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“Madonna ainda dá de dez a zero em qualquer uma delas”, diz VEJA sobre MADONNA e MDNA

MadonnaPode soar estranho, mas as gerações mais novas entenderão melhor o disco de Madonna do que fãs que a viram surgir nos anos 1980. Quatro anos podem não parecer tanto tempo, mas, no mundo da música pop, onde tudo é etéreo, é tempo demais entre um álbum e outro. E foi há exatos quatro anos que Madonna lançou seu último álbum, Hard Candy. Naquela época, Lady Gaga ainda engatinhava em direção à fama. Depois que estourou, porém, passou anos desfrutando com tranquilidade de uma posição central no cenário pop, que a ausência de Madonna lhe permitia assumir. Não uma ausência total: sempre que pode, Madonna faz questão de criticar Gaga, mas a melhor resposta da rainha do pop vem agora, no álbum MDNA.

Ouvintes abaixo dos 20 anos de idade poderiam até confundir os primeiros 30 segundos do disco com um CD de Lady Gaga. Antes de cantar os primeiros versos de Girl Gone Wild, Madonna faz uma prece, seguindo o estilo de referências religiosas que a consagrou nos anos 80 e que foi copiado exaustivamente por Gaga. Mas, se Madonna se sente ameaçada por quem quer que seja (Adele? Lana Del Rey?), ela faz questão de se autoafirmar de formas diferentes neste novo trabalho. Seja inserindo referências ao próprio nome em Give me All Your Luvin’ e ao disco em I’m Addicted, seja fazendo a rapper Nicki Minaj, uma das colaboradoras do disco, proclamar, em I Don’t Give A, que “só existe uma rainha, e essa rainha é Madonna.”

Já na abertura do disco, Madonna relembra com uma prece as referências religiosas que se tornaram uma de suas marcas registradas no começo dos anos 80. Mas a música segue uma linha electro de batidas dançantes, que, assim como Hung Up (2005), tem atmosfera de pista de dança, quase como um remix. Como em toda música eletrônica, a preocupação maior é com o ritmo, portanto, as letras ficam de lado e Madonna canta versos adolescentes, como “As garotas não se comportam mal, mas eu sou má mesmo assim. Ei, ei, ei, a garota ficou selvagem”.

Desde a divulgação dos primeiros singles, MDNA gerou uma série de controvérsias. A primeira, por causa do título, que pode ser interpretado como a abreviação do nome da cantora, mas também como uma referência à droga MDMA (ecstasy), muito associada à cultura da música eletrônica. Depois, porque alguns críticos acham que as letras das músicas não condizem com os 53 anos de Madonna. Em Give Me All Your Luvin’, por exemplo, ela canta em meio a gritos de líderes de torcida: “Não me venha com jogos estúpidos, porque sou um tipo diferente de garota.” Muito velha para isso?

Se sobra ingenuidade nas letras, no entanto, a cantora se mostra experiente em outros aspectos do disco. A começar pela escolha do gênero que domina o álbum, uma opção longe de ser casual. É claro que Madonna ficou conhecida por misturar música pop e disco, mas aqui ela aposta em subgêneros extremamente atuais e que estão por toda a parte nas listas da Billboard, a revista que compila as músicas mais tocadas nos Estados Unidos. Além do electro, que aparece em faixas como Girl Gone Wild, há o techno minimalista e o dubstep, gênero derivado do dub que está em alta nos EUA após o sucesso de artistas como Skrillex. Os últimos compõem, por exemplo, a música Gang Bang, que não por acaso é uma das melhores do CD.

Não é só por meio de seus toy boys (namoradinhos como o modelo brasileiro Jesus Luz) que Madonna se mantém conectada com a juventude. Ela também conta com um time de profissionais especializados em fazerem a rainha do pop soar extremamente atual. Se Hard Candy tinha produção de estrelas do hip hop como The Neptunes, Timbaland e Justin Timberlake, quando aquele gênero estava em alta nos EUA, MDNA traz experts nas batidas eletrônicas, como Benny Benassi (do hit Satisfaction) e Martin Solveig.

Todos estes fatores fazem com que um novo álbum de Madonna gere grande expectativa, ainda hoje. Guardado a sete chaves desde o ano passado, MDNA foi alvo de tanta curiosidade que, neste ano, a apresentação de Madonna durante o Superbowl – a final do campeonato de futebol americano – bateu recorde de audiência na televisão, quando foi vista por 114 milhões.

Adele pode dominar as paradas, Lana Del Rey pode ter o vídeo mais visto do YouTube, e Lady Gaga pode ser a celebridade mais influente do mundo segundo a revista Forbes. Mas, no placar do pop, Madonna ainda dá de dez a zero em qualquer uma delas. (Veja)

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Madonna + MDNA + Girl Gone Wild = “ela é transparentemente vulgar”, diz Liga Católica

madonna cigarroE Madonna + MDNA + Girl Gone Wild continuam causando polêmica, e agora, a igreja católica entrou no meio.

Bill Donohue é o atual presidente da Liga Católica para Direitos Religiosos e Civis nos Estados Unidos, cargo que ocupa desde 1993. Ele nunca foi um grande fã de Madonna, mas hoje, ele a acusou de “ser transparentemente vulgar” em seu blog da Liga Católica e não poupou palavras para degradar Madonna.

Mesmo que sua base de fãs saiba que ela envelhece mais do que uma lata de alumínio de cerveja do que um Cabernet vintage. O novo CD de Madonna, MDNA, não está rompendo todos os recordes, e seu recém-lançado single, ‘Girl Gone Wild “, é um fracaso, e um crítico, Chris Willman, até chamou a música de a pior já lançada em todo mundo”.

