Um juiz de Nova York ordenou que Madonna e Guy Ritchie resolvessem a batalha pública pela custódia do filho Rocco, de 15 anos, rápida e particularmente. A juíza da Suprema Corte Deborah Kaplan convocou Madonna e o diretor Guy Ritchie a chegarem a um acordo na última quarta-feira (02), após os advogados divulgarem que o acordo estabelecido no dia anterior fora invalidado.
Nem Ritchie nem Madonna apareceu na corte para a audiência. Madonna fez uma ligação da Nova Zelândia, onde se apresentará com a Rebel Heart Tour, e Ritchie, de Londres, onde Rocco já estuda.
Madonna postou uma série de mensagens no Instagram, mostrando fotos do filho com legendas que diziam o quanto ela sente a falta dele. Rocco, que morou com a mãe desde o divórcio em 2008, deixou Nova York no ano passado pra ficar com o pai em Londres, e Madonna fez de tudo para obrigar Guy a voltar com Rocco para NY.
A batalha pela custódia atraiu grande atenção da mídia. Em dezembro, um juiz determinou que Rocco voltasse para a custódia da mãe. Documentos mostram que Madonna fez com que o juiz reforçasse a ordem.
A juíza Kaplan afirmou que não removeria a ordem, mas não planejava emitir um mandado para obrigar Ritchie a aparecer em Nova York. “Nada está incomodando esta família além da impossibilidade dos pais acharem uma solução”, disse ela. “Se eles não conseguirem resolver este assunto, a corte o fará”.
“Francamente, ambas as partes escolheram viver suas vidas de maneira pública, e podem até gostar da exposição, mas o filho, não”, conforme publicado pelo jornal The Telegraph. “Ordeno que eles considerem o que é melhor para o filho deles, o que talvez seja retirá-lo dos holofotes”.
Ellen Sigal, uma advogada indicada pela corte para Rocco, disse que o cliente dela se sente estressado com o futuro desde que abandonou a turnê mundial da mãe no ano passado para ficar com Ritchie em Londres, onde já estuda.
“Tem sido um momento bem difícil para ele”, disse ela na corte. “Esperamos pôr um fim nisso o quanto antes, sem expô-lo a mais processos, insinuações da imprensa e qualquer outra negatividade”.