Liz Smith, maior defensora de Madonna na imprensa, fala sobre MDNA: amá-la!

Por Liz Smith, Tribune Media

Liz Smith - MadonnaHá algo de extraordinário sobre a decisão de Madonna em compartilhar seu sofrimento do jeito que ela compartilhou uma vez o prazer dela. Sua música sempre foi a libertação da opressão, mas pela primeira vez a opressão é interna: a perda e tristeza. Estrelas – eles realmente são como nós.

O novo disco, MDNA, é dança-driven, vingança-driven, pesar-driven e auto-referencial ao máximo. Ele já recebeu inúmeros comentários poderosamente impressionantes, aqueles que a ouviram concordam que MDNA É desconcertantemente escuro, eminentemente dançável, e delicadamente triste. Um selvagem mash-up.

Madonna, que tem apenas 53 anos, não está acontecendo tranquila em que boa noite de baladas e longe das luzes da balada, apesar de MDNA contém três baladas, uma das quais, “Falling Free” é um dos mais intimista e bem cantada de sua carreira.

Mas a batida continua com Madonna. O álbum é puro século 21, moderno, forte – ele bate incansavelmente, bem inteso e com muitos elementos computadorizados com sua voz. No entanto, muitas vezes lembra seus álbuns anteriores, durante os dias dourados da sua carreira a gravação. Sua voz, pura e inalterada é ouvida o suficiente para tranqüilizar os fãs que amavam nos anos 80 ou em 1996 de “Evita”.

Madonna - MDNAMDNA não é meu tipo de música, necessariamente. Mas é impressionante. Impressionante por que Madonna faz o que ela quer fazer, e diz o que quer dizer (Guy Ritchie, quando você ouvir “Gang Bang”, olhe para o outro lado para não se sentir atingido) E ela diz isso – que odeiam ser d-ned – contra batidas dance latejante.

Ouça, Marlene Dietrich passou toda sua carreira – bem em seus anos 70 – na tentativa de manter a ilusão da imagem fabulosa femme fatale criado para ela por Josef von Sternberg nos anos 30. Na idade de Madonna, ela estava usando vestidos semi-transparentes e cantando as mesmas velhas canções em palcos de todo o mundo e entediada.

Madonna é sexy, a estrela pop controversa. Então, ela ainda está fazendo o que ela sabe fazer. Diferença? Ela não parece cansada. Na verdade, MDNA anuncia sua revitalização.

Ela sempre costuma ser “over”, mas nunca ela é. E eu abomino o preconceito de idade e sexismo tão ressonante nas críticas que fazem dela.

Chat com Madonna hoje no facebook, deixe suas perguntas

Madonna e o apresentador Jimmy FallonComo parte da divulgação do novo álbum de Madonna, MDNA, a rainha do pop participará neste sábado, 24, de uma sessão especial de perguntas (um chat) e respostas de Madonna no Facebook, moderada pelo ator e apresentador Jimmy Fallon do conhecido programa de TV americano Late Night.

Madonna falará sobre seu novo álbum, MDNA, e responderá ao vivo perguntas dos internautas. Uma página no Facebook sobre o evento foi aberta e pode ser acessada em https://www.facebook.com/events/182295891887070/.

Lá, o fã poderá deixar perguntas para Madonna e ter chance das mesmas serem respondidas por ela no programa deste sábado. O evento irá acontecer neste sábado, às 18h30. Para os fãs no Brasil, será as 7h30 da noite aqui.

DEIXE SUAS PERGUNTAS AQUI (https://www.facebook.com/madonna/posts/267787549970931), talvez você tenha a sorte de Madonna respondê-las.

DICAS DE PERGUNTAS

What about the Virgin Tour, Blond Ambition and Re-Invention Tour DVD release, it will happen?#BraziliansDoItBetter

For this next tour, can we have a new DVD in 3D or just a simple DVD ?#BraziliansDoItBetter

Will you sing old songs, like “Where’s the Party”, “Open Your Heart”, “Causing a Commotion”, “Keep it Together” and others great songs on this next tour?#BraziliansDoItBetter

How many music videos from MDNA will release? Gang Bang and Turn Up the Radio will be?#BraziliansDoItBetter

And about your shows in Brazil, how many cities will see you performing? Sao Paulo will be on the list?#BraziliansDoItBetter

Madonna promete desafiar lei russa contra gays em seu show em São Petersburgo


Madonna chamou a legislação local de “atrocidade ridícula” em sua página no Facebook

Madonna em Live To Tell, no Confessions TourMadonna prometeu desafiar uma lei recente contra a “propaganda” homossexual na cidade natal de Vladimir Putin, São Petersburgo, em sua próxima turnê “Madonna World Tour” pela Rússia no verão.

