Madonna foi entrevistada pelo editor da Billboard e apresentador de rádio Larry Flick sobre o seu novo álbum e diz que toda a conversa sobre controle que gira em torno do seu trabalho não é bem verdade. Madonna falou sobre seu processo colaborativo às vésperas do lançamento de seu novo ábum, MDNA. Ela diz ser muito mais colaborativa do que as pessoas pensam.
Perguntada por Flick sobre seu retorno aos estúdios e sobre estar no controle de seu próprio destino, ela respondeu: Sabe que eu odeio usar a palavra ‘controle’ com frequência porque as pessoas usam e abusam dessa palavra para falarem sobre mim quando se diz respeito ao meu processo criativo. Todos dizem: Nossa, você é uma controladora e gosta de tomar o comando das coisas. A verdade é que tudo que eu faço, até mesmo no meu processo de composição, eu sou colaborativa o tempo todo. Valorizo as opiniões das pessoas, e eu preciso delas.
Eu não consigo trabalhar sozinha. Não sou como Prince ou outros artistas que conseguem entrar no estúdio e tocar todos os instrumentos, gravar uma faixa inteira e nem ouvir o que as pessoas têm a dizer. Eu estou sempre precisando ouvir o que as pessoas têm a me dizer, o tempo todo. Eu gosto da simplicidade do processo de composição, porque como um todo acho que ele é bastante simples. Você tem uma melodia, algumas palavras, você pega e canta. Isso, de certa forma, vem do seu coração e um milhão de emoções diferentes, vamos ser mais diretos.
Madonna também disse que teve que se comunicar em italiano com seu produtor Benny Benassi através de um primo. Ela admitiu que seu colaborador regular Willian Orbit trás sempre a tona a alma torturada que tem e que a organização e o metodismo do produtor francês de EuroHouse Martin Solveig trouxe à tona seu lado irônico, seu amor por línguas e pelo ritmo das mesmas.
O álbum MDNA será lançado no dia 26 em todo mundo.
Obrigado ao amigo Gustavo Espeschit pela tradução.