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Adiamento da turnê Rebel Heart, de Madonna, inicia a comum falsa especulação

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Na noite da última quarta-feira (20), Madonna anunciou que iria adiar (não cancelar, como muitos disseram) os cinco primeiros shows devido a mais tempo de preparação. A Billboard foi a primeira a noticiar e citou Madonna no adiamento.

“Como meus fãs já sabem, o show deve estar perfeito. Juntar todos os elementos irá exigir mais tempo do que pensamos. Peço desculpas por quaisquer inconveniências que isto possa causar aos meus fãs. Prometo a vocês que irá valer a pena. Mal posso esperar pra dividir tudo com meus ‘Corações Rebeldes’ por aí”.

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Madonna agradece aos fãs ao fazer história com o 45º #1 na parada dance da Billboard

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Madonna reina com Ghosttown, sendo a artista com mais #1s em uma só parada da Billboard. Em uma declaração exclusiva, ela disse: “Obrigada a todos os meus fãs dentro e fora da pista de dança. (Sempre) Serei sua parceira”.

A Rainha do Pop agora possui realeza inigualável, fazendo História com a Billboard, com 45 músicas no topo de uma única parada. Ela ganhou o 45º #1 na Dance Club Songs, na qual Ghosttown subiu do terceiro para o primeiro lugar. Com a coroação, Madonna passou outro ícone, George Strait (o Rei do Country), que registrou 44 #1s na parada Hot Country Songs, entre 1982 e 2009. O primeiro sucesso dele foi Fool Hearted Memory, em 28 de agosto de 1982; e o mais recente, River Of Love, em 18 de abril de 2009.

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Esforço dos fãs, LIVING FOR LOVE de Madonna chega ao Top 40 nas rádios pop dos EUA

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Parece que o esforço dos fãs de fazer “Living For Love”, novo single de Madonna do álbum “Rebel Heart” estão dando certo. “Living For Love” alcançou o Top 40 nas rádios pop dos EUA. O single subiu do #60 para o #34 lugar, o que provavelmente irá garantir um lugar no Hot 100 geral da Billboard na próxima semana.

Durante os dias 15-21 de fevereiro, a música teve um aumento de 1,178) execuções, segundo o Mediabase das rádios americanas. Madonna também deve permanecer pela segunda semana consecutiva em #1 lugar na parada dance da Billboard com “Living For Love”.

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Como Madonna fez de Rebel Heart um sucesso global

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No dia 16 de dezembro de 2014, Madonna estava no apartamento de Nova York quando ficou sabendo que mais de 12 demos não-finalizadas pro novo álbum haviam vazado. O empresário Guy Oseary retornava à casa de Beverly Hills quando soube do acontecido. O álbum, Rebel Heart, estava agendado para ser lançado no fim de abril, e, graças a um meticuloso plano de Marketing e um inspirado grupo de colaboradores (incluindo Diplo, Kanye West e Avicii), havia muitos boatos sobre o novo trabalho de estúdio.

Mas tudo foi por água abaixo. Madonna disparou uma postagem fervorosa no Instagram, acusando o vazamento de “estupro artístico”. Na mesma hora, Oseary pegou o telefone e ambos começaram a agir. “Não lembro do telefone sair do meu ouvido de 6 da manhã às 6 da manhã”, disse ele.

Vazamentos de alto nível e outras brechas na segurança têm feito a indústria do entretenimento sofrer pelos últimos 15 anos: do álbum Tha Carter III, de Lil’ Wayne (2007) a Give Me All Your Luvin’, da própria Madonna, que, em 2011, resultou na prisão de um fã não-identificado na Espanha, embora tenha sido solto logo após – sem mencionar o grupo de hackers Anonimous, que ameaçou a rapper Iggy Azalea nas últimas semanas de 2014.

No entanto, este vazamento de Madonna foi excepcionalmente severo, incluindo fotos e vídeos, além da música. A resposta da equipe da cantora pode ter determinado um novo precedente para como a indústria mobiliza esforços para combater tais acontecimentos.

Na manhã do dia 17 de dezembro, o vice-presidente do selo Interscope, Steve Berman, telefonou para Oseary e Madonna. “Ela estava muito nervosa, chateada e frustrada”, lembra Berman, que a visitara uma semana antes para ouvir algumas das canções finalizadas com o presidente do selo John Janick. “Ela me disse: ‘Steve, eu me importo com a minha música. Não posso deixar que as canções sejam ouvidas da forma errada”.

