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Madonna no Guiness 2016: cantora que mais vendeu discos e tour mais rentável

madonna guiness records

Após anunciar que Madonna é a cantora que mais vendeu discos em todos os tempos (mais de 520 milhões (número atualizado pelas redes oficiais de Madonna, mas no Guiness continua o número antigo, mais de 300 milhões), a edição 2016 do Guinness, o Livro dos Recordes, confirma outro recorde da Rainha do Pop: a Sticky & Sweet Tour é o show feminino mais rentável, quebrando o recorde que antes dela também, com a Confessions Tour, de 2006.

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Pharrell Williams fala de brigas com Madonna durante gravações de Hard Candy

Pharrell Williams e madonna durante o álbum hard candy e sticky & sweet tour

Pharrell Williams revelou que já se estressou com Madonna, enquanto trabalharam juntos. A dupla colaborou no álbum Hard Candy, de 2008, que também apresentou Timbaland e Justin Timberlake. Pharrell se juntou à diva no palco para algumas performances na Sticky & Sweet Tour.

Entretanto, ele revelou que o trabalho com a Rainha do Pop não foi sempre um mar de rosas e que, apesar de ser conhecido por sua canção Happy, parece que Madonna o fez sentir coisas bem diferentes.

Pharrell revelou em uma entrevista de rádio nesta semana: “A essência de tudo é que repetimos nossas gravações e esperei pra ver o resultado. Eu a vi se frustrar, então tentei distrai-la e tentar algo diferente, até ela entender”.

Ele também revelou que quando disse a Madonna pra não falar com ele tão abruptamente, ela sugeriu uma pausa pra que pudessem se entender. “Subimos e tivemos nossa discussão. Madonna estava fazendo mil coisas ao mesmo tempo, seu celular não parava, sua relação com a Warner Music estava por um fio, e todos os dias vinha um executivo para apaziguar as coisas, seu contrato estava para ser renovado, era muita pressão, até que ela teve uma briga feia com um dos executivos, e a Live Nation pressionando para fechar o contrato, era muito dinheiro em jogo, ficamos todos em silêncio durante a briga com o tal cara, eu, Timberlake, Timba e toda equipe técnica, foi então que a Madonna resolveu não renovar mais seu contrato. Ela ligou para alguém e minutos depois Arthur Forgel chegouEla colocou as cartas na mesa com os executivos da Live Nation e disse quais seriam seus termos para que ela assinasse, caso contrário, continuaria na Warner. E ela não estava gostando de como as músicas estavam ficando, a Warner cobrando, e ela estava preparando sua tour já. Seu cronograma é extenso, não sei como ela aguenta, ela faz mil coisas ao mesmo tempo, ela comanda tudo, sabe tudo o que se passa, eu disse a ela para ela relaxar diversas vezes. A gravadora queria uma coisa, a Madonna outra, e você sabe, no fim quem vence é ela, e os desentendimentos eram constantes. E eu e a Madonna defendemos muitos nossos pontos de vista, por isso houve tantas brigas. Mas no fim, tudo ficou bem e nos abraçamos. Ela chorou por horas nos meus ombros, eu também, e no outro dia tudo estava bem. Trabalhar com ela foi uma experiência incrível, e vi que realmente ninguém consegue passar a perna nela. Aprendi muito com ela sobre negócios e sei que ela aprendeu muito comigo também. Dias depois voltamos às gravações do álbum e tudo estava bem, calmo, fluindo novamente.”

Apesar de não ser um problema se você achar que Madonna é alguém com quem não se deve discutir, ela revelou numa entrevista em 2008 que Pharrell a fez chorar. “Eu estava sensível, cantando e não entendia o ritmo que ele queria. Foi difícil e eu fiquei chocada com a forma com que ele falou comigo, então eu disse ‘Sabe de uma coisa? Precisamos conversar’”.

“Subimos e eu disse que ele não poderia falar comigo daquele jeito, daí eu caí no choro. Ele disse ‘Oh, meu Deus! Madonna tem coração’, e eu fiquei tipo ‘O quê?!’ e comecei a chorar mais ainda”.

