Atualizado: As empresas de Brando exigiram milhões de dólares quando Madonna mostrou a foto do falecido ator durante shows.
Madonna está prestes a resolver um processo com o espólio de Marlon Brando por usar a foto do falecido ator quando apresentou a canção Vogue nos shows.
A letra da canção VOGUE, que lista muitas celebridades (“Greta Garbo, and Monroe / Dietrich and DiMaggio …”) e Madonna criou o hábito de usar imagens de celebridades mortas em seus cenários. Mas pra isso, ela possivelmente precisa da permissão dos espólios e dois processos foram abertos no ano passado por ela não ter conseguido tal feito.
CMG Worldwide, uma empresa localizada em Indiana que gerencia os direitos de propriedade intellectual de muitas celebridades mortas, foi a primeira a processar, tentando proteger Madonna. CMG estava responsável por esclarecer os direitos pela Bhakti Touring Inc, que representou Madonna quando ela saiu em sua MDNA Tour depois da performance no Super Bowl ano passado.
Madonna pagaria US$ 5 mil respectivamente para os espólios de James Dean, Jean Harlow, Ginger Rogers etc., e CMG achou que havia um acordo similar com os representantes do espólio de Brando. Mas, de acordo com um processo aberto em setembro, os representantes de Branco aumentaram as exigências para US$ 20 mil, o que representou um problema, já que significava que Madonna também teria que pagar $20,000 a cada uma das outras celebridades, graças às cláusulas contratuais da “nação mais favorecida”. Isso pode ter feito Vogue ser cara demais pra ser apresentada conforme planejado.
A CMG processou, buscando uma declaração de que o espólio de Brando e seus agentes estejam prevenidos de abrir quaisquer processos contra a CMG, Bakhti e Madonna por violações na propriedade intelectual de Brando. O reclamante afirmou ter um contrato válido e obrigatório.
O espólio de Brando, no entanto, revidou com um processo próprio contra Madonna em outubro, acusando-a de ter “usado intencionalmente, negligentemente e/ou voluntariamente os recursos de Brando para propósitos de atrair atenção à Turnê, a shows individuais e à canção Vogue e com o propósito de aumentar a propaganda”.
Processando por desapropriação de direitos de publicidades e marca registrada, o espólio de Brando exigiu US$ 100 mil por cada uso não-voluntário e US$ 1 milhão por cada uso voluntário.
As partes informaram à Corte que haviam acordado em princípio, mas que precisavam de tempo para executar a documentação. Os termos ainda não foram revelados. O espólio de Brando é conhecido pela maneira litigiosa na proteção de direitos, tendo processado no passado itens explorados como botas de motocicletas e sofás.
O ator, que morreu em 2004, ganhou Oscars por Sindicato de Ladrões e O Poderoso Chefão e também estrelou filmes como Uma Rua Chamada Pecado, O Selvagem e O Último Tango em Paris.