Berman estava confiante que o iTunes se juntaria a eles pra mobilizar o lançamento oficial das faixas finalizadas de Rebel Heart, mesmo com a paralisação dos servidores por causa dos feriados no dia 19. Porém, ele encarou dois obstáculos: a insegurança dos executivos da Universal Music (“Devemos apenas esperar e fazer tudo no início do ano?” foi a resposta de um deles) e a disponibilidade do vice-presidente de conteúdo do iTunes, Robert Kondrk, que já estava de férias com a família no México.

Durante as próximas 48 horas, Kondrk conseguiu ajudar a Apple a agilizar uma pré-venda de Rebel Heart que incluiria seis canções imediatamente para download à meia-noite do dia 20 – incluindo Living For Love, o primeiro single, que, inicialmente, estava prevista para lançamento no Dia dos Namorados nos EUA (14 de fevereiro, e que será promovida nas rádios no dia 10 de fevereiro). Entretanto, Madonna teve que se certificar de que as seis faixas estavam finalizadas; portanto, ela se trancou em um estúdio em Nova York para trabalhar na mixagem final até a manhã do dia 18. “Não havia tempo para chamar qualquer um dos produtores – nada!”, disse Oseary. “Apenas as sessões finais de masterização”.

O resultado dessas 48 horas? A pré-venda do álbum alcançou o topo do iTunes em mais de 40 países – incluindo os EUA, onde três das seis faixas entraram na parada Hot Dance/Electronic Songs da Billboard no dia 3 de janeiro. Até hoje, as seis faixas já venderam 131 mil downloads, com pré-vendas de Rebel Heart entre 50 e 60 mil unidades, de acordo com estimativas da indústria. “Sabemos que, hoje em dia, ter um álbum no Top 10 sem promoção é muito difícil”, disse Oseary. “É muito… ‘emocionante’ não é a palavra certa, mas é gratificante ver que o álbum tem sido tão bem-recebido”.

Mesmo assim, o trabalho de Madonna está longe de terminar. Ainda há mais uma faixa de Rebel Heart a ser lançada antes do lançamento do álbum em 10 de março (provavelmente, no dia 8 de fevereiro, a noite do Grammy, segundo Oseary), e um clipe oficial para Living For Love, a ser filmado no fim de janeiro. E mais, há uma investigação em andamento para descobrir as fontes dos vazamentos (outras 14 faixas caíram na rede no dia 24 de dezembro), que, por serem volumosos, estão à sombra de qualquer suspeita. Nem Oseary, nem qualquer representante da gravadora Universal confirmam que a investigação já obteve um relatório policial. O único comentário de Oseary sobre o assunto foi: “Estamos trabalhando duro para solucionar este crime”.

REBEL HEART se transforma no melhor álbum de Madonna em 10 anos

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O lançamento-surpresa de Madonna revelou que a Rainha do Pop não perdeu o toque. Depois que uma dezena de demos vazou na semana passada – um evento que ela chamou de “estupro artístico” e “uma forma de terrorismo” –, ela decidiu entrar na luta e lançar as versões oficiais de seis canções do 13º álbum a ser lançado, chamado Rebel Heart. O lote de novas faixas representa o novo material desde MDNA, de 2012, um flerte morno com a música de boates contemporânea.

A questão é que há um frescor em cada novo lançamento de Madonna, que determina a qualidade da música verdadeira: neste momento da carreira, ela é a barata do Pop: complacente, durona e escandalosamente adaptável. Com cada faixa nova, há lições sobre o a fase atual do gênero e o futuro próximo nos sons e imagens específicos que ela escolhe para ajudá-la a trazer sua visão à realidade.

Baseado neste primeiro lote do material de Rebel Heart, Madonna procura o equilíbrio. Primeiramente, há os elementos de música eletrônica e synth-pop, os modos de operação que ela escolheu – representando os trabalhos de Diplo, Avicii e Savan Kotecha. Daí, ela se une a artistas de vanguarda em uma variedade de gêneros: de astros como Kanye West a novatos, como os produtores Ariel Rechtshaid e Sophie. Esta é uma manobra esperta. Que surpresa! Uma jogada esperta de uma das popstars mais astutas a se apresentar, pois permite que ela toque para as massas e quebre barreiras.

As canções que lideram este primeiro lançamento de Rebel Heart, como o single Living For Love e Devil Pray, encaixariam perfeitamente nas rádios juntamente com os hinos britânicos do house-pop e também com Hey, Brother, do próprio Avicii. As que fecham o pacote, especialmente a áspera colaboração com os raps de Kanye chamada Illuminati e o hino frenético com a participação de Nicki Minaj, Bitch, I’m Madonna, te deixam bem perto do espírito obscuro da página da gravadora PC Music no Soundcloud e ao tom afiado de Yeezus, o álbum mais recente de Kanye.