Enquanto isso, Pharrell chorou um pouco recentemente, ao ver um vídeo de fãs dançando ao som de seu sucesso Happy, durante uma conversa com Oprah Winfrey.

Madonna é a número 1 artista da década em tours: $801,299,671 milhões

madonna - sticky & Sweet Tour tours money

Uma lista divulgada pelo “The Richest” coloca Madonna como a artista da década que mais ganhou dinheiro em tour. Soma-se um total de $801,299,671, superando Bon Jovi, Elton John, Celine Dion e todo o resto.

Os 248 shows de suas últimas 4 tours contaram com a presença de 6,387,124 milhões de pessoas. A lista é seguida por Bruce Springsteen em segundo lugar com $688,136,476 e 403 shows.

3. Elton John – $603,804,670 – 541 shows
4. Celine Dion – $536,593,262 – 792 shows
5. Kenny Chesney – $477,931,760 – 622 shows
6 – Billy Joel – $418,421,266 -241 shows
7 – Tim McGraw – $303,950,209 – 388 shows
8 – Neil Diamond – $264,810,659 288 shows
9 – Cher – $257,319,809 – 383 shows
10 – Paul McCartney – $238,755,522 – 106 shows

Adendo: o número é ainda maior se somarmos com o MDNA Tour:

– The Reinvention tour 125,000,000
– The confessions tour 194.600,000
– Sticky and sweet 407.700,000
– MDNA Tour 305.200,000

$1,027,000,000 bilhão.

Monte Pittman: “American Life é meu álbum favorito”

Madonna

Nós sabemos que Madonna tem bom gosto, mas agora nós também podemos confirmar que sua equipe tem um excelente gosto já que Monte Pittman acabou de declarar que seu álbum favorito é “American Life,”, de 2003.

O guitarrista de Madonna, Monte Pittmann foi entrevistado por Anne-Marie Withenshaw no programa The Beat 92.5 de Montreal no Canadá, em que falou de seu novo álbum solo ”Pain, Love & Destiny’, a MDNA tour e até mesmo um papo metal.

Anne-Marie Withenshaw:  A MDNA Tour acabou de começar sua passagem pela América do Norte algumas noites atrás. Me conte como tem sido isso.

Monte Pittman: O primeiro show foi na Philadelphia para a turnê pela America do Norte. Estava lotado.  Havia pessoas até atrás de nós. Você está lá no palco e olha para trás e vê que havia pessoas em pé atrás de você dançando.  Foi um público maravilhoso, uma excelente forma de começar. Eu queria esperar o máximo que pudesse para ver como seria aquele visual todo, portanto estou pensando na turnê somente musicalmente falando. Todos esses slides e projeções do começo ao fim. É um pouco bizarro o tanto de sotaques diferentes que você atinge numa turnê, ou coisas do gênero, e todos interagem com o que acontece no palco.

Anne-Marie Withenshaw:  Depois de tantas turnês com Madonna, como você descreveria sua relação musical com ela?

Monte Pittman: Cada turnê é única. Todas elas foram ótimas. É difícil compará-las.  Muito da minha função, do que tenho que fazer, acontece no começo de tudo, ajudando, definindo o que pode funcionar ao vivo ou talvez uma música para ela tocar no violão, já que estou lecionando ela a tocar por doze anos.  Esta é a minha colaboração principal. Ás vezes a gente pensa numa música para o violão, como uma versão de alguma canção. Na “Drowned World Tour”, eu sugeri uma versão acústica para What it feels like for a girl. A “Re-Invention” teve algo que fizemos com Burning Up.  Na “Sticky and Sweet” veio Borderline. Cada vez é mais ou menos este meu envolvimento. Estou lá para qualquer coisa que precisarem. Uma das coisas interessantes sobre Madonna é que ela não é do tipo “esta é a sua parte, toque isso”. Nós tocamos juntos e ela utiliza o talento único de todo mundo. Isto meio que cria a coisa toda.

Anne-Marie Withenshaw: No começo do ano, eu falei com Sofia Boutella e ela disse exatamente a mesma coisa. Ela disse que ela sempre faz um imensa banda, uma imensa família. “Nós meio que nos alimentamos dessa energia um do outro.”