Chamando a legislação, que impõe multas para quem promover a homossexualidade entre menores, de “atrocidade ridícula” em sua página no Facebook, ela disse que iria resolver o problema durante o seu show. Se protestar, a cantora corre o risco de ser multada em 5 mil rublos (algo em torno de R$ 310 mil).

“Eu irei a São Petersburgo para falar pela comunidade gay, para apoiar a comunidade gay”, disse ela. Sua turnê russa começa em agosto, meses após a abertura de sua academia particular em Moscou, cujo nome vem do álbum dela de 2008, “Hard Candy”.

O homossexualismo, punido com penas de prisão na União Soviética, só foi descriminalizado na Rússia em 1993, mas grande parte da comunidade homossexual continua escondida já que o preconceito é forte.

A legislação foi assinada em março pelo prefeito de São Petersburgo e aliado de Putin, Georgy Poltavchenko.

A lei impõe uma multa de até 500.000 rublos (17.100 dólares) para quem espalhar o que a lei chama de “propaganda homossexual”, que poderia “prejudicar a saúde, desenvolvimento moral e espiritual do menor de idade”, definidos como menores de 18 anos.

A lei tem causado preocupações na comunidade gay, que teme que ela poderia ser usada para reprimir as raras demonstrações públicas na Rússia de homossexualidade, como as paradas gays.

Ativistas de direitos dos homossexuais em Moscou e São Petersburgo programaram duas paradas gays durante a turnê de Madonna, de acordo com o site GayRussia.eu.

Inúmeras tentativas de realizar protestos gays em Moscou, considerados ilegais pelas autoridades, acabaram em prisões e confrontos com vários cristãos ultra-ortodoxos que dizem que os homossexuais devem ser punidos ou tratados em hospitais por “doença”.

Em 2010, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos multou a Rússia por banir paradas homossexuais em Moscou, no que os ativistas dos direitos gays descreveram como uma vitória histórica.

Madonna provocou protestos de ativistas da Igreja Ortodoxa Russa em uma visita a Moscou em 2006, quando ela cantou Live to Tell em um crucifixo enquanto usava uma coroa de espinhos.

O novo álbum de Madonna, MDNA, foi lançado nesta sexta-feira em toda Europa.

Madonna 2012: Entrevista ao THE SUN: “gosto de pessoas que saibam conversar tanto sobre filosofia quanto sobre física quântica”

Madonna - MDNALigar para Madonna interrompendo a aula de francês do seu filho pode ser a receita ideal para uma meia hora ao telefone pouco confortável. O tempo de uma mãe de quatro filhos é preciso, em especial quando ela tem um álbum para terminar e lançar e uma tour extasiante para ensaiar.

Mas a Rainha do Pop Madonna não poderia estar mais entusiasmada e aberta a falar sobre seu 12º álbum de estúdio, MDNA, o que deve ter um pouco a ver com as grandes críticas que ele já tem recebido. Em outubro desse ano Madonna celebrará os 30 anos de lançamento do seu primeiro single, Everybody. Desde então ela fez tour ao redor do mundo por nove vezes, ganhou incontáveis prêmios e cravou 10 albuns solo no #1 das paradas. Mas a cantora, 53, ainda acha que apresentar um trabalho novo uma experiência de mexer com os nervos.

Falando com exclusividade para o Something for the Weekend (caderno do tablóide inglês THE SUN – nota do tradutor ) Madonna disse: “Eu não acho que apresentar qualquer um dos meus trabalhos seja menos estressante do que foi o outro porque eu sempre coloco meu coração e minha alma nos meus projetos. Seja um filme ou em um disco, é algo que deve ser trabalhado na sua privacidade e criado dentro de um certo tipo de bolha para então, depois, colocar para o mundo.”