E, por Madonna existir em ar rarefeito, de tipos como ela mesma, Prince e outros pouquíssimos, cada lançamento é mais uma resposta a tudo o que ela já fizera antes do que uma afirmação independente; outro capítulo de um romance épico sem um fim definitivo. Os tons, temas e a imaginação que constroem a caixa de ferramentas musicais dela – a sensualidade honesta, os vários métodos de intoxicar-nos, os lapsos Católicos, a confiança sem compromisso – são de temática gospel neste momento, e elevam alguns dos itens mais esquecíveis de Rebel Heart a um nível de puro prazer.

É divertido ouvir Madonna cantar um verso como “Posso parecer uma puta sem remorsos, mas, às vezes, você sabe que é assim que devo dizer” (e tentar uma vibe voltada ao Rap, se arriscando), pois ela já tem três décadas de putarias sem remorsos na bagagem. É um resultado fácil, lógico, mas eficaz. E, se a versão completa de Rebel Heart, que sai no dia 10 de março pela gravadora Interscope, conseguir trazer mais alguns “resultados fáceis” com algumas composições mais aventureiras, o álbum pode ser o melhor de Madonna em quase uma década. (Time)

Madonna: Não planejei lançar meu álbum desta forma

Madonna

É apenas uma observação dizer que as últimas semanas foram loucas para Madonna. Na noite de terça-feira passada, mais de 10 demos não-finalizadas vazaram na Internet, fazendo com que Madonna e equipe acelerassem os trabalhos para combater o roubo. “Não durmo há uma semana”, disse Madonna. As canções foram gravadas para o 13º álbum de estúdio, cujo lançamento, até então, não havia sido anunciado (e ainda não foi finalizado).

Pra conter o vazamento, Madonna correu para lançar novas músicas: na noite da última sexta-feira (19), ela anunciou que o álbum Rebel Heart seria lançado no dia 10 de março de 2015, pela gravadora Interscope Records, e seis faixas estariam disponíveis imediatamente para compra. Dentre essas faixas, está o single de estreia Living For Love, produzido por Diplo. O lançamento foi muito adiantado, uma vez que o single não estaria disponível antes de 14 de fevereiro de 2015?

O álbum – que apresenta uma colaboração com Nicki Minaj – também está disponível para pré-compra, e já está no topo das lojas iTunes em mais de 40 países, incluindo os EUA. Ela também dominou as paradas da Billboard e o Twitter na noite de sábado (20), com duas músicas (Living For Love e Bitch, I’m Madonna) no Top 3.

A Billboard conversou com Madonna na manhã de domingo sobre o novo álbum, o processo caótico de gravação e as mudanças no dia-a-dia por causa dos vazamentos. Ela também falou sobre a afeição para com Diplo (“ele arrasa!”), uma possível apresentação no Grammy e como ninguém nunca a chamou de Puta Sem Remorsos (Unapologetic Bitch).

