Sensacional Bluray duplo trazendo apresentações promocionais de Madonna na TV, de 1982 até 2016. De bônus, o “Live Aid”, “Live 8’, “Live Earth” e a histórica apresentação no SuperBowl, em 2012. Imagens restauradas em full HD widescreen. Indispensável para todo fã.
DISCO 1 1.Everybody (Dancin’ On Air, 1982) 2.Holiday (Top Of The Pops, 1983) 3.Holiday (American Bandstand, 1984) 4.Holiday (Solid Gold, 1984) 5.Borderline (The Dance Show, 1984) 6.Like A Virgin (Vma, 1984) 7.Express Yourself (Vma, 1989) 8.Vogue (“Blond Ambition Tour” Rehearsal, 1990) 9.Vogue (Vma, 1990) 10.Sooner Or Later (Oscars, 1991) 11.Fever (Saturday Night Live, 1993) 12.Fever (Arsenio Hall, 1993) 13.The Lady Is A Tramp (Arsenio Hall, 1993) 14.Bye Bye Baby (Vma, 1993) 15.Take A Bow (Wetten, Dass..?, 1995) 16.Secret (Wetten, Dass..?, 1995) 17.Take A Bow (American Music Awards, 1994) 18.Bedtime Story (Brit Awards, 1995) 19.You’ll See (Top Of The Pops, 1996) 20.Frozen (British National Lottery, 1998) 21.Frozen (Wetten, Dass..?, 1998) 22.Frozen (San Remo Festival, 1998) 23.Ray Of Light & Little Star (Oprah, 1998) 24.The Power Of Goodbye (Top Of The Pops, 1998) 25.Shanti/Ray Of Light (Vma, 1998) 26.Music (Ema, 2000)
DISCO 2 1.Don’t Tell Me (Nulle Pairt Aileurs, 2000) 2.Music (Grammy, 2001) 3.Don’t Tell Me (Jonathan Ross, 2000) 4.American Life & Hollywood (Jonathan Ross, 2003) 5.Music (La Chanson Numero 1, 2003) 6.Like A Virgin/Hollywood (Vma, 2003) 7.Imagine (Tsunami Aid, 2004) 8.Hung Up (Grammy, 2005) 9.Hung Up (Ema, 2005) 10.Get Together (Parkinson, 2005) 11.Like A Prayer (Haiti Aid, 2010) 14.Don’t Tell Me/We Can’t Stop (Miley Cyrus’ Mtv Acoustic, 2014) 15.Living For Love (Grammy, 2015) 16.Living For Love (Brit Awards, 2015) 17.Devil Pray (Che Tempo Che Fa, 2015) 18.Joan Of Arc (Ellen Degeneres Show, 2015) 19.Living For Love (Ellen Degeneres Show, 2015) 20.Ghosttown (Iheart Radio Awards, 2015) 21.Ghosttown (Le Grand Journal, 2015) 22.Bitch I’m Madonna (Jimmy Fallon, 2015) 22.Nothin’ Compares 2 U (Billboard Music Awards, 2016) 23.Borderline (Jimmy Fallon, 2016) 24.Like A Prayer / Beautiful Game / Hallelujah (Met Gala 2018) 25.Medellín (Billboard Music Awards 2019) 26.Like A Prayer / Dark Ballet/ Future (Eurovision 2019)
EXTRAS 1.Live Aid (Holiday, Into The Groove, Love Makes The World Go Around, 1985) 2.Live 8 (Like A Prayer, Ray Of Light, Music, 2005) 3.Live Earth (Hey You, Ray Of Light, La Isla Bonita, Hung Up, 2007) 4.Super Bowl, 2012 5.Bad Girl (Saturday Night Live, 1993) 6.You Must Love Me (Oscar 1997)
Sensacional bluray lady gaga especial “joanne”. Som surround 5.1, 1080p, qualidade sensacional. Sem legendas. O bluray trás bônus como o Superbowl 2017 e performances de tv.
