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Madonna agradeceu aos seus ex-maridos o impulso que estes deram à sua carreira no cinema

guy ritchie madonna sean pennMadonna, que está no Festival de Cinema de Veneza a apresentar o seu novo filme, “W.E”, foi casada com o actor e realizador Sean Penn e o realizador Guy Ritchie e é a eles que atribui parte da responsabilidade por ter decidido dedicar-se também às áreas da representação e realização, no grande ecrã. “Eu costumo sentir-me atraída por pessoas muito criativas e foi por isso que me casei com o Sean Penn e com o Guy Richie, dois realizadores muito talentosos. Os dois encorajaram-me enquanto realizadora e pessoa criativa a fazer o que fiz e deram-me muito apoio”, revelou Madonna aos jornalistas, na sessão de apresentação de “W.E”.


O filme que a artista dirige é um drama que conta a história de Wallis Simpson, uma americana divorciada com quem o rei inglês Eduardo VIII  teve um caso e que o levou a abdicar do trono. A película agradou a alguns críticos que consideraram refrescante a abordagem ficcionada de um episódio da história da família real britânica.

Abbie Cornish fala sobre como foi trabalhar com Madonna

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A estrela do filme dirigido por Madonna, Abbie Cornish, falou ao Mail Online sobre como é trabalhar com Madonna.

“Madonna é uma das mulheres mais elegantes que eu já vi na minha vida. Você precisa ser muito ligado às notícias e assuntos atuais para conversar com ela – ela faz perguntas o tempo todo e espera que você esteja sabendo de tudo que está acontecendo, da Líbia até os mais recentes avanços da tecnologia. A mente dela nunca para de trabalhar. Ela é uma mulher muito engraçada, conta boas piadas. De fato, é uma das maiores mulheres do planeta! Eu não soube o que pensar no momento em que a vi, ela é tudo o que você espera e tudo o que você não espera ao mesmo tempo, sabe? Uma das coisas que mais me surpreende é  o quanto ela pode incluir você na vida e na família dela, quando se trabalha com ela. Eu saí com os filhos dela e falávamos sobre tudo, de moda à situação mundial atual. A lembrança mais surreal que eu tenho de Madonna: a maneira elegante que ela termina uma sessão de filmagem – bebendo um Cosmopolitan. Nós ainda mantemos contato, trocamos e-mails de vez em quando.”

Anne Hathaway imita Madonna em vídeo para o Oscar 2011

Anne Hathaway é mesmo uma atriz muito talentosa. Dessa vez a estrela de filmes como O Diabo Veste Prada e O Diário da Princesa, vai apresentar o Oscar ao lado de James Franco no próximo domingo (27).

Hathaway gravou um vídeo promocional para promover a cerimônia do Oscar 2011, imitando Madonna. Na paródia, a atriz vive Eva Perón, interpretada nos cinemas pela cantora Madonna no longa-metragem Evita.

A cena escolhida foi a que Madonna canta Don’t cry for me Argentina na sacada da Casa Rosada, na Argentina. No vídeo, Anne canta Don’t cry for me Kodak Theater, local onde acontece a cerimônia de premiação. A atriz também emenda um rap e faz a chamada dança do robô durante a performance.

BERLIM 2011: Madonna irá ao festival promover W.E.

48068Dieter Kosslick, organizador do Festival do Cinema de Berlim, anunciou hoje (1º/2) detalhes do evento, que será realizado entre os dias 10 e 20 de fevereiro. Kosslick disse que a 61ª edição do festival será mais compacta, mas cheia de atrações.

Entre as tais atrações divulgadas estão a cantora pop Madonna, para a promoção de W.E., dirigido por ela.

Além de Madonna, o Festival de Berlim terá a presença dos irmãos Coen e Jeff Bridges (Bravura Indômita), Colin Firth (O Discurso do Rei), Ralph Fiennes (Harry Potter e as Relíquias da Morte), Liam Neeson (Desconhecido) e Kevin Spacey (Cassino Jack).

| Fonte: UOL |

Cai na internet uma carta de Madonna para Steven Meisel de 1991

Uma carta escrita por Madonna em 1991 caiu na rede e foi divulgada pela página Styleite. No texto, a rainha do pop Madonna pede desculpas ao badalado fotógrafo Steven Meisel e aproveita para se lamentar sobre a cidade em que estava filmando o longa Uma Equipe Muito Especial, ChicagoMadonna não parecia muito feliz escrevendo a carta.

