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Tem capa sim. Madonna canta Living For Love no programa de Ellen DeGegeneres

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Madonna está semana no programa da amiga Ellen DeGegeneres e inônica como sempre, gravou a apresentação do single “Living For Love”. Ellen aproveitou e entrou no palco encapuzada tirando onda com o Brit, exatamente como a entrada de Madonna na premiação, apoteótica e com a capa.

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REVISTA ATTITUDE sobre REBEL HEART: BITCH, ELA É MADONNA!

madonna rebel heart cd cover explicit

O júri ainda decide se o vazamento das demos do álbum Rebel Heart ajudou ou prejudicou o sucesso dele. Por um lado, forçou um lançamento comprometido e chocante, ao invés de um retorno explosivo; por outro lado, o vazamento – além do recente amor de Madonna pelo Instagram – provocou um interesse maior do público, ausente nos dois últimos álbuns.

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MADONNA CHE TEMPO CHE FA REBEL HEART: DL remasterizado em MP3 das apresentações, vídeo e imponência

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Neste domingo, Madonna foi exibido a participação de Madonna no programa italiano “Che Tempo Che Fa”, mas e aí, o que aprendemos mais com ela?

O respeitado jornalista italiano Aldo Vitali, que também esteve no programa, rasgou seda para Madonna a todo instante: “Madonna é insubstituível. Ela teve uma concorrente forte na década de 80, Cyndi Lauper, e a engoliu de forma destruidora. Madonna sabia o que queria e correu atrás. Fez todo o trabalho que nenhuma outra cantora teve coragem de fazer, arriscou sua carreira diversas vezes e hoje, depois de 30 anos, ela continua imbatível. Ela é uma grande compositora e cantora, sabe como fazer, sabe como se posicionar, seus shows são primorosos. Ela merece todo o reconhecimento que tem em ser a única cantora pop realmente que pode ser reverenciada por este tempo todo. Se não fosse pela Madonna, não existiria espaço para muita gente que está aí hoje.” disse.

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CRÍTICA MOJO REBEL HEART: Muito material bom é um bom problema

MADONNA - MOJO-REVIEW-REBEL HEART

O novo álbum de Madonna chega carregado de controvérsia, gingado, audácia e franqueza sexual. E, em algumas vezes, ele até exagera. “Beija mais, molha mais”, ela sugere em Holy Water, uma canção discreta que mistura o sagrado e o profano que remete ao álbum Erotica, de 1992.

É a típica metade do álbum, na qual produtores da moda trazem uma variedade de cores e tons contemporâneos enquanto Madonna declara que ela ainda está entre nós, talvez protestando um pouco demais. Algumas colaborações são melhores do que outras. A gélida Hold Tight, composta por Ryan Tedder, é melódica, mas insossa; as sirenes características do produtor Diplo em Unapologetic Bitch lembram muito a música de M.I.A.. Contrariamente, todas as contribuições de Kanye West – incluindo a já citada Holy Water, a igualmente sugestiva S.E.X. (“Sou uma porta aberta, venha e entre em mim”) e a ótima Illuminati, na qual Madonna imagina uma boate cheia de governantes mundiais não tão secretos, são extraordinariamente inteligentes.

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Devil Pray – Madonna fala sobre drogas em sua entrevista para a Mojo

Madonna Mojo Magazine cover rebel heart protoshoot

Aqui está a tradução de uma das partes da matéria com Madonna para a revista MOJO, em que ela fala do começo de carreira, do novo álbum “Rebel Heart” e sobre a canção “Devil Pray”, cujo tema é sobre drogas. Confira:

Com fogo nos olhos e um coração sensível, ela ascendeu da cena pós-punk baladeira de Nova York com visões lúcidas da música que ela DEVERIA fazer. Depois de 13 álbuns, Madonna e seus principais colaboradores contam tudo sobre as decisões musicais e as confissões líricas que a levaram de Pontiac, Michigan, para o Mundo, sempre com a maior modernidade do Pop. “Tem sido bem intenso…e complicado”, ela contou.

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Rebel Heart reforça a relevância de Madonna

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Apesar dos críticos que insistem pra ela desistir de tudo, Madonna está determinada a dominar a cultura social mais uma vez. Ela está nas manchetes e, pela primeira vez em dois anos, o tema da conversa é a música.

Nas últimas semanas, várias demos das novas canções caíram na rede, forçando Madonna a pensar logo na próxima jogada. Numa decisão aparentemente desesperada, ela concluiu seis faixas e as disponibilizou para download no dia 20 de dezembro de 2014, além de anunciar que o 13º álbum de estúdio, Rebel Heart, agendado para lançamento apenas em 10 de março de 2015, viria com mais 13 faixas.