John Wayne
Perfect Illusion
Million Reasons
Medley (Super Bowl 2017)
A-YO + Million Reasons (Live Saturday Night Live 2016)
Joanne (Alan Carr’s Happy Hour 2016)
Medley (The Sound of Music) (The 87th Academy Awards)
Million Reasons (American Music Awards 2016)
Million Reasons (Live X Factor UK)
Million Reasons (The Royal Variety Performance 13.12.2016)
Million Reasons + A-YO + John Wayne (Victoria Secrets Show 2016)
Joanne (News Zero 04.11.2016)
Million Reasons – Perfect Illusion – A-YO (SMAP/SMAP 12.12.2016)
New York, New York (Live From Sinatra 100)
Perfect Illusion (Sukiri 02.11.2016)
The Lady Is a Tramp + La Vie En Rose (Tony Bennett 90th birthday)
Tribute to David Bowie (Grammy Awards 15.02.2016)
Til It Happens To You (Live at Billboard Women In Music 2015)
Til It Happens To You (Oscar 2016)
Imagine (Baku European Games Opening Ceremony 2015)
Tom Ford Spring Summer 2016 (Lady Gaga – Nick Knight) Continue lendo Bluray Lady Gaga – Joanne + TV Performances (Grammy, Superbowl)→
(Artigo Attidude Magazine) – A mulher que sempre esteve acima das mídias sociais vem tendo um romance tórrido com elas ultimamente. 2014 será sempre conhecido por este fã como o ano em que a Material Girl abraçou o Instagram e nos concedeu tudo: de fotos dos seios a uma homenagem a axilas cabeludas. E eu amei! Pelo iPhone, Madonna nos levou pra trás da cortina prateada – até mesmo para o seu banheiro elegante no lado leste de Manhattan, para testemunhar desde seu suor pós-treino até o filho David Banda na guitarra.
Porém, o mais fascinante foi o jeito brega com que ela nos chamou para entrar no estúdio de gravação. A Rainha do Pop tem provocado o mundo com o progresso do seu 13º álbum ainda sem título (a menos que seja chamado Unapologetic Bitch – Senhor, espero que não!).
A lista de colaboradores potenciais, até então, é impressionante: o produtor Ariel Rechtshaid, o co-compositor de Wrecking Ball MoZella, Diplo (que produziu MIA), o DJ/Produtor Avicii, o ex-colaborador da Lady Gaga Martin Kierszenbaum, a cantora pop Natalia Kills, e o criador de hits Toby Gad.
A foto postada recentemente é emocionante: uma homenagem a Betty Page, veus misteriosos e imagens religiosas? Veja só. Mas há também alguma preocupação. Por quê? Porque Madonna parece estar perto de acertar. E todos sabemos o que acontece quando Madonna erra um pouco. Duas palavras: Hard Candy.
Algumas pessoas podem argumentar que o último álbum de estúdio, MDNA, foi uma decepção. Na verdade, eu adoro vários momentos do álbum, mas havia uma sensação, logo antes do álbum ser lançado, de que algo não estava no lugar.
É difícil destacar o que estava faltando. O mundo estava faminto pela qualidade de Madonna. A realidade é que tivemos apenas uma pitada dela. William Orbit sugeriu em retrospecto que M seguiu muitas direções para realmente fazer do álbum o grande retorno à forma, com canções como Gang Bang e Addicted.
Ela tinha uma linha de roupas, uma turnê mundial, um filme e um perfume para promover. Música – a fonte de todo o poder – havia sido rebaixada a uma mera porção de seu tempo, um trabalho de meio expediente e, infelizmente, algo seria sacrificado. Suponho que foi o laser da pista de dança que perdeu o foco, e todo o projeto sofreu as consequências.
Felizmente, a turnê conjunta não sofreu o mesmo destino. Testemunhamos Madonna em sua melhor forma, destruindo multidões com sua confiança atrevida e celebrando a dança no centro de seu circo. Mesmo assim, quando o confete acabou, havia o sentimento de que o trem de Madonna havia passado sem deixar o menor rastro. A era, como em Hard Candy, não perpetuou da mesma forma que Confessions On A Dancefloor fizera anos antes.
O problema é que Madonna é consistentemente brilhante. Quando ela atinge o seu melhor, a música equivale a orgasmos. Momentos como Holiday, Intro The Groove e Hung Up são exemplos. Um abandono imprudente da pista de dança, mas não bobeiras desperdiçadas. Sim, músicas pop sólidas nas quais você quer se perder, se embebedar ou se entregar a uma noite de prazer. Mas são canções de liberdade, de fuga e poder. Uns podem chamá-las de “trilha sonora da saída do armário”. No âmago destas pérolas da pista de dança, estão verdades universais inseridas na experiência humana: “Apenas quando danço, me sinto livre assim”, “A alma está na música, é lá que me sinto linda e mágica. A vida é um baile, então caia na pista de dança”.
O que é um caso de amor entre homens gays e Madonna? É diferente de nossa admiração por outras cantoras – um encontro específico que se distingue do amor por Cher, Kylie, Mariah etc. Enquanto aprecio as qualidades que todas essas fortes divas têm em comum, há algo diferente sobre Madonna. Se você cresceu gay durante o reinado dela, há algo da rebeldia dela no seu DNA. Quando era adolescente, eu me identificava com a recusa dela em ser categorizada. Nem “machão”, nem “feminina”; nem “bruta”, nem “suave”. Especialmente nos anos 80, ela desafiou a definição de “bela”, e sua resistência e determinação eram infecciosas.