BILLBOARD: Como vai?
MADONNA: Estou bem. Não durmo há uma semana, mas estou bem.
Posso imaginar a semana que você teve.
Sim, tem sido muito intenso.
Você melhorou agora? Já entendeu o que aconteceu?
Sim. Quer dizer, sabe, não estou feliz com o fato das demos estarem aí pra qualquer um ouvir e julgar etc. Depois que aconteceu, nós aceleramos o trabalho. Começamos tentando entender de onde os vazamentos vieram e tentamos combatê-los lançando as músicas finalizadas pra que todos pudessem ouvir, ao invés das demos que nunca deviam ter sido disponibilizadas. Então, isso tirou o meu sono.
Você, em algum momento, virou pra alguém e disse: “Seu puto, eu sou Madonna! Isso não deveria acontecer comigo!”?
Não, eu disse: “Merda, é nesse tempo em que vivemos”. É uma loucura. Sabe, veja o que aconteceu com a Sony Pictures. É a era em que vivemos. São tempos loucos. A Internet constrói e ajuda a unir as pessoas, mas também é perigosa e machuca as pessoas. É uma faca de dois gumes.
Já que você disse que elas foram roubadas, isso mudou o seu modo de operação no trabalho? É óbvio, você está tentando trancafiar tudo, mas…tudo tem limite, considerando que tudo é tão virtual. Isso mudou a sua rotina de trabalho na gravação do álbum e na produção musical?
Bem, não colocamos mais nada em servidores. Tudo em que trabalhamos… Se usamos computadores, não usamos mais Wi-Fi, não estamos na Internet, não mais trabalhamos de maneira que qualquer um possa acessar a informação. HDs de música são carregados nas mãos das pessoas. Não largamos música por aí. Temos ensaios fotográficos ou filmagens, e todos devem deixar os telefones na entrada. Sabe, infelizmente, é uma droga, mas é assim que tem que ser. É assim que os vazamentos acontecem.
É uma merda.
Sim! Eu quero ir aos ensaios fotográficos e tocar minha música bem alto, dançar e celebrar, mas não posso.
Sabemos que há vazamentos o tempo todo, beleza. Mas, tipo, é demais! Você é tão meticulosa, e planeja tudo com tanta antecedência… É como se você pensasse: “Beleza, é assim que vamos lançar o single, e depois o álbum”. E, agora, um trator passou por cima de tudo. Isso avançou o processo? Você já pensou: “Beleza, vamos começar a promover o single agora!”?
Bem, todos estamos bem acelerados. Temos que pensar fora da caixinha agora. Arregaçar as mangas. Não planejei lançar meu álbum desta forma. Eu quis…planejar tudo com antecedência. Lançar o single, filmar o clipe, começar a falar do álbum. E, sabe, preparar o lançamento do álbum completo e ter tudo organizado. Quer dizer, é assim que eu sou. Acho que é a melhor forma de fazê-lo. Mas nós meio que ficamos sem opção.
Mas ainda haverá um clipe?
Claro! Farei tudo o que planejei. É que, sabe, as pessoas estão ouvindo seis faixas finalizadas agora.
E são ótimas, a propósito.
Obrigada!
(O lançamento) foi uma surpresa maravilhosa. Você tem sido capaz de pegar vários limões jogados em você e fazer uma boa limonada. Não sei…
Sim.
É o estúpido clichê que (o empresário) Guy Oseary e eu temos usado. Pegamos um limão e fazemos uma limonada. Meio que funciona!

