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Madonna fala ao Good Morning America. Assista ao vídeo em HQ.

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Madonna sofre como todo mundo com os dilemas da maternidade. Em entrevista ao programa “Good Morning America”, a cantora revelou que é uma mãe rígida: “Sou bem rígida. Acabei de dar um Iphone para a minha filha, ela tem 16 anos, e meu filho não tem celular”, disse ela se referindo a Lourdes Maria, de 16 anos, e Rocco, de 13.

A rainha do pop também admitiu que é difícil ser mãe de adolescente: “Desde que dei o Iphone, ela parou de falar comigo. Ver a minha filha aos 16 anos não é confortável. Ela ainda é minha garotinha, mas é também uma adulta.”

“Rocco tem pelos no rosto, está olhando para o bumbum de meninas… É terrível”, completou.

Madonna se sentou com Good Morning America pós-treino para uma entrevista exclusiva.
Ela falou sobre tudo, desde seus filhos, sua coreografia ea uma controvérsia sobre um determinado número em ambos sua turnê e novo filme.

Ela ainda falou sobre outros curiosidades sobre o MDNA Tour.

Sobre os ensaios cansativos, ela diz: “aprendemos nossas coreografias de tênis e então começamos a praticar nos saltos que não são tão altos.

O primeiro bloco da tournê:
Não, eu não pensei em tirar da edição (sobre o fato dela usar armas). Isso seria como dizer às pessoas que que filmes de ação não possuem armas. As armas não matam pessoas, pessoas matam pessoas. Toda a percepção do show é como um filme de ação. Eu estava interpretando uma Supervixen, que queria vingança.

Sobre Lourdes
Ela trabalhou no departamento de figurino. Ela teve a difícil tarefa sem glamour de vestir e despir todos os dançarinos do sexo masculino (risos). Bem, nós tivemos um monte de dançarinos. Eles são nojentos, eles são suados e rudes, mas ela levou seu trabalho muito a sério.

Rocco
Sim, ele queria sair em turnê comigo. Ele se esbaldou o tempo todo em minha frente

Maternidade

Eu sou uma mãe muito rigorosa. Minha filha só tem um iPhone. Ela tem dezesseis anos. Meu filho não tem um. Desde que a minha filha tem um iPhone, ela parou de falar comigo.

Uma coisa que você gostaria de mudar em si mesmo?
Minha impaciência.

Você pode comer qualquer coisa?
Eu me sinto culpada por comer um Magnum antes de dormir.

Batatas fritas?
Sim, eu comi batatas fritas nas últimas três noites.

Maior amor de sua vida?
Isso seria meus filhos.

Você já pode se casar de novo?
Eu poderia.

Você quer?
Eu poderia.

Quanto tempo você acha que vai estar fazendo isso?
Eu não sei. Eu sempre dancei e me exercito. Eu não posso imaginar não fazendo isso. Então, eu vou ser como Martha Graham em quando estiver com 90 anos, fazendo contrações no chão.

Veja mais fotos na página no Facebook do Madonna Madworld.

 

DVD Madonna – I´m Telling You Secrets (fase 2004)

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Sensacional DVD trazendo tudo sobre o lançamento da fase “I´m Going To Tell You A Secret”, de Madonna, e a tour “Re-Invention.” Entrevistas, backdrops, coletivas de imprensa, comerciais de TV do filme e do lançamento do DVD do filme, clipes como o sensacional BEDTIME STORY (2004), exibido como interlude durante a tour. Para completa, toda a exposição em vídeo do fotográfo Steven Klein “X-STATIC PROCESS”.

I’M GOING TO TELL YOU A SECRET
1. Teaser
2. Theatrical Trailer
3. Japonese Promo Rell
4. International TV ADS
5. VH1 Premiere AD
6. Introduction For Logo TV

PREMIERE SPEECHES (Coletivas de imprensa)
7. New York
8. London

9. MADONNA AT HUNTER COLLEGE – Q&E
10. COMMERCIALS – GAP e Motorola

ENTREVISTAS
11. Confessions Of…Madonna (Channel 4 Special With Dermot O’Leary)
12. ‘Talking About A Secret’ – seguimentos de entrevistas
13. UK London Premire Red Carpet
14. US New York Premiere Red Carpet

VÍDEOS
15. American Life (Director’s Cut)
16. Nobody Knows Me (Aviddiva Remix)
17. Hollywood (Aviddiva Remix)
18. The Beast Withing (Steven Klein Reel)
19. Burning Up (Live)
20. Die Another Day (Live)
21. Imagine (Live At Tsunami Aid)

BACKDROP VIDEOS
22. The Beast Within
23. Vogue
24. Nobody Knows Me
25. Frozen
26. American Life
27. Hollywood
28. Die Another Day
29. Bedtime Story

30. Vídeos da exposição X-STATIC PROCESS (Queen, Pulse, Beast, Bed, Coyote, Disposition 4 e 9)dvd-madonna-im-telling-you-secrets-peq

Clique na imagem para ampliá-la.

DVD Madonna “Special” – Drowned World Tour HBO Pré-show e mais

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DVD MADONNA ESPECIAL trazendo o ON STAGE & ON THE RECORD, especial da MTV na promoção do álbum “American Life.”

Além disso, o especial DROWNED WORLD TOUR PRÉ-SHOW, exibido pelo canal HBO em 2001.

Ainda, os comerciais de Madonna para a H&M e ARIAKA, filmados em 2007.

O sensacional comercial de Madonna para a BMW, “Star”, de 2001, com o ator Clive Owen.

