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Review: ou você gosta de Madonna desse jeito ou você não gosta. Não há meio termo!

Madonna, Time Warner Cable Arena (11/15/2012)
CICIT

madonna mdnatour likeavirgin

Se você saiu do espetáculo da quinta-feira, na Time Warner Cable Arena apenas com a imagem da bunda desse ícone pop de 54 anos, então você não sabe nada sobre Madonna.

Claro, que ela mostrou seu traseiro. Mas nada na MDNA Tour é gratuito. Nada é de todo surpreendente principalmente se você manteve-se informado sobre a turnê, iniciada em Tel Aviv, maio passado.

Em uma das várias sequências perturbadoras, mas emocionante, uma Madonna de olhar duro sentou-se à beira de um palco enorme que se estendeu ao longo da arena – o mesmo lugar onde, há dois meses atrás, viu os Delegados Democratas aplaudirem o presidente Barack Obama. Vestida com uma roupa de stripper toda preta,de salto alto brilhantes e de calcinha fio dental, Madonna se arrastou e deslizou sobre o chão em uma performance sinistra de seu desempenho mais notório de “Like a Virgin” no MTV Video Music Awards de 1984. Insultando os membros da plateia que estavam no borda do palco, revelando-se desgrenhada, mas ainda firme e com braços e pernas musculosos, ela cantou – lentamente, de forma ameaçadora, e em um tom menor com uma orquestração mais sombria – uma versão radicalmente reformulada da canção.

Madonna estava implorando por dinheiro, ela queria dinheiro, ela disse – dólares, muitos dólares. E ela estava conseguindo. Enquanto centenas de cédulas eram jogadas no palco, ela deslizou sobre as notas, descontextualizando completamente a sua velha persona de “Material Girl”. “Se você vai olhar para minha bunda”, ela vociferou, “é melhor trazer algum dinheiro.”

O objetivo do número – ocorrido em mais da metade de um show de duas horas, que vai da violência escura de “Gang Bang” para a exuberância emocionante de “Like a Prayer” – foi a de arrecadar dinheiro para a vítimas do furacão Sandy em Nova York, a cidade que Madonna iniciou sua carreira a mais de 30 anos atrás. Mas ela não fez simplesmente colocar baldes para doações no saguão da arena. Não! Madonna o fez à sua maneira – teatralmente, provocativamente, desconfortável, e em um cenário projetado para polarizar a audiência.

madonna mdnatour lovespent

E polarizar é o ela fez. “Like a Virgin” foi uma sequencia de cerca de três onde vimos alguns poucos membros da plateia se levantar de seus assentos e sair da arena. O primeiro veio no início do show, durante a tão comentada sequencia sangrenta – “Girl Gone Wild”, “Revolver” e “Gang Bang” – que evoluiu de um tiroteio coreografado com os homens em um quarto de hotel falso, para soldados que pareciam estar na prisão de Abu Ghraib. Durante o show veio outro comentário da cantora em apoio ao presidente Obama. Houve muitos aplausos, mas também um coro significativo de vaias.

AUDIÊNCIA de Madonna em 2012 – seus fãs estão na sua maioria na casa dos 30s, 40s e 50s – pode ser um público “mais velho”, mas ela ainda não está preparada para ser uma artista “mais velha”. Apenas um punhado de músicas – incluindo “Like a Virgin”, um trecho de “Papa Dont Preach”, “Express Yourself”, “Vogue” e “Like a Prayer” – foram realmente os velhos hits. E ela os retrabalhou para que muitas vezes não fossem reconhecidos inicialmente. O agrado que ela fez aos seus velhos fãs vestidos de “Lucky Star” foi um clipe mostrando imagens de flashback com vários sucessos de seus vídeos ao longo dos anos.

Mas se você vem para um show esperando apenas sucessos de Madonna, você vai sair tão desapontado como um fã casual de Bob Dylan que espera ouvir suas versões fiéis de “Blowin ‘in the Wind” ou “Mr. Tambourine Man”. Madonna continua a crescer, não só como artista musical, mas como uma atriz de teatro musical, desconstrucionista e reconstrucionista. Sua turnê MDNA não é um concerto – é um evento teatral, com conceitos e coreografias que vão do pensamento positivo ao total obscuro. A cantora está mais empenhada do que nunca em fazer declarações e ser provocativa – coisa que ela consegue fazer muito bem, diga-se de passagem – e suas palavras e ações são tão desafiadoras quanto qualquer um de seus hits. Mais ainda, em muitos casos.