Cada lançamento de Madonna é tido como algo de alto padrão por críticos profissionais e fãs mais ardorosos. Por bem ou mal, a Rainha do Pop tem um legado impressionante a manter, e não é suficiente pra ela lançar um bom álbum Pop. Ela deve lançar o melhor álbum toda vez, ou seja, cada lançamento deve ditar moda e ser icônico. É por isso que os críticos e fãs não gostaram de Hard Candy (2008) e MDNA (2012). Para outros artistas como Britney Spears ou Katy Perry, estes seriam álbuns sólidos, mas, para Madonna, foram tentativas chatas de apelar ao grande público. Obviamente, não é justo, e tantas expectativas tão altas ignoram o fato de que até mesmo o trabalho mais fraco de Madonna é significantemente mais interessante do que o pop contemporâneo. Porém, é melhor isso do que aceitar tudo que ela faz simplesmente por levar o nome dela.

Ao contrário dos Little Monsters, dos Swifties e dos Arianators, os fãs de Madonna não têm medo de dizer quando ela precisa se esforçar mais, e não a defendem apenas por gostarem dela. Quando ela lançou Give Me All Your Luvin’ como primeiro single do álbum MDNA, por exemplo, os fãs a desdenharam, e a grande maioria não conteve a decepção. “Como uma artista premiê da música Pop produz um single banal e estúpido?”, pensaram eles. Tal preguiça não seria tolerada.
Se o vazamento de Rebel Heart terá impacto nas vendas da primeira semana ou não, os fãs de Madonna podem descansar, sabendo que será o melhor álbum dela desde Confessions On A Dancefloor (2005), se não melhor. Há um sentimento de alívio e respeito por ela desta vez.

A primeira faixa, Living For Love, é a mais alegre desde Express Yourself, e nos mostra por quê Madonna ainda é importante hoje. A produção, inspirada na batida House dos anos 90, é audível instantaneamente, e a letra inspiradora se encaixa na obsessão do Pop contemporâneo com otimismo e autoajuda. Como as faixas Shake It Off, da Taylor Swift; Break Free, da Ariana Grande; e Roar, da Katy Perry, Living For Love é um hino de sobrevivência. Entretanto, ao contrário dos outros grandes artistas, Madonna já viveu o suficiente para ser uma sobrevivente, o que faz a canção dela ser mais poderosa e emocionante.

Devil Pray é a segunda faixa, e lembra a Madonna mais introspectiva de Ray Of Light (1998) e American Life (2003). A canção traz Madonna em busca da salvação, e é confusa e linda ao mesmo tempo. A faixa 3, Ghosttown, também é introspectiva, e é, discutivelmente, a canção de amor mais sombria da carreira dela.

Embora fãs e críticos são unânimes em elogios às primeiras três faixas, as outras três – Unapologetic Bitch, Illuminati e Bitch, I’m Madonna – dividem opiniões. Uns admiram a audácia de Madonna em se divertir, enquanto outros acham que ela está velha demais pra cantar sobre farras. Alguns apreciam a habilidade de Madonna de experimentar sons atuais, enquanto outros queriam que ela parasse de tanto tentar permanecer relevante.

Apesar das críticas negativas, é impossível não admirar a bravura de Madonna. Em uma época em que a música Pop está saturada de jovens em seus vinte e poucos anos, a veterana de 56 assume um grande risco sempre que volta pra recuperar o trono. Ela se arrisca a isolar os fãs mais antigos, assim como se separar da geração mais jovem que não se familiariza com a personalidade mais agressiva dela. De certa forma, ela lembra o cineasta Jean-Luc Godard, que, aos 84 anos, decidiu lançar o primeiro filme digital em 3D, Goodbye To Language, em 2014. Apesar dos críticos que insistem pra ela desistir de tudo, Madonna está determinada a dominar a cultura social mais uma vez.

O fato dela ter sido bem-sucedida, pelo menos por ora, é uma conquista impressionante, e questiona a significância das vendas na era digital. Uma artista como Madonna não precisa de um sucesso #1 da mesma forma que Taylor Swift e, neste momento da carreira, ela parece estar mais interessada na qualidade da música do que em qualquer outra coisa. Ao invés de perseguir o topo das paradas como fez com Hard Candy e MDNA, Madonna finalmente parece perceber que o panorama da cultura Pop que ela dominou nos anos 80, 90 e no início do ano 2000, mudou drasticamente. Tais mudanças a liberaram e a inspiraram a fazer a música mais pessoal e coesa da carreira.

A ideia do legado de um artista merece contemplação, especialmente quando ícones como Madonna continuam criando. Como devemos medir o novo álbum de Madonna, e de que maneiras ele pode influenciar a reputação dela? As vendas da primeira semana e a quantidade de singles no Top 10 realmente importam? E as críticas positivas dos especialistas e dos fãs? Qual a importância da qualidade?

Talvez, nada disso importe, a menos que o artista entre no debate, o que Madonna segue fazendo com cada lançamento. Sempre que alguém opina a respeito dela, de forma positiva ou negativa, eles reforçam a relevância dela. Usuários de redes sociais em todo o mundo se juntaram à discussão após o lançamento-surpresa das seis canções supracitadas, uns comemorando o retorno dela, e outros condenando a carreira toda. De qualquer forma, todos se importam o suficiente para opinarem.