Monte Pittman:  Eu acho que este é um dos segredos do sucesso dela. Todo mundo influencia todo mundo e você sempre toma proveito disto.

 Anne-Marie Withenshaw:  Eu amo a história sobre como você foi trabalhar, há quase doze anos atrás, com Madonna. Você estava trabalhando em uma loja de instrumentos em Los Angeles e Guy Ritchie entrou lá para comprar uma guitarra para ela. Adiante, algumas semanas depois você se tornou o professor dela.

Monte Pittman: A história sempre acaba um pouco distorcida, mas é mais ou menos isso mesmo. Eu toquei em meu primeiro show quando eu tinha catorze anos no Texas. Me mudei para Los Angeles na esperança de que minha banda viesse comigo ou de começar uma nova banda ou de fazer algo como músico profissional. Comecei trabalhando nessa loja de guitarras em Hollywood e assim pude conhecer alguns músicos e fazer alguma coisa. Eu tenho que trabalhar com alguma coisa que envolva música.  Mas foi então que eu descobri que não era muito bom nesse negócio de vender. O fato é que, para fazer dinheiro… as melhores guitarras não são as que necessariamente te fazem ganhar mais dinheiro. Eu me demiti da loja e comecei a dar aulas porque muitas pessoas vinham e perguntavam sobre professors de música. Um dos meus primeiros alunos… ele era, ele era assistente de Guy na época e disse assim: ” Preciso de aulas para o meu patrão.” Então eu dirigi até a casa e Madonna estava no jardim da frente brincando com Rocco. Eu estava pensando algo como: “ Onde é que estou me metendo?” E me vejo dizendo: “ Oi, estou aqui para falar com Guy.” Daí então eu comecei  dar aulas para ele e depois para ela. Um mês depois que as aulas começaram, ela me convidou para tocar com ela no The David Letterman Show. Daí pra frente eu continuei lencionando para ela e aí então ela saiu em turnê (Drowned World Tour). Ela disse: “Eu vou precisar de um guitarrista, você quer tocar guitarra para mim?” E estamos juntos desde então.

Anne-Marie Withenshaw: E enquanto ela estiver em turnê, você ficará ao lado dela?  

Monte Pittman:  Se ela me quiser lá, estarei lá. Algumas das músicas do novo album são algumas das minhas músicas favoritas, as melhores que ela já fez em muito tempo: Falling Free, Some Girls, I´m Addicted.

Eu acho que tem muita música boa ali. Um excelente album como um todo. Ele é meio dark e eu gosto disso.  “American Life” é meu album favorite dela. Ele foi meio rejeitado, mas ele também é um pouco dark e eu gosto deste tipo de coisa.

Madonna

Anne-Marie Withenshaw: Você alguma vez se sente como “Ah, eu estava numa super banda de heavy rock e agora toco com Madonna faz doze anos. Isso é doideira.”

Monte Pittman: As pessoas às vezes não entendem que eu faço coisas acústicas, faço rock, todo esse lance de Madonna ou do Prong e elas ficam meio que sem explicação para isso, mas para mim, é somente música. Meu primeiro album é só voz e violão. Meu segundo album, que saiu agora é rock. A ideia é que no meu show, eu tenho um pouco para todo mundo.

Anne-Marie Withenshaw: Que tipo de aluna era Madonna? Como foi dar aulas para ela? Como que ela evoluiu como guitarrista?

Monte Pittman:  Como qualquer pessoa, quanto mais você toca e por mais tempo, melhor você fica. Quando eu comecei a dar aulas para ela, posso te dizer que ela superou minhas expectativas. Assim como ela é em sua carreira, ela repassa todo e qualquer detalhe.

Eu tenho muito orgulho dela, vendo-a tocar em suas tours. Toda vez que vejo sinto orgulho.

Ela está melhorando cada vez mais. Infelizmente para mim pois é menos trabalho individual que tenho que ter com ela. Nesta turnê, quando ela está tocando, nós repassamos cada música de maneira diferente. Você está tocando em arenas e em estádios, o que será que vai funcionar? AC/DC e Kiss, eles não tocam um monte de coisas. São somente cordas que eles tocam e explodem, porque estão tocando para milhares de pessoas. Você tem uma distância imensa de onde o som é criado até o fundo da arena.

