O mundo é de Madonna

Vindo de um filme para um novo CD e direto pro Super Bowl, a Rainha do Pop, Madonna, faz um verdadeiro ataque para voltar ao top.

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Quando Madonna subir ao palco esta noite em Indianápolis para o Super Bowl XLVI, a verdadeira Material Girl fará o que pode acabar sendo os 12 minutos e 40 segundos mais importantes de sua carreira em um palco que recentemente apresentou U2, Bruce Springsteen, Paul McCartney e os Rolling Stones.

Numa época em que Lady Gaga, American Idol e Glee dominam a imaginação do público pop, Madonna está fazendo um trabalho muito diferente do que se espera dela. Mas está indo com confiança.

Com 53 anos de idade e em plena forma, mais sexy do que muitas mulheres mais jovens desta década, Madonna Louise Veronica Ciccone, a artista feminina que mais vendeu de todos os tempos, que fez uma carreira irritando “velhos homens brancos tradicionais” em todo o mundo, vai jogar em um estádio cheio deles. E se por acaso ela não conseguir persuadir uma multidão num campo de futebol, ela não perderá a chance de lembrar a todos nós que está no mínimo com garra de volta ao seu lugar de direito no centro das atenções.

Olhe para as últimas semanas – tem sido nada além de um ataque implacável de pura Madonna. “Se eu ainda sou apenas como uma virgem, Ricky, então por que você não vem até aqui resolver o meu problema?” Madonna brincou no Globo de Ouro no mês passado depois de sua vitória de Melhor Canção Original. “Faz tempo que eu não beijo uma garota.”

Isso foi o pontapé inicial para a campanha publicitária de seu novo filme, “WE”, um filme “biográfico retro” que ela dirigiu e finaciou sobre o Duque e a Duquesa de Windsor, e seu 12º álbum de estúdio “MDNA”, um novo material pela primeira vez em quatro anos. O filme chegou aos cinemas sexta-feira. O album tem lançamento previsto para 26 de março. Na quinta-feira, ela lançou o vídeo clip de seu novo single, “Give Me All Your Luvin'”, no “American Idol”. E amanhã ela deve anunciar as datas dos shows de sua nova turnê mundial, parte de um contrato de $40 milhões que ela assinou com a Interscope e Live Nation, em dezembro. Há também sua nova grife de roupas (Material Girl), de perfume (Truth or Dare), canal no YouTube (Madonna), o trabalho de caridade no Malawi (Raising Malawi) e uma namorado fracês e musculoso de 24 anos de idade (Brahim Zaibat).

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E ainda o maior comercial que ela vai fazer – que deve chegar a cerca de 100 milhões de telespectadores – é para vender todas essas coisas irá ao ar às 8:00 hoje a noite. Com a ajuda das rappers M.I.A. e Nicki Minaj, da pop-dupla LMFAO e do Cirque du Soleil, ela vai cantar num show caregado de hits do passado, como “Vogue” e “Ray of Light”. “Madonna é uma artista performática, sempre foi”, diz seu parceiro de negócios, Guy Oseary. “Ela é conhecida por ser muito detalhista, ela não perde o ritmo. Não está no DNA de Madonna ser limitada. Mas, como tudo, ela gosta de um desafio. Isto definitivamente não é um show de Madonna, é o Super Bowl. ”

Oseary diz que, na verdade, essa apresentação no Super Bowl vai mostrar por que Madonna merece estar de volta ao topo depois de estar fora dos olhos do público enquanto Gaga e uma nova geração de estrelas dominoram as manchetes. “A ascensão meteórica de Gaga ajudou a alimentar o retorno da verdadeira Rainha do pop – uma Madonna com aparência numa espécie de encontro da Babra-Streisand-em-“Yentl”-entre-a-fase-de-“Believe”-da-Cher”, diz o colunista Michael Musto do Village Voice.