Tinha 12 anos quando a Virgin Tour foi lançada em videocassete. Enquanto os garotos da minha escola se escondiam pra ver seios em Porky’s ou cenas de mamilos em Conan, O Bárbaro, eu ficava colado em frente à TV tentando aprender a coreografia de Dress You Up. Eu vi a audácia transparente desta mulher, que provocava…não, exigia que a multidão pedisse mais. “Eu disse: ‘Vocês querem ouvir mais?’”, ela gritava durante uma incrivelmente longa pausa no meio de Holiday. Nossa, como eu queria mais!
Sou um eterno defensor de American Life, uma escolha controversa de álbum favorito entre os fãs de Madonna, mas permitam-me apresentar minha solitária evidência: a canção Nothing Fails. É a versão 2004 de Like A Prayer, um pouco mais maltratada, cansada do amor e possuída exatamente pelo tipo de profundidade que eu sempre esperei dos álbuns de Madonna.
Como projeto, sim, sei que é desprovido de hits – mas, pra mim, é uma aula de composição. Como álbum, é um trabalho de arte coeso, pois, claramente, teve 100% da atenção dela. É esta atenção aos detalhes de que um grande álbum da Madonna precisa. O sucesso simplesmente não acontece sem ela.
Alguns projetos passaram do ponto exatamente pois não tinham um elemento crucial: Madonna. Não ligo pra quantos produtores estelares, compositores ou DJs bacanas estejam com ela – eu sempre aposto nela! Quando Madonna decide aparecer no estúdio, há um brilho inabalável. Like A Prayer e Ray Of Light são exemplos. Eis a mulher que ama sua arte, e a paixão é evidente. A verdade é que Madonna é sempre o elemento mais interessante de uma colaboração com Madonna. As coisas apenas dão errado quando este equilíbrio se descontrola. Sempre achei que a colaboração dela com Pharrell, e até com Babyface, ofuscou o quociente Madonna. O som deles permearam o álbum e o resultado ficou sem criatividade. Eu sei, é chocante, né? Madonna nunca será normal!
O trabalho dela com talentos novos e excitantes é, pra mim, sempre mais recompensador. O trabalho com William Orbit, uma escolha relativamente obscura na época, foi revolucionário. Similarmente, o álbum Music com Mirwais a reinventou completamente para o século 21. Quando Madonna entrou em estúdio com Stuart Price, ela parecia estar em uma maré de vitórias. Três incrivelmente originais e bem-sucedidos álbuns pop, com a excelência provocativa de American Life no meio.
Aconteceu algo estranho no Twitter quando anunciei que escreveria este artigo. Li alguns comentários irritantes: de “diga a ela pra começar a agir como alguém da idade dela” a insinuações de que Madonna não compôs seus maiores sucessos (total ficção, já que ela é uma das compositoras pop mais produtivas e talentosas e, estranhamente, raramente recebe este crédito). Eu me vi defendendo o direito de Madonna tirar a roupa – mesmo que não me afete muito, a recusa dela de “envelhecer graciosamente” está de acordo com seus valores, e eu posso apenas encorajá-la. Com todo o respeito, os fãs de Madonna são furiosamente protetores, e uma coisa em comum que percebi foi uma paixão pelos acertos de Madonna, seja lá o que isso for. Meu argumento sempre foi que o foco tem que estar nas canções, e a disciplina deve aparecer não apenas na academia, mas nas ideias. Na música.
Todo compositor e artista ficam com preguiça – é difícil ser bom. Bono Vox, do U2, tem uma ótima frase sobre lutar pela excelência: “Bom é o inimigo do ótimo”. E é verdade. Madonna é boa facilmente e sem o menor esforço. Ninguém pode negar isso. Mas, quando ela é ótima, não há ninguém que chegue perto na música pop.
Nesta calmaria antes da tempestade, quero mandar alguns cósmicos raios de luz à rainha. Todos os sinais apareceram: a determinação, o foco e a alegria em ser artista. Podemos todos debater qual era, qual visual ou qual persona foi a mais forte, mas há apenas uma pessoa que pode nos servir tudo isso. Ajude-nos, Madonna Louise Veronica Ciccone. És a nossa única esperança.