Será que Madonna usa Auto-Tune? Sim. Ela o usa muito bem. Será que ela faz uso do playback? Sim, claro que ela faz. Não se poderia realizar as enormes e fisicamente desafiadoras coreografias que ela faz com seu desfile de belos dançarinos sem estar dublando algumas vezes. Será que ela segura uma guitarra, utilizando-a não tanto como um instrumento, mas como um suporte para completar o conceito de uma atuação específica? Sim. E se você é dogmaticamente contra o uso de Auto-Tune, dublagem e instrumentos musicais como adereços, você não deve estar em um show que se usa estes tipos de efeitos.

Não que Madonna tenha decepcionado seus fãs em Charlotte. Ela vestida de cheerleader como no SuperBowl em “Express Yourself”, com imagens da pop art dos anos 60, de mulheres em papéis tradicionais e não convencionais no telão gigante; ela atingiu a todos em seu memorável número de poses durante “Vogue”, e um sexy e libidinoso remix de “Justify My Love”, e juntou todos num só coro em “Like a Prayer”.

No meio de tudo isso ainda tivemos toneladas de materiais recentes que variaram desde baladas acústicas à percussão africana pesada, e o poder das guitarras sintetizadas de “Turn Up the Radio” de seu mais recente álbum MDNA, às cítaras indianas e percussão em “Im a Sinner”. A última canção foi um destaque especial, pois vimos Madge ainda mais provocante e misteriosa ao cantar, talvez mais do que nunca como em sua primeira apresentação e na fivela de seu cinto poderia estar escrito: “I’m a sinner and I like it that way.” “Eu sou uma pecadora e gosto disso”. Ou você gosta dela desse jeito ou você não gosta. Não há meio termo!

MADONNA: o martelo sobre a vinda de Psy será batido nos próximos dias

Essa intenção já chegou aos ouvidos da produção brasileira da turnê de Madonna, que viu a ideia com bons olhos. O martelo sobre a vinda de Psy será batido nos próximos dias.

Madonna

Que Madonna surpreendeu a todos ao fazer uma performance de Gangnam Style com o rapper coreano PSY no palco do Madison Square Garden, em Nova York, nos Estados Unidos, na noite na última terça-feira, 13, no Madison Square Garden, não é surpresa.

A rainha do pop depois de reproduzir fielmente os passinhos de Gangnam Style, ainda fez um dueto pra lá se ousado com PSY na música “Music”, um de seus maiores hits. Muito empolgada, em uma das coreografias Madonna acabou deixando parte do bumbum à mostra, levando os fãs mais ainda ao delírio.

Ao final da apresentação de Madonna, em Nova York, o rapper multimídia Psy contou que foi convidado para vir ao Rio no Carnaval, desfilar para a escola de samba carioca Inocentes de Belford Roxo.

Madonna

Foi o suficiente para ela chamar o autor do hit ‘Gangnam Style’ para vir ao país participar dos shows que fará por aqui em dezembro. Ainda não está confirmado, e a produção de Madonna aqui no Brasil ainda estuda a possibilidade.

O hit, sucesso no mundo todo, também bomba por aqui e fecha o ano com quase 700 milhões de visualizações do Youtube, considerado o maior fenômeno musical de 2012.

Madonna tem agendadas quatro apresentações no país: dia 2 de dezembro no Rio; no dias 4 e 5 de dezembro em São Paulo; e dia 9 de dezembro em Porto Alegre.