O vídeo de Girl Gone Wild mostra uma mulher de 53 anos dançando de calças pretas quentes e saltos de agulha (E QUAL O PROBLEMA?) enquanto se esfrega com roupas justas ao lado de caras novos. O show homoerótico é tão vulgar que o YouTube disse que o vídeo não é apto para menores de 18 anos. O YouTube até pediu a Madonna que editasse o vídeo para torná-lo apropriado para os os menores. Boa sorte.

Ela é o que ela é. O que significa que ela é mais do que obscena, ela é constrangedora para o catolicismo. ‘Girl Gone Wild’ começa com Madonna recitando as primeiras linhas de ‘The Act of Contrition’. Ela deve saber que estamos na Quaresma. Então ela volta para o cenário de um espetáculo de luzes que mais se assemelha a uma cruz. O cara que é aparece usando uma coroa de espinhos é, sem dúvida, significou como outro presente de Páscoa.

O CD também também trás uma música chamada “I´m A Sinner” com letras como “Eu sou um pecador, eu gosto de ser desse jeito”, Madonna deixa claro que ela sempre teve o catolicismo em sua mente: “Ave Maria cheia de graça” é seguido por uma piada sobre Jesus, São Cristóvão e Santo Antônio.

Madonna gosta de drogas. Ela admite que MDNA foi escolhida para fazer referência a seu nome e a droga MDMA, um pedaço de “I´m A Sinner” fala sobre o ‘pó mágico’.

O pessoal da mente aberta não se oporá a nada disso. Em seu universo moral, a blasfêmia dela é aceitável; temas homossexuais são lindos, e as drogas são divertidas. Mas há uma coisa que Madonna faz durante o clipe de ‘Girl Gone Wild “, que irá fazê-los enxergar Madonna: ela aparece fumando um cigarro.

Então tá né?

MADONNA 2012: Madonna se defende de acusação de ter estimulado uso de drogas

madonna 1995 preocupacaoDepois de seer acusada pelo DJ Deadmau5 de ter estimulado o uso de drogas durante o Ultra Music Festival em Miami, no qual promovia seu novo álbum, MDNA, na Flórida, Madonna negou, através de sua página no Twitter, a acusação. O DJ xingou a cantora de “idiota f…” e disse que ela pediu ao público do Festival para “ver Molly”. Molly é uma expressão utilizada para designar um ingrediente ativo do ecstasy.

Pelo twitter, ele disparou contra Madonna: “Que ótima mensagem aos jovens fãs de música do Ultra. Bem filantropista. Mas ei, pelo menos você é moderna e está na moda!” alfinetou diretamente Madonna. “Eu não sou perfeito, tenho defeitos e muitos são piores do que o uso de drogas recreativas. Mas me sinto moralmente obrigado a não fazer apologia a algo que é prejudicial à sociedade e à saúde dos outros. Nós devemos moldar nossas vidas com nossas próprias escolhas e não termos escolhas forçadas goela abaixo pelo marketing que só quer parecer bacana aos jovens para vender a porcaria de um CD,” disse Deadmau5.

Em resposta, Madonna mandou um recado irônico para o DJ com uma de suas fotos demonstrando total “ai Jesus, eu mereço” para Deadmaus5.

madonna molly

“De um rato para outro: eu não apoio as drogas e nunca apoiei. Eu estava me referindo a música ‘Have you ever seen Molly’, escrita pelo meu amigo Cedric Gervais, com quem eu quase trabalhei no meu CD”, escreveu Madonna na legenda de uma foto em que ela aparece de Minnie.

Assim que viu a resposta de Madonna, o DJ respondeu: “Acho justa sua resposta, mas eu estava apenas expressando minhas preocupações como eu costumo fazer. Quem sabe possamos esclarecer pessoalmente. Você é um modelo para milhões de pessoas. Tem um poder absurdo no que fala e esse público de música eletrônica pode usar essa sua forte influência de positividade que você passou. Eu posso ter sido rude, mas achei muito ofensivo ver uma droga ilícita ser aplaudida num mega evento. Acho grave e sempre defenderei seu uso. E independente disso, acho que basta ser um pouco mais consciente no que deve-se falar num evento desse tipo e nem se preocupar no que eu vou retrucar depois”, declarou Deadmau5.

Madonna finalizou encerrou o assunto no twitter dizendo: “Conversar é sempre o melhor. Você deveria ter me chamado primeiro para uma conversa privada. Vejo você por aí!”

Enfim Deadmau5, perdeu a chance de ficar calado e algum trabalho com Madonna também.

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MADONNA MDNA 2012 – Ela quer o trono de volta – reportagem revista VEJA

Madonna é destaque na edição desta semana da revista VEJA sobre seu novo álbum, MDNA. Leia a reportagem na íntegra.

Madonna - MDNA 2012Não é fácil ser Madonna. Significa, por exemplo, ser desafiada a todo momento por cantoras mais jovens e dispostas, que guardam ainda o ar insolente que ela tinha nos tempos de Like A Virgin. Ou ter vendido 300 milhões de discos e trazido tantas inovações para a música e a dança que cada lançamento seu é analisado com muito mais rigor que o aplicado a qualquer astro pop. Ou ainda passar quase três décadas quebrando barreiras de comportamento e sexualidade e, aos 53 anos, ter de desfilar ao lado de efebos para confirmar-se como símbolo sexual. Por outro lado, nunca foi tão fácil ser Madonna: num cenário em que cantoras como Katy Perry, Lady Gaga e Britney Spears copiam muito mais o comportamento ousado de Madonna do que seu fato para a música, não é preciso muito esforço para bater as rivais. MDNA, o 12º disco de Madonna, nem é o seu melhor. Mas supera com folga concorrência.