Entre Hard Candy e MDNA, Madonna parece ter se perdido. Sim, sei que ela ganha muito dinheiro e tal, mas ela perdeu um pouco da qualidade por fazer a linha “Tenho 50 anos, sou sexy e foda-se se você não gosta disso”. Não me entenda mal; Madonna enfrentou mais intolerância a mulheres do que qualquer outra artista na indústria. Odeio ver tal situação, mas, às vezes, ela se faz de alvo. Talvez seja hora de mudar.
Madonna sempre conseguiu se salvar com músicas em trilhas de filmes. Em 1994, quando todos os jornais do mundo diziam que ela nunca mais teria um hit, ela lançou uma das canções mais bem-sucedidas da carreira: I’ll Remember, do filme Com Mérito. Em 1986, após se tornar piada nacional pelas fotos das revistas Playboy e Penthouse (nos anos 80, era um escândalo ameaçador de carreiras), ela chocou a todos com a incrível balada Live To Tell. E quem consegue esquecer de You Must Love Me, ganhadora do Oscar por Evita?
Tenho afirmado, nos últimos meses, que Madonna gravou uma canção de trilha sonora. Não tinha – e ainda não tenho – total certeza para qual filme é. Entretanto, sei que a gravadora Interscope, que está produzindo a trilha de The Giver, pediu uma música a Madonna. Isso lá pelo fim de abril, mesmo estando a trilha já finalizada. Quando Madonna anunciou uma canção chamada Messiah recentemente, que cairia perfeitamente com o tema de The Giver, tive 100% de certeza de que era para este filme. Compareci a uma exibição do filme e tinha certeza de que ouviria a canção de Madonna. Até dei uma dica no Twitter, mas tive que deletar todas as postagens sobre o filme porque o pessoal dos estúdios The Weinstein Company (com toda razão) ficaram furiosos.
Antes de perceber, os créditos apareceram. Entretanto, não havia música. Nunca vi isso em um filme antes. Havia outra canção no fim dos créditos, mas não saquei quem era o cantor, e ouvi dizer que esta última música nem entraria na edição final. Pensei que, talvez, a canção de Madonna não estivesse pronta ainda e, por isso, não havia música. Perguntei a um representante dos estúdios, mas não recebi uma resposta – o que quer dizer “sim”, certo?
Ter uma canção em The Giver seria uma enorme vantagem na carreira para Madonna. Mesmo que não se torne um grande sucesso, a canção certamente entraria na lista de grandes canções em filmes. Há também a possibilidade de Madge obter uma indicação ao Golden Globe e ao Oscar. The Giver é um filme que Madonna adoraria, e seu envolvimento apenas melhoraria a qualidade da obra. A personagem principal, Jonas, é, basicamente, uma versão masculina da Madonna rebelde. Vamos esperar respostas em breve. (Fonte: Pop Music Gadfly)
Após dois polêmicos álbuns, o próximo disco de Madonna será decisivo para muitos seguidores exasperados. Nós sobrevivemos às suplicas dela pra vermos o rebolado por Hard Candy e ignoramos o apressado e incoerente MDNA. Agora, a conta de Madonna no Instagram confirma que ela voltou ao estúdio com uma dúzia de compositores e produtores escandinavos, incluindo Avicii e a cantora/compositora britânica Natalia Kills.
Mas se Madonna quiser – ou se importar – ser relevante outra vez como musicista, ela precisa aprender com os erros que cometeu com MDNA:
Não reduza a qualidade de suas letras:
Madonna tem 55 anos, dois ex-maridos, quatro filhos; prefere namorar homens mais novos e é a mulher mais famosa do mundo. É material suficiente para se trabalhar. Por favor, chega de rimas do tipo “esperando, ansiando”, chega de nos avisar que o tempo está passando e de dizer o quanto gosta de dançar. Já sabemos de tudo isso. Não sabemos quem Madonna é atualmente. Ela pode juntar quantos produtores quiser, mas, quando compõe melodias fracas e letras genéricas, Madonna não mais revoluciona o Pop, ela apenas o segue.
Não desvie:
A pós-produção do filme W.E. levou mais do que o esperado, seguida de promoção mundial. Entretanto, sobrou pouco tempo para promover o álbum MDNA. Até mesmo seu produtor diplomático William Orbit admitiu: “Fomos pressionados devido a…vários compromissos de mídia, que acabaram com o tempo limitado da artista, como campanhas de perfume e concursos de moda adolescente, além de outros. Todos estávamos completamente fixos a nos dedicar ao máximo para fazer de MDNA o melhor álbum do ano, mas, infelizmente, não houve tempo”.