Quando a poeira baixar, Rebel Heart será citado como um dos melhores álbuns de Madonna, e fãs e críticos elogiarão o retorno dela à forma. Entretanto, como todos sabemos, os debates nunca foram apenas sobre música, e, mais do que tudo, Rebel Heart mostra que ela ainda é a artista mais comentada do mundo. (PopMatters)

REBEL HEART se transforma no melhor álbum de Madonna em 10 anos

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O lançamento-surpresa de Madonna revelou que a Rainha do Pop não perdeu o toque. Depois que uma dezena de demos vazou na semana passada – um evento que ela chamou de “estupro artístico” e “uma forma de terrorismo” –, ela decidiu entrar na luta e lançar as versões oficiais de seis canções do 13º álbum a ser lançado, chamado Rebel Heart. O lote de novas faixas representa o novo material desde MDNA, de 2012, um flerte morno com a música de boates contemporânea.

A questão é que há um frescor em cada novo lançamento de Madonna, que determina a qualidade da música verdadeira: neste momento da carreira, ela é a barata do Pop: complacente, durona e escandalosamente adaptável. Com cada faixa nova, há lições sobre o a fase atual do gênero e o futuro próximo nos sons e imagens específicos que ela escolhe para ajudá-la a trazer sua visão à realidade.

Baseado neste primeiro lote do material de Rebel Heart, Madonna procura o equilíbrio. Primeiramente, há os elementos de música eletrônica e synth-pop, os modos de operação que ela escolheu – representando os trabalhos de Diplo, Avicii e Savan Kotecha. Daí, ela se une a artistas de vanguarda em uma variedade de gêneros: de astros como Kanye West a novatos, como os produtores Ariel Rechtshaid e Sophie. Esta é uma manobra esperta. Que surpresa! Uma jogada esperta de uma das popstars mais astutas a se apresentar, pois permite que ela toque para as massas e quebre barreiras.

As canções que lideram este primeiro lançamento de Rebel Heart, como o single Living For Love e Devil Pray, encaixariam perfeitamente nas rádios juntamente com os hinos britânicos do house-pop e também com Hey, Brother, do próprio Avicii. As que fecham o pacote, especialmente a áspera colaboração com os raps de Kanye chamada Illuminati e o hino frenético com a participação de Nicki Minaj, Bitch, I’m Madonna, te deixam bem perto do espírito obscuro da página da gravadora PC Music no Soundcloud e ao tom afiado de Yeezus, o álbum mais recente de Kanye.

E, por Madonna existir em ar rarefeito, de tipos como ela mesma, Prince e outros pouquíssimos, cada lançamento é mais uma resposta a tudo o que ela já fizera antes do que uma afirmação independente; outro capítulo de um romance épico sem um fim definitivo. Os tons, temas e a imaginação que constroem a caixa de ferramentas musicais dela – a sensualidade honesta, os vários métodos de intoxicar-nos, os lapsos Católicos, a confiança sem compromisso – são de temática gospel neste momento, e elevam alguns dos itens mais esquecíveis de Rebel Heart a um nível de puro prazer.

É divertido ouvir Madonna cantar um verso como “Posso parecer uma puta sem remorsos, mas, às vezes, você sabe que é assim que devo dizer” (e tentar uma vibe voltada ao Rap, se arriscando), pois ela já tem três décadas de putarias sem remorsos na bagagem. É um resultado fácil, lógico, mas eficaz. E, se a versão completa de Rebel Heart, que sai no dia 10 de março pela gravadora Interscope, conseguir trazer mais alguns “resultados fáceis” com algumas composições mais aventureiras, o álbum pode ser o melhor de Madonna em quase uma década. (Time)

Madonna: Não planejei lançar meu álbum desta forma

Madonna

É apenas uma observação dizer que as últimas semanas foram loucas para Madonna. Na noite de terça-feira passada, mais de 10 demos não-finalizadas vazaram na Internet, fazendo com que Madonna e equipe acelerassem os trabalhos para combater o roubo. “Não durmo há uma semana”, disse Madonna. As canções foram gravadas para o 13º álbum de estúdio, cujo lançamento, até então, não havia sido anunciado (e ainda não foi finalizado).

Pra conter o vazamento, Madonna correu para lançar novas músicas: na noite da última sexta-feira (19), ela anunciou que o álbum Rebel Heart seria lançado no dia 10 de março de 2015, pela gravadora Interscope Records, e seis faixas estariam disponíveis imediatamente para compra. Dentre essas faixas, está o single de estreia Living For Love, produzido por Diplo. O lançamento foi muito adiantado, uma vez que o single não estaria disponível antes de 14 de fevereiro de 2015?