Deve haver um lado positivo em algum lugar. E aí está! Então, vamos falar de música. Você pensou em lançar estas seis faixas como um EP, e fazer outro EP depois? Ou quis se certificar de todas as canções estivessem juntas no álbum Rebel Heart?
Originalmente, eu quis juntar tudo. Tenho uma abundância de canções e, na verdade, eu só quis chamar o álbum de Rebel Heart porque senti que explora dois lados distintos da minha personalidade. O lado rebelde e o romântico. Na minha mente, é quase como fazer um álbum duplo. Daí, você pega este monte de canções, e aquele outro monte. Era a minha ideia original. Mas, aí, as demos vazaram e eu não pude seguir com este plano, então eu lancei as seis primeiro e comecei a pensar em lançar mais algumas na época do Grammy. Por fim, o resto do álbum sairá em março, e todos terão os meus lados rebelde e romântico juntos.
Você mencionou o Grammy. Já lhe vejo apresentando Living For Love com muitos convidados…
Mmmm…
Vejo como seria ótimo uma apresentação no Grammy, talvez.
Sim, seria maravilhoso. Possivelmente, é algo que vai acontecer. (Risos).
Possivelmente?
Sim, possivelmente.
Não dá pra revelar tudo agora.
Não.
Quero falar do primeiro single do álbum, Living For Love, especificamente. Vimos o Diplo na capa da revista Billboard alguns meses atrás. Ele disse que (a canção) tinha 20 encarnações diferentes. Ele exagerou ao dizer 20 ou é verdade?
Uhm…Vinte talvez seja um pouco demais. Mas, definitivamente, mais do que 10. Muitas versões diferentes. Sabíamos que queríamos fazer uma música dance, mas, sabe, há muitos níveis diferentes de dance music e, até mesmo, categorias de house music. Então, foi meio que…como será o som do baixo? Será mais acústico ou mais carregado? Será como o House feito em Chicago ou no Reino Unido? Tipo, estava tudo espalhado. Haverá um pouco mais de vocal? Haverá um coral cantando? Então, nós experimentamos e tentamos coisas diferentes. Tudo ficou muito bom, mas, no fim das contas, queríamos algo atemporal também. Não algo apenas para o momento.
O produtor e compositor MNEK também está na faixa?
Veja bem, fizemos uma versão com os vocais do MNEK. A canção original, quando começamos a compor, tinha um cantor com quem o Diplo sempre trabalha, que soa como o MNEK. Então, haverá remixes com a voz do MNEK, mas esta que saiu em específico não tem. E também há uma cantora chamada Annie, também do Reino Unido, que canta com o Coral Gospel da Comunidade de Londres, e também emprestou a voz à faixa. A propósito, sou muito fã do MNEK.
Achei que Alicia Keys cantasse com você. Mas me enganei, não é a Alicia Keys.
Oh, não. Alicia Keys não canta, ela apenas toca piano na faixa.
Oh, beleza. Nossa, que coisa. É difícil dar conta de tudo.
Eu sei! (Risos). Alicia Keys toca piano, e a voz feminina é da Annie. Há versões de Living For Love com os vocais do MNEK, que serão lançadas, mas só mais pra frente.
É o equilíbrio certo de soul music com house music. É a mistura certa das duas vertentes, com o equilíbrio certo, sem estremecer tudo. Parece que foram feitas uma para a outra. É meio que o encontro da velha Madonna e da nova Madonna.
Sim, é você em toda parte! São versões de você.
Sim, exatamente!
Ghosttown é uma canção tão bacana. É muito evocativa. A letra é linda. Na minha mente, vejo uma cidade-fantasma, fria, com duas almas sendo os únicos moradores. Esta foi a canção que você compôs com Evan Bogart, Sean Douglas e Jason Evigan, ou já veio finalizada pra você?
Não.
Como esta canção foi criada?
Estávamos todos juntos. Eles começaram a tocar os acordes e nós refletimos… Quando eu componho com outras pessoas, sempre tentamos criar um tema. Sobre o quê queremos escrever? Então, esta é sobre a cidade após o apocalipse. A cidade destruída, com prédios dilacerados e a fumaça que permeia o céu após o fogo. Você entende? Há apenas poucas pessoas lá. Como catamos os pedaços e seguimos em frente? É meio dramático. (Risos) Mas não completamente impossível nesta fase do jogo.
Sim, bem, na medida em que tudo vem acontecendo, quem sabe?
Exatamente. Você deve ser realista e estar preparado pra tudo.
Devemos ser realistas, pois, sabe, em alguns anos, podemos estar juntos em alguma cidade destruída.
Sim, exatamente! E estaremos todos em nossa própria versão de Ghosttown ou em alguma versão de Ghosttown. No fim das contas, só teremos uns aos outros. Então, este é o tema da canção.
Você já visualiza um clipe na mente.
Sim, com certeza!
Eu lembro de quando Gang Bang (do álbum MDNA) saiu. Foi tão cinematográfica…
Visual.
Dava pra ver. Falemos de Unapologetic Bitch. Alguém já te chamou de Puta Sem Remorsos?
Oh, não!
Daí, você pensou: “Vou dar uma resposta (uma música)!”?
Não.
Ninguém te chamaria disso.
Não, nunca ouvi ninguém falar comigo assim. Foi apenas uma ideia.
Quando você estava compondo…
Não, é meio que uma extensão do início da minha carreira, quando todas as minhas fotos na Playboy saíram e todos esperavam que eu morresse de vergonha. Eu só disse: “Não sinto vergonha. Não tenho nada a esconder e não me arrependo”. Portanto, esta é a minha versão de Je Ne Regrette Rien (Não Me Arrependo de Nada, de Edith Piaf).
Bem, você não deve se arrepender de nada mesmo, claro.
Bem, certamente não nestas circunstâncias. (Risos).
Sim, todos entendemos. Há coisas diferentes das quais uma pessoa deve se arrepender, mas algumas decisões artísticas…
Exatamente! Sim, uma pessoa deve se arrepender em certas circunstâncias. Mas não nesta circunstância.
Você trabalhou com muitas pessoas neste álbum. Temos te seguido no Instagram por um ano. Zilhões de pessoas.
Há muitos cozinheiros na cozinha.
Muitos dos seus álbuns tendem a ser (produzidos e compostos) com um grupo-chave de pessoas. Foi difícil manter a ordem com tanta gente?
Sim, muito difícil. Muito, muito, muito difícil. É extremamente desafiador pra mim trabalhar com muitos jovens DJs que nunca podem ficar em uma cidade por mais de cinco dias. Então, nunca terminávamos as coisas. Daí, eu tinha que começar tudo com um grupo de pessoas, depois com outra pessoa, daí eles tinham que sair da cidade e a outra pessoa voltava. É um jeito caótico de se trabalhar.
Você tem muitas ideias, mas há muita confusão. Foi um desafio manter a coesão com o som e a direção do álbum com pessoas indo e vindo em uma porta giratória de criatividade. Portanto, eu era justamente a pessoa que sinalizava “OK!”. (Risos). Quase uma professora primária.
O Diplo está super envolvido com o álbum, obviamente. Ele é meio que o produtor-executivo?
Não.
Ele está envolvido mais do que em três músicas (lançadas até agora)?
Fizemos mais do que três músicas. Eu não diria que ele é um produtor-executivo, mas ele tomou várias decisões no álbum. Nós colaboramos em muitas músicas. Sabe, ele ouviu outras músicas e deu opiniões no que gostou e no que não gostou, mas eu não o chamaria de produtor-executivo.
Então, eu também não o chamarei assim!
Ele arrasa como DJ, cheio de ótimas ideias.
Você já concluiu o trabalho de composição e gravação do álbum?
Uhm… Já terminei as composições e estou quase terminando as gravações. Quase tudo pronto. Tenho apenas mais alguns ajustes a fazer. Mas, primeiro, eu tinha que lançar estas seis músicas.

