva S.E.X. (“Sou uma porta aberta, venha e entre em mim”) e a ótima Illuminati, na qual Madonna imagina uma boate cheia de governantes mundiais não tão secretos, são extraordinariamente inteligentes.

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