Madonna produziu o álbum com um time multinacional – o inglês William Orbit, o francês Martin Solveig e o italiano Benny Benassi – todos descobertos por Madonna quando eles nem sequer tinham uma carreira. Em faixas como Gang Bang, ela flerta com o dubstep, ritmo em ascensão entre as tribos eletrônicas. Outras trazem os raps de Nicky Minaj e M.I.A. (presentes no lendário show de Madonna na final do Super Bowl, em fevereiro). Mas Madonna raramentente sai de sua zona de conforto: música para dançar, com influências da disco e do pop eletrônico, e baladas. Nessa seara, Falling Free, com teclados climáticos e um arranjo de cordas que prima pelo bom gosto, merece figurar entre as melhores canções de seu repertório.

Para quem já fez uma letra antiaborto (Papa Don´t Preach) e protestou contra a Guerra do Iraque (American Life), cantar que “garotas só querem se divertir”, como ela faz em Girl Gone Wild, pode parecer um retrocesso. Mas essa faceta de tiazinha moderna é sucedida por sete canções rancorosas dirigidas a seu ex-marido, o cineasta Guy Ritchie. “Acorde, ex-mulher/ Esta é sua vida/Tentei ser sua mulher/Me diminui/E engoli minha luz”, diz ela em I Don´t Give A. Realmente, não é fácil ser Madonna. Mas ainda é bem melhor do que ser Lady Gaga ou Katy Perry.

Madonna - Revista Veja 2012 - MDNAPor Sérgio Martins para a revista VEJA Ed.25 de março de 2012. Scan de IQUE in Vogue.

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KISS: “Madonna não pertence ao Rock and Roll Hall of Fame”

Recentemente, além de ter chamado Rihanna de “cantora de karaokê”, o KISS (ele já atirou pedra em Madonna anteriormente, clique aqui para ler) andou atirando para todos os lados. Durante a entrevista coletiva sobre a turnê coletiva com o Mötley Crue, Gene Simmons questionou a indução de Madonna e Blondie ao Madonna - Rock And Roll Hall of Fame por conta de um comentário sobre a não-indução do KISS até hoje.

Gene Simmons disse que o Rock and Roll Hall of Fame se tornou “uma piada” porque algumas pessoas do rock and roll ainda não foram empossadas. “Com todo respeito aos fãs, mas é um insulto para Madonna, Blondie e Tone Loc serem considerados rock. Deveriam estar no ‘Dance Hall of Fame’, porque é isso que eles fazem. Eles são legítimos artistas dance. Não pertencem ao rock and roll,” completou.

O guitarrista Paul Stanley concorda com o companheiro de banda e disse: “O Rock and Roll Hall of Fame chegou a um ponto onde eles estão realmente desesperados para arrecadar grana. Por isso deixou de premiar artistas que não fossem trazer retorno financeiro.”

Madonna e Blondie já foram empossados no Rock and Roll Hall of Fame, mas Tone Loc não. Este ano, os novos escolhidos são Beastie Boys, Red Hot Chili Peppers e Guns N’ Roses. Eles serão empossados ​​em uma cerimônia no dia 14 de abril em Cleveland, e que transmitida pela HBO em 5 de maio.

Para ser considerado elegível ao Rock and Roll Hall of Fame, um artista individual ou banda deve ter lançado seu primeiro single ou álbum pelo menos 25 anos antes do ano de nomeação. O KISS tornou-se elegível para a indução em 1999, mas não foram nomeados até 2009. Porém, quando finalmente entraram na lista de candidatos à indução, foram excluídos da seleção final. (Fonte: Rock Line)


VIDEOS DO O Rock and Roll Hall of Fame

Madonna GR8 – O novo disco, MDNA!

Lady Madonna. Plebeia Madonna. Madonna Material Girl. Madonna Cowgirl. Madonna Erotica. Madonna Neurótica. Madonna Fashionista. Madonna Fetichista.

Madonna - MDNANós já nos encontramos com todas elas no decorrer desses 30 anos – juntamente com os muito alter-egos que nem podem ser listados. Então não deveria ser nenhuma surpresa que a rainha do pop das 1000 faces tenha adicionado mais alguns auto-retratos a sua galeria com seu 12º álbum MDNA.

Uma que você não vai encontrar: a Madonna acabada. Co-produzido pelo co-conspirador do do mais aclamado álbum de MadonnaRay of Light, Willian Orbit, pelo DJ francês Martin Solveig, o parceiro italiano Benny Benassi e por outros, MDNA é um dos álbums mais intrigantes de Madge em muito tempo, que oferece uma mistura inteligente de pop e dance music, com doses de hip-hop, eletrônica, dubsteps, baladas e até alguns momentos sérios. Mas o que mais você poderia esperar de um disco cujo título está somente a uma letra de distância de ser o anacronismo do Ecstasy?

Junto com a Madonna totalmente revigorada, aqui estão algumas outras características que você vai encontrar em MDNA.

A Madonna líder de torcida

Você nunca estará velho demais para entrar no esquadrão da energia, como Madonna em seus 53 anos provou no Super Bowl. O ponto alto da sua apresentação do show do intervalo foi o primeiro single de MDNA Give Me All Your Luvin’ (que não deve ser confundido com o sucesso do ZZ Top´s Gimme All Your Luvin´ ) “L-U-V Madonna. Y-O-U you wanna?”

Cheira como espírito adolescente. Nesse momento Avril Lavigne e Toni Basil devem provavelmente estar lendo suas anotações de sala de aula.

