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Madonna, diretora, rouba a cena no Festival de Veneza

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O furacão Madonna roubou a cena do 68º Festival de Veneza, na manhã desta quinta-feira, onde veio exibirW.E., seu segundo trabalho como diretora, fora da competição. Cercada por um forte esquema de segurança, a popstar americana participou da concorrida coletiva imprensa de seu novo filme, que se debruça sobre o polêmico romance entre Edward VIII, herdeiro do trono inglês, e a divrociada americana Wallis Simpson, nos anos 30.

“O roteiro de W.E. é resultado de anos de pesquisa”, informou a cantora de 53 anos, para a gigantesca plateia de jornalista que se apinhou no salão de coletivas do Casinò, bunker erguido na década de 30. “O romance entre Wallis e Edward, que viriam a se tornar duque e duquesa de Windsor, fala de um mundo de luxo, beleza e de uma certa decadência também. Tentei refletir esse universo em filme, e deixar claro que luxo e glamour nem sempre são garantia de felicidade”, disse;

Sujos e sábios (2007), a primeira incursão de Madonna no cinema, que mereceu première no Festival de Berlim, teve recepção medíocre em quase todo o planeta. A cantora afirmou, no entanto, que é um amante do cinema desde criança, e que sabia que um dia viriar a dirigir filmes. “Fui casada com Sean Penn e Guy Ritchie, que são grandes diretores, e eles sempre me encorajaram a dirigir filmes”, revelou a estrela.

A passagem de Madonna ofuscou os filmes da competição do dia, Carnage, de Roman Polanski, e Warriors of the rainbow: Seediq Bale, de Wei Te-Sheng. Polanski, que não vieo à Veneza, foi representado por Kate Winslet, Jodie Foster, Christoph Watz e John C. Reilly, atores do filme, e a escritora e dramaturga Yasmina Reza, autora da peça que inspirou a produção.

| Fonte: VEJA|

Madonna agradeceu aos seus ex-maridos o impulso que estes deram à sua carreira no cinema

guy ritchie madonna sean pennMadonna, que está no Festival de Cinema de Veneza a apresentar o seu novo filme, “W.E”, foi casada com o actor e realizador Sean Penn e o realizador Guy Ritchie e é a eles que atribui parte da responsabilidade por ter decidido dedicar-se também às áreas da representação e realização, no grande ecrã. “Eu costumo sentir-me atraída por pessoas muito criativas e foi por isso que me casei com o Sean Penn e com o Guy Richie, dois realizadores muito talentosos. Os dois encorajaram-me enquanto realizadora e pessoa criativa a fazer o que fiz e deram-me muito apoio”, revelou Madonna aos jornalistas, na sessão de apresentação de “W.E”.


O filme que a artista dirige é um drama que conta a história de Wallis Simpson, uma americana divorciada com quem o rei inglês Eduardo VIII  teve um caso e que o levou a abdicar do trono. A película agradou a alguns críticos que consideraram refrescante a abordagem ficcionada de um episódio da história da família real britânica.

Madonna apresenta o longa W.E. em Veneza

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Se você assistiu a “O Discurso do Rei”, sabe que o monarca gago assumiu o trono quando seu irmão, Edward VIII, renunciou para se casar com a divorciada norte-americana Wallis Simpson. Esse caso, chamado pelas revistas de celebridades da época de “o caso de amor do século”, foi o tema escolhido por Madonna para “W.E.”, que passa fora de concurso em Veneza. “Falou-se muito de tudo a que Edward renunciou para ficar com Wallis; mas, de certa forma, a mulher foi esquecida. Ela também deve ter renunciado a muita coisa e esse é o lado que mais me intrigava nessa história”, disse a pop star e cineasta.