Para quem não viu como foi, vídeos:

O apresentador Anderson Coorper comenta do show no Today Show (EUA)

DVD Madonna MDNA 2012 Vol.2

dvd mdna VOL2 2012 peqMais um novo DVD aderido no Madonna Madworld. O DVD trás a entrevista de Madonna ao programa da Ellen DeGeneres, um especial sobre os 30 anos de Madonna da Globo News e mais bônus. Vídeos em qualidade HD. Confira o track-listing:

– Johnnie Walker – Projeto Keep Walking, Brazil 2012
– 30 anos de carreira – Globo News
– The Ellen DeGeneres Show 29.10.12
– Billy Eichner On The 2012 Presidential Election AND OMG MADONNA! – CONAN on TBS
– Live Facebook Chat Moderated by Jimmy Fallon 2012
– El Secreto Mejor Guardado – Madonna en La Viola 2012
– Interview Harry Smith for Rock Center with Brian Williams 18.04.12
– L’incontro Speciale Con Madonna (Interview)
– Anderson Cooper – Interview 02.02.12
– Like A Virgin/Love Spent MDNA Tour Chicago 20.09.12
– Passagem de som em Kiev – MDNA Tour 2012
– Madonna – I´m A Sinner (MDNA Tour St Louis) (Falha no microfone de Madonna no momento da performance)

 

CAPTURAS

dvd madonna 2012 mdna vol2

OFICIAL: DVD MDNA TOUR será gravado em Miami dia 19 e 20 de novembro

madonna mdnatour dvd arena miami

Confirmado pelo site oficial de Madonna, o madonna.com. Nada de Colômbia. O DVD/Blu-ray oficial da tour MDNA será gravado em Miami, EUA, nos dias 19 e 20 de novembro, segunda e terça-feira.

Para os membros do fan clube oficial de Madonna, os que comparecem ao show bem caracterizados de Madonna concorrerão ao Golden Triangle. Estes dois shows serão os últimos da etapa americana.

A gravação acontecerá no American Airlines Center com capacidade para 20 mil pessoas.

Eis a diferença de palco para os shows do MDNA Tour em estádios e em arenas.

ESTÁDIOS

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ARENA

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RUMORES ANTERIORES DE QUE SERIA GRAVADO NA COLÔMBIA

Segundo o jornal ‘El Colombiano’ Madonna teria fechado contrato com a prefeitura de Medellín para a gravação do DVD da MDNA Tour na cidade. O show será realizado nos dias 28 e 29 de novembro no estádio ‘Atanasio Giradort’ para mais de 100 mil pessoas e segundo a fonte uma porcentagem dos lucros com as vendas será destinada ao local. A prefeitura da cidade ofereceu U$ 3 milhões a Madonna para que o show fosse gravado lá, mas…

Madonna no Madison Square arrecada U$ 60 mil para vítimas do Sandy

MadonnaMadonna continua ajudando como pode as vítimas do furacão Sandy. Durante seu show no Madison Square Garden, realizado na terça-feira (13), a cantora novamente pediu para que o público fizesse doações, que seriam revertidas para as famílias e pessoas necessitadas. Para arrecadar ainda mais dinheiro, a Rainha do Pop abaixou as calças e mostrou o bumbum, segundo pessoas que falaram ao jornal The New York Post.

“Estou mostrando minha bunda pelas vítimas do furacão Sandy”, teria dito Madonna. Um fã jogou uma nota de U$ 20 no palco, que foi devolvida pela artista, que comentou que queria muito mais do que isso.

“Ela gritou: ‘Isso é o que minha bunda vale?’”, completou a fonte.

Informações não-oficiais contam que, no fim da noite, Madonna arrecadou U$ 60 mil (mais de R$ 124 mil) entre o dinheiro arremessado no palco e aquele dado por sua equipe e outras pessoas no local.

Foi neste show no Madinson Square Garden que a Rainha do Pop recebeu o cantor sul-coreano PSY, dono do hit Gangnam Style.

VÍDEOS

Crítica: Madonna vaiada em Detroit por defender Obama

madonna mdnatour detroit 2012

Madonna foi vaiada na noite em Detroit. Por que ela foi vaiada? A razão pode te surpreender. O público estava chateado por ela exibir imagens de armas e violência? No fim das contas, era Detroit, e Detroit não é conhecida pela sua baixa taxa de criminalidade. Não.

O público estava chetado pelo simbolismo religioso e sexualidade? Não. O público estava ansioso pra ver o show dela, por ter começado muito tarde? Sim, mas não vaiaram.