“Você nunca sabe como as pessoas irão receber ou se seu trabalho vai inspirá-las ou tocá-las. O mundo está tão cheio de entretenimento hoje em dia não está? Por causa disso existe esse nervosismo todo.”

“É fantastico estar de volta à música. Eu gosto da intimidade do estúdio de gravação e da composição. Estou usando uma parte diferente do meu cérebro quando eu trabalho com música em contraste de quando estou dirigindo um filme. Existem bilhões de pessoas no mundo do cinema e eu não tenho essa disposição visceral de ser capaz de cantar, gritar e saltitar por aí. É tudo muito diferente. Adoro fazer as duas coisas mas foi bom ter a simplicidade do processo de compor uma canção que veio depois de três anos escrevendo o roteiro e dirigindo e editando e falando sobre meu filme. Sentar, tocar meu violão e cantar uma canção, eu quase chorei.”

O último álbum de estúdio de Madonna, Hard Candy, lançado em maio de 2008, experimentou com a influência hip-hop. Ela teve colaborações de Justin Timberlake, Pharrel Willians e Timbaland. O álbum alcançou o numero 1 no mundo inteiro, mas teve uma recepção um pouco morna por alguns fãs e críticos.

MDNA, um empreendimento triplo como ela mesma coloca, é o retorno de Madonna ao que ela faz de melhor: canções pop clássicas com um toque de sua marca registrada: controvérsia. E é o retorno de sua fórmula de sucesso: trabalhar com os produtores europeus tops de linha.

Stuart Price produziu alguns de seus melhores materiais originais no Confessions On a Dance Floor em 2005. Ela também lançou excelente material com o guru da eletrônica francesa Mirwais. Mas seu retorno ao estúdio com o produtor Willian Orbit, que trabalhou com ela em Ray of Light em 1998, foi um golpe de mestre.

As faixas que fizeram juntos nesse novo álbum, incluindo Gang Bang e Some Girls, se encaixaram na sua discografia de maneira perfeita. Ela também empregou as habilidades de Martin Solveig, do italiano Benny Benassi e do seu primo Allessandro.

Madonna - MDNAMadonna acredita que seu retorno a Europa para produzir com seus parceiros europeus não é coincidência. Ela explica: “Eu acho que talvez eu simplesmente tenha essa chamada sensibilidade europeia. As pessoas falam isso sobre a minha música também. Gosto de trabalhar com pessoas que sejam instruídas intelectualmente e sabem o que se passa no mundo. Diálogo é essencial. Com William, por exemplo, a gente sempre está envolvido em alguma discussão seja sobre filosofia ou seja sobre física quântica. Com Martin Solveig estamos sempre envolvidos em discussões sobre cinema estrangeiro. Quando estou trabalhando com as pessoas não consigo simplesmente fazer música, eu tenho que ser capaz de poder falar sobre a vida e sobre o mundo, sobre arte. Com Benny foi algo meio interessante porque ele não fala inglês muito bem. Eu acabei tendo que usar o primo dele, Allessandro, como intérprete. Isso foi um pouco frustrante, mas acabamos encontrando um modo de nos comunicarmos. Você acaba dando um jeito. Com música é tudo muito ligado à vibração, à energia e você sabe quando as coisas estão funcionando e quando não estão.”

“Quando você está trabalhando com alguém pela primeira vez existe uma certa timidez, algo que todo mundo tem, então com Benny foi algo mais desafiador por causa disso mas acabamos dando nosso jeito e ao final do processo me sinto como se o conhecesse muito bem.”

“Martin é muito divertido. Eu o adoro. Você tem que ficar à vontade para dizer: “Não, eu não gosto disso sem ferir os sentimentos do outro e vice versa. E ele tem o equilíbrio correto entre seriedade e senso de humor. Ele é muito organizado e metódico no seu modo de pensar então eu gosto do seu modo de trabalhar.”

A produção do album é eficaz e com grandes sacadas. Em Gang Bang, o barulho de uma cápsula usada caindo ao chão após o disparo ilustra perfeitamente sua fantasia Kill Bill para essa faixa.