A Madonna Bandida

“Se guie, vadia! E enquanto o faz, morra sua vaida” Assim proclama Madonna na sua canção de título um pouco impróprio mas magnificamente colocado Gang Bang, uma fantasiosa vingança obscura onde ela supostamente assassina seu amante com um tiro na cabeça. Vamos torcer para que Guy Ritchie tenha um pouco de senso de humor.

Madonna - MDNA Photoshot

A Madonna Ex-Esposa

Você acha que seu divórcio foi difícil? Pelo menos seu ex não escreveu um rap chamado “ I Don´t Give A ( algo como “Eu não to nem aí” em uma tradução literal e um pouco sutil. Nota do tradutor ) que diz : “Você se zangou comigo? Quem obtém a custódia? Engoleessa. Não tivemos um acordo pré-nupcial.” Ainda bem que Madonna suavizou um pouco com a baladinha Falling Free, onde ela oferece: “Estamos ambos livres agora, livres para seguirmos.” Esperamos que ela não tenha dito que eles estariam livres para atirarem um na cabeça do outro.

A Madonna Poderosa e Destruidora

Quando não está caindo fora das coisas, ela está entrando nas mesmas. Junto com Give Me All Your Luvin’, a viagem de I´m Addicted, a dançante Superstar (que tras Lourdes Maria, sua filha, nos backingvocals), a excêntrica Love Spent, a glamorosa Some Girls (não, não é AQUELA Some Girls ) e a baladinha vencedora do Globo de Ouro Masterpiece, todas nos fazem lembrar que Madonna é uma mulher que ama e que gosta de ser amada. Até o dia que ela o deixa de ser, se é que me entendem.

A Madonna com Conflitos Religiosos

Sim, nós já nos encontramos com ela várias vezes. Mas a verdade é que ela sempre volta. Girl Gone Wild abre MDNA, começa com uma desrespeitosa, mas sutil e engraçada ao mesmo tempo, oração de perdão (“Eu quero muito ser uma garota boa” ) ela diz. I´m a Sinner cita a Virgem Maria e uma leva de santos com uma levada country e com uma mistura dos 10 Mandamentos. Algo bem provocativo.

Comentário Faixa a Faixa

Girl Gone Wild | 3:43 – Mais confissões na pista de dança. Começando com um teclado religioso e palavras ditas de uma oração, ela muda gradativamente para um hino de festa cheio de batidas dançantes. Pena que o coro tenha ficado um pouco desastrado demais.

Gang Bang | 5:26 – A faixa mais estranha, e melhor do álbum, é severa, sinistra, onde Madonna leva seu amante para um último passeio antes de acabar com ele.
Vocais sussurrados e sintetizadores tipo Código Morse completam o clima de tensão, enquanto tiros e sirenes de policia aumentam o drama. A parada dubstep pode parecer um pouco trendy demais, mas é para o próprio bem da musica.

I’m Addicted | 4:33 – È sobre estar presa a um homem. Mas no meio dessa melodia ping-pong-bleeping-blooping, as ondas de reverb e de ecos, os vocais seccionados e as linhas sobre como o amor flui do meu corpo, ligando meu cérebro, como MDMA… bom, nos faz pensar que esta é a Madonna drogada (MDMA é o anagrama para a droga conhecida como Ecstasy – nota do tradutor).

Turn Up the Radio | 3:46 – Sem grandes metáforas – somente uma simples e gentil batida pop sobre dirigir seu carro e escutar música alta ao mesmo tempo. Sem grande peso, mas bastante agradável.

Give Me All You rLuvin’ | 3:22 – De certa forma, Madonna e Martin Solveig mistura rosnados, cantos de líderes de torcida e uma batida dos anos 60 – e funciona. NickiMinaj quase que se sobrepõe à sua anfitriã com um verso tipicamente rap, enquanto que M.I.A não faz diferença.

Some Girls | 3:53 – Infelizmente não é cover da música dos Stones, mas essa estrutura glamorosa e ao mesmo tempo e batida pesada da letra parece nos soar um pouco familiar (“Algumas garotas descendo ladeira, algumas garotas aproveitando o final de semana.”)

Superstar | 3:55 – “Você pode ter as chaves do meu carro. Tocarei para você uma canção no meu violão.” Promete Madonna nessafaixacurta e chata. Ainda bem que a batida de “Ohh-la-la” faz compensar a letra insípida.

I Don’tGive A | 4:19 – Outro destaque. Madonna entrega um grande rap sobre quão impressionante sua vida é – e distribui algumas farpas para Guy Ritchie. Minaj retorna nessa faixa para pagar um tributo antes do corte para a parte orchestral.

I’m a Sinner | 4:52 – E ela gosta de ser! ( em referência ao pecadora do título – nota do tradutor ) Com sua batida funky, metalizadas estilos anos 60, uma canção intermediária meio country-gospel-disco, você vai gostar desse numero estilo Beautiful Stranger.

Love Spent | 3:45 – Uma producao de baixo impacto de William Orbit que começa com um banjo e depois tem adicionadas violões, sons de vídeo game e vocais limpos com Auto-Tune. Mas ainda assim ainda parece que ficou faltando alguma coisa.

Masterpiece | 3:58 – Um violão estilo folk, cordas e estilos latinos. Madonna compara o seu amante com uma obra de arte nessa balada vencedora do Globo de Ouro de seu filme W.E. Boa, mas me parece um pouco deslocada.

Falling Free | 5:13 – Realmente uma balada de encerramento – e a melhor – tem cordas e um piano decorados com pontos de sintetizadores, finalizados com uma letra sobre perdão após o término de um relacionamento.

Exclusivo para o Madworld, tradução de Gustavo Espeschit do artigo publicado no renomado jornal canadense Toronto Sun. Essa resenha foi elogiada pelo empresário de Madonna, Guy Oseary, em sua conta no Twitter. Vale a pena ler.