Então por que a multidão em Detroit vaiou Madonna? Não tinha nada a ver com violência, armas, sexo, drogas…ela disse apenas uma coisa: ela estava feliz por Obama ter vencido as eleições. E o público a vaiou.

Madonna acabara de agradecer ao Michigan, seu estado natal, e de dizer a eles como se sentia feliz por estar em casa. Até o pai dela estava na plateia. Era o show de boas vindas ao lar de Madonna.

Daí, tudo mudou e ela contou a eles que estava feliz pela vitória de Obama. Eles vaiaram e continuaram vaiando. Ela quis dizer mais uma coisa a eles. Entretanto, ao invés de ouvirem-na e deixar que ela concluísse, o público continuou vaiando. Eles foram, na minha opinião, desrespeitosos.

Não me entenda mal, é muito bom ter liberdade de expressão e Madonna já aproveitou bastante deste direito. Mas também acredito em civilidade e respeito ao próximo. A plateia em Detroit não o fez. Sabe, durante um show, um artista tem alguns minutos pra conversar com a plateia. Durante este tempo, eles têm “o palco” e é muito pouco pro público ouvir o que o artista tem a dizer. Por censurar Madonna, o público, além de não praticar a liberdade de expressão, foram desrespeitosos.

Por isso, posso dizer que Madonna ficou chocada e não conseguiu terminar o que queria dizer. Realmente queria saber o que isso seria, mas Detroit vaiou e não deixaram-na falar. Ela eventualmente falou de como a América tem a liberdade de voto, mas até a plateia estava surpreendentemente morna, e muitos continuaram vaiando.

Madonna voltou pra casa e o público foi desrespeitoso. Pra mim, isso foi completamente inesperado. Obama ganhou o estado de Michigan. Obama ganhou os outros municípios ao redor de Detroit. Sem mencionar que o show de Madonna tem várias referências aos direitos dos gays e lésbicas, bebidas, violência e ícones religiosos – alguns dos quais presumo que não caberiam no estereótipo de voto Cristão e conservador. Logicamente, a plateia seria pró-Obama. Não foi. A plateia era claramente pró-Romney e os estereótipos associados àquele partido foram partidos, quase.

Os especialistas em Política estão se divertindo ao analizar a eleição e culpar todo tipo de pessoa, o que me faz pensar em quem estava na plateia. Meu primeiro estereótipo de Conservadores brigou com os estereótipos do Cristianismo, mas ninguém vaiou aquilo. E não me atrevo a assumir que a plateia foi hipócrita.

Daí, me ocorreu que os ingressos de Madonna não foram baratos. A multidão que estava vaiando não veio da parte barata. A multidão que estava vaiando veio primariamente da parte inferior e da pista, cujos ingressos foram caros. Assim como pela manhã, o show não estava esgotado. As pessoas pagaram US$ 150, 300 ou até mesmo alguns milhares de dólares por esses ingressos. Sim, talvez os conservadores, com os ingressos caros na pista, estivessem contra o Obama e chateados pela derrota de Romney. Talvez, o estereótipo de que um rico Romney estivesse atendendo ao povo rico fosse verdadeiro.

O que realmente me incomoda sobre isso tudo é que Madonna não conseguiu concluir suas ideias e expressar as emoções à plateia. Ela não conseguiu “se expressar”. Talvez até tenha, no último ato, em que vestiu várias camisas do Obama. Mas ainda quero saber o que ela teria dito naquele discurso, se tivesse a oportunidade.

Acho que me sinto como Madonna. Sendo assim, tento mostrar amor e, em troca, recebo outra coisa. Em minha cidade natal de Ann Arbor, o prefeito Hieftje ganhou as eleições. Não sei/me importo pra qual partido ele trabalha, e não concordo ou discordo com todas as políticas dele.

Na seção de comentários do nosso jornal local, eu escrevi: “Parabéns ao prefeito!”. Várias pessoas de Ann Arbor odiaram o comentário. É justo, talvez estivessem nervosos por ele ter ganhado. Mas o que me surpreendeu foi o ódio também por este comentário: “Se concordo ou discordo com o prefeito…respeito o voto…e acredito em desejar sinceros parabéns. Podem odiar meu comentário, mas é respeitoso desejar parabéns”.