Não arruíne o lançamento do primeiro single:
No Reino Unido, lar de uma das fã-bases mais fieis, o primeiro single Give Me All Your Luvin’ recebeu mínima atenção das rádios. Daí, uma breve promoção permitiu aos fãs baixar a música de graça se eles comprassem o álbum MDNA na pré-venda, o que significou que Give Me All Your Luvin’ não era eleita às paradas. Quando disponível para compra como uma faixa singular, o momento já havia passado e o single chegou apenas no desastroso 37º lugar.
Não continue com singles ainda mais fracos:
O segundo e terceiro singles Girl Gone Wild e Turn Up The Radio eram faixas genéricas que podiam ter sido gravadas por qualquer cantora, de Katy Perry a Carly Rae Jepsen. O responsável por escolher os lançamentos de MDNA deveria se envergonhar.
E, daí, não case “insultos” com “acidente” e grave clipes ruins:
Apesar do clipe de Girl Gone Wild ter sido banido de acesso público no Youtube por ser “muito provocante”, com homens seminus (o que já fora visto nos clipes Justify My Love e Erotica duas décadas antes), o burburinho foi pouco com este segundo single. Ele não chegou ao Top 100 da Billboard e, no Reino Unido, permaneceu em 73º. Turn Up The Radio ganhou um clipe barato que podia ter sido gravado com um iPhone e foi, discutivelmente, a pior coisa que ela já filmou desde Destino Insólito. Esta era a mesma pessoa que revolucionou com Like A Virgin, Express Yourself, Like A Prayer e Bedtime Story?
Não subestime o poder da promoção…
MDNA se tornou um exemplo raro de críticos amando o trabalho de Madonna mais do que seu público. Porém, sem um single bem-sucedido ou qualquer tipo de publicidade da parte de Madonna (apesar de uma entrevista de 10 minutos pré-gravada para o programa Daybreak), muitos britânicos sequer perceberam que ela lançara um novo álbum. Seus leais fãs a levaram, sozinhos, ao topo das paradas. Porém, na terceira semana, o álbum já havia saído do Top 10. Promovendo o filme W.E. enquanto ensaiava pro Superbowl e planejava uma turnê, Madonna não conseguiu dar conta de tudo. O resultado foi a baixa venda de MDNA.
…mas não o promova em estádios!
Turnê, ingressos e produtos exclusivos sempre venderão mais do que um álbum. Mas achar o lugar certo para um show de Madonna é fundamental para o público experimentar e entender seus esforços criativos. Estádios impessoais são, geralmente, inúteis, a menos que você desembolse um bom dinheiro para o “círculo dourado” ou na fila da frente. Muitos detalhes da MDNA Tour se perderam para aqueles que mal viam o palco ou onde a qualidade do som era tão baixa, que se tornava inaudível. Fóruns na Internet se enchiam de reclamações das pessoas que saíam do show antes do fim. Enquanto é mais lucrativo se apresentar em um estádio com capacidade para 70 mil pagantes ao invés de fazer 10 shows em uma arena para 10 mil, o dano apenas será calculado com os recibos da turnê seguinte.
Não esqueça do seu legado.
Tenho comprado os discos de Madonna, Picture discs, singles, álbuns e downloads de 1983 até agora. Eu a defendi durante a infame era de Erotica e Corpo em Evidência; com os crucifixos flamejantes de Like A Prayer e o falso lesbianismo de Justify My Love. Fui a todas as turnês de Who’s That Girl a MDNA. Ainda estou aqui, apesar dos maus momentos, e me diverti com os bons.
É pelos detalhes e pela ingenuidade que sempre admirei Madonna. Ela se inspirou em outros artistas como Blondie, Bowie e Jackson, e, mesmo assim, conseguiu ser original nas ideias que remixou e revisitou. E é isso que está faltando – sinto que Madonna perdeu sua identidade. Ela é apenas Madonna, uma marca sendo corroída por lançamentos de perfume, academias, cremes pra pele, sapatos e roupas. Tudo isso agrega valor à sua produção, mas custando sua credibilidade.
Finalmente, não me dê atenção.
Afinal, o que eu sei? Eu jamais conseguirei influenciar, alcançar ou mudar percepções como Madonna fez, e é fácil pra mim sentar no computador e reclamar. Sei que sou egoísta – quero que Madonna permaneça como a maior artista pop do mundo. E, claro, continuarei nesta jornada iniciada 30 anos atrás, sem me importar com o próximo lançamento. Porém, como fã de longa data, espero – e anseio – por algo mais.
Super DVD trazendo a consagrada performance de Madonna no SuperBowl 2012 remasterizado, coletiva de imprensa, making of, ensaios, reportagens de TV e entrevistas. Som 5.1 Dolby Surround, NTSC 16:9.