O álbum – que apresenta uma colaboração com Nicki Minaj – também está disponível para pré-compra, e já está no topo das lojas iTunes em mais de 40 países, incluindo os EUA. Ela também dominou as paradas da Billboard e o Twitter na noite de sábado (20), com duas músicas (Living For Love e Bitch, I’m Madonna) no Top 3.

A Billboard conversou com Madonna na manhã de domingo sobre o novo álbum, o processo caótico de gravação e as mudanças no dia-a-dia por causa dos vazamentos. Ela também falou sobre a afeição para com Diplo (“ele arrasa!”), uma possível apresentação no Grammy e como ninguém nunca a chamou de Puta Sem Remorsos (Unapologetic Bitch).

BILLBOARD: Como vai?
MADONNA: Estou bem. Não durmo há uma semana, mas estou bem.
Posso imaginar a semana que você teve.
Sim, tem sido muito intenso.
Você melhorou agora? Já entendeu o que aconteceu?
Sim. Quer dizer, sabe, não estou feliz com o fato das demos estarem aí pra qualquer um ouvir e julgar etc. Depois que aconteceu, nós aceleramos o trabalho. Começamos tentando entender de onde os vazamentos vieram e tentamos combatê-los lançando as músicas finalizadas pra que todos pudessem ouvir, ao invés das demos que nunca deviam ter sido disponibilizadas. Então, isso tirou o meu sono.
Você, em algum momento, virou pra alguém e disse: “Seu puto, eu sou Madonna! Isso não deveria acontecer comigo!”?
Não, eu disse: “Merda, é nesse tempo em que vivemos”. É uma loucura. Sabe, veja o que aconteceu com a Sony Pictures. É a era em que vivemos. São tempos loucos. A Internet constrói e ajuda a unir as pessoas, mas também é perigosa e machuca as pessoas. É uma faca de dois gumes.
Já que você disse que elas foram roubadas, isso mudou o seu modo de operação no trabalho? É óbvio, você está tentando trancafiar tudo, mas…tudo tem limite, considerando que tudo é tão virtual. Isso mudou a sua rotina de trabalho na gravação do álbum e na produção musical?
Bem, não colocamos mais nada em servidores. Tudo em que trabalhamos… Se usamos computadores, não usamos mais Wi-Fi, não estamos na Internet, não mais trabalhamos de maneira que qualquer um possa acessar a informação. HDs de música são carregados nas mãos das pessoas. Não largamos música por aí. Temos ensaios fotográficos ou filmagens, e todos devem deixar os telefones na entrada. Sabe, infelizmente, é uma droga, mas é assim que tem que ser. É assim que os vazamentos acontecem.
É uma merda.
Sim! Eu quero ir aos ensaios fotográficos e tocar minha música bem alto, dançar e celebrar, mas não posso.
Sabemos que há vazamentos o tempo todo, beleza. Mas, tipo, é demais! Você é tão meticulosa, e planeja tudo com tanta antecedência… É como se você pensasse: “Beleza, é assim que vamos lançar o single, e depois o álbum”. E, agora, um trator passou por cima de tudo. Isso avançou o processo? Você já pensou: “Beleza, vamos começar a promover o single agora!”?
Bem, todos estamos bem acelerados. Temos que pensar fora da caixinha agora. Arregaçar as mangas. Não planejei lançar meu álbum desta forma. Eu quis…planejar tudo com antecedência. Lançar o single, filmar o clipe, começar a falar do álbum. E, sabe, preparar o lançamento do álbum completo e ter tudo organizado. Quer dizer, é assim que eu sou. Acho que é a melhor forma de fazê-lo. Mas nós meio que ficamos sem opção.
Mas ainda haverá um clipe?
Claro! Farei tudo o que planejei. É que, sabe, as pessoas estão ouvindo seis faixas finalizadas agora.
E são ótimas, a propósito.
Obrigada!
(O lançamento) foi uma surpresa maravilhosa. Você tem sido capaz de pegar vários limões jogados em você e fazer uma boa limonada. Não sei…
Sim.
É o estúpido clichê que (o empresário) Guy Oseary e eu temos usado. Pegamos um limão e fazemos uma limonada. Meio que funciona!