Gaga, é claro, tem uma dívida enorme com Madonna, e já reconheceu isso. Mas a diva pareceu dar um tapa na cara da sua mais nova rival no mês passado quando ela chamou “Born This Way” de uma versão “redutiva” de seu sucesso de 1989, a clássico “Express Yourself”. Quando perguntado sobre o comentário malicioso, Oseary responde comicamente, “eu nunca ouvi a palavra “redutiva. Vou ter que procurá-la. ” Em outras palavras, Madonna sabia exatamente o que aconteceria quando ela dissesse isso. E funcionou, tornando-se notícia em todo o mundo. “Se você é Madonna, você tem que está excitada por estar em uma guerra um pouco ficcional com Lady Gaga”, diz seu irmão Christopher Ciccone, que escreveu “Minha vida com minha irmã Madonna”, em 2008. “É engraçado mas, provavelmente, acho que foi espécie de um elogio à Gaga.

A mesma coisa aconteceu depois de sua vitória no Globo de Ouro quando o parceiro de Elton John a criticou depois que ela venceu John no prêmio de melhor canção. “Madonna ganhar o prêmio de melhor canção original realmente mostra como estes prémios não têm nada a ver com mérito”, escreveu David Furnish em sua página no Facebook. “Seu discurso de aceitação foi embaraçoso e narcisista e sua crítica à Gaga mostra o quão desesperada ela realmente é”. A briga pública durou cerca de uma semana. Madonna não respondeu, e Furnish finalmente acabou desejando-lhe sorte. “Uma rixa acontece quando duas pessoas estão discutindo calorosamente – ela não está brigando com ninguém”, diz Oseary. “Ela não estava mesmo a par de um monte de coisas que estava acontecendo até que eu contar pra ela. Ela não está mesmo sabendo de nada disso. Nós não a incomodamos com essas bobagens a não ser que fique muito fora de controle. ”

Se há uma coisa que mudou em busca de Madonna pelo sucesso, é que ela ouve. Sua mais nova conselheira é tão perto da cantora que elas vivem juntas. Na verdade, há duas semanas sua consultora de 15 anos de idade, sua filha Lourdes, também conhecida como Lola, na verdade, repreendeu a mãe antes da estréia em Nova York de “W.E.” Ela disse a Madonna que uma diretora de cinema respeitável não iria usar um espartilho. Reação de Madonna? Ela mudou para algo mais conservador. Não há surpresa, diz Oseary: “Eu tenho medo de usar certas coisas perto da Lola. É como se ela levasse, literalmente, cinco segundos para checar se tem algo errado. Aí ela diz: ‘Isso não é legal’ o tempo todo.” Seu conselho se estende além das roupas, também.

O produtor Martin Solveig, que co-escreveu “Give Me All Your Luvin ‘”, diz que as músicas dos iPods de Lola e seus dois irmãos influenciar a visão criativa de sua mãe. “Você é muito afiado com a música quando você está naquela idade, e você diz coisas sem compromisso”, Solveig diz. Então como é que uma mãe de quatro filhos que tem evitado drogas e beber durante a maior parte de sua vida, pode nomear seu álbum com um nome tão parecido com, MDMA, também chamado de ecstasy?

Solveig explicou que foi sugestão de M.I.A. A rapper disse: “Você deve chamar o seu álbum ‘MDNA’.” Então percebemos que havia realmente muitas possibilidades diferentes de entendimento para essas iniciais “porque seria uma boa abreviação e ortografia do seu nome.” O mais importante é o DNA de Madonna. Há, evidentemente, nenhuma intenção de fazer a promoção de medicamentos, exceto para os medicamentos inofensivos e puramente emocionantes: como a música e se há alguma controvérsia gerada pelo título, Madonna não dará muita importância.

O produtor do filme, Harvey Weinstein, diz que é um dos temas de “W.E.” é que Madge aparentemente se identifica com seu personagem principal, Wallis Simpson, a socialite americana divorciada duas vezes cujo casamento com o rei Edward VIII virou a monarquia britânica. “Seu novo filme é autobiográfico em espírito”, diz Weinstein. “Ele fala sobre uma pessoa perseguida que é apenas uma pessoa boa, mas fica tudo fora de proporção, porque ela está jogando um jogo de alto risco.”

FONTE: NY POST

Por: MANDY STADTMILLER Tradução por: JÚNIOR JOCSJ

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