1. Madonna “SuperBowl 2012” – Vogue, Music, Give Me All Your Luvin’ e Like A Prayer
2. Audiences Views – montagem do palco e ensaio de Madonna
3. SNL Stetch
4. Billy Eichner Hits The Madonna SuperBowl
5. Jay Leno Comercial Extendido
6. Press Conference
7. Pré-Game Interview
8. Moment Factory Making Of
9. Shooting The Performance
10. Pós-SuperBowl – diversas reportagens do canal E!, CNN, ET, The Insider, Extra, ET Canadá
Sensacional Blu-ray trazendo a apresentação de Madonna no SuperBowl 2012, coletiva de imprensa, entrevistas e especiais, mais extras como a apresentação no Grammy 2014, em que Madonna cantou “Open Your Heart” e “Don’t Tell Me” no Unplugged de Miley Cyrus.
Blu-ray em mídia de 50 gigas, em total qualidade de imagem e som surround 5.1. Widescreen, 1080p/16/9. Frete grátis.
1.Live Super Bowl XLVI Halftime Show 2012
2.Comercial NRJ About SuperBowl
3.Superbowl Commercial NBC 2012
4.Leno Super Bowl Commercial (Extended)
5.Super Bowl Press Conference [NFL]
6.NFL – Madonna Owns the Moment (Interview)
7.Tonight at HalfTime Super Bowl XLVI (Madonna Interview)
8.SuperBowl Making Of 2012
9.Shooting the Madonna Super Bowl Halftime Hamish Hamilton
10.Madonna interview with Jay Leno 30.01.2012
11.Madonna interview with Harry Smith for Rock Center with Brian Williams 18.04.2012
12.Billy Eichner Hits The Madonna Super Bowl Show – CONAN on TBS
13.Anderson Cooper interview with Madonna 02.02.12
14.Madonna at The Graham Norton Show 11.01.12
BÔNUS
15.The 69th Golden Globe Awards 2012 – Award For “Masterpiece”
16.Golden Globe Awards Backstage Press 2012
17.Golden Globe Awards Red Carpet (Interview With Ryan Seacrest)
18.Arthur Fogel – Learning from Madonna 2014
19.Glaad Awards 2013 (Award To Anderson Cooper)
20.Madonna’s Secret Workout (Good Morning America 2013)
21.Miley Cyrus & Madonna – Don’t Tell Me/We Can’t Stop (MTV Unppluged 2014)
22.Macklemore and Ryan Lewis, Queen Latifah, Madonna – Open Your Heart/Same Love (Grammy Awards 2014)
23.Grammy Awards Red Carpet 2014 Interview
24.Madonna Introduces MDNA SKIN (Commercial 2014)
Há uma grande diferença entre Madonna e Beyoncé. Madonna é a artista que toda cantora quer ser. Sua sexualidade sempre revolucionária é sua marca – uma forma de auto-expressão. Nos anos 90, ela usou o infame sutiã de cone de Jean Paul Gaultier com os espirais hipnóticos que enfatizavam a sexualidade, em justaposição com sua criação católica (tudo isso enquanto seduzia uma cadeira), durante a Blond Ambition Tour. Ela supostamente arrecadou quase US$ 63 milhões, o que tornou esta a turnê mais bem-sucedida à época. Uma década depois, sua The Confessions Tour, durante a qual ela cantou Live To Tell pendurada em uma cruz, rendeu a ela US$ 194,7 milhões, segundo a Billboard.
Agora, parece que Beyoncé tem estudado a cartilha. Ela vestiu uma tanga La Perla no Grammy deste ano para exibir seu corpo, enquanto apresentava Drunk In Love – também em uma cadeira – enquanto seduzia (e era seduzida) seu marido Jay-Z.
Talvez sua performance no Grammy e este lado mais atrevido sejam uma homenagem a Madge (em seu quinto e homônimo álbum, a canção e o clipe de Haunted têm sido comparados a Erotica, de Madonna). Ou talvez ela entenda que começar uma revolução pseudo-sexual em troca de lucro seja como se manter relevante.
Afinal de contas, sexo ainda vende. E outros negócios estão surgindo. A revista Forbes, por exemplo, questionou se a performance de Drunk In Love serviu para aumentar as vendas do álbum. A resposta é, “claro que sim”.
“Abri minha própria empresa”, Beyoncé contou à Billboard, sobre a Parkwood Entertainment, fundada em 2008. “Quando decidi que seria minha própria empresária, foi importante não ir a uma grande empresa de gerenciamento. Senti que queria seguir os passos de Madonna e ser uma potência, com meu próprio império, e mostrar a outras mulheres que, ao se chegar neste ponto na carreira, você não precisa assinar um contato com outra pessoa e dividir seu dinheiro e seu sucesso – você o faz sozinha”.