O comercial da PEPSI, de 1989, com a música “Like A Prayer”.

O comercial de Madonna desejando feliz aniversário para a MTV Latina.

A entrevista de Madonna nos bastidores do MTV Video Music Awards, 1995.

O clipe de “Liquid Love”.

E Madonna com Carson Daily num especial da MTV em que ela tira de uma caixa várias fotos de artistas e diz algo sobre eles.

Capturas, clique na imagem para ampliá-la.

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Prince culpa Madonna por seu fracasso

madonna-prince2Em entrevista à Billboard, o cantor pop Prince disse que Madonna é uma das responsáveis por fazer que ele fosse “esquecido” pela gravadora Warner Bros. Records.

“It was always about Madonna,” he tells the magazine, explaining why his relationship with the record label went sour. “She was getting paid, but at the same time we were selling more records and selling out concerts on multiple nights.”

Na entrevista, o cantor culpou Madonna por ter roubado o foco da gravadora. “Ela estava sendo paga, mas, na época, nós vendíamos mais discos e lotávamos mais shows em noites consecutivas”, afirmou Prince.

Durante os anos 1990, Prince mudou seu nome para um símbolo em protesto.

Ele também comentou o fato de a banda Maroon 5 ter regravado um de seus clássicos, a música “Kiss”

Prince disse não ter problemas com versões e afirmou que ele mesmo canta músicas de outros artistas em seus shows, pagando os royalties devidos. Mesmo assim, ele disse que não entende porque bandas como o Maroon 5 precisam regravar e relançar músicas de outros artistas.

“Why do we need to hear another cover of a song someone else did?” he quips in the interview, noting that he has no problem with artists performing covers during live shows. “Art is about building a new foundation, not just laying something on top of what’s already there.”

“Por que precisamos escutar outra versão de uma música de outra pessoa? Arte é construir novas fundações, não simplesmente ficar no topo do que já está feito”.

Madonna e Prince cantaram juntos na faixa “Love Song”, do álbum “Like A Prayer”, de 1989, música sempre ignorada por Madonna em qualquer show. Em 1994, Madonna teceu o seguinte comentário sobre Prince ao jornal Los Angeles Times: “Eu jantava com Prince e ele só molhava torrada no chá, muito delicado. Eu enchia o prato de comida diante de mim, perguntando tipo ‘Você não vai comer?’. Ele mexia os lábios, sussurrando um ‘não’ imperceptível”. Em seguida, ela concluiu: “Eu pensei, ‘Oh, meu Deus’. Eu tenho uma teoria sobre gente que não come. Elas enchem meu saco”.

Após essa declaração eles passaram um longo período se estranhando e evitando um ao outro.

Prince gravou vários álbuns para se desvencilhar do contrato com a Warner Bros devido seus deventendimentos com a gravadora, além disso recusou trabalho e turne com Michael Jackson.

2007 – Durante um show em Londres, Prince disse “Meus hits são mais numerosos que os filhos de Madonna”, o que parecia uma pré reconciliação.

2011 – Em 18 de Janeiro de 2011, Madonna foi ao show de Prince no Madison Square Garden e encerrou a rixa de duas décadas.

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Durante o show, Prince brincou com Madonna sobre o seu show ser mais caro que o de Madonna em NY.

Para quem se interessar: Madonna – Uma Biografia Íntima – Caso com Prince:

Logo depois de seu primeiro encontro no set de “Material Girl”, Madonna, 26 anos, e Sean Penn, 24 anos, começaram a sair juntos. “Depois da filmagem do clipe, fui até a casa de um amigo meu”, explica ele. “Ele tinha um livro de citações, que abriu aleatoriamente numa página, e leu o seguinte: ‘Ela possuía a inocência de uma criança e a esperteza de um homem’. Olhei para meu amigo e ele disse apenas: ‘Caia matando!’. E foi o que fiz.” Mas a coisa complicada para Sean Penn era que Madonna também andava saindo com Prince, que conhecera numa outra ocasião nos camarins do American Music Awards, em Los Angeles, em 28 de janeiro de 1985. Ele não era seu tipo, e é difícil saber até por que Madonna estava interessada nele, exceto pelo fato de que o respeitava como músico e provavelmente apenas queria saber o que o fazia ser quem era.

Prince (cujo nome verdadeiro é Prince Rogers Nelson) era – ainda é – uma pessoa excêntrica, notória por exibir um comportamento estranhamente tímido em particular e uma sensualidade ultrajante – saracoteando de sunga e salto alto – no palco. Durante uma entrevista comigo no mesmo ano em que conheceu Madonna, Prince se recusou a falar. Em vez disso, sentou-se silenciosamente em sua cadeira diante de um prato chinês e passou a noite inteira brincando com o arroz e o camarão, o tempo todo de cara amarrada. Como resposta a cada questão, não acenava afirmativamente nem
sacudia a cabeça em negativa. Quando a entrevista terminou, foi embora sem dizer tchau. “E isso, meu amigo, é Prince”, disse seu agente a título de explicação.

Em seu primeiro encontro, Prince convidou Madonna para acompanhá-lo a uma de suas apresentações em Los Angeles. Embora ela tivesse agendado uma viagem fora de Nova York para começar os ensaios de sua própria turnê, decidiu adiá-la por alguns dias para passar algum tempo com o rock star. Na noite do show, ele a apanhou numa limusine branca imensa e a levou até o Forum, onde era a apresentação. Madonna disse mais tarde que ficou espantada com o forte cheiro de lavanda da diminuta estrela do rock. “Como uma mulher”, ela notou. “Senti com se estivesse na presença de Elizabeth Taylor. Ele exala lavanda. Na verdade, aquilo me excitou.”