O filme usa um recurso para contar essa história. Trabalha em dois tempos, um no presente, com uma mulher mal-amada, Wally (Abbie Cornish), em outro, nos anos 1930, com o love affair entre Wallis (Andréa Risenborough) e Edward (James D?Arcy). Wally é casada com um psiquiatra alcoólatra e violento. O casal não tem filhos. A mulher consola-se num processo de identificação com Wally e tudo o que ela representa em termos do mito da renúncia amorosa.
Madonna justifica esse expediente das histórias paralelas em nome da subjetividade: “Me interessei por esse romance épico e queria entendê-lo, mas a verdade é algo subjetivo. O importante é que o espectador saiba que esse é o meu ponto de vista. Por isso criei a história contemporânea, porque é a vida da duquesa Wallis contada através dos olhos de Wally.” O romance se duplica em duas épocas e em duas formas distintas. Na história original, o rei se apaixona pela plebeia; no presente, a mulher infeliz cai de amores por um guarda de segurança russo (Oscar Isaac), a serviço da Sotheby´s.

Fica bem claro que se a Wallys do presente é um alter ego da diretora Madonna, mas a conexão maior da pop star é com Wallis Simpson. “Ela tem mesmo algo em comum comigo, que é a vida de celebridade. Quando se é famoso, colam estereótipos em você e não há o que fazer para retirá-los.” Madonna sabe do que fala. Uma das lendas urbanas de Veneza (nem por isso menos verdadeira) diz que ela reservou e manteve bloqueados quartos em vários hotéis de luxo da cidade apenas para despistar os paparazzi. Por onde passa, provoca loucura. Fãs se atiram sobre ela e têm de ser contidos pelos seguranças. Deve ser uma condição bem solitária, a de pop star.

Propensa, portanto, a certa reflexão, ainda mais quando a celebridade em questão chega a certa idade (Madonna nasceu em 1958, faça as contas). Por que escolheu uma personagem daquela época para retratar? Madonna responde: “Era um mundo de luxo e beleza, mas também de decadência. Queria espelhar esse mundo porque o nosso é igual. De beleza, decadência e glamour. Respiramos um ar um tanto rarefeito. Isso não pode garantir a felicidade de ninguém”.

Pena que essas preocupações não encontrem tradução na tela. A ida e vinda no tempo não contribui para explicar o que quer que seja da condição de Wallis Simpson. E a Wally do presente é apenas personagem de um melodrama um tanto banal. Fica-se com uma impressão de pura artificialidade. Na sessão da manhã, “W.E.” foi recebido com aplausos mornos e algumas vaias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O encontro com Madonna

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“W.E.”, o filme de estreia de Madonna, não foi recebido com grande entusiasmo pela imprensa internacional e esse acolhimento pode arrefecer as pretensões da Miramax de apostar no filme para as nomeações dos Óscares deste ano.

Mas Madonna mobilizou os jornalistas para uma mega conferência de imprensa – centenas de repórteres, fotógrafos e operadores de câmara ocuparam posição na gigantesca sala de conferências do Palácio do festival de Veneza, obrigando a organização a fechar a entrada meia-hora antes do início do encontro.

Madonna surgiu com um vestido sóbrio preto, uma peça que parecia pertencer ao guarda-roupa de Wallis Simpson, a mulher que levou Eduardo VIII a abdicar do trono.

Na entrada da sala recebeu uma ovação que se prolongou num intenso aplauso quando o seu nome foi anunciado pela moderadora da conferência.

O seu estatuto de rainha da pop é intocável e não sai beliscado por um filme menos empolgante. No entanto, a qualidade do filme acabou por condicionar uma conferência de imprensa onde a realiadora não se esforçou por elaborar respostas interessantes a perguntas perfeitamente normais.

O que é que a motivou a filmar “W.E.”? “Fiquei profunda e completamente arrebatada pelo motivo que levou Edward VIII a desistir do trono, e a renunciar à sua excelente posição de poder por amor.”

Oportuno, alguém pergunta se Madonna abdicaria do seu trono de rainha da pop por amor a um homem ou mulher. “Para quê desistir se posso ter os dois… ou mesmo os três…”. (Risos e aplausos).

Durante quanto tempo trabalhou neste filme? Madonna concretizou que “o filme foi preparado durante sete sete anos e que escreveu o argumento, em parceria com Alek Keshishian, ao longo de três anos”.

Há sempre alguma coisa pessoal nos filmes. Madonna assumiu isso, sem quantificar, acrescentando que a história de “W.E.” contém uma lição para os mais ricos e afamados como ela, demonstrando que quem vive num ambiente “charmoso e bonito não tem nenhuma garantia de felicidade”.

