Stuart Price: “Madonna se conecta à dance music de forma física”

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Stuart Price comandou o álbum “Confessions On A Dancefloor”, o retorno de Madonna à essência em 2005. Esta entrevista está na edição de fevereiro da revista Mojo.

Mesmo assim, ao fim da turnê seguinte, Re-Invention Tour, começamos a trabalhar na música de um filme que ela estava fazendo com o diretor Luc Besson (Hello, Suckers!). Havia uma seção Disco no filme, e as canções que compusemos caíram como uma luva. Tudo fluiu e se transformou no álbum Confessions On A Dancefloor.

As “confissões” faziam uma referência subliminar aos discos anteriores. Enquanto estávamos gravando no estúdio do meu pequeno apartamento, ela falava de quando trabalhou com o produtor e DJ Mark Kamins, e que deixava as janelas abertas no apartamento do também produtor Jellybean e deixou os sons dos táxis no fundo de Into The Groove. O álbum conectou a garota que fez essas músicas à mãe-natureza espiritual que ela se tornara.

Acho que ela gosta de trabalhar com DJs, porque ela reconhece a estrutura, uma ingenuidade nas composições, com versos simples. Madonna adora compor músicas grandes e fáceis de digerir. Acho que formamos um bom par musicalmente. Como DJ, eu vi o que funcionaria nas boates, enquanto, como artista, Madonna estava conectada à Dance Music de forma física, e entendia o que faz as pessoas quererem dançar”.

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