Chegando ao prédio da gravadora Universal em Manhattan em uma noite escura e fria, Madonna parecia uma princesa malcriada que veio dar uma lição em seus peões. É uma imagem acentuada não apenas pelo figurino – um blazer preto feito sob medida, com braçadeiras; um apito prateado Chanel, pendurado em um colar, luvas de seda na cor berinjela com um anel de diamantes em formato de caveira –, mas também o empregado que a segue, carregando uma antiga garrafa de vidro com um laço preto amarrado no pescoço. Parece vindo de um desenho, mas é apenas tequila. “Vamos brincar de um jogo com bebida”, anunciou Madonna, colocando dois copos de shots na mesa. “Se você fizer uma pergunta idiota, terá que beber. Mas se fizer uma pergunta incrível, eu terei que beber”. Pausa dramática. “Eu tomarei as decisões, no entanto.”
Continue lendo Não serei politicamente correta pra tocar nas rádios, diz Madonna