Madonna foi uma das grandes atrações da festa de encerramento da semana do Orgulho LGBTQ+ em Nova York, nos Estados Unidos, o 50º aniversário dos tumultos de Stonewall e do movimento de libertação gay. Na noite de ontem, Madonna fez um discurso em Manhattan para aproximadamente 7 mil pessoas em defesa dos direitos LGBTQ+ e também contra as armas.
Em um show de 30 minutos em um palco montado no Pier 97, também conhecido com “Pride Island”, Madonna cantou quatro músicas e lembrou os 50 anos de revolução. “Cinqüenta anos, pessoal. Cinqüenta anos de luta pela liberdade. Cinqüenta anos de tolerância à discriminação, ao ódio e à intemperança. Cinqüenta anos de sangue, suor e lágrimas. Cinqüenta anos sem se curvar ao medo. Nós estivemos nesta jornada juntos, e estou muito orgulhosa e honrada de compartilhar esta noite histórica com vocês. Vocês estão comigo? Vocês estão orgulhosos? Eu também estou. É como se eu estivesse esperando a minha vida inteira por este momento”, disse.
Antes de voltar a apresentar a segunda metade de seu set de quatro músicas, Madonna gritou seus primeiros dias em Nova York: “Você realmente não sabe. Desde que cheguei a Nova York bem jovem, sempre fui abraçada por amigos gays. Eu sempre me senti como um estranha, mas vocês me fizeram me sentir parte do todo. Você deve saber o quanto eu amo e aprecio todos aqui esta noite. Todos os membros da comunidade LGBTQ. Obrigado do fundo do meu coração.” Madonna cantou 4 músicas: Vogue, American Life, God Control e I Rise.
O show fez parte também das comemorações do 50º aniversário dos distúrbios de Stonewall, que deram origem às manifestações em busca pelos direitos LGBTQ+. Embora o show tenha sido curto, foi possível perceber algumas coisas que ela deverá incluir em sua nova turnê mundial, do álbum Madame X, que começa em setembro, como um vídeo que mostra o alter ego da cantora como uma agente secreto com várias identidades: dançarina, professora, chefe de estado, governanta, prisioneira, estudante, professora, freira, cantora, santa, prostituta.
Logo depois, ela sobe ao palco acompanhada de 12 dançarinos, todos vestidos iguais a ela. No final do show, ela falou sobre as armas e disse que o maior problema nos EUA é que elas estão afetando desproporcionalmente as comunidades marginalizadas.