Um antigo amigo de Prince, T. L. Ross, que estava na limusine, recorda: “ouvi que ela era muito agressiva, que o pobre sujeitinho tinha de se defender. Ela era muito forte. Segundo ele, tinha a força de dez homens”. Como devia se apresentar naquela noite, Prince não queria gastar todas suas forças com Madonna, e sugeriu que esperassem.

Após o show, os dois se aventuraram pela noite de Los Angeles e acabariam no Hotel Marquis, em Westwood, numa festa com a turma de Prince. A farra ficou da pesada quando ele subiu numa mesa e começou a tirar a roupa. Subindo junto, Madonna se atracou com ele numa esfregação, com os ombros subindo e descendo e o corpo ondulando. A festa só acabou às cinco da manhã, e Prince e Madonna – de braços dados, praticamente escorando um ao outro – retiraram-se para a suíte particular do ídolo.

Nos dois meses seguintes, o casal continuou a se encontrar, embora não parecessem ter muito mais em comum do que seu status de superestrelas. Enquanto ela era honesta e direta, ele era calado e acanhado. Para sorte dos dois, ambos idolatravam Marilyn Monroe. Quando ele Ihe contou que seu quarto estava abarrotado de posteres da deusa loira das telas, Madonna disse que não podia esperar para ver sua memorabilia.

Em uma noite romântica, Prince reservou todo o restaurante Yamashiro, que fica no topo de uma montanha, com uma vista de tirar o fôlego das luzes da cidade de Los Angeles. Madonna usava uma saia rendilhada púrpura com um sutiã preto, de marca, se insinuando sob a blusa impecavelmente branca. No restaurante, os dois comeram comida japonesa e então, após três horas do que pareceu a alguns observadores pouca conversa, partiram para um clube noturno chamado Façade.

“Passei um tempão rodeando esse assunto porque não sei bem como começar ou como dizer a você”, falou Prince quando estavam no clube junto com amigos. Estava sendo mais corajoso do que nunca com ela, e na frente de testemunhas, o que tornava tudo ainda mais surpreendente. “Madonna, acho que a gente devia ficar junto, você e eu. Quero que você seja, sabe…minha garota.”

Parecendo surpresa, Madonna deixou o pedido em suspense, como que antecipando um arremate de piada. Mas ele não estava brincando, e sim esperando sua resposta. “Hummm”, disse ela, franzindo o cenho e olhando como se estivesse tentando imaginar como lidar com o momento. “Puxa, isso é uma coisa para se pensar, não é?” Suas palavras não aparentavam muita convicção. Quando Prince pareceu cabisbaixo, Madonna pegou sua mão. “Ah, venha, vamos dançar!”, disse-lhe alegremente enquanto o puxava para a pista de dança.

Depois de mais ou menos dois meses, quando já não havia mesmo mais nada para dizerem um ao outro, Madonna se encheu. Os dois haviam gravado algumas canções em seu estúdio de Mineápolis, e uma delas iria até mesmo ser lançada mais tarde. Mas seus amigos se recordam que, enquanto ela reclamava de sua passividade, ele se pegava em sua natureza agressiva.

Conforme T. L. Ross: “Prince era cósmico demais para Madonna. Para ele, fazer amor é uma experiência espiritual. Para ela – pelo menos na época -, apenas uma expressão física. Enquanto Prince queria saborear cada momento do ato, ela sentia orgasmos múltiplos. Depois de dois meses, ele terminou. Daí, ela resolveu fazer a cena da mulher desprezada.
“Depois que ele demonstrou não ter mais interesse nela, foi aí que os telefonemas começaram. Madonna o importunava por semanas . Mais tarde, ele contou que ela gritava: ‘Como ousa me chutar desse jeito, não sabe quem sou eu?’. Definitivamente, não estava acostumada a levar um fora.”

Contudo, Madonna teria a última palavra em relação a Prince, anos mais tarde no Los Angeles Times, em outubro de 1994: “Eu jantava com Prince e ele só molhava torrada no chá, muito delicado. Eu enchia o prato de comida diante de mim, perguntando tipo ‘Você não vai comer?’. Ele mexia os lábios, sussurrando um ‘não’ imperceptível”. Em seguida, ela concluiu: “Eu pensei, ‘Oh, meu Deus’. Eu tenho uma teoria sobre gente que não come. Elas enchem meu saco”.

Dilma e Madonna se encontrarão em Brasília

Madonna

O colunista que cobre celebridades no programa de Ana Maria Braga, Bruno Astuto, contou hoje a apresentadora que Madonna e a Presidenta Dilma irão mesmo se encontrar em Brasília, aproveitando assim a passagem da rainha do pop pelo Brasil para 4 shows na próxima semana. O assunto? Projetos sociais, é claro.

“Ela quer ver a Dilma e a presidente ofereceu duas datas para receber Madonna. Agora ela vai ter que escolher.  Estou contando em primeira mão aqui no programa”, revelou Bruno Astuto. Em relação ao show, ele opinou: “A turnê é boa, é divertida, não sei se é a melhor dela, mas é boa”.

Será que Dilma perderá a oportunidade de babar ovo novamente em Madonna como fez no carnaval em 2010?