Anne-Marie Withenshaw: Seus dois ou três momentos favoritos do show, o que podemos esperar?

Monte Pittman:  Cada um de seus shows parece ter quarto sessões. Você tem que assistir a tudo como um todo. Como um show.  Um show de Madonna não é um concerto que se vê todos os dias. É como se você assistisse a um filme sendo completado, é como estar em um teatro e é como estar mesmo em um concerto.

Anne-Marie Withenshaw:  Eu gostaria de perguntá-lo sobre Pussy Riot. Madonna se pronunciou e foi muito corajosa e impressionante. Vocês tiveram algum feedback delas?

Monte Pittman: Ajudou chamar mais atenção para o caso. Para o que aquelas garotas fizeram, a punição foi totalmente atroz. Espero que mais pessoas reconheçam isso. Uma coisa que você ouviu Madonna dizer em seus shows pela Europa, é algo que temos visto, a intolerância das pessoas parece que vêm crescendo e não dá sinais de ir embora. As coisas ruins começam com intolerância. Se você seguir a História, você pode ou aprender com ela, ou repeti-la.

Obrigado a Gustavo Espeschit pela colaboração.

Madonna: viver polêmicas para contar histórias

Madonna

Assim como Gabriel García Márquez fez em sua famosa autobiografia “Viver para Contar”, a carreira de Madonna também poderia resumir-se sob essa máxima, que, em inglês, intitula uma de suas mais famosas músicas, “Live To Tell”, origem de uma de suas muitas e famosas polêmicas.

Até a recente denúncia do partido francês Frente Nacional contra uma montagem audiovisual apresentada em seu último show em Paris, que destacava a política Marine Le Pen (líder da legenda ultradireitista) com uma suástica na testa, muitas são as polêmicas que envolvem a chamada “ambição loira”.

Além das questões puramente eróticas, Madonna também ambienta sua música em outros pontos de muita discussão, como a homossexualidade, o catolicismo, os símbolos nacionais e o antiamericanismo. Alguns atribuem seu compromisso com a liberdade, e outros com a máxima: “Que falem mal de mim, mas falem”.

Com o single “Papa, Don’t Preach”, de 1986, Madonna acendeu ao mesmo tempo os ânimos dos setores conservadores e dos progressistas. A canção, que fala de uma adolescente grávida, fugia claramente da rígida moralidade dos anos 80, enquanto as feministas consideravam que a cantora banalizava um tema delicado.

Alguns anos depois, em 1989, Madonna lançou o clipe de “Like a Prayer”, considerado o mais escandaloso da história da rede “MTV”. Neste, a cantora se refugia dentro de uma igreja, onde, com um provocante decote, aparece para dar vida a uma estátua de um Cristo negro.

Embora a artista tenha declarado que não pretendia brincar com a religião, aquela foi a primeira vez que uma de suas músicas foi considerada como uma blasfêmia. Na ocasião, a marca de refrigerantes que patrocinou o lançamento do clipe cancelou uma campanha similar poucos dias depois.

A partir de então, os confrontos da rainha do pop com os setores mais ortodoxos do Cristianismo foram contínuos e chegaram a um ponto extremo durante a turnê “Confessions Tour”, realizada em 2006, quando a cantora interpretou “Live To Tell” descendo dos céus, pregada em uma cruz e com uma coroa de arame farpado, enquanto rostos de crianças sofrendo apareciam por trás.

A artista recebeu ameaças de sequestro da máfia russa, protestos liderados pelo ex-presidente da Polônia Lech Walesa e até uma tentativa de boicote por um sacerdote protestante holandês de 63 anos, que reconheceu ter sido o autor de uma falsa ameaça de bomba durante uma apresentação da loira em Amsterdã.

Além disso, no show desta mesma turnê em Roma, Madonna incluiu imagens de Bento XVI em uma projeção que mostrava personagens como Hitler, George W. Bush, Benito Mussolini, Vladimir Putin, Osama Bin Laden e Saddam Hussein.