Mas o contraste é grande entre uma faixa pop como Superstar, que conta com a participação de sua filha Lourdes como backing vocal, seguida de uma canção chamada Falling Free, uma de suas canções mais intimistas em anos, onde ela realmente parece se despir emocionalmente. Ela explica: “Eu tenho que estar completamente envolvida na produção. Gosto desse contraste.”

“Gosto de ter algo que simplesmente bate como barulho, batida, som, baixo, a bateria, carregada de sensorialimos e depois criar algo como Falling Free, que é algo mais calmo, mais intimista onde você pode ouvir claramente minha voz e a letra da música. Às vezes eu me sento, pego meu violão e começo a dedilhar as cordas e as coisas saem.”

“Às vezes as pessoas me trazem uma canção que tem um título por exemplo, ou uma idéia de letra e eu pego essa canção e remodelo, troco a letra e faço dela algo meu. Tudo bem de maneiras muito diferentes e sempre foi assim.”

O álbum trás também participações grandes com artistas femininas fortes – M.I.A e a rapper Nicki Minaj. Give Me AllYourLuvin’ foi a canção do Super Bowl que acabou criando uma controvérsia quando M.I.A decidiu mostrar seu dedo médio. Mas essa atitude punk foi exatamente o que a trouxe a bordo do projeto.

“Eu estava procurando trabalhar com mulheres que eu achasse que tivessem uma forte impressão delas mesmas. As duas foram muito divertidas no estúdio, com certeza. Eu acho que estávamos todas muito tímidas no começo. É a natureza humana, mas nós superamos isso de maneira rápida. Elas são pessoas muito centradas em si mesmas, especialmente M.I.A. Eu não acredito que ela se impressione muito com estrelas e com celebridades, então somente nos colocamos ao trabalho. Eu a amei.”

O segredo para se manter original musicalmente? Não ouça a parada de sucessos enquanto está no seu processo criativo de composição.

“Eu não estava ouvindo nada para te dizer a verdade quando escrevi essas faixas. Eu estava trabalhando na trilha sonora do W.E., então era somente música clássica. Eu não gosto de escutar música pop enquanto estou fazendo música pop, isso nunca funcionou. Você não quer ouvir o trabalho de outras pessoas, você somente precisa limpar a mente e trabalhar.” (Fonte: The Sun)

Tradução: Gustavo Espeschit

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Madonna GR8 – O novo disco, MDNA!

Lady Madonna. Plebeia Madonna. Madonna Material Girl. Madonna Cowgirl. Madonna Erotica. Madonna Neurótica. Madonna Fashionista. Madonna Fetichista.

Madonna - MDNANós já nos encontramos com todas elas no decorrer desses 30 anos – juntamente com os muito alter-egos que nem podem ser listados. Então não deveria ser nenhuma surpresa que a rainha do pop das 1000 faces tenha adicionado mais alguns auto-retratos a sua galeria com seu 12º álbum MDNA.

Uma que você não vai encontrar: a Madonna acabada. Co-produzido pelo co-conspirador do do mais aclamado álbum de MadonnaRay of Light, Willian Orbit, pelo DJ francês Martin Solveig, o parceiro italiano Benny Benassi e por outros, MDNA é um dos álbums mais intrigantes de Madge em muito tempo, que oferece uma mistura inteligente de pop e dance music, com doses de hip-hop, eletrônica, dubsteps, baladas e até alguns momentos sérios. Mas o que mais você poderia esperar de um disco cujo título está somente a uma letra de distância de ser o anacronismo do Ecstasy?

Junto com a Madonna totalmente revigorada, aqui estão algumas outras características que você vai encontrar em MDNA.

A Madonna líder de torcida

Você nunca estará velho demais para entrar no esquadrão da energia, como Madonna em seus 53 anos provou no Super Bowl. O ponto alto da sua apresentação do show do intervalo foi o primeiro single de MDNA Give Me All Your Luvin’ (que não deve ser confundido com o sucesso do ZZ Top´s Gimme All Your Luvin´ ) “L-U-V Madonna. Y-O-U you wanna?”

Cheira como espírito adolescente. Nesse momento Avril Lavigne e Toni Basil devem provavelmente estar lendo suas anotações de sala de aula.

A Madonna Bandida

“Se guie, vadia! E enquanto o faz, morra sua vaida” Assim proclama Madonna na sua canção de título um pouco impróprio mas magnificamente colocado Gang Bang, uma fantasiosa vingança obscura onde ela supostamente assassina seu amante com um tiro na cabeça. Vamos torcer para que Guy Ritchie tenha um pouco de senso de humor.

