A rainha da música pop, Madonna, completa hoje 54 anos. Com três décadas de carreira, Madonna continua no auge entre os principais artistas do mundo. Nascida em Bay City, no estado de Michigan, nos Estados Unidos, em 1958, a americana apareceu pela primeira vez quando lançou o single “Everybody”.
Em turnê mundial de seu 12° disco de estúdio, Madonna continua arrastando multidões de fãs por onde passa. A rainha do pop ainda virá este ano para o Brasil, com uma única apresentação nas cidades do Rio de Janeiro e Porto Alegre e duas em São Paulo. O primeiro show ocorre no Rio, no dia 2 de dezembro; para os paulistas as apresentações serão nos dias 4 e 5; e a passagem pelo País é finalizada no dia 9, na capital do Rio Grande do Sul.
No show de ontem, em Oslo, Noruega, fãs cantaram parabéns em um coro emocionante.
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Reza a lenda que Madonna – antes de ser Madonna – chegou a Nova York com apenas US$ 35 no bolso. Teria pedido ao taxista para levá-la ao centro de tudo. Acabou na sempre intrafegável Times Square, no coração de Manhattan.
À época, Michael Jackson já estava pronto para se tornar rei. Em pouco tempo, Cyndi Lauper, Prince, George Michael também se consagrariam estrelas de primeira grandeza. E Madonna ainda frequentava os clubes underground para sentir a pulsação da cidade – sempre distribuindo suas primeiras gravações para, quem sabe, cair nas graças de algum DJ.
Quase quatro décadas depois, seus “rivais” acabaram vítimas de suas próprias carreiras. Dá-lhe coletâneas e turnê comemorativa dos 20, 30 e 50 anos de estrada para levantar uma estrela pop cadente – algo que Madonna só fez por obrigações contratuais apenas 2x (GHV2 e Celebration).
Aos 54 anos, a garota que foi criada sozinha pelo pai disputa recordes apenas com ela mesma. Se não vende mais discos com a velocidade das sensações do YouTube e nem ousa como nos tempos de Erotica, é no palco que ela se reinventa. Números de arrecadação estratosféricos à parte, sob os cada vez maiores holofotes de suas turnês a cantora ainda desafia governos, questiona religiões e parece estar sempre querendo provar a ela mesma (e a nós, da imprensa) que pode mais. E de novo.
Madonna é a última de uma linhagem de entertainers que o pop parece ter deixado de produzir. Até agora, não tem substituta à altura. Estamos prontos para perdê-la quando deixar os palcos? Estado de São Paulo