Download: Entrevista de Madonna no Caldeirão do Huck

madonna entrevista caldeiraodohuck brasil2012 “Estou emocionado”. Foi assim que Luciano Huck anunciou sua entrevista (que foi ao ar no Caldeirão neste sábado (24)), com Madonna, que aconteceu em Nova York após um show da cantora, nesta semana. À vontade, a estrela pop, que raramente dá entrevistas, recebeu o apresentador no banheiro do hotel e ao agradecer a oportunidade de recebê-lo, Madonna disse: “você é meu amigo, Luciano e eu amo o Brasil”, deixando-o envaidecido. A cantora também contou que adorou conhecer as favelas do Rio de Janeiro e São Paulo. “Diferente de tudo que já vi”, ressaltou.

A última vez que os dois se encontraram foi há quatro anos, quando a cantora se apresentou no País com sua turnê Sticky & Sweet. Simpática, Madonna falou sobre a expectativa de seus shows no Brasil. Disse que espera que não chova e, questionada se os fãs brasileiros poderão ter alguma surpresa em sua apresentação, – em Nova York ela dançou Gangnam Style com o cantor coreano Psy – a cantora respondeu: “eu sou a surpresa”.

Luciano Huck perguntou à estrela do que ela mais gosta no Brasil e ela respondeu que admira as favelas: “adorei conhecer as favelas do Rio de Janeiro e São Paulo, diferente de tudo que já vi. Nas favelas geralmente acontecem muitas loucuras, mas ao mesmo tempo existe beleza, um calor que não se encontra em lugar nenhum”, ressaltou a cantora, que espera futuramente fazer um documentário sobre as comunidades brasileiras.

A entrevista foi interrompida por Rocco, de 11 anos, filho mais novo da cantora, que foi avisar a mãe que iria dormir. Madonna disse que o menino a acompanha em todos os shows e que sente-se muito feliz em trabalhar com ele. “Meus filhos estão comigo em todos os lugares (ela também é mãe de Lourdes Maria, de 16). Uma das exigências que imponho a eles é que estejam sempre limpinhos”, afirmou Madonna, sendo interrompida novamente por seu chefe de cozinha pessoal, que lhe trouxe uma sopa. “Espero que você não se importe, mas estou morrendo de fome”, disse para Luciano Huck.

Apesar das tecnologias, Madonna prefere aquecer a voz ouvindo as orientações de sua preparadora em um toca fita cassete. O apresentador achou bacana a ideia e contou que um de seus filhos lhe pediu um toca discos de vinil. Ainda sobre o Brasil, ela contou que adora o Rio de Janeiro, caipirinha e samba. Questionada pelo apresentador o porquê não passaria férias no País, a estrela reclamou dos paparazzi: “mas acredito que se morasse lá, eles enjoariam de mim facilmente”.

No final da entrevista, Luciano agradeceu a oportunidade e aproveitou para elogiar Madonna como mulher forte, que luta por ideais, a comparando com Dilma Rousself. A cantora aproveitou e convidou a presidente do Brasil para assistir seu show. “Vai Dilma, seria inspirador para as mulheres que você fosse”. Madonna desembarca no Brasil semana que vem para três shows: Rio de Janeiro (01 de dezembro), São Paulo (04) e Porto Alegre (09).

DOWNLOAD ENTREVISTA COMPLETA (NÃO É A EDITADA DO CALDEIRÃO DO HUCK (90MB – MP4)

Tony Shimkin: os 20 anos do álbum EROTICA, de Madonna

MadonnaTribe (Traduzido por Leonardo Magalhães)

Madonna

O álbum “Erotica”, de Madonna, completou 20 anos de lançamento. É hora de celebrar 20 anos de Erotica, um dos álbuns mais originais e controversos de Madonna, com um papo exclusivo com Tony Shimkin, co-produtor e co-autor de algumas das melhores canções do álbum.

Tony foi ao Madonna Tribe pra nos levar a uma jornada de fofocas, lembranças e a um relato exclusivo e inigualável do processo criativo de obras-primas como Erotica, Bye Bye Baby, Deeper And Deeper, Bad Girl e Why’s It So Hard, apenas pra citar algumas, mas também Vogue, Rescue Me, This Used To Be My Playground e as tão comentadas fitas de Rain.

MadonnaTribe: Oi, Tony, seja bem-vindo ao Madonna Tribe. Você é um produtor/compositor famoso e respeitado, mais conhecido pelos fãs de Madonna pelo seu trabalho no incrível álbum Erotica, de 1992. Vamos do começo. Como começou sua carreira?

Tony Shimkin: Comecei no Ensino Médio trabalhando como estagiário no Soundworks Studio em Nova York, que, coincidentemente, é o mesmo estúdio onde mixamos o álbum Erotica, assim como remixes de músicas anteriores dela. Mais tarde, me tornei Assistente do Engenheiro de Gravação e, então, Engenheiro. Durante aquele tempo, trabalhei com Duran Duran, Teddy Riley e, mais frequentemente, Shep Pettibone. Daí, comecei a editar remixes do Shep paralelamente. Pouco tempo depois, fui contratado pelo Shep pra ser seu assistente pessoal. Foi aí que fiquei mais envolvido em mixar e produzir. Devido ao sucesso dos remixes que estávamos fazendo, especialmente para Janet Jackson, Madonna e Mariah Carey, Shep e eu fomos convidados e começamos a compor juntos faixas para Madonna, Taylor Dayne e Cathy Dennis.

MT: Como você se tornou um dos produtores mais bem-sucedidos na Indústria?

TS: É muito gentil da sua parte, mas há muitos produtores que eu admiro como sendo mais bem-sucedidos. Sir George Martin e Quincy Jones, por exemplo, e eu hesitaria bastante em me colocar perto da categoria deles.