No final, dezenas de jornalistas acotovelaram-se em frente à mesa onde Madonna estava, tirando um fotografia que serve para provar que estiveram ali, na mesma sala, com um ícone mundial.

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Madonna afirma que não renunciaria ao trono de rainha do pop por ninguém

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Madonna afirmou nesta quinta-feira no 68º Festival Internacional de Cinema de Veneza estar convencida de que não renunciaria ao seu trono de “rainha do pop” nem por um homem, nem por uma mulher.

“Renunciar ao meu trono por um homem ou uma mulher? Acho que poderia ter as duas coisas ou, inclusive, as três”, disse Madonna, que apresentou nesta quinta-feira “W.E”, seu segundo trabalho como diretora, que não concorre a nenhum prêmio no festival.

A cantora, que chegou à entrevista coletiva em Veneza usando um vestido preto e branco, traz ao cinema a história da americana Wallis Simpson, cujo amor pelo rei Edward 8º o fez abdicar ao trono e a quem coloca como um exemplo de libertação feminina.

Depois de sua estreia como diretora em “Sujos e Sábios” (2008), Madonna foi questionada sobre a influência que seus ex-maridos Sean Penn e Guy Ritchie, ambos diretores de cinema, tiveram em seus filmes.

“Sempre gostei de cinema, desde menina. Sempre quis fazer um filme”, disse Madonna, cuja presença em Veneza era uma das mais esperadas depois da do ator George Clooney, que compareceu na quarta-feira.

“Me vejo como alguém que conta histórias. Não vejo diferença entre escrever músicas e fazer filmes”, disse.

A cantora, que também atuou em filmes como protagonista, confessou que em algumas ocasiões se sentiu deslocada na Inglaterra, país para o qual se mudou há alguns anos para viver com Guy Ritchie até sua separação.

“Assim que cheguei à Inglaterra me senti como uma forasteira. Agora não me sinto mais assim. Me sinto muito melhor na Inglaterra e acho que (o país) me deu um grande apoio na realização deste filme”, disse.

A artista, de 53 anos, comentou ainda sobre o desejo que a maioria das mulheres tem de ser mãe, o qual, segundo ela, Wallis Simpson também tinha e que é um dos temas retratados em “W.E”.

“Enquanto mulher, ter filhos é uma parte muito importante de nós. O desejo de ser mãe faz parte de nosso DNA, do que somos. E crescemos achando que temos que agir assim”, avaliou Madonna.

Abbie Cornish fala sobre como foi trabalhar com Madonna

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A estrela do filme dirigido por Madonna, Abbie Cornish, falou ao Mail Online sobre como é trabalhar com Madonna.

“Madonna é uma das mulheres mais elegantes que eu já vi na minha vida. Você precisa ser muito ligado às notícias e assuntos atuais para conversar com ela – ela faz perguntas o tempo todo e espera que você esteja sabendo de tudo que está acontecendo, da Líbia até os mais recentes avanços da tecnologia. A mente dela nunca para de trabalhar. Ela é uma mulher muito engraçada, conta boas piadas. De fato, é uma das maiores mulheres do planeta! Eu não soube o que pensar no momento em que a vi, ela é tudo o que você espera e tudo o que você não espera ao mesmo tempo, sabe? Uma das coisas que mais me surpreende é  o quanto ela pode incluir você na vida e na família dela, quando se trabalha com ela. Eu saí com os filhos dela e falávamos sobre tudo, de moda à situação mundial atual. A lembrança mais surreal que eu tenho de Madonna: a maneira elegante que ela termina uma sessão de filmagem – bebendo um Cosmopolitan. Nós ainda mantemos contato, trocamos e-mails de vez em quando.”

As primeiras imagens do filme dirigido por Madonna

Do casamento com o diretor Guy Ritchie, Madonna ganhou o filho Rocco e o gosto por dirigir. Em 2008, mesmo ano em que se divorciou de Ricthie, a diva lançou o longa Sujos e sábios, que estreou no Festival de Berlim, e, neste ano, a segunda empreitada cinematográfica de Madonna chegará ao público, o filme W.E. (Nós).