Mas se Beyoncé está tentando ser como Madonna, a pergunta é: “será que ela consegue?”. Não será fácil.
Após décadas na indústria, Madonna é a artista feminina que mais vendeu singles de todos os tempos. Aos 55 anos, ela vendeu mais de 300 milhões de discos em todo o mundo, arrecadou centenas de milhões em turnês sozinha e ganhou 14 Grammy em 26 indicações. A Billboard a classificou em segundo lugar, atrás apenas dos Beatles em sua última lista dos “100 mais”, tornando-a a artista solo mais bem-sucedida na história da parada de singles americana. Só no ano passado, Madonna ficou no topo da lista da Forbes de celebridades que ganharam mais de US$ 125 milhões, e, apesar do álbum MDNA não ter vendido tanto, sua turnê rendeu US$ 305 milhões.
Beyoncé, 32, tem sido uma artista solo desde o fim das Destiny’s Child em 2005, e, assim, já vendeu mais de 80 milhões de discos e ganhou 14 Grammy de 25 indicações, em apenas nove anos. Em 2009, a Billboard a nomeou a “Melhor Artista dos anos 2000” e ela também foi a “Artista do Milênio” em 2011. A Forbes registrou os ganhos de Beyoncé no ano passado em US$ 53 milhões. Sua última turnê, The Mrs. Carter World Tour, teve 132 apresentações e ela arrecadou US$ 183 milhões até o dia 12 de março.
“Beyoncé tem um controle incrível sobre sua pessoa e o que ela coloca no mundo. Você nunca sabe se existem pessoas nos bastidores que a ajudam”, disse Kevin Allred, professor na Universidade Rutgers, que estabeleceu uma aula sobre raça, gênero e políticas sexuais, chamada Politizando Beyoncé.
“Ela colocou o controle em ação no ano passado, quando a Target escolheu não vender seu álbum homônimo após ela ter dado ao iTunes uma semana de vendas exclusivas. Bey assumiu o controle. Ela foi a uma loja Wal-Mart em Tewksbury, Massachusetts, e ofereceu a cada cliente na loja “50 dólares pra gastar com ela” durante a temporada de compras de Natal, efetivamente dando o dedo do meio à Target e, engenhosamente, dizendo “aqui está um dinheiro extra pra comprar meu álbum”.
Estar no controle é o que faz de Beyoncé a mulher de negócios que ela é – uma característica que ela aprendeu a aperfeiçoar. “Nunca estou satisfeita”, contou Beyoncé à Forbes em 2009. “Tenho certeza de que, às vezes, não é fácil trabalhar pra mim. Nunca conheci alguém que trabalhe mais pesado do que eu na minha indústria”.
E enquanto “Madonna poderia ser vista assim, com muito controle [sobre sua imagem]”, Allred contou a Quartz, “parece que existe um nível extra [com Beyoncé]. Se alguma foto desfavorável é publicada, ela é retirada da Internet”.
Beyoncé reservou cinco meses pra se preparar para o Superbowl de 2013, que é o show mais assistido do ano (Madonna levou quatro meses). Ela tomou todas as rédeas e prometeu perfeição. Gawker descreveu sua apresentação: “Beyoncé existe pra nos surpreender com perfeição e uma ética de trabalho extraordinária, e ela conseguiu fazer um espetáculo único na vida”.
Mas, de algumas formas, a perfeição de Beyoncé é um “calcanhar de Aquiles”. Para revolucionar a indústria da música, de forma tão rápida, ser melhor do que todos não é o bastante, porque tudo muda num piscar de olhos. Os artistas devem se reinventar pra permanecer no topo ou serão deixados pra trás.
Isso é algo que Madonna conhece bem. Recentemente, ela compartilhou uma foto de sua axila cabeluda no Instagram. Ela escreveu: “Cabelo grande…nem ligo!!! #artforfreedom #rebelheart #revolutionoflove”. Mas, como um escritor observou, Beyoncé não se permitirá este tipo de liberdade – ela está sempre e completamente no controle, impecável.
“Beyoncé possivelmente nunca viu uma foto desfavorável dela em qualquer mídia”, escreveu Esther Zucherman sobre o documentário de Beyoncé. “Ela está deslumbrante ao gravar closes de si mesma com pouca luz. Ela está deslumbrante quando vai trabalhar. Assistir às suas performances perfeitas é uma emoção. Assistir aos seus momentos difíceis sem perder um fio de cabelo faz você se sentir mal consigo mesmo”.