Meu sucesso é, em meu ponto de vista, devido, principalmente, ao meu amor pela grande variedade de estilos musicais, meu respeito pelos Artistas, Músicos e Engenheiros de Estúdio e Produtores, e pela minha habilidade de me relacionar bem com diferentes tipos de personalidade. Ser um Produtor Musical é quase ser um Diretor de Cinema.

Você deve reunir o melhor e mais apropriado elenco pra apoiar o Ator ou Atores principais. Na música, são apenas os Músicos e Engenheiros apoiando o artista. Além disso, a locação é importante…o estúdio certo, a atmosfera certa pra ser criativo.

MT: Então como você se envolveu na produção de Erotica?

TS: Como resultado do nosso trabalho remixado para Madonna, nosso envolvimento no álbum The Immaculate Collection nos permitiu colaborar numa canção original, Rescue Me, e nossa colaboração bem-sucedida em Vogue nos deu um convite para co-escrever canções para o futuro álbum dela.

Começamos a compor as faixas e então enviamos a Madonna em LA para escrever as letras e melodias. Daí, ela veio ao estúdio caseiro em NY e começamos a trabalhar.

MT: Erotica pode ser descrito como um álbum conceitual. Depois de ser muito criticada, e até ser chamada de “Fracassada” quando ele foi lançado, o álbum se tornou, com o tempo, um dos favoritos dos fãs por conter músicas fortes e muito bem produzidas. Vocês ficaram decepcionados pelas primeiras reações? Era como se a Mídia quisesse passar pro público uma outra coisa ou algo que ele não era.

MadonnaTS: Entendo a resposta inicial. Quer dizer, ele foi lançado ao mesmo tempo que o livro SEX e o filme altamente sexual dela com William Dafoe, e você tinha os clipes de  Erotica e Justify My Love, então a Mídia estava… “Sexo, sexo, sexo!”. Era Madonna ultrapassando os limites de SEX.

O resto das músicas do meio que se perderam. Se Erotica não tivesse sido o primeiro single, isso poderia não ter acontecido. Acho que quando Rain foi lançada, as pessoas tiveram a oportunidade de ver além da coisa sexual.

Havia mesmo muita diversidade nas canções de Erotica e aquilo se perdeu nas críticas iniciais. Também acho que dois milhões dificilmente é um fracasso, mas, se comparado ao trabalho anterior, que vendeu quase sete milhões no lançamento, o álbum foi visto como um fiasco. É engraçado porque com as vendas atuais, dois milhões é um sucesso enorme e, desde o lançamento, acredito que já tenha vendido mais de cinco milhões.

MT: Você é co-autor com Shep Pettibone e Madonna de algumas das melhores faixas do álbum: Erotica, Bye Bye Baby, Deeper And Deeper, Bad Girl, Why’s It So Hard, apenas pra mencionar algumas. Você se lembra do processo que deu à luz algumas dessas canções?

TS: Erotica foi, definitivamente, uma longa evolução das duas versões finais, a do álbum e a versão inspirada no Oriente Médio chamada Erotic, inclusa no livro SEX. Bye Bye Baby foi muito divertida, já que o efeito do vocal filtrado foi aplicado durante a gravação e tocado enquanto ela cantava. Este vocal está também na primeira demo.

Durante a mixagem de Deeper And Deeper, eu estava zoando com um violão acústico, tocando música espanhola, no estilo flamenco. Madonna me ouviu e quis adicionar aquela parte na música. Daí, acrescentamos castanholas e…voilá! A parte com o estilo latino da canção nascera!

Tínhamos acabado de voltar de férias no meio do processo de composição, Shep estivera na Jamaica e eu fora mergulhar nas Ilhas Cayman. Ambos voltamos com uma pesada inspiração do Reggae, e daí veio Why’s It So Hard. Depois que Madonna passou um dia fora, eu toquei com uma ideia e adicionei alguns vocais de fundo. No dia seguinte, não sabia que ela já tinha chegado e estava tocando. Daí, ela gritou do andar de baixo: “O que é isso…gostei!”. Cheio de vergonha, contei a ela que era eu cantando e ela me fez cantar de novo na frente dela. Aquela foi a minha estreia como cantor. Foi engraçado ouvir minha voz durante o Girlie Show nos alto-falantes do Madison Square Garden.

Bad Girl foi uma partida do resto do álbum e uma boa quebra no processo de composição, porque nos desacelerou e foi legal ficar sério por um momento.

MT: O som de Erotica parece bem cru quando você ouve as primeiras canções. Esta foi uma decisão consciente?

TS: Usamos muito dos vocais demo que foram gravados com um microfone SM-57, mais comum para apresentações ao vivo, porque tinha uma grande energia e gostamos da performance.

Quando gravamos na fita, usamos um gravador de  ¼ de polegada (Ver Foto) e a faixa de 2 polegadas foi gravada com 15 ips (Inches Per Second) pra dar um toque mais antigo ao som, ao contrário do formato digital, que é o que estamos acostumados a trabalhar. Portanto, o “som cru” foi deliberado, por querermos usar o máximo das nossas performances demo.

MT: Quais das canções de Erotica são as suas favoritas e por quê?

TS: Quando o álbum foi originalmente lançado, o Shep me contou que eu devia escolher apenas uma música na qual colocar meu nome como compositor. Sabendo o que sei hoje, eu teria dito “Não, colocarei em todas ou então comece tudo de novo sozinho!”.

Com isso, escolhi Deeper And Deeper, porque sabia que seria um sucesso. É difícil dizer agora, mas eu deveria ter escolhido Rain, porque amo a ascensão que vem com o sintetizador e como ele te eleva às outras partes, mas o clipe pode ter inspirado esta resposta.