Já faz um ano que a curiosidade em torno do longa só cresce, mas a espera acabou, em parte: as primeiras imagens de James D’Arcy Andrea Riseborough em cena foram divulgadas. Na trama, o casal mostra a história de amor entre o rei Eduardo VIII e Wallis Simpson, uma mulher divorciada que, ao se envolver com um membro da monarquia, o força a abandonar o trono.

Os atores James D'arcy e Andrea Risenborough interpretam o casal principal do longa "W.E."

Os atores James D’arcy e Andrea Risenborough interpretam o casal principal do longa “W.E.”

O figurino deslumbrante ficou a cargo de Arianne Phillips, personal stylist de Madonna que também assinou a produção do longa de Tom Ford, Direito de amar – elogiadíssimo, por sinal.

O début do filme será no 68º Festival de Cinema de Veneza, que começa no dia 31 de agosto, e deve chegar às salas brasileiras só em fevereiro de 2012.

A trama conta a história de amor entre o rei Eduardo VIII e Wallis Simpson, uma mulher divorciada

A trama conta a história de amor entre o rei Eduardo VIII e Wallis Simpson, uma mulher divorciada

Hugo Vickers faz crítica negativa sobre Madonna e seu filme

Hugo Vickers 3 2Parece que não é só de elogios que Madonna irá viver nessa sua fase que até o momento lhe rendeu bons comentários, um dos seus assistentes de produção do filme W.E, Hugo Vickers, que foi o historiador responsável por ajudar a diretora resgatando detalhes da história, disse que vê Madonna como uma pessoa morna.

A proposta de W.E aos seus olhos é muito negativa, retratar a rainha mãe, como uma pessoa de influencia má não será nada favorável para Madonna segundo ele, em contrapartida Madonna mostra Wallis Simpson como uma pessoa ligeiramente correta e inspiradora.

Vickers Disse:

“Eu não acho que ela foi responsável ao me tirar. Ela foi dura. Ela não é uma pessoa como você vê. Eu só fiz duas coisas para ela. E foram muito difíceis porque eu acho que ela não concorda com o meu ponto de visto a respeito da duquesa. Quando me encontrei com Madonna pela primeira vez há 10 anos, eu também tinha conhecido outra mulher, Louise, (uma mulher britânica acusada de homicídio culposo de um bebê que ela cuidava), e sinceramente, eu acho que preferi conhecer Louise. Ela era quente, ela falava com postura – muito diferente da Madonna.”

| Fonte: MadonnaNow |

Orbit confirma que produziu duas músicas para ‘W.E.’

mm51eeMadonna tem sido relacionada ao Oscar quando o assunto é ‘W.E.’ e William Orbit (o produtor do álbum Ray Of Light) apoia totalmente a indicação do filme para o próximo Academy Awards.

Enquanto muitos acham que a cantora falhará em sua empreitada, Orbit afirma com todas as letras que todos irão ficar surpreendidos e verão quão bom o filme é, assim que for lançado.

William Orbit – que trabalhou com Madonna na trilha sonora do filme – contou:

“Fiz duas faixas para a trilha sonora do filme.”

“É difícil descrever, mas elas são meio que melancólicas quando chegam a um momento fundamental do romance. Eu assisti ao filme inúmeras vezes e é realmente bom.”

“É definitivamente um indicado ao Oscar e eu não estou brincando. Eu não comentaria sobre as habilidades de atuação dela, então você sabe que quando eu digo que o que temos é um filme muito bom, é verdade. Eu definitivamente acho que Madonna poderia ser uma indicada ao Oscar para Melhor Direção.

William diz que Madonna – que irá apresentar o filme no Festival de Veneza, em setembro – é ótima trabalhando com outras pessoas, mesmo que ela seja meio “autoritária” de vez em quando.

Ele disse ao Deanpiper.com:

“Ela tem ótima visão e um ótimo jeito de lidar com as pessoas. Eu não estou dizendo nada novo revelando que ela é autoritária, mas enquanto que as pessoas dividam a mesma visão, então tudo funciona e é o que realmente ocorreu com este filme.” 

Update: Depois de algumas expectativas em relação ao que Orbit estaria produzindo ou até mesmo de se cogitar a participação de Madonna nessas músicas, ele confirmou através de seu Twitter pessoal que produziu duas pequenas músicas instrumentais para o filme de Madonna.