Já em 2003 – em plena Guerra do Iraque, liderada pelo ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush -, Madonna lançou a controvertido clipe de “American Life”, que trazia imagens de conteúdo bélico em um desfile de moda.

“Me sinto muito patriota e muito orgulhosa de ser americana, mas me chateia ver que um país com tanto poder e influência esteja obcecado e motivado por valores errôneos”, disse então a cantora, que criticou a “obsessão dos americanos pelas aparências”.

Suas críticas aos políticos conservadores continuaram durante a turnê de “Sticky And Sweet” em 2008. Nesta ocasião, a cantora queimou imagens do então candidato republicano John McCain, assim como a de Adolf Hitler e de Robert Mugabe, o presidente do Zimbawe, ao som de “Get Stupid”.

Isso sem falar nos desafortunados episódios relativos a alguns símbolos nacionais. Os porto-riquenhos não viram com bons olhos o fato de a cantora nova-iorquina ter passado a bandeira deste “Estado Livre Associado” aos EUA entre as pernas durante um show em Bayamon em 1993.

Na Argentina, a cantora encontrou uma inflamada oposição a sua famosa interpretação de Eva Duarte de Perón em “Evita”. Nesta época, o então presidente Carlos Menem disse que sua escolha “não seria tolerada pelo povo argentino”. Posteriormente, Madonna também declarou que se identificava com sua personagem, com exceção desta ser “uma mulher disposta a tudo para assegurar sua ascensão social”.

Não há dúvidas que Madonna possui tantos anos de polêmica como de carreira. O próximo episódio desta lista, por exemplo, poderá ocorrer já no próximo mês de agosto, quando a cantora se apresentará em São Petersburgo. Ícone da comunidade gay, Madonna foi ameaçada pelas autoridades russas com uma multa caso ela venha a infringir a controvertida lei que proíbe “a propaganda homossexual” no país.

“Não fujo da adversidade. Durante minha atuação, eu vou falar sobre esta ridícula atrocidade”, advertiu a cantora, que provavelmente deverá ter que pagar a quantia de US$ 170 por conta desta advertência. EFE

“Ninguém jamais a superará”, diz o guitarrista Monte Pittman sobre Madonna

Presença constante no palco e no estúdio com Madonna há anos, Monte Pittman falou ao The Jerusalem Post sobre seu trabalho com a rainha do pop.

Madonna e Monte Pittman - MDNA World Tour

Na entrevista, o guitarrista de 37 anos, Monte Pitman, conta como conheceu Madonna e como seu “casamento” com a maior artista de todos os tempos aconteceu. “O momento aconteceu quando fui procurado por um cara que queria ter aulas comigo. Ele tinha acabado de ganhar uma guitarra. O tal cara era Guy Ritchie e sua namorada era ninguém menos que Madonna. Eu nem sabia quem ele era quando eu comecei a ensiná-lo, isso foi antes do lançamento do filme “Snatch” (filme que consagrou o ex-marido de Madonna como diretor).”

As aulas aparentemente deram tão certo que então Guy apresentou Pittman a Madonna, que então também começou a fazer aulas com o guitarrista. Em 2000, Madonna, em divulgação do álbum “Music”, se apresentou no programa de David Latterman e Madonna sentiu-se confiante em tocar o single “Don´t Tell Me” só no violão…mas mesmo os ícones culturais têm seus momentos de insegurança, e então ela chamou Pittman para acompanhá-la.

Assim, em março de 2000, o guitarrista do Texas fez sua primeira apresentação na TV americana ao lado do maior ícone pop de todos os tempos. “Eu realmente pensei que Madonna estava brincando quando me pediu para se apresentar com ela.”

Encantado com a performance, Madonna tão breve convidou Pittman para fazer parte de sua nova banda em sua turnê Drowned World Tour, de 2001 (a primeira desde 1993), e desde então, Pittman está com Madonna até hoje. Nesta quinta, ele estará no palco em Tel Aviv com o MDNA World Tour. Monte Pittman contou ainda que co-escreveu três canções com Madonna em 2009 para o álbum “Celebration”.