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Madonna em MDNA: Só pode haver uma rainha

Com novo disco, “MDNA”, a cantora mostra que tem cacife para ocupar o trono do pop por muito tempo

Madonna MDNAAntes de “MDNA”, o décimo segundo álbum de estúdio de Madonna, que será lançado mundialmente no dia 26, mas que caiu na internet na última segunda-feira, o que mais se ouvia sobre ela era que seu reinado estaria chegando ao fim. O disco anterior, “Hard Candy” (2008), estava muito aquém do que se esperava de Madonna. Além disso, nos últimos quatro anos, várias candidatas a rainha do pop, como Kylie Minogue, Britney Spears, Rihanna e Beyoncé, lançaram discos novos e avançaram algumas casas no tabuleiro da música.

No mesmo período, o mundo viu surgir Lady Gaga, que rapidamente parece ter assumido a dianteira nesta disputa. Todas elas, ora alfinetando, ora derretendo-se em elogios e admitindo que, sim, se inspiram em Madonna.

Depois de rodar o mundo com a “Sticky & Sweet Tour”, ela deu um tempo na música, como que deixasse suas candidatas a sucessora mostrarem o que podiam fazer. Madonna lançou uma coletânea, gravou um clipe (“Celebration”, ao lado do então namorado brasileiro Jesus Luz) e dirigiu seu segundo filme (“W.E. – O Romance do Século”, em cartaz no País).

Madonna 2012Retorno

Com “MDNA“, ela volta à cena para mostrar quem é que manda. Ou, pelo menos, que ainda tem gás para se reinventar e fazer um pop de qualidade. O disco abre com “Girl Gone Wild“, produzida por Benny Benassi. Na introdução, ela afirma que se arrepende dos pecados que cometeu e que quer ser boa. Mais adiante, porém, ela admite que não consegue se controlar.

“Na pista até amanhecer/Garotas só querem se divertir/Eu sei, eu sei, eu sei/Não deveria agir assim/Eu sei, eu sei, eu sei/Boas garotas não se comportam mal/Se comportam mal/Mas, de qualquer forma, eu sou uma garota má/Perdão”, canta em um dos versos da letra.

A faixa, que havia sido divulgada há alguns dias e ganha clipe na semana que vem, cumpre bem seu papel, dando uma ideia do que está por vir: Madonna cansou de tentar bancar a boazinha e quer mesmo é botar para lascar.

Na sequência, “Gang Bang” não deixa sobrar tempo nem para recuperar o fôlego. Numa das melhores músicas da carreira, Madonna solta o verbo e esculhamba geral. Batida pulsante, voz nasalada, versos fortes e palavrões em profusão. Genial. “E eu vou direto para o inferno/E eu tenho vários amigos lá”, diz. Merece ser lançada como single (e ganhar clipe a altura, se possível, dirigido por Jonas Akerlund) e entrar na próxima turnê, cuja passagem pelo Brasil já é dada como certa no começo do próximo mês de dezembro.

Em “I´m Addicted”, ela compara o amor a uma droga. No caso, o MDMA, um dos nomes pelos quais é conhecido o êxtase. Foi daí, aliás, que ela tirou a ideia do título do disco, trocando apenas uma letra e criando um anagrama com o seu próprio nome.

“Turn up the Radio” também tem potencial para virar hit. O ritmo do disco só é quebrado quando entra “Give me All your Luvin´”, com participação de Nicki Minaj e M.I.A.. A temática cheer leader casou bem com a performance no intervalo do Superbowl, mas destoa do resto do disco. Não é ruim, mas, tendo em vista o conjunto de “MDNA”, dá para notar que foi mais uma adequação ao contexto da apresentação do que qualquer outra coisa. O mesmo se aplica a balada “Masterpiece”, parte da trilha sonora de “W.E.” – que só toca nos créditos.

Outro ponto alto é “I don´t Give a”, na qual Nicki Minaj afirma que “só pode haver uma rainha e ela é Madonna”. A letra é uma das mais confessionais do disco. Fala sobre não ligar para o que as pessoas pensam dela: “Tentei ser uma boa garota/Tentei ser sua esposa/Me diminuí/Engoli minha luz/Tentei ser tudo o que você esperava de mim/E se eu falhei/Não dou a mínima”. O que será que o ex-marido, o cineasta Guy Ritchie, achou da música?

A filha Lourdes Maria participa como backing vocal (alguém notou?) em “Superstar”. Inevitável a comparação com “Hello”, sucesso do produtor da faixa, Martin Solveig. A menina já havia inspirado a mãe a compor “Little Star”, de “Ray of Light”.

Numa prova de que busca referências na própria carreira – se as outras podem, por que não ela mesma? -, Madonna apresenta “I´m Sinner”. Soa como uma mistura de “Ray of Light” com “Beatiful Stranger”. Combinação bombástica. A cantora sabe o que funciona. Se dizendo uma pecadora, em meio a um atmosfera oriental, ela evoca Maria, Jesus, São Cristóvão, São Sebastião e Santo Antônio.

“Love Spent” começa com um banjo futurista. O clima oitentista evoca Erasure e La Roux. Muito vagamente, remete a “Hung Up”, um dos maiores hits de Madonna. A versão simples do disco encerra com “Falling Free”, uma balada sombria como as que só William Orbit sabe produzir. Na versão dupla, haverá mais cinco músicas bônus, incluindo um remix de “Give me All your Luvin´” feito pela dupla LMFAO.

Equilíbrio

“MDNA” certamente entra para o hall dos melhores discos de Madonna, ao lado de “Like a Prayer” (1989), “Ray of Light” (1998) e “Confessions on a Dancefloor” (2005). A produção dividida entre William Orbit (parceiro em “Ray of Light”), Benny Benassi e Martin Solveig deram ao trabalho o equilíbrio certo de intros-pecção e alegria.