Entrevista: Madonna fala seu novo álbum REBEL HEART

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Na primeira entrevista sobre o lançamento surpresa do 13º álbum, a Rainha do Pop fala tudo sobre o trabalho com Nicki e Kanye e quem realmente é Illuminati

No último ano, Madonna tem atualizado os fãs com o avanço do 13º álbum através de postagens no Instagram, com fotos dos colaboradores (Nicki Minaj, Avicii, Diplo) e inspirações (as crianças no Malawi, Miley Cyrus, cartazes com mensagens do tipo “Preciso de mais dinheiro e poder, e menos baboseira vinda de vocês!”). Porém, na semana passada, o processo criativo dela foi interrompido com o vazamento de 13 músicas que ela caracterizou como sendo “demos não-finalizadas”. Em meio a uma calamidade em potencial, a equipe dela tomou uma rápida decisão: terminar e lançar seis faixas imediatamente no iTunes, e determinar uma data de lançamento para março de 2015 para o álbum completo, intitulado Rebel Heart.

No dia seguinte, as faixas chegaram ao iTunes e Madonna alcançou o primeiro lugar em 41 países – de toda parte dos EUA a Israel, Rússia e as Filipinas. E ela deu a primeira entrevista sobre o lançamento surpresa à revista Rolling Stone.

É garantido concluir que você teve dias bem ocupados?
Oh, minha Nossa! Ocupados demais. Falemos de algo bom.

O álbum foca em dois temas: ouvir seu coração e se rebelar. Quando você começou a compor, você se guiou por essas ideias em detrimento a quaisquer planos musicais?

Nunca parei e pensei que queria compor uma canção sobre um assunto específico. A música me leva às ideias e aonde eu quero ir emocionalmente. Quando comecei, eu estava compondo com a equipe do Avicii e eles se separaram em dois grupos diferentes. Um deles tinha uma abordagem mais agitada nas composições, sonicamente falando; e o outro grupo escolhera acordes mais sombrios.

A música me leva, então eu me perco nos sons, e isso cria um tipo de paladar emocional. Comecei a lembrar das minhas canções e observar o que já compusera, que vim de dois lugares distintos. Isso aconteceu organicamente, sem nada planejado. E, assim, observei: “Oh, são dois lados fortes meus que preciso expressar”.

Então, as escolhas sobre quem você confia para lhe guiar, musicalmente, são cruciais.
Sim. E, às vezes, no momento de composição da música, há algumas pessoas com quem realmente me conectei, apenas como seres humanos, e senti que eles me compreenderam como compositora e pessoa. Portanto, foi mais fácil compor com eles. Neste momento, você precisa ser vulnerável, sem ter medo de se expressar e compartilhar ideias. É quase como escrever em seu diário na frente de alguém e ler em voz alta. Algumas pessoas me deixaram à vontade e eu me conectei com eles; já outras, me pareciam bem estranhas. Foi quase um exercício de atuação, sabe? Entrar numa sala e deixas as ideias fluírem mesmo sem me sentir conectada com as pessoas.

Living For Love é uma canção triunfante e linda sobre um término de relação.
É uma canção de separação. (Risos)

Mas não é uma canção depressiva.
Seguinte, muitas pessoas escrevem sobre estarem apaixonadas e felizes, ou escrevem sobre ter o coração partido e estarem inconsoláveis. Mas ninguém escreve sobre ter um coração partido e se sentir esperançosa e triunfante logo após. Então pensei, “Como posso fazer isso?”. Não quis compartilhar o sentimento de ser uma vítima. Esta imagem me apavorou, mas me fortaleceu.

Esta faixa casa uma vibe house com um pouco do som de sintetizadores do Diplo. Você o encorajou a se arriscar um pouco?
Oh, nunca tenho que encorajar Diplo a se arriscar com nada. Na verdade, tenho que encorajá-lo a pegar mais leve, às vezes. Ele é “ligadão”. Inclusive, acho que Living For Love é, provavelmente, uma das produções mais suaves dele.