O que aconteceu com Madonna não é exclusivo a ela. A plateia vaiou quando ela disse “Obama”, mas continuaram vaiando enquanto ela tentava falar. A Civilidade está meio perdida em partes da América. O que está acontecendo com você, América? Por que você não consegue parabenizar alguém? Por que não consegue mostrar respeito quando alguém expressa uma opinião?

Quanto a Madonna, será interessante ver se ela voltar a Detroit. Da próxima vez, Detroit, mostre um pouco de amor e respeito a ela. Madonna, por favor, conte-nos o que você teria dito. Obrigado por mostrar um pouco de amor. Desculpe por Detroit.

Forbes

“Madonna é uma influência primordial”, diz Rihanna em chat

MadonnaCom seu novo álbum, “Unapologetic” no caminho, Rihanna foi só sorrisos em um bate-papo do Facebook Live com o apresentador de “Watch What Happens Live” Andy Cohen na noite de quinta-feira. A cantora admitiu que Madonna foi o seu espelho enquanto batalhava por um lugar ao sol no mundo pop e que sentiria honrada em colaborar com a rainha do pop algum dia.

“Você sabe, Madonna é a artista mais auto-expressiva, ela é ousada, destemida, e todas essas são coisas que eu me espelho para minha carreira. É claro que Madonna é uma influência”, Rihanna disse durante uma entrevista ao vivo no Facebook.

“Eu realmente só queria ser eu mesmo e me sentir livre para me expressar e realmente não ter medo do que as pessoas pensam sobre isso. Madonna ainda é foda, e ela vai ser sempre Madonna, é uma influência primordial, a Rainha” ”

Perguntado por Andy Cohen Bravo se ela gostaria de trabalhar com Madonna, Rihanna respondeu: “Isso seria tão doente. Eu adoraria. Quem sabe? Vamos deixar no ar. ”

O álbum será disponibilizado dia 19 de novembro, mas ela vai tocá-lo em uma festa de audição no Jay-Z 40/40 Club que vai beneficiar o Daily News Hurricane Relief Fund.

DVD do MDNA Tour, de Madonna, será gravado na Colômbia

dvd madonna mdna tour olympia paris coverSegundo o jornal ‘El Colombiano’, Madonna teria fechado contrato com a prefeitura de Medellín para a gravação do DVD da MDNA Tour na cidade. O show será realizado nos dias 28 e 29 de novembro no estádio ‘Atanasio Giradort’ e segundo a fonte uma porcentagem dos lucros com as vendas será destinada ao local.

A prefeitura da cidade ofereceu cerca de bilhões de pessoas que a gravação. A vendas dos ingressos para os shows na Colômbia esgotaram-se em minutos vendendo mais de 100 mil ingressos.

Se o boato se confirmar, será o segundo DVD que Madonna grava em terras latinas. A cantora gravou a ‘Stick and Sweet Tour’ na Argentina em 2008.

Para dvds não oficiais do MDNA Tour, acesse nosso shopping.

 

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Madonna tira a calça em show para comemorar vitória de Obama

Madonna

Madonna comemorou a vitória de Barack Obama e tirou as calças em Pittsburg, reduto do Obama, da turnê “MDNA”. No fim de setembro, a cantora disse durante uma apresentação que tiraria a roupa caso o candidato democrata vencesse as eleições presidenciais americanas.

Madonna

Apenas de calcinha e sutiã, ela ainda subiu em cima de um piano em ‘Human Nature’.

Antes do início do espetáculo e do resultado das eleições, Madonna reuniu sua equipe de dançarinos – muitos deles usando camisetas com o desenho do rosto de Obama – em torno de um círculo e fez uma oração para a reeleição do presidente. “Vamos dedicar esse show, e vamos dar o nosso máximo, para trazer esse homem de volta para a posição que lhe pertence”, disse ela.