Caro Steven

Por algum motivo eu penso que você esteja com raiva de mim – porque eu desisti de ser jurada no ‘Love Ball’? Porque eu ainda estou numa boa com Herb Ritts? Porque meu cabelo não está na cor certa? Eu espero que você me perdoe por tudo o que precede. Porque eu não posso sofrer mais do que tenho sofrido desde o mês passado, aprendendo a jogar beisebol com um monte de meninas (nojo!) em Chicago (mais nojo!), estou com um bronzeado, fico suja quase o dia todo e eu quase nunca uso maquiagem. Penny Marshall é lavre – Geena Davis é uma boneca Barbie e quando Deus decidiu onde os homens bonitos estariam, ele não escolheu Chicago. Eu fiz alguns amigos, mas são atletas e não atrizes. Eu odeio atrizes, elas não tem nada o feeling de uma casa de espetáculo. Eu gostaria de poder ir a Nova Iorque e visitá-lo. Você está tendo um bom verão? Vi sobre a peça no New York Times. Ótimo! – Eu adoraria fazer esse livro com você, então vamos falar sobre isso em breve.

Muito obrigada Steven,

Com amor, Dita (alter-ego de Madonna na fase Erotica)

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Álbum “Erotica”, de Madonna, completa 18 anos

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Na mitologia é frequente a descrição de passagens em que deuses e deusas em um determinado momento de sua existência se deparam com a necessidade de confrontar o seu oposto. Tais episódios, geralmente ambientados nas profundezas do mundo inferior, narram a travessia pela qual a entidade em questão deve se despir de qualquer proteção ou ligação com o seu mundo para então confrontar seus medos e sentimentos mais íntimos e sombrios e renascer mais sábio e mais forte.

“Justify My Love”, lançada em 1990, seria o primeiro passo de Madonna para uma era em que a sexualidade seria seu tema de trabalho e quase obsessão refletida no álbum “Erotica”, no livro “SEX”, no filme “Corpo em Evidência” e finalmente em sua turnê mundial “The Girlie Show” que se estenderia pelo ano de 1993.

Utilizando estrategicamente todas as mídias e formas de marketing disponíveis na época, o álbum “Erotica” foi o primeiro disco da cantora a ser lançado pelo seu próprio selo: a Maverick Records. Dessa forma, Madonna conquistou e gozou seu período de maior exposição, causando controvérsia e levantando questionamentos sobre sua relevância no mundo da música.

Curiosamente foi a qualidade da música de Madonna que forneceu o suporte essencial para a continuidade e aceitação dos seus projetos paralelos. Na época, críticas positivas para o álbum “Erotica” foram publicadas por diversas revistas especializadas. Segundo a Billboard “Erotica” é um álbum ambicioso que contem algumas das melhores músicas de Madonna. Opinião compartilhada pela Rolling Stone pela qual o álbum foi considerado brilhante. Já para a Blender, o álbum conceitual recebeu quatro estrelas sendo classificado como chocante e inspirador.

Através de uma mistura inteligente do pop e house produzidos por Shep Pettibone com os elementos de jazz e hip-hop incorporados por André Betts, as letras das músicas falam sobre relacionamentos e perdas, e algumas transmitem um teor político muito expressivo. “Erotica” foi definido pela própria Madonna como um disco “áspero” e “cru” já que a idéia foi não produzir as músicas demais e deixá-las o mais próximo possível de suas “demos” originais gravadas nas primeiras sessões, sem os caprichos de muito polimento e pós-produção, o que mais tarde seria brilhantemente explorado nas performances ao vivo da turnê de divulgação do álbum.