Madonna - MDNA Photoshot

A Madonna Ex-Esposa

Você acha que seu divórcio foi difícil? Pelo menos seu ex não escreveu um rap chamado “ I Don´t Give A ( algo como “Eu não to nem aí” em uma tradução literal e um pouco sutil. Nota do tradutor ) que diz : “Você se zangou comigo? Quem obtém a custódia? Engoleessa. Não tivemos um acordo pré-nupcial.” Ainda bem que Madonna suavizou um pouco com a baladinha Falling Free, onde ela oferece: “Estamos ambos livres agora, livres para seguirmos.” Esperamos que ela não tenha dito que eles estariam livres para atirarem um na cabeça do outro.

A Madonna Poderosa e Destruidora

Quando não está caindo fora das coisas, ela está entrando nas mesmas. Junto com Give Me All Your Luvin’, a viagem de I´m Addicted, a dançante Superstar (que tras Lourdes Maria, sua filha, nos backingvocals), a excêntrica Love Spent, a glamorosa Some Girls (não, não é AQUELA Some Girls ) e a baladinha vencedora do Globo de Ouro Masterpiece, todas nos fazem lembrar que Madonna é uma mulher que ama e que gosta de ser amada. Até o dia que ela o deixa de ser, se é que me entendem.

A Madonna com Conflitos Religiosos

Sim, nós já nos encontramos com ela várias vezes. Mas a verdade é que ela sempre volta. Girl Gone Wild abre MDNA, começa com uma desrespeitosa, mas sutil e engraçada ao mesmo tempo, oração de perdão (“Eu quero muito ser uma garota boa” ) ela diz. I´m a Sinner cita a Virgem Maria e uma leva de santos com uma levada country e com uma mistura dos 10 Mandamentos. Algo bem provocativo.

Comentário Faixa a Faixa

Girl Gone Wild | 3:43 – Mais confissões na pista de dança. Começando com um teclado religioso e palavras ditas de uma oração, ela muda gradativamente para um hino de festa cheio de batidas dançantes. Pena que o coro tenha ficado um pouco desastrado demais.

Gang Bang | 5:26 – A faixa mais estranha, e melhor do álbum, é severa, sinistra, onde Madonna leva seu amante para um último passeio antes de acabar com ele.
Vocais sussurrados e sintetizadores tipo Código Morse completam o clima de tensão, enquanto tiros e sirenes de policia aumentam o drama. A parada dubstep pode parecer um pouco trendy demais, mas é para o próprio bem da musica.

I’m Addicted | 4:33 – È sobre estar presa a um homem. Mas no meio dessa melodia ping-pong-bleeping-blooping, as ondas de reverb e de ecos, os vocais seccionados e as linhas sobre como o amor flui do meu corpo, ligando meu cérebro, como MDMA… bom, nos faz pensar que esta é a Madonna drogada (MDMA é o anagrama para a droga conhecida como Ecstasy – nota do tradutor).

Turn Up the Radio | 3:46 – Sem grandes metáforas – somente uma simples e gentil batida pop sobre dirigir seu carro e escutar música alta ao mesmo tempo. Sem grande peso, mas bastante agradável.

Give Me All You rLuvin’ | 3:22 – De certa forma, Madonna e Martin Solveig mistura rosnados, cantos de líderes de torcida e uma batida dos anos 60 – e funciona. NickiMinaj quase que se sobrepõe à sua anfitriã com um verso tipicamente rap, enquanto que M.I.A não faz diferença.

Some Girls | 3:53 – Infelizmente não é cover da música dos Stones, mas essa estrutura glamorosa e ao mesmo tempo e batida pesada da letra parece nos soar um pouco familiar (“Algumas garotas descendo ladeira, algumas garotas aproveitando o final de semana.”)

Superstar | 3:55 – “Você pode ter as chaves do meu carro. Tocarei para você uma canção no meu violão.” Promete Madonna nessafaixacurta e chata. Ainda bem que a batida de “Ohh-la-la” faz compensar a letra insípida.

