Avesso a entrevistas, principalmente se são sobre o relacionamento com a cantora Madonna, com quem está há quase um ano, o modelo brasileiro Jesus Luz, 22 anos, falou pela primeira vez sobre o namoro à revista Quem, nas bancas nesta quarta-feira (11). “Ela é o que todo mundo vê: uma pessoa maravilhosa. E não tem outra maneira de alguém se sentir perto dela a não ser muito bem. É assim que me sinto quando estamos juntos”, disse.

O modelo negou que tenha contrato com a cantora para não falar em seu nome: “acho que é respeito. É meu modo. Sempre fui assim com relação a qualquer mulher na minha vida, de evitar ficar falando detalhes. Ainda mais no caso dela”.

Jesus Luz admitiu ainda que já se sente casado. “Acho que já tenho uma família, e coisas consistentes na minha vida”, respondeu ao ser questionado sobre o fato de Madonna ter dito que preferia ser atropelada por um trem a se casar novamente.

Confira os destaques da entrevista:

Adoção
“Adotaria todas as crianças se eu pudesse. O ser humano que adota tem a atitude mais nobre que se pode ter no mundo”.

Ciúme e poder
Jesus se disse ciumento até com a família: “Mas tenho que respeitar os outros. O ciúme precisa ser saudável”. Se sente poderoso? “Minha vida sempre foi de altos e baixos. Por parte da família da minha mãe e do meu pai sempre rolou uma situação financeira bem oposta. Então, já estava acostumado com isso – de conviver com pessoas mais humildes, que se expressam de forma simples, e com pessoas que têm ar de superioridade”. Luz também conta que ajuda a família, mas ainda não deu uma casa para a mãe: “Não tive a grande oportunidade de presenteá-la. Um dia, com certeza”.

Profissão
O modelo sempre teve vontade de estar ligado à área artística. Fez curso na Casa das Artes de Laranjeiras, mas não continuou porque não tinha condições financeiras. Sobre o cachê de R$ 200 mil que cobra para desfilar ou tocar, é categórico: “Tudo lenda. Não vou falar valores, mas é bem menos”.

Natureza e amor
Quando está em Nova York, sua rotina inclui malhação, prática como DJ, corrida, visita a museus e restaurantes: “Procuro sempre transitar pela cidade, adoro a energia das ruas de lá, mas sinto muita falta da natureza do Rio. Volta e meia tenho reuniões com os agentes, encontro com clientes pelo menos três vezes por semana. Porque tenho duas carreiras, a de DJ e a de modelo (atualmente, ele tem cinco agentes em quatro países). Também frequento o centro de cabala para meditar. E tem o shabbat todo fim de semana”. Por fim, comenta qual o principal ensinamento que aplica em sua vida: “Um ensinamento que não é só da cabala, que é o do amor ao próximo. Acho que isso é universal”.