Em poucas ocasiões Madonna se abriu tanto nas letras. É verdade que todas as suas composições são pessoais e carregam muito do que ela vivia naqueles momentos, mas desta vez ela foi mais direta. “Acordei ex-esposa/Essa é a sua vida/(…)/Você ficou bravo comigo/Quem tem a custódia/Os advogados que se danem/Não tinha um acordo pré-nupcial/(…)/Fazer um filme/Escrever uma música/Tenho que pegar meu dinheiro de volta”, brada em “I don´t give a”.

O disco está cheio de recados para a concorrência e para ex-maridos e namorados. Mas também tem bobagem, refrões pegajosos e batidas capazes de animar qualquer festa. Exatamente como deve ser a boa música pop.

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MADONNA 2012 W.E – O Romance do Século

W.E – O Romance do Século (W. E)
Elenco – Abbie Cornish, Andrea Riseborough, James D’Arcy, Oscar Isaac e Richard Coyle.
Direção – Madonna.
Duração – 119
Ano de Produção – 2011

Madonna - W.E.Escrever sobre algo que Madonna faça para mim é um pouco complicado pelo simples fato de ser fã da mesma, mas nada me impede uma imparcialidade e um olhar totalmente voltado a admirar o trabalho dela, seja em qual área que for, com alguma criticidade. Talvez seja por isso que eu tenha demorado um pouco a postar sobre este filme. Demorei a escrever sobre porque talvez tenha querido digerir mais um pouco, criar um conceito, analisar sob outros prismas, seja em cenas picadas lançadas pela Internet ou seja analisando o trailler ou lendo outras críticas à respeito depois de ter assistido ao filme.

W.E (que deve ser lido com as letras separadamente e não como uma palavra só, já que se refere a Wallis e Edward) conta a tão conhecida história do rei Eduardo VIII (James Darcy), único monarca inglês a abdicar do trono e Wallis Simpson ( Andrea Riseborough), americana, divorciada uma vez e casada, que foi o motivo de tal abdicação ao trono, causando um escândalo no império britânico, o primeiro neste século, que veio a ser repetido um pouco depois com o casamento circense de Charles e Diana.

Como segunda narrativa do filme temos a história contemporânea de Wally Winthrop (Abbie Cornish), uma mulher com um casamento totalmente fragilizado com um psiquiatra famoso que a ignora e mal trata e que é apaixonada pela história de amor entre Wallis e Edward. O filme comeca entao com uma tomada da casa de Wally, passando pelos corredores da casa com uma narrativa sobre o casal central, até chegarmos a vê-la sentada em uma mesa posta para o jantar, sozinha. Essa primeira cena já mostra o estado frágil dessa mulher, que busca na fantasia do casal central, uma saída para sua própria existência, se identificando com a Wallis e tentando, até mesmo, incorporá-la. Ela vai para uma exposição na famosa Sotherby´s, casa de leilão nova iorquina, e o filme começa a se desenrolar em flashbacks.

O roteiro, escrito por Madonna e pelo seu colaborador de outros trabalhos Alak Keshishian, com quem a estrela já havia trabalhado em seu documentário Na Cama com Madonna, começa então a costurar a história dessas duas mulheres frágeis, reprimidas e que procuravam somente um ideal na vida: ser feliz.

Acho que essa segunda história é um pouco dispensável e torna o filme um pouco monótono, apesar de algumas das cenas mais impagáveis do filme serem protagonizadas por Oscar Isaac, um ator guatemalteco que faz o seguranca russo da casa de leilão que acaba se apaixonando por Wallis. Se o filme focasse somente na história central, talvez seria um pouco mais dinâmico e Madonna teria mais coisas para explorar como o fato por exemplo do casal ser considerado nazista e ter tido vários encontros com Hitler. Mas seu objetivo não era fazer um filme político ( algum diretor poderia ter essa ideia e poderia se dar muito bem se não cair nos clicês excessivos dos filmes políticos sobre nazismo ) e sim contar uma história de amor verdadeiro, que ultrapassa qualquer barreira e abre mão de várias coisas. Apesar de tentar mostrar do ponto de vista feminino, o faz muito tarde na narrativa ( o lance das cartas de Wallys poderia ser revelado um pouco mais cedo ). O Rei abdicou do trono, mas e Wallis? Essa é a pergunta que Madonna faz durante o filme, e é a resposta que espera do seu público.

Não irei falar aqui do magnifico figurino de Arianne Philips, indicado ao Oscar na categoria deste ano, e nem da trilha sonora majestosa de Abel Korzeniowski que é quase uma personagem a parte do filme. Isso já foi muito discutido em outras resenhas sobre o mesmo. O que é interessante focar é que, quem conhece tanto a carreira quanto a vida de Madonna vai poder perceber que muita coisa está ali, na imagem dessas duas personagens. A gana de mudar seu próprio destino. Os abusos e violências sofridos. A não submissão ao homem ( a cena de briga do casal nova iorquino me remeteu a ela e Sean Penn se estapeando em algum cômodo da casa onde moravam ) e a mensagem está lá, como na musica Express Yourself: Don´t go for second best baby. Não comentarei muito sobre o destino das personagens para não estragar a surpresa de quem ainda não assistiu ao filme.

O interessante é assistir ao filme sem o preconceito dele ser dirigido por Madonna, que não é uma cineasta. É tentar entrelaçar a história e se deixar tocar por ela. Tivesse tido um retoquezinho aqui, outro ali, talvez tenha ficado, como diz a musica tema, uma Masterpiece. Vale o ingresso com certeza. Não decepciona, mas também não surpreende.