Madonna e Monte Pittman no Drowned World Tour, de 2001
Madonna e Monte Pittman no Drowned World Tour, de 2001

Pittman ainda disse que trabalhar com Madonna lhe abriu diversas portas em sua carreira como guitarrista, chegando inclusive a gravar dois álbuns solo e ser o diretor musical do cantor Adam Lambert. Monte acompanhou o ex-american idol até setembro de 2011. “Quando eu estou tocando minha própria música, deixo as coisas acontecerem de modo que eu possa fazer coisas de formas diferentes dependendo de como eu me sinto.”

Mas quando ele está na estrada com Madonna, é certo de que ele não pode fazer mudanças, mas ele não encontra restrições em tudo. “Quando eu estou tocando com Madonna, o que eu faço é trabalhar todos os dias e assumir meu personagem naquele show. Madonna não deixa passar nada. Tudo tem que estar devidamente organizado.”

A banda da turnê, que chegou em Israel no fim de semana, passou por ensaios exaustivos em Nova York liderados pelo diretor musical de Madonna, Kevin Antunes.

De acordo com Pittman, o nível de profissionalismo entre os artistas é o mais alto que ele já viu. “Não há tanta pressão, mas é há muito trabalho. Eu só posso falar por mim, mas eu acho que todo mundo está realmente satisfeito com o resultado de todo este trabalho e o show vai ser ótimo.”

Mesmo Pittman não estar envolvido na escolha de Madonna em começar sua tour em Israel (o mesmo lugar onde a cantora encerrou a tour anterior, “Sticky & Sweet Tour”, em 2009), ele concorda com a afirmação de Madonna ao explicar sua decisão de lançar o MDNA Tour em Israel porque “é o centro de energia do mundo e o que acontece aqui afeta o mundo inteiro”. “Tel Aviv é uma das minhas cidades favoritas, e eu estou realmente animado por estar aqui. Há uma energia diferente que você não sente em outros lugares.”

Pittman também recebe uma explosão de energia por tocar com sua chefe Madonna, que, para ele, é o seu modelo na forma de como se manobra a indústria musical. “É como ter aulas com a melhor professora do mundo. Ninguém jamais a superará. A longevidade de sua carreira e seu catálogo musical oferece uma infinidade de estilos musicais de entretenimento para as pessoas. E para mim, como guitarrista, minha combinação com Madonna é que também sou capaz de produzir um monte de estilos diferentes. E nós sabemos que não se pode ficar na mesma o tempo inteiro. O lance é seguir em frente pois as pessoas seguem em frente, e se você não acompanha a evolução das coisas, você está fora, a não ser que você tenha versatilidade.”
Pittman tem versatilidade – e já sabemos que ele tem a sorte ao seu lado.

“Madonna está no topo de seu jogo”, diz o presidente da Live Nation, Arthur Fogel

“Madonna está no topo de seu jogo”, diz o presidente da Live Nation, Arthur Fogel
“Madonna está no topo de seu jogo”, diz o presidente da Live Nation, Arthur Fogel

Os boatos sobre o acordo de Madonna com a Live Nation que tem deixado o presidente da global empresa insatisfeito, Arthur Fogel (no qual a Live Nation dá a Madonna amplos poderes de decisão em sua carreira na empresa), são completamente absurdos e infundados. E se “a imprensa diz isso, é completa falta de informação.”

A queda abrupta do álbum MDNA em sua segunda semana, embora certamente não é algo que qualquer artista deseja (embora o álbum tenha debutado em primeiro lugar em mais de 30 países e vendido mais de 1 milhão de unidades), na verdade tem pouco a ver com o desempenho dela com a Live Nation e seu contrato de 10 anos no valor de US$ 120 milhões. As vendas do álbum em si não é prioridade de toda equipe de Madonna, mas sim o sucesso de sua tour MADONNA WORLD TOUR, ou MDNA WORLD TOUR, e, até agora, é só momento de comemoração.

