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‘Monstrinhos’ de Lady Gaga chamam Madonna de ‘louca’: ‘Não é tão legal’

A cantora Lady Gaga se apresentou na noite desta terça-feira (30) no Coliseo em San Juan, em Porto Rico, e o G1 conversou com os fãs da cantora na porta da casa de shows para saber mais sobre o fanatismo dos “pequenos monstros” (como Gaga costuma chamar seus admiradores) e sobre a suposta disputa entre ela e Madonna.

Madonna

Angel Gonzales, jovem de 17 anos de Porto Rico, comentou sobre Madonna e falou da importância de Gaga em sua vida. “Madonna é uma boa artista, mas às vezes fica louca… Ela não gosta de Lady Gaga”. Ele mostrou uma cicatriz na barriga por conta de uma doença que tem e contou que a cantora o ajuda nas horas ruins. “Gaga me fez mais forte e corajoso. Por isso estou aqui. Ela e o disco ‘Born this way’ são tudo para mim”.

A americana Arlene, 26, afirmou que saiu do Texas, sua terra natal, apenas para ver Lady Gaga em Porto Rico. “Ela é incrível, a única pessoa que defende os direitos dos gays. Já havia visto seu show e ela é inspiradora”. Arlene afirma não aceitar que Madonna diga que Gaga a copie. “Elas são diferentes. Gaga é totalmente pé no chão, muito próxima dos fãs. Madonna não é tão legal. Uma artista incrível, mas não gosto tanto dela assim”.

Madonna

“Ela não é só uma cantora, ela também quer que todos sejamos nós mesmos, sinto que ela com sua musica pode divulgar a mensagem do amor, de amar a todos sem julgar ninguém. Ontem, religiosos aqui protestaram por causa deste show. Supostamente ela é um mau exemplo para a juventude, mas para nós ela é perfeita”, afirmou o portorriquenho Alexis, de 21 anos. Seu amigo Gabriel, 24, que teve a sorte de ser chamado por Gaga poucas horas depois para subir ao palco, disse que a americana “é a voz” de sua geração.

As irmãs portorriquenhas Natalie Colon, 16, e Hilary Colon, 17, disseram preferir Lady Gaga a Madonna, embora não soubessem dizer ao certo o porquê. “Ela é a Lady Gaga. É linda”, disse Hilary, que em seguida afirmou não se importar com as supostas gordurinhas extras da cantora. “Eu a amo como ela é. Ela está sempre fabulosa, gorda ou não”.

Madonna entrega uma alta dosagem de MDNA na Key Arena em Seattle

Por Gregory Franklin, para o Seattle Weakly

Madonna

Descrever a atual turnê de Madonna em um amontoado de palavras é mais ou menos como ser solicitado para descrever a história da sua vida em detalhes para um estranho. Existem tantos momentos de minúcias e detalhes maravilhosos que acabarão tendo que ser explicados em uma recapitulação posterior que a tentativa é, desde o início, inútil. O set de 135 minutos de Madonna foi uma aula master em “Arte da Apresentação Profissional”, e não houve um segundo sequer dele onde não nos sentíssemos envolvidos por inteiro, direcionando nossa atenção aos tais detalhes meticulosos, me parece trágico dar um parecer geral dos mesmos. Com isto em mente, aqui vou eu, tentar explicar o que vi nesses 135 minutos que passei na Key Arena na última terça-feira (2 de outubro) a noite.

Madonna sempre foi uma agregadora intensa de cultura pop. Algumas a chamariam de criadora de tendências ou de pioneira; outros diriam que ela usa a cultura como um figurino. Independente de qual lado da cerca você se encontre, é impossível negar sua imensa influência, e ver tudo isso em uma experiência concentrada e ininterrupta foi intensamente inspirador e simultaneamente chocante. Jogue tudo que você sabe/sente sobre religiões, espiritualidade, sexualidade, política, moda, amor, medo e a condição humana em geral dentro de um liquidificador, junto com um iPod bem estocado e você terá uma boa ideia da história caótica que Madonna está tentando contar em sua MDNA tour.