I Don’tGive A | 4:19 – Outro destaque. Madonna entrega um grande rap sobre quão impressionante sua vida é – e distribui algumas farpas para Guy Ritchie. Minaj retorna nessa faixa para pagar um tributo antes do corte para a parte orchestral.

I’m a Sinner | 4:52 – E ela gosta de ser! ( em referência ao pecadora do título – nota do tradutor ) Com sua batida funky, metalizadas estilos anos 60, uma canção intermediária meio country-gospel-disco, você vai gostar desse numero estilo Beautiful Stranger.

Love Spent | 3:45 – Uma producao de baixo impacto de William Orbit que começa com um banjo e depois tem adicionadas violões, sons de vídeo game e vocais limpos com Auto-Tune. Mas ainda assim ainda parece que ficou faltando alguma coisa.

Masterpiece | 3:58 – Um violão estilo folk, cordas e estilos latinos. Madonna compara o seu amante com uma obra de arte nessa balada vencedora do Globo de Ouro de seu filme W.E. Boa, mas me parece um pouco deslocada.

Falling Free | 5:13 – Realmente uma balada de encerramento – e a melhor – tem cordas e um piano decorados com pontos de sintetizadores, finalizados com uma letra sobre perdão após o término de um relacionamento.

Exclusivo para o Madworld, tradução de Gustavo Espeschit do artigo publicado no renomado jornal canadense Toronto Sun. Essa resenha foi elogiada pelo empresário de Madonna, Guy Oseary, em sua conta no Twitter. Vale a pena ler.

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Madonna como rainha da bateria da Mocidade?

Madonna - carnavalJá rola um boato que, caso se confirme, fará a estrela de Padre Miguel brilhar no mundo todo. Comenta-se que existe a possibilidade de a Mocidade chamar uma popstar internacional para ser Rainha da Bateria – a preferida seria a cantora Madonna. Se for verdade, acho válido, porque tem tudo a ver com o enredo de 2013, sobre o Rock in Rio, apesar de Madonna nunca ter se apresentado no megaevento. A notícia é do portal Meia Hora Online.

Madonna World Tour no Madison Square Garden

madonna 2012 tour posterE foi confirmado hoje depois de vários rumores de que não haveria data disponível, Madonna finalmente confirmou seu show ao famoso Madison Square Garden, um dos principais complexos esportivos do mundo, que já abrigou também grandes espetáculos de artistas de todo mundo. Madonna lança hoje, em alguns países da Europa, e no dia 26 no restante do mundo, seu novo álbum, MDNA.

O site oficial, o Madonna.com anunciou hoje que um show no Madison Square Garden foi adicionado ao Madonna World Tour 2012 e o mesmo irá acontecer no dia 12 de Novembro. Os ingressos começam a ser vendidos as 10h, horário local, no dia 30 de março e uma pré-venda para membros do fã-clube oficial ICON ocorrerá dia 26 de março.

Curiosidades:

O Madson Square Garden, ou MSQ ou The Garden como é chamado, é um complexo de quatro arenas, localizado em Nova York. A primeira arena de hóquei foi inaugurada em 12 de fevereiro de 1989, na Madison Square Garden. Desde então, a região da Praça Madison recebe eventos desportivos. A atual estrutura foi inaugurada em 11 de fevereiro de 1968. Tem capacidade para quase 20 mil torcedores em jogos de basquete e 18 mil em jogos de hóquei no gelo. Para show o MSG suporta até 55 mil pessoas.

Dentre os vários artistas renomados que se apresentaram no MSG estão: Elis Presley, Led Zeppelin, Pink Floyd e a própria Madonna por diversas vezes. O Led Zeppelin gravou ali um concerto histórico chamado The Song Remains the Same, que é considerado hoje um dos melhores do rock.

Desde 1985, Madonna realiza as apresentações de suas turnês no Madison. Somente uma das oito turnês da cantora não passou pelo estádio, a Blond Ambition Tour de 1990. Todos os espetáculos apresentados no Madison são esgotados. Ela conseguiu reunir por noite 49 mil pessoas!

A artista brasileira Ivete Sangalo gravou do MSG o quarto DVD de sua carreira, tendo recebido boas críticas e sendo a única brasileira a se apresentar no local com todos os ingressos esgotados em menos de 48 horas.