Curiosidades

– Em 2008, o então marido de Madonna Guy Ritchie, a auxiliou no esboço do que seria o roteiro de W.E e sugeriu reuniões com os atores Mark Strong e Toby Kebbel, com quem ele já havia trabalhado no filme RocknRolla.
– Madonna começou a pensar na história e no projeto de W.E antes de dirigir seu primeiro filme, Sujos e Sábios, e resolveu usá-lo como resposta às críticas negativas que recebeu pelo primeiro trabalho.
– O filme teve pouca distribuição nos EUA, tendo estreado somente em 54 salas pelo país.
– O discurso de abdicação do Rei Eduardo VIII é um dos textos mais conhecidos da história inglesa e foi a primeira vez que um monarca falou sobre si mesmo em cadeia de rádio nacional. As palavras “(…) sem a ajuda e o apoio da mulher que eu amo.” ecoaram por toda a Europa e o romance é conhecido como O Romance do Século.

MADONNA 2012 W.E. – O Romance do Século – novo filme de Madonna

Madonna - W.E.A história de amor do Rei Edward (James D’Arcy) pela americana divorciada Wallis Simpson (Andrea Riseborough) é o fio condutor de W.E. – O Romance do Século (W.E., 2011), segundo filme da popstar Madonna como diretora. A cantora, que lança também seu novo disco MDNA neste mês, ficou encantada com o fato do Rei abdicar do trono inglês para poder se casar com uma plebeia, que também era divorciada. Para aumentar a dramaticidade da história, a diretora e também co-autora (junto com Alek Keshishian) resolveu narrar o filme sob a ótica de uma nova-iorquina, Wally Winthrop (Abbie Cornish), oprimida pelo marido, um psiquiatra premiado, e obcecada pela história da plebeia.

Apesar de todas as críticas negativas que o filme recebeu, W.E. é um bom drama de época e retrata fielmente a história de Wallis e Edward (W.E). A trilha, assinada por Abel Korzeniowski (de Direito de Amar), é arrebatadora, transformando o sentimento das duas mulheres a cada cena.

Madonna - W.E. MovieO longa-metragem, uma crítica visível ao machismo e ao casamento, traz uma mensagem presente em diversas músicas de Madonna. E na história, ela chega a ser contundente, criticando não só os homens (“homens são muito visuais”), mas também a mídia (“você não deveria se preocupar com as fofocas”).

Na direção de arte minuciosa e na preocupação em mostrar um espetáculo visual, semelhante a um editorial de moda, W.E. é parecido com a estreia do estilista Tom Ford, no filme Direito de Amar. Pelo apuro técnico, principalmente com a trilha e com a reconstituição de época, W.E. já vale o ingresso. A diretora aproveita também pra homenagear o seu filme de maior sucesso e repercussão, Evita (na cena dos guarda-chuvas), que inclusive lhe rendeu um Globo de Ouro de melhor atriz em 1997.

Por mais que a história possa ser um tanto feminista, o filme é uma história que continua fascinando o mundo. Afinal de contas, não é todo o dia que um rei abdica do trono por causa de um amor.

W.E. – O Romance do Século
Elenco – Abbie Cornish, Andrea Riseborough, James D’Arcy, Oscar Isaac e Richard Coyle.
Direção – Madonna.
Duração – 119.

Trailer Legendado de W.E.

Por Bruno Athayde

Entrevista: Madonna fala sobre MDNA, Whitney Houston, Adele, tour e filhos

O tablóide The Sun publicou na edição de ontem uma entrevista com Madonna em que revela como é seu lado mãe após o divórcio com Guy Ritchie e curiosidades sobre a criação do álbum MDNA.

Madonna

Ser mãe
“Não vou mentir, é difícil trabalhar com quatro filhos e fazer todo o trabalho que faço,”, diz Madonna. Às vezes parece que a cabeça vai explodir. Todo mundo tem algo a dizer sobre a maneira que vivo minha vida. No final do dia eu estou fazendo o meu melhor. Se as pessoas não gostam disso, isso é realmente problema delas. A maioria dos meus filhos estudam francês. Meu francês não é muito impressionante, mas é bom o suficiente. Todo mundo na minha casa fala um francês perfeito. Estou compreendendo melhor, quando não estamos falando sobre a lição de casa. Agora, estou pegando certas coisas e pressionando: ‘O que você disse?’. Eu sei os palavrões, então, eles têm que ter cuidado. Tento ter a vida mais normal possível. Minha vida com eles em casa está ligada a trabalhos escolares, a saúde deles, como qualquer outra pessoa com filhos.”

Divórcio
Às vezes, lido com isso muito bem. Às vezes, é uma luta”

Sobre a Canção I Don’t Give A
Madonna diz que a música é sobre a vida de uma mãe solteira. “Isso é todo um desafio misturado com malabarismo. Tento expressar isso.” A letra fala sobre sua relação como esposa em trechos que dizem “Tentei ser uma boa menina, eu tentei ser sua esposa. Culpei você quando as coisas não iam do meu jeito. Eu poderia ter mantido minha boca fechada.”

O que Madonna fala sbore voltar para o estúdio
“Foi incrível! Eu gosto disso, da intimidade de um estúdio de gravação e do processo de composição de músicas. Nessas horas estou usando uma parte diferente do meu cérebro quando trabalho com música, em comparação ao momento que estou dirigindo um filme. Eu amo fazer ambos, mas foi bom chegar à simplicidade da composição de canções depois de três anos escrevendo roteiro, dirigindo, editando e falando sobre o meu filme. Eu quase chorei ao sentar, tocar minha guitarra e cantar uma música.”