Review: Madonna dá um “oi” eterno a Kansas City

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Na metade do show de duas horas no Spring Center no dia 30 de outubro, Madonna agradeceu pela resposta estridente que recebera da multidão que quase lotou o lugar. E em tantas palavras (incluindo algumas que não podem ser mencionadas), ela se desculpou. Parafraseando: Está é a primeira vez que estive em Kansas City. Por que demorei tanto?

Ela fez 54 anos em agosto; em maio, lançou a MDNA Tour, a nona da carreira. E se a primeira vez for a última em que ela tocar na cidade, ela deu à multidão um presente único e um “oi” eterno.

O show foi um espetáculo implacável e extravagente de visões, sons e façanhas; uma estridente locomotiva musical, dança, teatro, vídeos, luzes, figurinos e uma atitude pretensiosa de uma mulher que pode estar no meio de sua sexta década na Terra, mas, com certeza, provou ainda ser real e relevante.

Ela fez os fãs esperarem. Foi poucos minutos após as 22h30 quando os sinos de igreja tocaram, anunciando o começo do show. Do início, ela, a banda e a pequena legião de dançarinos/acrobatas/contorcionistas inflamaram os humores. O palco estava montado com uma enome tela de vídeo que mostrou imagens e estímulos visuais que competiram com toda a ação ao vivo que acontecia com a música, que, às vezes, parecia incidental com o drama visual.

Madonna passou a maior parte do show na mesma energia que seus ginastas/dançarinos mais jovens, sendo que a maioria se satisfazia como treinamentos extremos e yoga duas vezes por dia. Ela provou estar tão em forma quanto eles, se unindo numa coreografia na corda banda e até mesmo baixando as calças e revelando seu bumbum esculpido.

O show seguiu o tema proposto: uma jornada da alma, da escuridão à luz. Depois que os sinos tocaram e os dançarinos, vestidos de monges, colocaram um enorme incensório num pêndulo, Madonna fez sua entrada no palco, carregando um rifle. Armas e violência foram uma grande parte das primeiras três músicas. Durante Gang Bang, ela atirou e matou vários potenciais assassinos. A cada vez, a grande tela mostrava esguichos de sangue (que pareciam frutas amassadas).

Depois da aclamação inicial, a primeira grande erupção veio para Papa Don’t Preach, um dos loucos sucessos dela. Se este show tem uma fraqueza, é o setlist, que favorece em grande parte o último álbum MDNA, lançado em março (ela tocou 8 das 12 músicas, mais do que um terço do show).

A multidão, que ficou em pé durante quase todo o show, parecia conhecer a maior parte do novo material. I Don’t Give A, que apresentou uma aparição em vídeo de Nicki Minaj; Turn Up The Radio e Give Me All Your Luvin’, que apresentaram uma participação em vídeo de M.I.A.;

todas explodiram em dança, com todo mundo cantando junto. Mas, com toda a ansiedade que antecedeu o show e todas as emoções da multidão, Madonna poderia ter feito um buraco no teto da arena se tivesse apresentado alguns grandes sucessos pra uma multidão que estava à espera deles.

Ao invés disso, ela transformou um dos maiores, Like A Virgin, em uma valsa gótica no piano, fazendo-a soar como uma balada trágica de Leonard Cohen. Vogue foi tocada próxima o suficiente da versão original pra gerar uma grande aclamação. E o momento mais alto e catártico veio perto do fim, durante uma versão “hino gospel” de Like A Prayer, que utilizou um coro de 36 pessoas – o melhor uso de um coral desde I Want To Know What Love Is, do Foreigner. Em um show no qual temas e imagens religiosos predominam, aquele foi o ápice espiritual.

Se “luz” era o destino do show, ela o alcançou, enfaticamente. Depois que os sinos tocaram novamente, Madonna e a equipe entregaram o hino chiclete das boates Celebration, um convite a uma festa e à “dança da vida”.

Como foi na maior parte da noite, o palco estava incandescente com movimento e luz e som. Mesmo assim, não havia dúvida de quem havia sido a força no meio de toda aquela cor e movimento: a mulher que se apresentou a Kansas City duas horas antes e, finalmente, foi embora querendo mais.

BY TIMOTHY FINN
The Kansas City Star – Tradução de Leonardo Magalhães