Mike Tyson e Madonna: eu em estúdio com Madonna

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Mike Tyson aparece como convidado, juntamente com Chance The Rapper, na canção Iconic, do novo álbum Rebel Heart. Ele ainda não ouviu a versão finalizada, mas eis o que ele disse num papo com a revista Rolling Stone.

“Madonna te chama pra ir a um lugar, e você vai. Você não recusa. Eu não sabia pra que diabos eu estava indo até lá. Estava me divertindo e curtindo com Madonna. O produtor dela estava lá, daí eu entrei no estúdio e não sabia se ela queria que eu falasse ou fizesse um rap. Só entrei e comecei a falar. Falei da minha vida e de coisas que já enfrentei. Disse muita coisa doida. Foi bem intenso.

Ao fazê-lo, me imaginei como uma espécie de (Benito) Mussolini, do tipo bem arrogante, mas tentei usar uma energia positiva e otimista. Você assiste ao Mussolini na TV e, mesmo que não entendamos o que ele diz, ele é incrível. Me vejo dessa forma.

Sei que as pessoas podem dizer que sou um fascista e tal, mas, cara, você consegue tirar um pouco de positivismo da arte dele. Não é de se estranhar que Hitler se sentia atraído por ele. O cara é uma figura hipnótica. Há tanto orgulho no que ele diz. Nem sou italiano e sinto o orgulho que ele projeta. Ele tinha a malícia das ruas; fazia isso com as mãos e mexia a cabeça antes mesmo do Hip-Hop existir.

Fazer a canção com Madonna me fez pensar que esta (carreira musical) poderia realmente acontecer. A maioria dos caras que entra em estúdio, bebem bastante ou fumam uns 100 baseados. Eu só entrei e…PAH! De uma vez só. Todos gostaram bastante.”

E o que ele disse sobre Madonna?
“Ela é uma pessoa incrivelmente serena, que tenta fazer algo que, desde os primórdios, tem sido o desafio mais difícil: salvar o mundo. Eu a elogio por isso. Ela é uma lutadora em cada sentido da palavra, e veio de uma perspectiva intergaláctica.”

A respeito de Adi Lederman, o suposto hacker que roubou as canções de Madonna:
“É invasão de privacidade, algo totalmente contra produtivo para a nossa constituição. Mas não estou em posição de julgar alguém assim, mas (o que acontecer a ele) não deve ser algo legal.”

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