Os filhos e as músicas de MDNA, novo álbum de Madonna
“Toda vez que eu entro no carro o rádio está ligado. É chocante que meus filhos de cinco e seis anos de idade saibam as palavras de cada canção que tocam. Eles não ouviram meu álbum inteiro, eles definitivamente não ouviram Gang Bang. Duvido que nunca vá ser tocada no rádio.”

Sobre a participação de Lola
“Sim, ela canta em Superstar como backing vocal. Ela foi ao estúdio num dia, convidei e ela concordou. Ela tem uma voz muito boa. Mas é muito tímida e não vai admitir isso. Muitas pessoas estão atrás dela para fazer filme, parceria ou qualquer outra coisa. Mas ela não está interessada em nada disso. Ela só quer ir para a escola. Ela me disse: ‘Mãe, eu só quero ser uma criança normal. Não estou pronta para seja lá o que for’. Eu respeito isso e, se ela quer trabalhar comigo, em qualquer nível, ficarei feliz por ela. Mas, caso contrário, vou deixá-la em casa com suas tarefas da escola.’

Sobre a polêmica no título de MDNA – que tem similaridade com a droga MDMA
“É um anagrama do meu nome. Eu realmente não penso sobre a polêmica, penso sobre ironias,” explicou Madonna.

Ser um modelo de inspiração
“Espero ser um modelo. Espero dar voz a outras meninas, ser a voz das mulheres, ser alguém para outras mulheres olharem para cima e admirar. Continuo lutando e tentando ter integridade. E espero inspirar as mulheres e dar-lhes forças para lidar com a vida, não importa o que vier no caminho…”

Sobre Karl Lagerfeld chamar Adele de gorda
“Foi horrível. Uma das coisas mais ridículas que já ouvi. Eu não gosto quando alguém fala mal de ninguém. Adele é um enorme talento e o quanto ela pesa não tem nada a ver com isso.

O que Adele deve se lembrar no final das contas é que se você está em ascensão ou fracassa isso está muito ligado em como você sustenta e mantém sua integridade ou força interior. Sobre quem lhe cerca, amigos e pessoas que realmente se importam com você e se preocupam com seu bem-estar sem que seja uma superstar. Essa é a coisa mais importante.”

Sobre a morte de Whitney Houston
“Eu, provavelmente como todo mundo, fui atingida por um sentimento de descrença, especialmente pela Whitney. Não era um segredo, as lutas que Amy Winehouse também passou. Ambas brilhantes artistas mas, obviamente, com enormes prejuízos. Sempre quando essas coisas acontecem, fico chocada e a primeira coisa que vem na mente é “Que perda!”. E aí começa-se a se questionar “Como é que isso aconteceu?” “Como as pessoas ao redor permitiram que chegasse a esse ponto?”, lamentou Madonna.

Se você pensar, já perdemos tantos maravilhosos artistas. A história apenas se repete, cada vez mais. Eu me lembro que a Whitney saiu ao estrelato na mesma época que eu, no início dos Anos 80. Me lembro dela cantando e ouvindo as pessoas comentando sobre ela e pensava “Oh meu Deus, é uma mulher linda e com uma voz inacreditável. Eu gostaria de cantar assim.” Me lembrei de ser extremamente invejosa e tocada pela sua inocência. Assisti a um documentário do compositor francês Serge Gainsbourg e ele esteve num talk show na época em que Whitney estava começando. Foi interessante pois assisti uma semana antes dela morrer. E ele estava fazendo tipo um jogo em rede nacional e falando em francês que queria transar com ela, e Whitney em estado de choque. Quero dizer, ela era tão inocente e tão nova, tão bela e ficou tão sem jeito. E fiquei pensando, nós somos tão inocentes no palco ao longo da vida. É interessante os caminhos que nossas vidas tomam. Fiquei impressionada como ela começou bem e terminou a vida numa tragédia.

Sobre a MIA mostrar o dedo do meio na apresentação do Super Bowl
“Bem, estávamos no território do futebol americano. Era um solo sagrado e acho que é um evento muito importante e bem visto. Foi aceito por todos que a performance seria politicamente correta. Acho que a NFL estava mais preocupada em mim do que em qualquer outra pessoa, achando que eu fosse fazer algo provocativo ou cheio de loucuras. E não tinha a menor intenção de fazer algo para chocar ninguém ali. Eu estava trabalhando tão pesado nesse show pra ter que pensar em algo que fosse irritar as pessoas. Me deram um bom tempo para ensaiar e como criar algo criativo para o show. Senti que devia retribuir tudo o que apostaram. Mas sobre isso, fiquei triste pois sei que tem pessoas que não gostaram. E eu não queria fazer isso, não queria colocar ninguém nessa situacão pois eles me deram tudo o que eu quis. Mas por outro lado, eu não sabia o que a MIA tinha feito e todos ficaram indignados e aí fui ver o vídeo e pensei “ah, tudo bem vai”. Não parecia ser uma grande coisa. Mas sabe, isso é coisa dela, de ser meio punk, rock e na verdade, analisando amplamente, muitas coisas loucas aconteceram.”

A nova turnê
“Hum, eu espero que alguém mostre o dedo do meio no meu show! Mas não será eu pois já fiz isso tantas vezes. Espero que eu tenha boas idéias. A parte criativa ainda está crua, comecei os ensaios na semana passada e estou mais focada na música em si por enquanto. Tenho alguma idéias e tenho muito trabalho pela frente. Estou bem ansiosa!”

Em se aposentar….
“Eu amo o que faço. Tenho uma voz, tenho opinião e tenho coisas a dizer. Amo música e amo contar histórias. Então, acho que enquanto eu me sentir assim, vou continuar fazendo o que faço.”