Devil Pray corre o risco de ser mal-interpretada como uma canção que motiva ou condena o uso de drogas, mas é mais sobre uma busca à espiritualidade, certo?
Quando as pessoas experimentam drogas, não acho que realmente estejam dizendo conscientemente: “Quero me aproximar de Deus”. Acho que é algo primitivo, algo mais inexplicável que acontece. Acho que o sentimento de quem fica “doidão” se conecta ao universo e os faz apreciar coisas ou ver detalhes que, do contrário, eles não veriam; ou os faz sentir um tipo de alegria eufórica.

Basicamente, esses sentimentos nunca duram muito, pois as drogas perdem o efeito e trazem os efeitos colaterais. Sempre que você usa meios sintéticos para sentir tal euforia, haverá a queda. É claro que não estou julgando as pessoas que se drogam, ou dizendo “Não use drogas”. Entretanto, digo que você pode fazer tudo isso para se conectar a um nível maior, mas, basicamente, você se perderá. Quem se droga está instintivamente tentando se conectar a um nível mais alto de consciência, mas o fazem de uma forma que não os dará suporte.

Há também uma mensagem de busca espiritual através da união, e não do isolamento.
Sim, e é outra mensagem subliminar na canção. Você realmente deve prestar atenção à letra, e espero que as pessoas assim o façam, com o tempo. Só vamos mudar o mundo ou sentir alegria através da união. É claro que não estou encorajando um comportamento religioso. Quando digo que as pessoas pensam numa forma religiosa, quero dizer que eles pensam em regras e dogmas e leis de separação. Quando menciono a espiritualidade, me refiro à consciência que compreende que estamos todos juntos, que somos todos um só. Precisamos encontrar um jeito de sentir alegria e trazê-la ao mundo juntos. E isso vai, basicamente, acontecer com este nível de consciência, não com drogas.

Estamos em um momento crítico, estranho e assustador. E ele não parece longe do mundo caído de Ghosttown.
Sim, estamos, e essa música foca no que acontece no mundo, observando os colapsos das civilizações ao nosso redor, na falta de uma palavra melhor. No fim das contas, se o petróleo acabar e não mais tivermos eletricidade e as conveniências modernas; se não tivermos telefones e computadores, só teremos um ao outro, os humanos. Essa canção é sobre reconhecer este fato.

E, mesmo assim, é uma canção de conforto, sem temor ou medo.
Não. Mais uma vez, é sobre ter esperança. Ver a destruição e sentir esperança. Este é o tema de muitas das canções neste álbum.

Se Living For Love é a canção inspiradora sobre separação, Unapologetic Bitch é a que diz “Foda-se!”.
Sim. (Risos) Mas é, tipo: “Foda-se, vou me divertir. Você acha que vai me destruir e acha que tudo acabou pra mim, mas adivinha só? Não acabou! A vida continua”.

Diplo, que produziu a faixa, tem um papel interessante na música hoje em dia, viajando o mundo em busca de sons e ajudando outras culturas a fazerem sentido. Como vocês se conectaram?
Sabe quando você conhece alguém, trabalha com essa pessoa e reconhece que ambos veem a vida da mesma forma? Sou uma dessas pessoas, que viaja o mundo e me envolvo em outras culturas, absorvendo a beleza em perspectivas diferentes – através da arte, da literatura, da música. E mais, uso muito dessas referências no meu trabalho.

Acho que o Diplo faz a mesma coisa. Então, nos reconhecemos como “almas gêmeas”. Quando nos encontramos, ele não conhecia esse lado meu e eu, o dele. Então, não foi uma conversa mais séria. Foi algo como: “Ei, olha isso. Você ouviu? Ouça esta faixa. Você gosta deste grupo?”. Tocamos músicas um pro outro e reconhecemos que ambos gostávamos das mesmas coisas, então começamos a trabalhar.

Como surgiu a ideia de escrever Illuminati quando você trabalhou com Kanye West?
Illuminati foi uma canção que eu compus em março ou abril. As pessoas sempre usam a palavra Illuminati, mas sempre referem-se a ela da forma errada. Muitos geralmente me acusam de ser membro dos Illuminati e eu acho que, na cultura pop de hoje em dia, eles são vistos como um grupo de pessoas poderosas e bem-sucedidas que trabalham nos bastidores, controlando o universo. E não pessoas conscientes, pessoas esclarecidas. Então, sou acusada de ser membro dos Illuminati, então eu me dei conta. “Calma aí!”. Primeiro, eu tive que entender o que eles queriam dizer com isso.