Deve haver um lado positivo em algum lugar. E aí está! Então, vamos falar de música. Você pensou em lançar estas seis faixas como um EP, e fazer outro EP depois? Ou quis se certificar de todas as canções estivessem juntas no álbum Rebel Heart?
Originalmente, eu quis juntar tudo. Tenho uma abundância de canções e, na verdade, eu só quis chamar o álbum de Rebel Heart porque senti que explora dois lados distintos da minha personalidade. O lado rebelde e o romântico. Na minha mente, é quase como fazer um álbum duplo. Daí, você pega este monte de canções, e aquele outro monte. Era a minha ideia original. Mas, aí, as demos vazaram e eu não pude seguir com este plano, então eu lancei as seis primeiro e comecei a pensar em lançar mais algumas na época do Grammy. Por fim, o resto do álbum sairá em março, e todos terão os meus lados rebelde e romântico juntos.
Você mencionou o Grammy. Já lhe vejo apresentando Living For Love com muitos convidados…
Mmmm…
Vejo como seria ótimo uma apresentação no Grammy, talvez.
Sim, seria maravilhoso. Possivelmente, é algo que vai acontecer. (Risos).
Possivelmente?
Sim, possivelmente.
Não dá pra revelar tudo agora.
Não.
Quero falar do primeiro single do álbum, Living For Love, especificamente. Vimos o Diplo na capa da revista Billboard alguns meses atrás. Ele disse que (a canção) tinha 20 encarnações diferentes. Ele exagerou ao dizer 20 ou é verdade?
Uhm…Vinte talvez seja um pouco demais. Mas, definitivamente, mais do que 10. Muitas versões diferentes. Sabíamos que queríamos fazer uma música dance, mas, sabe, há muitos níveis diferentes de dance music e, até mesmo, categorias de house music. Então, foi meio que…como será o som do baixo? Será mais acústico ou mais carregado? Será como o House feito em Chicago ou no Reino Unido? Tipo, estava tudo espalhado. Haverá um pouco mais de vocal? Haverá um coral cantando? Então, nós experimentamos e tentamos coisas diferentes. Tudo ficou muito bom, mas, no fim das contas, queríamos algo atemporal também. Não algo apenas para o momento.
O produtor e compositor MNEK também está na faixa?
Veja bem, fizemos uma versão com os vocais do MNEK. A canção original, quando começamos a compor, tinha um cantor com quem o Diplo sempre trabalha, que soa como o MNEK. Então, haverá remixes com a voz do MNEK, mas esta que saiu em específico não tem. E também há uma cantora chamada Annie, também do Reino Unido, que canta com o Coral Gospel da Comunidade de Londres, e também emprestou a voz à faixa. A propósito, sou muito fã do MNEK.
Achei que Alicia Keys cantasse com você. Mas me enganei, não é a Alicia Keys.
Oh, não. Alicia Keys não canta, ela apenas toca piano na faixa.
Oh, beleza. Nossa, que coisa. É difícil dar conta de tudo.
Eu sei! (Risos). Alicia Keys toca piano, e a voz feminina é da Annie. Há versões de Living For Love com os vocais do MNEK, que serão lançadas, mas só mais pra frente.
É o equilíbrio certo de soul music com house music. É a mistura certa das duas vertentes, com o equilíbrio certo, sem estremecer tudo. Parece que foram feitas uma para a outra. É meio que o encontro da velha Madonna e da nova Madonna.
Sim, é você em toda parte! São versões de você.
Sim, exatamente!
Ghosttown é uma canção tão bacana. É muito evocativa. A letra é linda. Na minha mente, vejo uma cidade-fantasma, fria, com duas almas sendo os únicos moradores. Esta foi a canção que você compôs com Evan Bogart, Sean Douglas e Jason Evigan, ou já veio finalizada pra você?
Não.
Como esta canção foi criada?
Estávamos todos juntos. Eles começaram a tocar os acordes e nós refletimos… Quando eu componho com outras pessoas, sempre tentamos criar um tema. Sobre o quê queremos escrever? Então, esta é sobre a cidade após o apocalipse. A cidade destruída, com prédios dilacerados e a fumaça que permeia o céu após o fogo. Você entende? Há apenas poucas pessoas lá. Como catamos os pedaços e seguimos em frente? É meio dramático. (Risos) Mas não completamente impossível nesta fase do jogo.
Sim, bem, na medida em que tudo vem acontecendo, quem sabe?
Exatamente. Você deve ser realista e estar preparado pra tudo.
Devemos ser realistas, pois, sabe, em alguns anos, podemos estar juntos em alguma cidade destruída.
Sim, exatamente! E estaremos todos em nossa própria versão de Ghosttown ou em alguma versão de Ghosttown. No fim das contas, só teremos uns aos outros. Então, este é o tema da canção.
Você já visualiza um clipe na mente.
Sim, com certeza!
Eu lembro de quando Gang Bang (do álbum MDNA) saiu. Foi tão cinematográfica…
Visual.
Dava pra ver. Falemos de Unapologetic Bitch. Alguém já te chamou de Puta Sem Remorsos?
Oh, não!
Daí, você pensou: “Vou dar uma resposta (uma música)!”?
Não.
Ninguém te chamaria disso.
Não, nunca ouvi ninguém falar comigo assim. Foi apenas uma ideia.
Quando você estava compondo…
Não, é meio que uma extensão do início da minha carreira, quando todas as minhas fotos na Playboy saíram e todos esperavam que eu morresse de vergonha. Eu só disse: “Não sinto vergonha. Não tenho nada a esconder e não me arrependo”. Portanto, esta é a minha versão de Je Ne Regrette Rien (Não Me Arrependo de Nada, de Edith Piaf).
Bem, você não deve se arrepender de nada mesmo, claro.
Bem, certamente não nestas circunstâncias. (Risos).
Sim, todos entendemos. Há coisas diferentes das quais uma pessoa deve se arrepender, mas algumas decisões artísticas…
Exatamente! Sim, uma pessoa deve se arrepender em certas circunstâncias. Mas não nesta circunstância.
Você trabalhou com muitas pessoas neste álbum. Temos te seguido no Instagram por um ano. Zilhões de pessoas.
Há muitos cozinheiros na cozinha.
Muitos dos seus álbuns tendem a ser (produzidos e compostos) com um grupo-chave de pessoas. Foi difícil manter a ordem com tanta gente?
Sim, muito difícil. Muito, muito, muito difícil. É extremamente desafiador pra mim trabalhar com muitos jovens DJs que nunca podem ficar em uma cidade por mais de cinco dias. Então, nunca terminávamos as coisas. Daí, eu tinha que começar tudo com um grupo de pessoas, depois com outra pessoa, daí eles tinham que sair da cidade e a outra pessoa voltava. É um jeito caótico de se trabalhar.
Você tem muitas ideias, mas há muita confusão. Foi um desafio manter a coesão com o som e a direção do álbum com pessoas indo e vindo em uma porta giratória de criatividade. Portanto, eu era justamente a pessoa que sinalizava “OK!”. (Risos). Quase uma professora primária.
O Diplo está super envolvido com o álbum, obviamente. Ele é meio que o produtor-executivo?
Não.
Ele está envolvido mais do que em três músicas (lançadas até agora)?
Fizemos mais do que três músicas. Eu não diria que ele é um produtor-executivo, mas ele tomou várias decisões no álbum. Nós colaboramos em muitas músicas. Sabe, ele ouviu outras músicas e deu opiniões no que gostou e no que não gostou, mas eu não o chamaria de produtor-executivo.
Então, eu também não o chamarei assim!
Ele arrasa como DJ, cheio de ótimas ideias.
Você já concluiu o trabalho de composição e gravação do álbum?
Uhm… Já terminei as composições e estou quase terminando as gravações. Quase tudo pronto. Tenho apenas mais alguns ajustes a fazer. Mas, primeiro, eu tinha que lançar estas seis músicas.

