Os protestos na Venezuela se tornaram mais violentos e geraram muita atenção pública. Madonna atacou o presidente venezuelano Nicolás Maduro no Instagram, dizendo que “Aparentemente, Maduro não conhece a frase ‘Direitos Humanos’! O Fascismo está vivo e sendo bem operado na Venezuela e na Rússia. A Ucrânia não está muito distante disso! #acordaporra #revoluçãodeamor”, juntamente com uma foto de Maduro. A postagem foi curtida mais de 40 mil vezes até agora.
A situação se tornou mortal: já são seis mortos, incluindo a modelo Génesis Carmona. Madonna tem se expressado politicamente, em particular sobre os Direitos Humanos. No último dia 05, ela participou de um concerto da Anistia Internacional em Nova York, no qual apresentou as cantoras do grupo Pussy Riot. Ela também iniciou o chamado Art For Freedom, um projeto secreto com o diretor Steven Klein e a cantora Katy Perry.
Madonna teve uma reação similar à notícia da violência nas ruas contra os membros do Pussy Riot: “Tá de brincadeira? A polícia russa está mesmo chicoteando o Pussy Riot por fazer música nas ruas? Estamos na Era da Escuridão? DEUS abençoe P.R.. Elas são destemidas! #artepelaliberdade #revoluçãodoamor”. Madonna se tornou uma ativista pop com seu envolvimento em shows como Live Earth e Live Aid, além do documentário I Am Because We Are.
Ao invés de cantar, Madonna e Pussy Riot falaram sobre direitos humanos com emoção, em um show para Amnesty International na noite desta quarta-feira, 05.
Madonna contou à multidão que recebeu ameaças de morte do governo de Vladimir Putin por defender o grupo Pussy Riot durante o MDNA Tour, em 2012, uma banda punk de protestos, russa, quando duas integrantes foram presas por organizar um protesto em uma igreja russa em 2012.
“O direito de ser livre, de expressarmos nossas opiniões, de amarmos quem quisermos, de sermos quem somos – precisamos lutar por eles?”, o ícone pop disse, respondendo sua própria questão de forma enfática. “Sempre me considerei uma lutadora pela liberdade desde o início dos anos 80, quando percebi que tinha voz e podia cantar mais do que músicas sobre ser uma garota materialista ou se sentir como uma virgem. E definitivamente paguei e venho pagando por expressar minhas opiniões e por me intrometer neste tipo de discriminação. Mas tudo bem.”
No Barclays Center, no Brooklyn, Madonna apresentou Maria Alekhina e Nadezhda Tolokonnikova, postas em liberdade em dezembro, que fizeram sua primeira aparição pública nos EUA na última terça-feira. Um tradutor as ajudou no show Bringing Human Rights Home (“Trazendo os direitos humanos pra casa”), contando ao público que elas eram gratas por estarem livres, mas que continuariam lutando pra salvar outros presos.
Alekhina e Tolokonnikova, que vestiam camisas com desenhos de cruzes, agradeceram aos apoiadores por mandar cartas enquanto estiveram presas, e à Amnesty International por proteger os direitos humanos. “Obrigada a todos aqueles que foram corajosos e se preocuparam o bastante pra se expressar contra a injustiça e falar a verdade”, Alekhina disse.
O grupo de Moscou, que traz mais de 10 integrantes, tem criticado o presidente russo Vladimir Putin e as condições políticas de sua terra-natal. “A Rússia será livre!”, elas gritaram com a multidão antes de sair do palco.
Já que Madonna e Pussy Riot não cantaram, The Flaming Lips e Yoko Ono fecharam o evento de mais de quatro horas, enquanto a banda Imagine Dragons era a favorita da multidão com o sucesso vencedor do Grammy, Radioactive.
Lauryn Hill e Blondie foram ovacionadas ao subir ao palco. Hill começou o show – cada artista cantou três músicas – com Ready Or Not, da época do Fugees, enquanto Debbie Harry estava pegando fogo quando cantou One Way Or Another e Call Me.
