Ron Weisner: “Não gostava de Madonna e ela não gostava de mim”

madonna_likeavirgin_set Ron Weisner

No livro “Ouça bem alto: uma vida na música – gerenciando McCartney, Madonna e Michael Jackson”, o empresário musical Ron Weisner, 69, compartilha detalhes sobre o trabalho com alguns dos maiores talentos de sua geração. Seu objetivo: “Uma estória honesta sobre meu envolvimento com esses artistas maravilhosos e a rotina: o bom, o ruim e, às vezes, o péssimo”, ele afirma.

Uma amostra de suas memórias mais ácidas do livro, a ser lançado no dia 3 de junho, sobre Madonna:

“Weisner dividia clientes com seu ex-parceiro Freddy DeMann. ‘Quando chegamos ao nome de Madonna, disse que ele podia tê-la, que não devíamos trabalhar juntos. Na hora em que essas palavras saíram da minha boca, senti um imenso peso sendo tirado de meus ombros. Não gostava de Madonna e ela não gostava de mim. Não me entenda mal: eu a respeito muito como artista e mulher de negócios. Ela aprendeu cedo a manipular a imprensa, criar controvérsia, levar tudo ao limite e, além disso, transformar tudo em dominação comercial. Sabia que, se ela não implodisse, o céu seria o limite. E eu estava certo. Só não queria estar por perto’”.

Sobre as reclamações de Madonna, enquanto gravava o clipe de Like A Virgin, na Itália:

“Sempre que desmontávamos as câmeras, ela reclamava. Sempre que entrávamos em um barco, ela reclamava. ‘Vocês são todos idiotas’, ela dizia à equipe italiana, que lutava pra conseguir filmar tudo. ‘Vocês desperdiçam o meu tempo. Desperdiçam o nosso tempo. Agora parem de enrolar e se apressem’. Perguntei ao Freddy: ‘Qual é o problema dela? Estamos na Itália. É mais divertido do que Long Island. O que ela tem que é melhor do que isso?’. Ele simplesmente ignorou.”

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