Você busca essas coisas no Google? É bem engraçado.
Sim, mas o lance é: eu sei quem são os verdadeiros Illuminati e sei de onde esta palavra vem. Os verdadeiros Illuminati foram um grupo de cientistas, artistas, filósofos, escritores, que surgiram no que se diz como a Era do Esclarecimento, após as Eras Sombrias, quando não havia escrita, nem arte, nem criatividade, nem espiritualidade, e a vida estava paralisada. Logo após isso, tudo floresceu. Então, havia pessoas como Shakespeare e Leonardo DaVinci, Michelangelo e Isaac Newton, todos esses grandes pensadores, e foram chamados de Illuminati.

Pois eles iluminavam a consciência.
Sim, analisando a raiz da palavra, eles “iluminavam” as pessoas. Não tinha nada a ver com dinheiro e poder. Claro que eles eram poderosos, pois influenciavam as pessoas. Mas o objetivo deles era inspirar e esclarecer. Portanto, quando as pessoas se referem a mim como membro dos Illuminati, sempre quero agradecê-las. Obrigada por me colocar nesta categoria. Mas antes de agradecer, sEnti que deveria compor uma canção sobre o que acredito que seja o Illuminati, e o que não é.

Quando toquei muitas das canções que não haviam sido finalizadas pro Kanye, ele gostou desta. Ele adorou a melodia e começou a dançar na mesa de som. Ele literalmente subiu na mesa – ficamos preocupados dele bater a cabeça no teto, mas ele não se machucou. No fim, ele estava muito animado com a faixa, daí deu o toque pessoal, musicalmente, e eu adorei. Pra mim, ele elevou a letra com a música. É como uma sirene, alertando as pessoas.

Quando você trabalha com Nicki Minaj em uma faixa como Bitch, I’m Madonna, você a guia ou deixa ela ir onde quiser?
Sempre que trabalhamos juntas, ela sempre senta comigo e ouve a canção. Daí, me diz: “Diga o que esta canção significa pra você”. Ela é muito metódica nas análises. Conversamos, ela toma nota de algumas palavras que eu digo na descrição da música e o sentimento que eu gostaria que ela acrescentasse. Depois, ela começa o trabalho. Ela escreve, e volta… faz uma versão e nós conversamos. É um trabalho de ida e volta até ela acertar. É uma colaboração total.

Você disse que queria que cada canção no álbum fosse forte sozinha sem muita produção, capaz de ser apresentada acusticamente e, ainda assim, dar certo. Você pensou assim em álbuns anteriores?
Não. Muitas vezes, eu só pensei em sons. Ou queria fazer uma música dance, ou uma balada. Desta vez, eu realmente pensei – é tudo parte do meu pensamento catastrófico ultimamente. O mundo está mudando e, pra mim, beleza… qual o resultado de tudo no fim das contas? É tudo referente às canções.

Se você está sozinha no fim do mundo, você apresentará as músicas?
Sim. Se estou apenas eu e o violão, ainda posso cantá-las? Todas as canções! Eu precisei ser capaz de levá-las ao nível mais simples e transmitir minha mensagem com minha voz e um violão.

Você já começou a pensar em reinventar estas canções para a turnê?
Estou pensando nisso. Neste momento, o prazo de concluir estas músicas e lançá-las no iTunes foi maluco!

Elas chegaram ao primeiro lugar em 41 países – isso é muito bom. E também demonstra que os verdadeiros fãs ainda querem pagar pela música.
Sim! Eles são extremamente leais e estou muito agradecida por isso.

(Rolling Stone)

REBEL HEART, novo álbum de Madonna, é o mais vendido nos Estados Unidos

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As seis músicas liberadas por Madonna do álbum “Rebel Heart” lideram o primeiro lugar em 72 países dos 84. Enquanto isso, REBEL HEART alcança o topo de álbuns nos EUA. Atualmente, a pré-venda do álbum está em #1 em 39 países (atualizado 21/12: 16h). O mesmo acontece com o iTunes aqui no Brasil.

Lembrando que as faixas estão se alternando no top 10 de todos os países em que o iTunes se faz presente.

Madonna é a mulher mais influente na história

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De acordo com um novo estudo científico, que analisou a enciclopédia online Wikipedia usando uma série de algoritmos, Madonna é a mulher mais influente na História – superando homens como Jesus, Charles Darwin e Barack Obama.

A lista, publicada por um grupo de pesquisadores em várias universidades europeias, usou o mesmo sistema do Google, para avaliar resultados e descobrir os mais influentes. Segundo a seção “2Drank”, a mulher mais influente no mundo é Madonna, que apenas perdeu para Michael Jackson e, preocupantemente, Adolf Hitler.

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O documento também publicou uma lista de pessoas influentes usando um algoritmo um pouco diferente, no qual Madonna é a única mulher em um total de 20 personalidades.

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Fonte: Gigwise