Entrevista: Madonna fala seu novo álbum REBEL HEART

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Na primeira entrevista sobre o lançamento surpresa do 13º álbum, a Rainha do Pop fala tudo sobre o trabalho com Nicki e Kanye e quem realmente é Illuminati

No último ano, Madonna tem atualizado os fãs com o avanço do 13º álbum através de postagens no Instagram, com fotos dos colaboradores (Nicki Minaj, Avicii, Diplo) e inspirações (as crianças no Malawi, Miley Cyrus, cartazes com mensagens do tipo “Preciso de mais dinheiro e poder, e menos baboseira vinda de vocês!”). Porém, na semana passada, o processo criativo dela foi interrompido com o vazamento de 13 músicas que ela caracterizou como sendo “demos não-finalizadas”. Em meio a uma calamidade em potencial, a equipe dela tomou uma rápida decisão: terminar e lançar seis faixas imediatamente no iTunes, e determinar uma data de lançamento para março de 2015 para o álbum completo, intitulado Rebel Heart.

No dia seguinte, as faixas chegaram ao iTunes e Madonna alcançou o primeiro lugar em 41 países – de toda parte dos EUA a Israel, Rússia e as Filipinas. E ela deu a primeira entrevista sobre o lançamento surpresa à revista Rolling Stone.

É garantido concluir que você teve dias bem ocupados?
Oh, minha Nossa! Ocupados demais. Falemos de algo bom.

O álbum foca em dois temas: ouvir seu coração e se rebelar. Quando você começou a compor, você se guiou por essas ideias em detrimento a quaisquer planos musicais?

Nunca parei e pensei que queria compor uma canção sobre um assunto específico. A música me leva às ideias e aonde eu quero ir emocionalmente. Quando comecei, eu estava compondo com a equipe do Avicii e eles se separaram em dois grupos diferentes. Um deles tinha uma abordagem mais agitada nas composições, sonicamente falando; e o outro grupo escolhera acordes mais sombrios.

A música me leva, então eu me perco nos sons, e isso cria um tipo de paladar emocional. Comecei a lembrar das minhas canções e observar o que já compusera, que vim de dois lugares distintos. Isso aconteceu organicamente, sem nada planejado. E, assim, observei: “Oh, são dois lados fortes meus que preciso expressar”.

Então, as escolhas sobre quem você confia para lhe guiar, musicalmente, são cruciais.
Sim. E, às vezes, no momento de composição da música, há algumas pessoas com quem realmente me conectei, apenas como seres humanos, e senti que eles me compreenderam como compositora e pessoa. Portanto, foi mais fácil compor com eles. Neste momento, você precisa ser vulnerável, sem ter medo de se expressar e compartilhar ideias. É quase como escrever em seu diário na frente de alguém e ler em voz alta. Algumas pessoas me deixaram à vontade e eu me conectei com eles; já outras, me pareciam bem estranhas. Foi quase um exercício de atuação, sabe? Entrar numa sala e deixas as ideias fluírem mesmo sem me sentir conectada com as pessoas.