Com seis singles lançados: “Erotica”, “Deeper and Deeper”, “Bad Girl”, “Fever”, “Rain” e “Bye Bye Baby”, seus vídeos promocionais tiveram que competir pela atenção do público com a polêmica criada em torno do livro “SEX” com fotografias de Steven Meisel que retratam todas as formas de relacionamentos e as fantasias sexuais que permeiam este universo.

Apesar de esclarecer em quase todas as entrevistas que o livro era apenas uma ilustração das fantasias que todo ser humano tem em relação ao sexo, foi complicado convencer o público mais conservador a recebê-lo como arte, o que gerou um verdadeiro movimento de repressão e boicote à cantora.

“ The most important thing is that I say the things I want to say. In my music or whatever expression that may be. Wether that’s writing a book or writing songs or acting or whatever… the important thing is that I feel fulfilled as an artist and ultimately what the world gets out of it and what they chose to see.” Madonna – MTV Europe, Nov. 1992.

Porém, não são muitos os artistas que conseguem incluir em sua obra um retrato tão fiel do contexto histórico no qual se encontra e ao mesmo tempo gerar um impacto tão relevante na cultura e sociedade. No inicio da década de 90 o mundo se encontrava em um confronto ideológico com a sexualidade e a epidemia da AIDS e, como a personificação de um adolescente, presenciava uma época de transição na sociedade em que o diálogo sobre a sexualidade se movia da total repressão para a liberdade de expressão e novas formas de explorar esse universo.

Para entender o impacto de Madonna com “Erotica” basta recorrer a outras mídias da mesma época, uma recomendação seria a sequência inicial de “Cães de Aluguel”, primeiro filme de Quentin Tarantino, em que um grupo de ladrões discute o significado e as mensagens implícitas nos grandes hits de Madonna da década de 80. No ano seguinte ao lançamento de “Erotica”, foi lançado o filme “Corpo em Evidência” estrelado por Madonna e Willem Dafoe. O filme foi extremamente criticado e certamente não recuperou nas bilheterias o investimento para a sua realização.

Neste mesmo ano, inspirada por um quadro de Edward Hopper, Madonna levou para a América, Europa, Ásia, e Oceania a turnê mundial “The Girlie Show”. Com referências ao Catolicismo, Fellini, Bob Fosse, Gene Kelly, Marlene Dietrich e a Berlim de Weimar, Cabaret, Carmen Miranda, Metropolis, Cirque De Soleil, entre outros, o show foi concebido e vendido como um “Circo do Sexo” em que os gêneros se confundiam e performances jamais antes vistas eram realizadas ao vivo no palco. Funcionou.
Com uma produção elegante e muito bem elaborada a turnê se tornou o espetáculo mais bem sucedido daquele ano, recebendo críticas positivas por onde passava.

Ainda que não tenha se recuperado totalmente do período de repressão e censura, Madonna foi capaz de demonstrar que suas habilidades como artista extrapolam o mundo da música, através de uma bricolagem única de referências ao teatro, à dança, ao circo e ao cinema. Dessa forma, Madonna voltou ao centro das atenções com a sua capacidade intrigante de se reinventar, reafirmando a sua postura e relevância como uma das maiores artistas da história.

Assim como na mitologia, Madonna se despiu de qualquer preconceito e pré-julgamento e confrontou uma de suas (ou nossas) maiores obsessões: o sexo. E como deveria ser ela convidou o mundo para acompanhá-la nesse processo. Á frente de seu tempo foi difícil para o mundo seguir seus passos, já que nem todos estavam preparados. Porém, certamente todos estavam curiosos e como numa prática coletiva do voyeurismo o mundo se encontrou a espiar mesmo que à distância esse momento de descobertas e extravagância sexual proposto por Madonna.

Documentário de Madonna está em votação

O documentário I’m Because We Are’ da Madonna, está concorrendo na categoria de melhor documentário em VH1 no Do Something Awards 2010.

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Os fãs podem votar através do site: Do Something Awards 2010.

Lembrando que é necessário se cadastrar para confirmar a votação.

Para saber um pouco mais sobre o documentário acesse o site: http://www.iambecauseweare.com/