Isso não quer dizer que o caos não é bem-vindo ou não é planejado. Chegar perto de uma arena de shows é muito parecido a ir às festividades do 4 de julho; se tudo for feito de maneira correta, será algo alto, brilhante e você se encontrará processando tudo aquilo por um bom tempo. Você está ali para o espetáculo, para o bombástico, pela oportunidade de ver algo maior que a vida, e tudo que diz respeito a MDNA tour tem a obstinação de preencher todo o seu periférico até o ponto de ter seu processador sobrecarregado, derretido.

O show já começou de maneira suficientemente bela, com monges moicanos entoando uma melodia assombrosa (enquanto gárgulas aladas tomam suas posições em cubos de LED que sobem e descem do gigantesco palco) e um turibulo fumegante gigante balança, espalhando incenso pela multidão. Estamos sendo abençoados ou perdoados? Telas de vídeo aparecem ao fundo, mostrando uma enorme cruz adornada com o MDNA e o fundo de uma catedral antiga, cuja natureza sombria, rica e pontiagudaparece ter saído de alguma peça de Alexander McQueen. Por trás das telas, as luzes são posicionadas de forma a parecer que raios de sol vazam por entre as frestas. Madonna entra na arena, rezando, antes que os vidros jateados das telas ao seu redor se quebrem de maneira alta e dramática, espalhando-se pelo chão e oficialmente dando início ao espetáculo. Nunca querendo se esquivar de suas controvérsas, Madonna pula da sala de oração vestida com uma burca e segurando uma metralhadora. A sutileza tira folga quando Madonna está na cidade.

Apesar do repertório ter sido moldado para o material mais recente, o álbum MDNA, mais do que alguns fãs gostariam, foi difícil pelo menos se preocupar em ouvir as músicas favoritas quando cada segundo deste mesmo repertório foi visualmente impactante. Em “Revolver”, Madonna nos lembrou de seu contínuo gosto por chocar. Aparecendo no cenário de um motel sujo em “Gang Bang”, vários intrusos (dançarinos arrepiantemente coreografados) se arrastam para seu quarto para encontrarem a morte horrenda pela pistola de Madonna e ela rindo satisfatoriamente enquanto as gigantes telas de LED que preenchem o fundo do palco são preenchidas com um vermelho sangue vivo. Uma dica bastante saudável das menções a cerca de Quentin Tarantino, assim como um lembrete que esta não seria uma viagem rápida pela Candy Land.

Dito isso, vale dizer que Madonna não foi destrutiva o tempo todo. Em “Express Yourself”, Madonna estava estonteantemente doce. Entrando com sua tropa e com algumas projeções fantásticas inspiradas na arte gráfica pop de Roy Lichtenstein, que ficam pipocando e girando o tempo todo, Madonna parecia que estava entregando o bastão para qualquer atual ou futura cantora pop para ao menos TENTAR ser ela. Uma banda de desfile entra no meio da música, com um exército de bateristas suspensos por fios por cima do placo, flutuando por sobre a multidão, tocando como se fosse uma coisa absolutamente normal estar a 100 pés do chão. Não é grande coisa, certo? Tudo isso para ser sutilmente danado, pois Madonna coloca “Born this Way” de Lady Gaga no meio de “Express Yourself” (elas são basicamente a mesma canção) no que pareceu algo como um cumprimento amigável para Gaga, até que ela termina a canção com um desafiante “She´s Not Me” (ela não sou eu – faixa do álbum anterior, “Hard Candy”, de 2008)

A narrativa do show foi solta e dispersa, com Madonna ascendendo do inferno ao céu, passando por uma chuva de cápsulas de projéteis, indo de canções antigas (“Open your Heart” com o trio Basco Kalakan nos vocais na percussão e mostrando seu próprio filho de 12 anos Rocco Ritchie como dançarino) da lenta e tocante canção de amor “Masterpiece”, antes de se jogar ao desfile art-deco de “Vogue” e à orgia andrógena e contorcionista de “Candy Shop”.