Living For Love é uma canção triunfante e linda sobre um término de relação.
É uma canção de separação. (Risos)

Mas não é uma canção depressiva.
Seguinte, muitas pessoas escrevem sobre estarem apaixonadas e felizes, ou escrevem sobre ter o coração partido e estarem inconsoláveis. Mas ninguém escreve sobre ter um coração partido e se sentir esperançosa e triunfante logo após. Então pensei, “Como posso fazer isso?”. Não quis compartilhar o sentimento de ser uma vítima. Esta imagem me apavorou, mas me fortaleceu.

Esta faixa casa uma vibe house com um pouco do som de sintetizadores do Diplo. Você o encorajou a se arriscar um pouco?
Oh, nunca tenho que encorajar Diplo a se arriscar com nada. Na verdade, tenho que encorajá-lo a pegar mais leve, às vezes. Ele é “ligadão”. Inclusive, acho que Living For Love é, provavelmente, uma das produções mais suaves dele.

Devil Pray corre o risco de ser mal-interpretada como uma canção que motiva ou condena o uso de drogas, mas é mais sobre uma busca à espiritualidade, certo?
Quando as pessoas experimentam drogas, não acho que realmente estejam dizendo conscientemente: “Quero me aproximar de Deus”. Acho que é algo primitivo, algo mais inexplicável que acontece. Acho que o sentimento de quem fica “doidão” se conecta ao universo e os faz apreciar coisas ou ver detalhes que, do contrário, eles não veriam; ou os faz sentir um tipo de alegria eufórica.

Basicamente, esses sentimentos nunca duram muito, pois as drogas perdem o efeito e trazem os efeitos colaterais. Sempre que você usa meios sintéticos para sentir tal euforia, haverá a queda. É claro que não estou julgando as pessoas que se drogam, ou dizendo “Não use drogas”. Entretanto, digo que você pode fazer tudo isso para se conectar a um nível maior, mas, basicamente, você se perderá. Quem se droga está instintivamente tentando se conectar a um nível mais alto de consciência, mas o fazem de uma forma que não os dará suporte.

Há também uma mensagem de busca espiritual através da união, e não do isolamento.
Sim, e é outra mensagem subliminar na canção. Você realmente deve prestar atenção à letra, e espero que as pessoas assim o façam, com o tempo. Só vamos mudar o mundo ou sentir alegria através da união. É claro que não estou encorajando um comportamento religioso. Quando digo que as pessoas pensam numa forma religiosa, quero dizer que eles pensam em regras e dogmas e leis de separação. Quando menciono a espiritualidade, me refiro à consciência que compreende que estamos todos juntos, que somos todos um só. Precisamos encontrar um jeito de sentir alegria e trazê-la ao mundo juntos. E isso vai, basicamente, acontecer com este nível de consciência, não com drogas.

Estamos em um momento crítico, estranho e assustador. E ele não parece longe do mundo caído de Ghosttown.
Sim, estamos, e essa música foca no que acontece no mundo, observando os colapsos das civilizações ao nosso redor, na falta de uma palavra melhor. No fim das contas, se o petróleo acabar e não mais tivermos eletricidade e as conveniências modernas; se não tivermos telefones e computadores, só teremos um ao outro, os humanos. Essa canção é sobre reconhecer este fato.

E, mesmo assim, é uma canção de conforto, sem temor ou medo.
Não. Mais uma vez, é sobre ter esperança. Ver a destruição e sentir esperança. Este é o tema de muitas das canções neste álbum.

Se Living For Love é a canção inspiradora sobre separação, Unapologetic Bitch é a que diz “Foda-se!”.
Sim. (Risos) Mas é, tipo: “Foda-se, vou me divertir. Você acha que vai me destruir e acha que tudo acabou pra mim, mas adivinha só? Não acabou! A vida continua”.

Diplo, que produziu a faixa, tem um papel interessante na música hoje em dia, viajando o mundo em busca de sons e ajudando outras culturas a fazerem sentido. Como vocês se conectaram?
Sabe quando você conhece alguém, trabalha com essa pessoa e reconhece que ambos veem a vida da mesma forma? Sou uma dessas pessoas, que viaja o mundo e me envolvo em outras culturas, absorvendo a beleza em perspectivas diferentes – através da arte, da literatura, da música. E mais, uso muito dessas referências no meu trabalho.

Acho que o Diplo faz a mesma coisa. Então, nos reconhecemos como “almas gêmeas”. Quando nos encontramos, ele não conhecia esse lado meu e eu, o dele. Então, não foi uma conversa mais séria. Foi algo como: “Ei, olha isso. Você ouviu? Ouça esta faixa. Você gosta deste grupo?”. Tocamos músicas um pro outro e reconhecemos que ambos gostávamos das mesmas coisas, então começamos a trabalhar.

