Quando vai chegando o fim de fevereiro, penso que está próximo o Mês da Mulher. Antigamente, era só um dia o Dia da Mulher. De uns tempos pra cá, a coisa foi aumentando e virou o mês inteiro. “Que maravilha! – dirão os cor-de-rosa – em breve, teremos o ano inteiro da mulher, o que quer dizer que…”. NÃO.
Eu odeio essa sacralização da mulher. Mulher é um bicho igual ao homem, só que de calcinha, com algumas alterações hormonais. Há também algumas outras considerações : apesar dos cérebro feminino ser 15% menor do que os dos homens, as conexões entre os neurônios são mais numerosas – são mais eficientes; as mulheres tem mais facilidade para diferenciar as cores, devido ao estrógeno, que facilita o processamento de informações pelas células da retina; elas tem o olfato mais apurado no período da ovulação; elas também ouvem melhor, especialmente sons agudos; o paladar delas é melhor na identificação dos doces, mas possuem capacidade respiratória menor do que os dos homens, uma vez que o pulmão masculino é 20% maior; o coração feminino bate 10% mais rápido que o masculino. E mais um ponto positivo para as mulheres: por influência dos hormônios femininos (principalmente o estrógeno), as células de defesa do sistema imunológico são mais eficientes do que as dos homens. Mas elas são mais propensas a osteoporose. Nos homens, as células construtoras de osso estão menos sujeitas aos efeitos do envelhecimento, o que explica por que eles são menos propensos à osteoporose.
Se você tem uma mulher por perto, deita ela na cama e cai de boca com vontade que é a melhor homenagem que você pode lhe prestar. Se não tem, procura uma urgente. Você não sabe o que está perdendo… Mas sem florzinha, por favor. Ou se não der mesmo, morra e nasça de novo, só que mulher, claro !
Dados extraídos da primeira edição de março de 2007 da revista VEJA.