Quanto ao acordo de vários direitos, enquanto MDNA é o primeiro álbum sob a supervisão da Live Nation, o MDNA WORLD TOUR não é sua primeira empreitada com a gigante Live Nation. A primeira, a tour de 2008-2009 “Sticky & Sweet Tour” arrecadou US$ 408 milhões de dólares após o contrato milionário, segundo a Billboard Boxscore, que é a terceira maior total tour de todos os tempos e o maior de uma artista solo.

Merchandising também é um componente dessa turnê e no caso de Madonna, é uma inesgotável fonte na receita. Finalmente, dado que o total do acordo com a Live Nation é, em sua essência, baseada no desempenho e, seguramente, a tour tem conduzido muito bem seu novo empreendimento, os resultados com o MDNA WORLD TOUR é um sucesso completo.

Segundo Fogel – eis aos fatos:

– 76 shows de Madonna em arenas e estádios estão a venda nos Estados Unidos e Europa atualmente;
– Mais de 1,4 milhões de ingressos foram vendidos arrecadando cerca de US $ 214 milhões em uma média de US $ 2,7 milhões por show juntando estádios e arenas um mês antes de sua tour mundial começar. Um recorde para quem ainda nem pisou nos palcos. 97% dos ingressos da tour já esgotaram.
– E a turnê de Madonna não começa mesmo até Maio de 29 em Tel Aviv, e nos Estados Unidos, na Filadélfia no dia 28 de agosto.

Em entrevista a revista Billboard, o todo-poderoso presidente Arthur Fogel disse:

“Essa turnê será uma das tournês mais rentáveis de todos os tempos, se não for a primeira, e ainda não anunciamos várias datas como Austrália e America do Sul. Há muito mais por vir. Quando a imprensa fala que Madonna está indo pelo caminho errado, eles não sabem o que dizem. Somando com a “Sticky & Sweet Tour”, estamos falando de U$ 750 milhões em vendas de ingressos brutos. Isso soa muito impressionante para mim e o que nenhum artista conseguiu ainda, além de Madonna. A maioria dos ingressos já se esgotaram. Todos os dias a nossa equipe tenta resolver problemas com o alto trafégo na procura de ingressos em nossos sites. Esse é meu trabalho. É ótimo quando você pode dizer ‘esgotado’. Esse é o jogo para quem não entendeu.”

Datas da turnê européia de Madonna, que são em sua maioria em estádios, estão sob fiscalização especial. Fogel diz que os U$ 214 milhões em faturamento bruto se concentra uniformemente entre Estados Unidos e Europa, e há 43 shows à venda na América do Norte contra 33 na Europa apenas.

“Você pode fazer a matemática.
Vendemos 46.000 em Istambul, 44.000 em Milão, em Florença 39.000, 42.000 em Edimburgo, 40.000 em Helsinki, 51.000 em Paris.
Esgotamos em Barcelona, em Berlim, em Amsterdam. Se esse é o problema, dá-me mais.”

“Madonna está na estrada há quase 30 anos e sabe o que faz. O sucesso do número 1 de seu novo álbum MDNA, que nestes tempos de crise é fantástico. Ela sabe que o mercado exige mais do artista hoje em dia, e Madonna tem uma visão empresarial de sua imagem e de sua marca. Ela já não é uma artista de pular em programas de TV para vender 5 mil ingressos. Ela já acordou para a nova realidade já faz algum tempo para quem ainda não notou. Ela está no topo de seu jogo e ela não não tem prazo de validade”, conclui sabiamente o presidente da Live Nation.

Madonna e a Live Nation – Madonna assinou o contrato com a Live Nation no dia 16 de outubro de 2007. O contrato inclui todas as canções e produtos musicais lançados por Madonna, incluindo a exploração comercial da marca da cantora, seus novos discos, suas turnês, merchandising, fã clubes, websites, DVDs, programas de TV, filmes e projetos patrocinados, além ações da empresa. Na época, Madonna disse em nota à imprensa:

“O paradigma nos negócios da música mudou e, como artista e mulher de negócios, preciso acompanhar essa mudança. Pela primeira vez em minha carreira, a maneira como minha música pode chegar aos meus fãs está ilimitada. Nunca quis pensar em limitações e, com esta nova parceria, as possibilidades serão ilimitadas. Quem sabe como meus álbuns serão distribuídos no futuro? Essa é a parte mais excitante desta negociação – tudo é possível. A Live Nation me ofereceu uma sociedade e parceria real e, após 25 anos no negócio, acho que mereço isso.”