Beyoncé é o chefe, batalhadora, ambiciosa. Mas os chefes não são bons com revoluções: se Bey quer começar uma – e uma feminista – trave uma guerra ou coloque cabelo falso debaixo do braço e poste no Instagram. Ela se livra fácil disso. Mas até entender isso, ela não será como Madonna, muito menos tomará seu lugar – ela continuará agindo rapidamente. (Fonte: Quartaz)
Como revelado no último mês de setembro, a liga NFL vem tentando punir a cantora M.I.A. pelo que aconteceu no Super Bowl do dia 5 de fevereiro de 2012 durante a apresentação de Madonna. Durante o evento, assistido por aproximadamente 167 milhões de pessoas, a rapper do Sri Lanka mostrou o dedo do meio na performance de Give Me All Your Luvin’, primeiro single do álbum MDNA, da rainha do pop.
M.I.A. não recebeu nada pelo evento, como de costume pela liga. Mesmo assim, a NFL passou dois anos exigindo US$ 1,5 milhão por quebra de contrato e por manchar a boa vontade e reputação.
Agora, a NFL adicionou mais uma denúncia, buscando US$ 15,1 milhões de restituição pelo valor de exposição pública recebido por aparecer por quase dois minutos durante a performance de Madonna. Os números se baseiam no que seria pago em publicidade no horário. “A reivindicação de restituição não possui base legal, factual ou lógica”, afirmam os papéis de M.I.A., arquivados na última sexta.
A estrela contou que a “busca contínua deste procedimento é um exercício transparente da NFL apenas para enfrentar e fazer disso um exemplo a quem desafiar a NFL”. Pelo twitter, M.I.A. ironizou no twitter “pedindo emprestado” 16 milhões para Madonna, que era a atração principal do intervalo da competição.
Como noticiado anteriormente, Howard King, o advogado de M.I.A., vem tentando anular o argumento da NFL, de que sua reputação foi danificada, ao solicitar informações do público, no que diz ser falta de benefícios para a NFL. Ele até mesmo criou um e-mail (NFL@khpblaw.com), para “equilibrar o campo de jogo”.
Os últimos papéis de M.I.A. acusam o “comportamento profano, libidinoso, lascivo, degradante e/ou inaceitável de seus jogadores, donos de times, treinadores e gerentes e dos artistas escolhidos e patrocinados pela NFL para se apresentar em seus shows de intervalo”.
Por exemplo, há a apresentação de Michael Jackson em 1993, na qual o cantor agarrou a genitália enquanto cantava Billie Jean.
“Esta foi a primeira investida da NFL contra apresentações lascivas em seus shows de intervalo”, como consta nos documentos de M.I.A.. “Será revelado que a NFL estava totalmente ciente de que Jackson faria o movimento em sua apresentação”.
E tem também a performance de Prince, em 2007. “Durante parte da apresentação, ele foi iluminado contra um pedaço de tecido para projetar sua sombra”, afirmam os papéis de M.I.A.. “Sua sombra maximizada apareceu fazendo carícias numa guitarra estilizada, como se fosse num pênis ereto, de maneira reminiscente a Jimi Hendrix. Espera-se uma confirmação de que a NFL sabia antecipadamente o que seria apresentado, do ensaio antes do jogo à configuração do palco”.
Até Madonna, em 2012, é mencionada:
“O show claramente apresenta cenas de jovens dançarinas (possivelmente nem adultas) em posições reclinadas, com pés e mãos e/ou ombros jogados para trás. As mulheres elevando as regiões pélvicas de maneira evocativa de atos sexuais (provavelmente qualificadas como ‘indecentes’), ou, pelo menos, de maneira consistente com cenas de um club de strip”.
Os documentos de M.I.A. não são apenas sobre os artistas. Uma recente proposta de avaliar a punição das 15 jardas pelo uso de insultos racistas é contrastada com a exigência de US$ 16 milhões. O escândalo envolvendo o atacante Richie Incognito, dos Miami Dolphins, foi mencionado, assim como uma rejeição judicial de um acordo de US$ 765 milhões.
A cantora disse que não deve haver responsabilidade ou danos baseados em especulações. E os documentos legais dizem ser “implausível” que qualquer multa seja aplicada após anos de inação e recentes decisões da Suprema Corte. E mais, a responsabilidade do canal transmissor NBC pode ser investigada.
“NFL e NBC falharam no exercício da conduta do Show do Intervalo do Super Bowl por não ativar o ‘atraso de 5 segundos’ na transmissão”, dizem os papéis de M.I.A.. “Qualquer culpa ou responsabilidade deve ser diminuída por negligência da NBC. Ainda não foi revelado se o contrato da NBC devia algo à NFL em termos de operar o ‘atraso’. É muito provável que seja este o caso”.
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