MT: Recentemente, houve um papo na Internet sobre as chamadas fitas de Rain. Delas, parece que as canções de Erotica passaram por muitas fases diferentes. De onde estão vindo essas fitas?

TS: Não sei. Certamente não fui eu, acredito que apenas Shep, eu mesmo e Madonna têm cópias das primeiras fases das demos. Portanto, o seu palpite é tão bom quanto o meu. Algumas ofertas me tentaram a lançar coisas assim, mas Madonna sempre me tratou com respeito e eu não faria nada sem o consentimento dela.

MT: Uma antiga versão acapella de Erotica, conhecida pelos fãs como You Thrill Me, apareceu na Internet alguns anos atrás. A música era completamente diferente da versão do álbum. Então, isso significa que Erotica foi uma das canções que passaram pelas maiores mudanças durante a produção?

TS: Sim, começou como uma canção totalmente diferente. Apenas uma parte do vocal: “You thrill me, surround me, you fill me” se tornou “Erotic, erotic, put your hands all over my body”. Quando isso aconteceu, a coisa do sexo meio que tomou o controle e acabou indo numa direção completamente nova.

MT: Mas Madonna não esqueceu de You Thrill Me, já que a repetiu na Confessions Tour, em 2006. Você ouviu aquela versão ao vivo de Erotica/You Thrill Me? Você gostou? Você ficou surpreso por ela ter desenterrado a demo pra reinventar a canção pro palco?

TS: Não, não ouvi, mas vou pegar uma cópia e ouvir agora que você me contou. Estou muito interessado em ouvi-la. Madonna geralmente explora uma nova direção ou revisita uma antiga quando se apresenta ao vivo e eu acho isso ótimo, odeio ir a um show e ouvir uma canção feita exatamente como o arranjo de gravação. Esta é a razão por ir ver um show ao vivo. Pode apostar que as pessoas comprarão o DVD daquela turnê apenas pra ouvir estas novas/velhas versões.

MT: Do que eu entendo, a parte “You are who you are” substituiria a parte falada “Give it up, do as I say” na estrutura da canção inicial e o refrão “You thrill me, surround me, you fill me” estava lá, ao invés do mais famoso “Erotic, erotic, put your hands all over my body”, certo? Basicamente, na Confessions Tour, ela cantou a canção feita de dois refrões.

TS: Às vezes, as canções realmente são desenvolvidas. Sei que é mais fácil achar que foi composta uma vez, da forma que você ouviu. Mas, neste estilo de música, ao contrário dos Beatles, que compunham no violão ou piano, a canção evolui. Começando com uma faixa para uma energia, Madonna cantava as ideias dela. Inspirados nelas, nós mudávamos e construíamos a música, mudando completamente, às vezes. Daí, se tornava um esforço colaborativo, de trás pra frente, até você ter o que todo mundo ouve.

MT: Na versão do álbum Erotica, dois samples foram inclusos. Um é de Jungle Boogie e o outro é o canto assombrado El Yom. Pessoalmente, acho que eles deram à canção um bônus adicional e foi uma ótima ideia. De quem foi a ideia de incluir samples nas canções?

TS: Os samples eram de uma coleção de sons escolhidos da extensa coleção de discos do Shep e foram usados como inspiração na construção das canções. Geralmente, nos livrávamos deles depois de terem servido ao nosso propósito. Os samples que você mencionou se tornaram parte integral da canção e a música sentia a falta da energia que adorávamos quando os tirávamos. Às vezes, você não pode substituir ou recriar essa mágica.

MadonnaMT: A faixa Goodbye To Innocence também foi descartada pra favorecer o cover de Fever na época. Como isso aconteceu?

TS: Quando estávamos na fase de mixagem da produção, Madonna começou a cantar Fever sobre a faixa Goodbye To Innocence. Ficou uma regravação legal e fomos até o fim. Eu sempre amei Goodbye To Innocence e fiquei um pouco desapontado por perdê-la. Fiquei feliz quando ela a relançou tempos depois.

MT: Fever também foi remixada em uma nova versão pra ser usada no clipe. Você trabalhou na produção daquele remix também?

TS: Não, não estava ciente que tinha sido feito como um clipe. Porém, nós fizemos o arranjo daquela versão ao vivo para a aparição no Saturday Night Live.

MT: Aparentemente, há muitas faixas que foram compostar pro álbum e nunca foram terminadas ou lançadas. Muito tem se falado de uma canção que você ajudou a compor com Madonna e Shep, chamada You Are The One. Você pode nos contar mais sobre ela?

TS: Havia duas canções que fizemos, mas não foram lançadas. You Are The One e Shame. You Are The One era uma canção agitada e bem chiclete. Uma verdade é que Madonna nunca criou melodias esquecíveis. Infelizmente, nem toda canção chega ao CD. Talvez ela lance uma coleção de canções não-ouvidas um dia, mas eu duvido. Ainda tenho uma cópia em cassete dessas demos antigas. Preciso converter para arquivos digitais para a posteridade um dia.

MT: Em Shame, Madonna, aparentemente, reprisa sua personagem Dita da canção Erotica. Estou muito curioso sobre esta canção…

TS: Shame ficava na memória rapidamente, embora o refrão tenha ficado muito parecido em termos de melodia com uma outra canção com o mesmo título. Mesmo assim, mantinha a fidelidade com o resto do material gravado e, sim, o alter ego Dita pode ter nascido desta canção também.