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Álbum HARD CANDY, de Madonna, completa 4 anos de lançamento

Álbum HARD CANDY, de MadonnaO 11º álbum de Madonna, Hard Candy, comemora 4 anos de lançamento nesta sexta-feira, 20 de abril. Foi o último álbum de estúdio de Madonna com a gravadora Warner Bros., marcando o término do contrato de 25 anos. Madonna começou a trabalhar no álbum em 2007, e teve colaboração de Justin Timberlake, Timbaland, Pharrell Williams e Nate “Danja” Hills.

O título de Hard Candy é sobre a justa posição de resistência e doçura de Madonna. Ela tinha decidido inicialmente para retratar-se como a Madonna Negra para a arte da capa, mas depois decidiu-se contra a idéia, porque ela achava que iria causar um alvoroço. Em vez disso, ela retratou-se como uma boxeadora.

Os críticos deram críticas mistas ao álbum, alguns condenando a tentativa de aproveitar o mercado urbano, enquanto outros elogiaram sua sensação refrescante. Madonna explicou numa entrevista à MTV que pensou no nome Candy Shop, porém este não pôde ser escolhido por ser o nome de uma canção de 50 Cent, ela também havia pensado em Give It to Me, porém era uma canção de Timbaland. Então Madonna pensou em Hard Candy, que estava disponível.

Hard Candy estreou no topo dos charts em mais de 37 países, incluindo Estados Unidos, Austrália, França, Alemanha, Japão, Suíça e Reino Unido. Ele se tornou o décimo primeiro álbum a nível mundial e também o 3º melhor álbum de vendas de 2008. Na Billboard, o álbum debutou em #1 lugar com vendas de 280,000 mil unidades na primeira semana nos Estados Unidos.

Três singles foram lançados do álbum. O primeiro, “4 Minutes”, deu a Madonna seu 37º single Top 10 na Billboard Hot 100. Outros dois singles foram lançados: “Give It 2 Me” (#57 na Billboard) e “Miles Away”.

O álbum foi um grande sucesso por aqui onde as músicas “4 Minutes”, “Give It 2 Me”, “Heartbeat”, “Beat Goes On” e “Candy Shop” foram certificados platina com 100.000 singles digitais vendidos. Ao todo, mais de 4 milhões de cópias do álbum foram vendidos em todo mundo.

O álbum recebeu a maioria de sua promoção a partir da turnê Sticky & Sweet Tour (2008-09), que faturou U$ 408 milhões de dólares e deu a Madonna a tour solo feminina mais rentável da história.

Track-listing

1. Candy Shop
2. 4 Minutes
3. Give It 2 Me
4. Heartbeat
5. Miles Away
6. She’s Not Me
7. Incredible
8. Beat Goes On
9. Dance 2night
10. Spanish Lesson
11. Devil Wouldn’t Recognize You
12. Voices

Comercial

Madonna vem ao Brasil em dezembro com o MDNA World Tour 2012

Madonna Sticky & Sweet Tour - Madonna no Brasil
Preparem os bolsos !

Madonna vai mesmo passar pelo Brasil com sua MDNA WORLD TOUR 2012 e foi oficialmente anunciada pela produtora Time For Fun . A confirmação veio em comunicado enviado à imprensa nesta sexta-feira, 13.

Na segunda-feira (16), serão divulgados todos os detalhes dos shows de Madonna, incluindo datas, locais e informações de vendas, durante entrevista coletiva com o presidente da Time For Fun.

Segundo Paulo César Verardi, diretor de marketing do Grêmio, clube proprietário do Estádio Olímpico, o show acontecerá no dia 9 de dezembro. Em 2008, Madonna passou pelo Brasil com a Sticky & Sweet Tour e fez duas apresentações no estádio do Maracanã e três em São Paulo, no Morumbi.