Como surgiu a ideia de escrever Illuminati quando você trabalhou com Kanye West?
Illuminati foi uma canção que eu compus em março ou abril. As pessoas sempre usam a palavra Illuminati, mas sempre referem-se a ela da forma errada. Muitos geralmente me acusam de ser membro dos Illuminati e eu acho que, na cultura pop de hoje em dia, eles são vistos como um grupo de pessoas poderosas e bem-sucedidas que trabalham nos bastidores, controlando o universo. E não pessoas conscientes, pessoas esclarecidas. Então, sou acusada de ser membro dos Illuminati, então eu me dei conta. “Calma aí!”. Primeiro, eu tive que entender o que eles queriam dizer com isso.

Você busca essas coisas no Google? É bem engraçado.
Sim, mas o lance é: eu sei quem são os verdadeiros Illuminati e sei de onde esta palavra vem. Os verdadeiros Illuminati foram um grupo de cientistas, artistas, filósofos, escritores, que surgiram no que se diz como a Era do Esclarecimento, após as Eras Sombrias, quando não havia escrita, nem arte, nem criatividade, nem espiritualidade, e a vida estava paralisada. Logo após isso, tudo floresceu. Então, havia pessoas como Shakespeare e Leonardo DaVinci, Michelangelo e Isaac Newton, todos esses grandes pensadores, e foram chamados de Illuminati.

Pois eles iluminavam a consciência.
Sim, analisando a raiz da palavra, eles “iluminavam” as pessoas. Não tinha nada a ver com dinheiro e poder. Claro que eles eram poderosos, pois influenciavam as pessoas. Mas o objetivo deles era inspirar e esclarecer. Portanto, quando as pessoas se referem a mim como membro dos Illuminati, sempre quero agradecê-las. Obrigada por me colocar nesta categoria. Mas antes de agradecer, sEnti que deveria compor uma canção sobre o que acredito que seja o Illuminati, e o que não é.

Quando toquei muitas das canções que não haviam sido finalizadas pro Kanye, ele gostou desta. Ele adorou a melodia e começou a dançar na mesa de som. Ele literalmente subiu na mesa – ficamos preocupados dele bater a cabeça no teto, mas ele não se machucou. No fim, ele estava muito animado com a faixa, daí deu o toque pessoal, musicalmente, e eu adorei. Pra mim, ele elevou a letra com a música. É como uma sirene, alertando as pessoas.

Quando você trabalha com Nicki Minaj em uma faixa como Bitch, I’m Madonna, você a guia ou deixa ela ir onde quiser?
Sempre que trabalhamos juntas, ela sempre senta comigo e ouve a canção. Daí, me diz: “Diga o que esta canção significa pra você”. Ela é muito metódica nas análises. Conversamos, ela toma nota de algumas palavras que eu digo na descrição da música e o sentimento que eu gostaria que ela acrescentasse. Depois, ela começa o trabalho. Ela escreve, e volta… faz uma versão e nós conversamos. É um trabalho de ida e volta até ela acertar. É uma colaboração total.

Você disse que queria que cada canção no álbum fosse forte sozinha sem muita produção, capaz de ser apresentada acusticamente e, ainda assim, dar certo. Você pensou assim em álbuns anteriores?
Não. Muitas vezes, eu só pensei em sons. Ou queria fazer uma música dance, ou uma balada. Desta vez, eu realmente pensei – é tudo parte do meu pensamento catastrófico ultimamente. O mundo está mudando e, pra mim, beleza… qual o resultado de tudo no fim das contas? É tudo referente às canções.

Se você está sozinha no fim do mundo, você apresentará as músicas?
Sim. Se estou apenas eu e o violão, ainda posso cantá-las? Todas as canções! Eu precisei ser capaz de levá-las ao nível mais simples e transmitir minha mensagem com minha voz e um violão.

Você já começou a pensar em reinventar estas canções para a turnê?
Estou pensando nisso. Neste momento, o prazo de concluir estas músicas e lançá-las no iTunes foi maluco!

Elas chegaram ao primeiro lugar em 41 países – isso é muito bom. E também demonstra que os verdadeiros fãs ainda querem pagar pela música.
Sim! Eles são extremamente leais e estou muito agradecida por isso.

(Rolling Stone)

REBEL HEART, novo álbum de Madonna, é o mais vendido nos Estados Unidos

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As seis músicas liberadas por Madonna do álbum “Rebel Heart” lideram o primeiro lugar em 72 países dos 84. Enquanto isso, REBEL HEART alcança o topo de álbuns nos EUA. Atualmente, a pré-venda do álbum está em #1 em 39 países (atualizado 21/12: 16h). O mesmo acontece com o iTunes aqui no Brasil.

Lembrando que as faixas estão se alternando no top 10 de todos os países em que o iTunes se faz presente.