Desse ângulo que estou agora, vejo minha garrafinha d´ água inseparável, em cima de minha agenda preta. Meu celular que quase não tocou hoje também está ao lado. Mais acima, meu sorine, vários CDs empilhados que estou para limpar faz um bom tempo e só vou enrolando. Também a edição da semana passada da revista VEJA. A desta semana encontra-se na sala.

Aí eu paro para pensar o quanto eu acho tudo, às vezes, estranho. Está um calor insuportável, mas consegui assistir dois bons filmes no Telecine. Ah, coincidência ou não, dois filmes sobre o natal. Um com o ex-Jennifer Lopez, Ben Afleck, e o segundo o a Diane Keaton. “Tudo em Família” é o nome do filme da Diane. Ela interpreta o papel de uma mãe zelosa, e que no final, morre de câncer. Apesar da doença, o filme é uma comédia. Anterior a este, assisti “Sobrevivendo ao Natal”. Bem, o natal em si é estranho, pelo menos para mim, que desde minha infância nunca mais vi emoção nos natais em minha casa.

Mas quem importa com isso ? Natal sem neve não é natal, afinal, é assim que vemos nos filmes, não ? Pois é, e natal sem lareira e todas aquelas coisas não faz parte do verdadeiro natal dos filmes. Então é estranho. Assim como é estranho você desligar as luzes de casa, tomar um remédio para dormir enquanto assiste ao documentário “Na Cama com Madonna”, que passou ontem no Telefine Cult.

Sim, tem Xuxa aí…resgatando a infância já perdida.