O defensor público Polonês, Janusz Kochanowski, se juntou hoje à “cruzada” contra o show de Madonna em Varsóvia, no dia 15 de agosto, com uma carta na qual explica à prefeitura da cidade que a data escolhida fere a religiosidade de algumas pessoas.
No dia 15 de agosto é celebrada a ascensão de Nossa Senhora, dia comemorado por católicos do mundo todo e que, além disso, coincide com celebrações patrióticas e militares nacionais, em homenagem à padroeira do país.
Na carta que Kochanowski enviou à prefeita de Varsóvia, Hana Gronkiewicz-Waltz, se lembra que “há certas fronteiras que não devem ser ultrapassadas em nome da liberdade artística e é preciso respeitar os direitos de outras pessoas e seus sentimentos religiosos”.
O defensor público considera que ao jeito provocativo da cantora fere alguns cidadãos.
Além de Kochanowski, o prêmio Nobel da Paz, Lech Walesa, também se opôs ao show, que será a primeira atuação de Madonna no país.
O Comitê em Defesa da Fé e a Tradição Nacional Pró-Polônia, a organização católica que lidera a oposição ao concerto, convocou todos os fiéis que se opõem à presença de Madonna a se concentrarem em uma praça no centro da capital para orar a favor dos valores tradicionais, um protesto que, por enquanto, não foi apoiado pela hierarquia católica.