Madonna e Smirnoff lançam o projeto ‘The Smirnoff “MDNA” Nightlife Edition Remix Album’ através do Facebook

Madonna Confessions On A Dancefloor - MDNAA Smirnoff Co. anunciou que eles estão oferecendo ‘The Smirnoff “MDNA” Nightlife Edition Remix Album’ para os fãs de Madonna. O projeto estará disponível aos consumidores exclusivamente através da página da Smirnoff no Facebook, com sete faixas remixadas do novo álbum de Madonna, MDNA, também , assim como o álbum MDNA, para o dia 26 de março.

O The “MDNA” Nightlife Edition Remix Album” trará remixesde faixas como GIVE ME ALL YOUR LUVIN e MASTERPIECE dos DJs Kid Capri e Just Blaze. Esta é o último elemento da parceria multifacetada da Smirnoff com Madonna e a Live Nation.

madonna mdna cover2Engana-se que é o  ‘The Smirnoff “MDNA” Nightlife Edition Remix Album’ é de graça. Além de curtir a página da empresa, os fãs terão que pagar US $ 3,50.

Simon Burch, Director da Marca Global Co. Smirnoff, comentou: “É mais uma prova do desempenho fenomenal de Madonna com seu novo disco que mantém a sua integridade musical e apelo global. É emocionantedar aos nossos fãs a primeira chance de ouvir estas faixas incríveis em um álbum de compilação habilmente produzido.”

“Estamos muito satisfeitos que a parceria de Madonna e a Live Nation Entertainment com a Smirnoff e que nos dá a chance de compartilhar um conteúdo original extraordinário com os fãs e proporcionar ao mundo novas e excitantes formas de experimentar a música de um nome de alcance mundial como é o de Madonna,” disse Christopher Swope, vice-presidente sênior de Alianças Estratégicas e Inovação da Live Nation.

O novo álbum de Madonna será lançado no dia 26 de março.

Madonna em MDNA: Só pode haver uma rainha

Com novo disco, “MDNA”, a cantora mostra que tem cacife para ocupar o trono do pop por muito tempo

Madonna MDNAAntes de “MDNA”, o décimo segundo álbum de estúdio de Madonna, que será lançado mundialmente no dia 26, mas que caiu na internet na última segunda-feira, o que mais se ouvia sobre ela era que seu reinado estaria chegando ao fim. O disco anterior, “Hard Candy” (2008), estava muito aquém do que se esperava de Madonna. Além disso, nos últimos quatro anos, várias candidatas a rainha do pop, como Kylie Minogue, Britney Spears, Rihanna e Beyoncé, lançaram discos novos e avançaram algumas casas no tabuleiro da música.

No mesmo período, o mundo viu surgir Lady Gaga, que rapidamente parece ter assumido a dianteira nesta disputa. Todas elas, ora alfinetando, ora derretendo-se em elogios e admitindo que, sim, se inspiram em Madonna.

Depois de rodar o mundo com a “Sticky & Sweet Tour”, ela deu um tempo na música, como que deixasse suas candidatas a sucessora mostrarem o que podiam fazer. Madonna lançou uma coletânea, gravou um clipe (“Celebration”, ao lado do então namorado brasileiro Jesus Luz) e dirigiu seu segundo filme (“W.E. – O Romance do Século”, em cartaz no País).

Madonna 2012Retorno

Com “MDNA“, ela volta à cena para mostrar quem é que manda. Ou, pelo menos, que ainda tem gás para se reinventar e fazer um pop de qualidade. O disco abre com “Girl Gone Wild“, produzida por Benny Benassi. Na introdução, ela afirma que se arrepende dos pecados que cometeu e que quer ser boa. Mais adiante, porém, ela admite que não consegue se controlar.

“Na pista até amanhecer/Garotas só querem se divertir/Eu sei, eu sei, eu sei/Não deveria agir assim/Eu sei, eu sei, eu sei/Boas garotas não se comportam mal/Se comportam mal/Mas, de qualquer forma, eu sou uma garota má/Perdão”, canta em um dos versos da letra.

A faixa, que havia sido divulgada há alguns dias e ganha clipe na semana que vem, cumpre bem seu papel, dando uma ideia do que está por vir: Madonna cansou de tentar bancar a boazinha e quer mesmo é botar para lascar.