Até mesmo os clássicos de Madonna foram refeitos, com “Like a Virgin” se tornando uma esparça e lenta peça acompanhada pelo piano, virando a música de uma celebração ao relacionamento para uma desesperada e piedosa balada sobre uma indestrutível co-dependência. Junto com algum dos momentos mais sombrios, os segmentos criativos dos dançarinos (obviamente de certa forma inspirados pelos Jabbawockeez ) foram mais do mesmo, mas mais focados em elementos de auto piedade; “Erotica” teve uma trupe de aterrorizantes palhaços em volta do filme noir da cobertura de Madonna, e os gráficos pop de “Nobody Knows Me” remeteram às armadilhas da fama, como também fizeram um tocante tributo à crianças que (presumidamente) morreram devido a atos de bullying.

A sequencia de “I´m a Sinner” e “Like a Prayer” mostraram a Madonna clássica no seu melhor, mandando lembranças ao misticismo ocidental dos Beatles enquanto abraça a vida selvagem e convidando depois um coral de 35 membros para o palco para uma grande e celestial apresentação. Foi hilário (se não um pouco já esperado) continuar seu papel, mostrando sua atuação 2012, estando confortável em sua própria pele, versus a sua luta nos anos 80 com sua culpa católica. Ao invés de uma ascensão literal ao céu, Madonna ascende para um clube de dança inspirado em Tron para “Celebration”, trazendo uma tropa de dançarinos inspirados em DJs e transformando a Key Arena em uma pulsante nave espacial pronta para entrar em órbita. Espero que eles tenham caixas eletrônicos no espaço, porque algo me diz que viajar com Madonna não vai ser nada barato.

NOTA: Se suas interações gentis com a audiência servem de indicação, seus tempos de sotaque britânico falso parecem ter chegado ao fim. Ela também cantou (ao vivo) a maior parte do show. Ela se desculpou por sua garganta arranhada (culpando Vancouver e sua imensa nuvem de fumaça de maconha na noite anterior) e fez um trabalho admirável sendo uma líder de gang e cantora. Claro, houve alguma nota falha aqui ou ali, mas eu me sinto melhor sabendo que uma pessoa (e não uma faixa pre-gravada) está manejando o microfone nos shows de Madonna.

NOTA 2: Por mais que eu queira fazer piadas a respeito dos braços de Madonna (os famosos “scaryarms” em inglês – Nota do Tradutor) e não as tenho. A mulher estava absolutamente incrível.

Setlist do show:
Gregorian Chant Intro
Girl Gone Wild
Revolver
Papa Don’t Preach
Hung Up
I Don’t Give A
Heartbeat (Interlude)
Express Yourself/Born This Way
Give Me All Your Luvin’
Turn Up The Radio
Open Your Heart/Saggara Jo (Kalakan)
Masterpiece
Justify My Love (Interlude)
Vogue
Candy Shop/Erotica
Human Nature
Like A Virgin
Love Spent
Nobody Knows Me (Interlude)
I’m Addicted
I’m A Sinner
Like A Prayer
Celebration

Tradução: Gustavo Espeschit, em 03/10/12

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Fotos (clique nas imagens para ampliá-las)

Madonna convidou Lady Gaga para seu show em Nova York, assista a entrevista!

MadonnaO empresário da cantora Vince Herbert deu uma entrevista ao programa de rádio ““Sway in the morning” programa de rádio e falou sobre Madonna:

Lady Gaga ficou incomodada quando Madonna fez aqueles comentários depreciativos sobre ela?
Vince Herbert: Um pouco, porque ela admira Madonna, mas Madonna ligou-lhe para convidando-a para estar com ela no MDNA Tour  no Yankee Stadium, em um dos shows, em setembro. Nós não conseguimos fazer isso acontecer, porque ela está em sua própria turnê, mas é assim que a bola gira. O empresário de Madonna, Guy Oseary, veio até nós e nos disse: “Madonna gostaria que Gaga participe do show dela.”

Como Gaga se sentiu sobre isso depois de tudo que aconteceu?
Vince Herbert: Ela é descolada. Ela disse em como “realmente gostaria que poderia fazê-lo”.

Assista a entrevista

Madonna dedica “Masterpiece” para Lady Gaga no show de Atlantic City

Madonna

No show de Madonna do MDNA Tour na cidade de Atlantic City, em Nova Jérsei, no Air Canada Centre, na noite deste sábado, 15, Madonna dedicou a canção MASTERPIECE a Lady Gaga.