MT: Você acha que um dia teremos uma chance de ouvir essas produções não-lançadas?

TS: Como eu disse antes, a decisão é de Madonna. Eu a respeito demais pra lançar qualquer coisa sem ela saber, lembre-se de que não foi ela que me sacaneou com os créditos e a publicação.

MT: Antes de Erotica, você também trabalhou em The Immaculate Collection, Vogue, Rescue Me e no remix de Keep It Together. Qual foi o seu envolvimento nestas canções?

TS: Vogue foi a primeira vez em que conheci “Mo”. Ela tinha voado de LA pra graver vocais e não tínhamos ouvido muito das ideias dela pra música. Daí, quando ela começou a cantar, eu soube instantaneamente que seria um mega sucesso. Aconteceu dela escrever toda a parte “Greta Garbo and Monroe…Deitrich and Dimaggio…” no voo de NY para a gravação. Muito impressionante, se você me perguntar.

Rescue Me foi uma faixa original que fizemos pra ser inclusa em The Immaculate Collection, e foi realmente minha primeira composição pra ela, embora eu nunca tenha levado o crédito. E o remix de Keep It Together foi um de três que fizemos, sendo os outros para Express Yourself e Like A Prayer.

Naquela época, os remixes que fazíamos foram muito bem recebidos e frequentemente éramos convidados a remixar cada canção que era lançada. Com Rhythm Nation da Janet Jackson, nós remixamos todos os sete singles, sendo o primeiro Miss U Much. Se você ouvir o nosso Club Remix (http://www.youtube.com/watch?v=zWp0vGtwc2E) daquela canção, você perceberá muito da inspiração para Vogue, basta ouvir a bateria e a linha de baixo que entenderá. Às vezes, o que você faz para um remix é bom demais pra ser ouvido apenas numa boate.

MT: Depois de Erotica, Madonna lançou o álbum Bedtime Stories em 1994. Aparentemente, Shep Pettibone também trabalhou em algumas das canções dele, como Secret, mas, originalmente, ele não foi creditado. Shep e você estavam, originalmente, envolvidos em Bedtime Stories também como produtores?

TS: Não, Shep não estava envolvido e eu não estava mais trabalhando com ele. Sei que ele havia tentado escrever algumas coisas pra esse projeto e ele afirmou ter criado algumas faixas para as quais ela escreveu Secret. Conhecendo-a bem, ela provavelmente sempre teve aquela ideia no caderno, experimentou a faixa dele e, quando achou que não estava funcionando, seguiu em frente. Junior Vasquez era um amigo de Shep, eu o conhecia também e, à época, ele era provavelmente o melhor remixer e DJ, então ela começou a trabalhar com ele.

Junior me envolveu em algumas das produções e remixes de Bedtime Stories e foi divertido trabalhar numa capacidade diferente daquela de Erotica. Uma vez que você trabalha com Madonna, você nunca quer parar, mas ela é esperta e é conhecida por se reinventar e manter cada álbum fresco e, às vezes, isso significa trocar seus colaboradores ou produtores.

Shep levou pro lado pessoal e acho que ele tentou sacanear Secret, por estar magoado. Talvez ele foi creditado pra evitar futuros problemas.

MT: Também queria te perguntar sobre This Used To Be My Playground. Você esteve envolvido nesta canção e ela foi produzida na mesma época do álbum Erotica?

TS: Sim, fomos nos encontrar com Madonna em Chicago enquanto ela estava filmando “Uma Equipe Muito Especial”, e conversamos sobre uma canção original pro filme. Eu compus as partes de cordas e o solo de violino. Quando gravamos com Al Schmidt no estúdio Ocean Way em LA, tivemos uma orquestra de 30 peças e Jeremy Lubbock fez os arranjos de corda. Nunca incluímos a demo que tinha o solo de cordas quando ele montou tudo com a orquestra.

No dia em que estávamos gravando, achei que tínhamos terminado e percebi que esquecêramos o solo. Rapidamente cantei a parte pro copiador que montou tudo para os violinistas e eles gravaram com apenas um minuto no relógio. Quando você tem uma orquestra de 30 peças, pode ficar muito caro usar uma segunda hora do tempo deles. Foi um aprendizado enorme ver um mestre como Al Schmidt gravar e mixar, ele é simplesmente incrível, um verdadeiro artesão.

MT: Você trabalhou com muitos artistas de estilo, como Janet, apenas pra mencionar um. O trabalho com Madonna tem sido diferente dos outros?

TS: Muito, de algumas formas. Eu nunca trabalhei com uma artista tão determinada ou motivada como ela. Adorei o ritmo acelerado com o qual trabalhamos e definitivamente tínhamos isso em comum. Geralmente, eu trabalho bem rápido com gravação de vocais e raramente faço aquecimentos ou preparativos. Ela foi uma das poucas artistas que se desenvolveram nesta forma de trabalho. Acredito que você deve conseguir capturar ideias assim que elas aparecem e ela apreciava isso.

Lembro-me de uma vez, durante a pré-produção de uma das canções de Erotica. Em um dos nossos primeiros dias trabalhando juntos, houve uma estória engraçada. Eu estava organizando algumas coisas no computador e ela queria experimentar algo. Ela me perguntou se eu já estava pronto. Disse que não e, minutos depois, ela me perguntou novamente. Mais uma vez, disse não e, um minuto depois, ela perguntou outra vez. Joguei um lápis do outro lado da sala e disse bem alto: “NÃO!”… “Por que você não vai lá embaixo e faz pipoca…uma ligação…e eu te digo quando estiver pronto”.