Na sequência, “Gang Bang” não deixa sobrar tempo nem para recuperar o fôlego. Numa das melhores músicas da carreira, Madonna solta o verbo e esculhamba geral. Batida pulsante, voz nasalada, versos fortes e palavrões em profusão. Genial. “E eu vou direto para o inferno/E eu tenho vários amigos lá”, diz. Merece ser lançada como single (e ganhar clipe a altura, se possível, dirigido por Jonas Akerlund) e entrar na próxima turnê, cuja passagem pelo Brasil já é dada como certa no começo do próximo mês de dezembro.

Em “I´m Addicted”, ela compara o amor a uma droga. No caso, o MDMA, um dos nomes pelos quais é conhecido o êxtase. Foi daí, aliás, que ela tirou a ideia do título do disco, trocando apenas uma letra e criando um anagrama com o seu próprio nome.

“Turn up the Radio” também tem potencial para virar hit. O ritmo do disco só é quebrado quando entra “Give me All your Luvin´”, com participação de Nicki Minaj e M.I.A.. A temática cheer leader casou bem com a performance no intervalo do Superbowl, mas destoa do resto do disco. Não é ruim, mas, tendo em vista o conjunto de “MDNA”, dá para notar que foi mais uma adequação ao contexto da apresentação do que qualquer outra coisa. O mesmo se aplica a balada “Masterpiece”, parte da trilha sonora de “W.E.” – que só toca nos créditos.

Outro ponto alto é “I don´t Give a”, na qual Nicki Minaj afirma que “só pode haver uma rainha e ela é Madonna”. A letra é uma das mais confessionais do disco. Fala sobre não ligar para o que as pessoas pensam dela: “Tentei ser uma boa garota/Tentei ser sua esposa/Me diminuí/Engoli minha luz/Tentei ser tudo o que você esperava de mim/E se eu falhei/Não dou a mínima”. O que será que o ex-marido, o cineasta Guy Ritchie, achou da música?

A filha Lourdes Maria participa como backing vocal (alguém notou?) em “Superstar”. Inevitável a comparação com “Hello”, sucesso do produtor da faixa, Martin Solveig. A menina já havia inspirado a mãe a compor “Little Star”, de “Ray of Light”.

Numa prova de que busca referências na própria carreira – se as outras podem, por que não ela mesma? -, Madonna apresenta “I´m Sinner”. Soa como uma mistura de “Ray of Light” com “Beatiful Stranger”. Combinação bombástica. A cantora sabe o que funciona. Se dizendo uma pecadora, em meio a um atmosfera oriental, ela evoca Maria, Jesus, São Cristóvão, São Sebastião e Santo Antônio.

“Love Spent” começa com um banjo futurista. O clima oitentista evoca Erasure e La Roux. Muito vagamente, remete a “Hung Up”, um dos maiores hits de Madonna. A versão simples do disco encerra com “Falling Free”, uma balada sombria como as que só William Orbit sabe produzir. Na versão dupla, haverá mais cinco músicas bônus, incluindo um remix de “Give me All your Luvin´” feito pela dupla LMFAO.

Equilíbrio

“MDNA” certamente entra para o hall dos melhores discos de Madonna, ao lado de “Like a Prayer” (1989), “Ray of Light” (1998) e “Confessions on a Dancefloor” (2005). A produção dividida entre William Orbit (parceiro em “Ray of Light”), Benny Benassi e Martin Solveig deram ao trabalho o equilíbrio certo de intros-pecção e alegria.

Em poucas ocasiões Madonna se abriu tanto nas letras. É verdade que todas as suas composições são pessoais e carregam muito do que ela vivia naqueles momentos, mas desta vez ela foi mais direta. “Acordei ex-esposa/Essa é a sua vida/(…)/Você ficou bravo comigo/Quem tem a custódia/Os advogados que se danem/Não tinha um acordo pré-nupcial/(…)/Fazer um filme/Escrever uma música/Tenho que pegar meu dinheiro de volta”, brada em “I don´t give a”.

O disco está cheio de recados para a concorrência e para ex-maridos e namorados. Mas também tem bobagem, refrões pegajosos e batidas capazes de animar qualquer festa. Exatamente como deve ser a boa música pop.

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