“Eu gostaria de dedicar essa música a Lady Gaga. E querem saber de uma coisa, eu amo ela, eu realmente amo ela. Eu sou uma super adoradora dela. É verdade. Imitação é a maior forma de elogio. E um dia, nós estaremos juntas no palco, esperem só. Acham que eu estou brincando. Não Lady Gaga.”-. Madonna.”

Madonna também cantou “Holiday”.

Assista ao vídeo

Johanna Marsal, produtor do Moment Factory na tour de Madonna, fala sobre o MDNA Tour

Johanna Marsal, um dos produtores da Moment Factory, falouao blogTO sobre a nova tour de Madonna, MDNA.

O processo para a realização do MDNA Tour, nova tour de Madonna, começou logo após o Super Bowl. No dia seguinte ao Super Bowl, todas as nossas mentes se voltaram a nova tournê.

A catedral de “Girl Gone Wild”, primeira parte do show, levou mais de um mês e meio para criar. Ela realmente queria ter um começo sombrio e mágico.

A quantidade de comunicação e coordenação deste projeto por parte de Madonna foi insano.

Foi um prazer trabalhar com ela pois ela foi muito envolvida em todos os níveis. Ela queria saber se estávamos na direção certa ou se devíamos reformular os conceitos. Ela queria que todos os departamentos estavessem em sincronia. Fiquei surpreso com sua energia e talento.

Havia muitas coisas que ela queria colocar em sua apresentação no Super Bowl, mas não podia, porque nosso tempo escasso de 12 minutos não permitia. Mesmo assim, a nova tour foi uma grande oportunidade para mostrar todas as idéias de nossa equipe e tudo o que Madonna queria mostrar.

Quando vimos o show pela primeira vez e vi o público reagir a ele, foi uma sensação incrível. Para mim, a melhor parte foi quando ela fez o show em Montreal, no Canadá, e o fato de que nós poderíamos compartilhar nosso trabalho com nossos colegas, colaboradores e todo mundo, foi uma sensação completamente diferente.

O Slackliner (tipo de esporte praticado sobre cordas) Hayden Nickell, que está atualmente em turnê com Madonna e também é um bom amigo de Andy Lewis, da slackliner, que trabalhou com Madonna durante o show do intervalo do Super Bowl, disse ao jornal Metro, do Canadá.

madonna slacklining mdnatour

Eu estava tão animado para ver se o Slacklining iria impressionar. Madonna  pratica todos os dias para o show. Durante os ensaios da turnê MDNA em Nova York foi realmente muito fácil e divertido. Não houve intimidação. Ela mostra que o que você colocar a sua energia em, você pode fazer acontecer.

Ele também disse ao jornal The Star …

Hayden Nickell dizia sempre a Madonna: “Respire, olhar para a frente, use suas armas para equilibrar, relaxar, se divertir.
Não é tão fácil quanto parece. Ela realmente empurra a si mesma. Ela é uma aprendiz incrivelmente rápida.”

Sua música é uma coisa que eu aprendi a apreciar. Antes eu nunca ouvia muitas de suas canções. Eu escuto muito rock, músicas de guitarra base. Para mim, é o que está exposto.

Ela repara no que as pessoas estão fazendo – ela olha para as pessoas que estão fazendo isso ou aquilo, como e por que estão fazendo isso e eu presumo que ela se pergunta: “É algo que eu gostaria de fazer ou incorporar em meu show?

“Quando eu ouvi pela primeira vez que Madonna queria incluir Slacklining em sua turnê durante a música “Hung Up”, eu fiquei absurdamente emocionado. Eu passei quatro anos promovendo o esporte com Gibbon. Mas quando Madonna usou esta prática no Super Bowl – ela mostrou a todos o esporte e isso instantaneamente despertou o interesse do mundo todo.”

Assista vídeos de Madonna MDNA Tour em Montreal, Canadá

Madonna

Aqui estão algums vídeos em HD do Madonna MDNA Tour em Montreal, Canadá, no último dia 30. Madonna se apresentou para 20 mil fãs num show esgotado e rapidamente o álbum MDNA subiu nas paradas do Canadá, chegando ao #3 lugar no iTunes.

Assista:

Mais aqui.