Ela ficou quieta (provavelmente um pouco chocada por este moleque de 22 anos ter dito isso a ela)…daí disse “ok” e desceu. Daquele momento em diante, ela tinha o mesmo respeito por mim do que eu por ela e nossa relação cresceu muito bem. Em retrospecto, aquele poderia ter sido o fim da minha carreira, mas ela respeita alguém que fala o que pensa assim como ela e não apenas puxa o saco.

Todos os artistas têm uma visão, mas a dela sempre foi bem definida e clara. Mesmo assim, ela sempre estava aberta a críticas e sugestões, não que ela sempre concordasse, mas estava aberta e isso é importante.

MT: Quais são seus projetos futuros nos quais você está trabalhando agora, Tony?

TS: Eu havia mixado o álbum Between The 1 And 9 para uma artista da EMI chamada Patti Rothberg. Produzi o álbum Sky With Stars For Sony para um artista chamado Michal, do qual tenho muito orgulho. Compus para Wild Orchid (antigo grupo da Fergie) e fiz muitos remixes com Junior Vasquez e sozinho depois de trabalhar com Shep.

Mais recentemente, produzi um material para uma banda chamada The Vanderbits e fiz uma música com Anthony Hamilton e com uma nova artista chamada Niia. Todos podem ser encontrados no MySpace.

Ao longo dos últimos anos, compus e produzi, na maior parte, para TV e cinema, mas estou começando a compor novamente para artistas e espero voltar a fazer mais gravações.

MT: Tony, qual sua melhor lembrança do trabalho com Madonna?

TS: Acreditar em mim pra ajudá-la a alcançar sua visão, risos, pipoca e Caesar Salads do restaurante italiano na outra rua do estúdio Soundworks.

MT: Muito obrigado por conversar conosco, Tony.

A foto de Tony e a imagem de Tony e Madonna no estúdio são cortesias da página oficial do MySpace dele: www.myspace.com/tonyshimkin.

Graham Norton: Trazer Madonna pro meu sofá foi como uma Visita Real

Madonna estava charmosa, Kylie meio desapontada. Mas, com o retorno de seu programa, Graham Norton diz que uma estrela foi desagradável

madonna Graham Norton 2012Graham Norton recentemente deu uma entrevista ao “Daily Mail”. Ele falou de sua grande ambição de ter Madonna em seu sofá, o que aconteceu na última temporada.

Às vezes, parece que o grande tesouro de uma entrevista de TV nos dias atuais é fazer seus convidados chorar. Nem tanto para o dominante Rei dos “Talk Shows” Graham Norton. Ele praticamente cai da cadeira de tanto rir quando perguntado se imagina fazer igual ao Piers Morgan e ter seus convidados pedindo um lenço.

“Claro que não. Em alguns programas, é um grande golpe fazer as pessoas chorar, mas queremos exatamente o contrário. Na verdade, a única vez em que fizemos um convidado chorar, retiramos da edição. Não gostamos de lágrimas. Ficaria horrorizado se isso acontecesse.”

Nesta semana, Graham está de volta, apresentando em seu primeiro programa grandes estrelas (como Arnold Schwarzenegger e Miranda Hart) e algumas menores (como Ronnie Corbett). Todo o necessário para a comédia, ele ri, é uni-los. Para o segundo programa, cujo tema é “James Bond”, ele conseguiu garantir a Dama Judi Dench e Daniel Craig, e é difícil dizer qual será mais agradável de ver.

“Não dá pra ser melhor do que o Bond”, ele diz. “Era praticamente pornô na Irlanda quando eu era jovem. Nunca pudemos gostar dele”.

Em sua carreira de 14 anos na TV, ele já falou com quase todo mundo. A grande ambição era levar Madonna pro seu sofá, o que ele conseguiu na última temporada. Ela foi uma Diva? “Na verdade, não. Ela não fez exigências. Ela chegou e, em alguns minutos, ela estava no chão com as mãos e joelhos. Ela estava numa ofensiva charmosa.”

Ele estava muito nervoso? “Terrivelmente! Estava preocupado que não acontecesse. Mas, estranhamente, assim que ela chegou, eu senti que não importava mais o que acontecesse depois diss, porque ela já estava no programa. Depois, nós saímos pra jantar e ficamos muito bêbados – menos Madonna; meus amigos e eu – e a atmosfera naquele dia foi incrível. Foi como uma visita real”.

madonna Graham Norton

Se, ao menos, o dia fosse memorável pelas razões certas. Uma grande decepção foi Kylie Minogue, que foi bem desagradável. “Eu falhei com Kylie. Já a havia assistido em outros programas e a conheci, ela foi amável, mas não foi muito legal. Me pergunto se foi porque era a primeira temporada (o programa começou no Channel 4 em 1998) e ela achou que eu a queria.

Foi um problema no começo. As pessoas estavam na defesa, preparadas pra serem feitas de bobas. Eu tinha aquela reputação, que eu não merecia. Sim, o programa parecia ser provocativo e algumas loucuras aconteciam, mas os convidados estavam bem confortáveis”. Quem mais? “Lindsay Wagner”.

“A levamos pra Londres, mas, em retrospecto, ela queria uma viagem grátis pra ver os amigos. No programa, ela estava monossilábica”.

Os melhores convidados, ele diz, são os grandes nomes de Hollywood, que você acha que serão bem preciosos, mas acabam sendo explosivos. “Alguém como Dustin Hoffman ou Glenn Close – você acha que estes atores serão muito sérios e metidos, mas eles adoram mostrar que têm um lado divertido”.