O show também incluiu performances de Cake, The Fray, Bob Geldof, Tegan and Sara, Colbie Caillat e Cold War Kids. Foi o primeiro show da Amnesty International desde a série de shows Human Rights Concerts¸de 1986 a 1998, que trouxera U2, Bruce Springsteen, Sting e Peter Gabriel.
“Se vocês ajudarem a construir o primeiro andar, eu construo o resto! A cada doação, eu doo duas vezes mais.” Lembram desta frase em seu discurso no evento beneficente, Chime for Change, no dia 01 de junho, em Londres? Pois então, Madonna cumpriu a promessa e divulgou orgulhosa que está construindo uma escola no Paquistão.
“Nós fizemos! Estamos construindo juntos uma escola no Paquistão. Vocês financiaram o primeiro andar e eu vou construir o resto! Muito obrigado!!!” #revolutionoflove
A Chime for Change é uma entidade sem fins lucrativos que visa a capacitação da mulher e seu acesso à educação, saúde e justiça.
Madonna não cantou no evento para tristeza de nós, fãs, mas fez um discurso ao lado de Humaira Bachal, uma paquistanesa que está fazendo diferença na educação de seu país, e Sharmeen Obaid-Chinoy, cineasta vencedora de um Oscar que documentou os problemas do Paquistão.
Durante seu discurso (leia mais aqui), Madonna, anunciou que iria apoiar a educação de meninas e mulheres no Paquistão e no Afeganistão através de sua fundação Ray Of Light, continuou o discurso e apresentou a história de duas mulheres do Paquistão: “Hoje apresento duas guerreiras do Paquistão, o mundo precisa saber quem são. Uma tem 25 anos e começou a lecionar aos 15, hoje ela ensina a 12 mil alunas nas mesmas duas salas aonde começou a dez anos atrás. A outra é jornalista e cineasta e vem arriscando a sua vida contando histórias que precisam ser contadas. Esses filmes nos chocam. Educação pode transformar uma vida. Quero começar uma revolução, mas não com massacre e violência. Não podemos mudar o mundo sem educação. Educação não é luxo, é direito humano básico. Convido a todos para se juntarem a minha revolução do amor”, finalizou a loira, que destacou a importância de todos contribuírem com ela nessa causa.
Madonna convidou a todos da plateia a se unirem a ela na “Revolução do Amor” para acabar com a violência, promover a paz e ajudar no acesso de mulheres e meninas do mundo inteiro à educação.
E a nova tour de Madonna, o MDNA World Tour, está dando o que falar. Depois de todo o reboliço na mídia devido a performance de “Express Yourself” com “Born This Way”, de Lady Gaga, o escândalo da vez é o vídeo interlude da música “Nobody Knows Me”, exibido durante a performance da música. O partido francês Frente Nacional, liderado por Marine Le Pen, quer processar Madonna por associar a imagem de Marine ao símbolo do nazismo. O MDNA World Tour começou no último dia 31 em Tel Aviv.
Madonna se apresenta em Paris no dia 14 de julho. No vídeo da música de 2003 do álbum “American Life”, Madonna, sempre honesta em suas defesas políticas, mostra o rosto da líder política francesa Marine Le Pen com uma suástica na testa.
Como chamar Madonna de velha, algo tão década passada, ainda continua na moda, Marine comentou a singela homenagem de Madonna com a seguinte frase em comunicado oficial: “Nós entendemos como cantoras velhas, que precisam chamar atenção, chegam a tais extremos assim… Se ela fizer isso na França, estaremos esperando.”
Ao ser interrogado sobre se a FN processará Madonna por este vídeo, o vice-presidente do partido, Louis Aliot – que é companheiro de Marine Le Pen – respondeu que isso será decidido quando ela cantar na França. “O partido verá isso quando ela cantar na França”, disse Aliot.
Marine Le Pen, que foi candidata no primeiro turno das eleições presidenciais francesas, mostrou sua irritação com o vídeo. “Quando velhas cantoras querem que falem delas, recorrem a coisas extremas”, disse no domingo. “Se ela fizer isto na França, a esperaremos”, advertiu a ex-candidata presidencial, que no dia 22 de abril conquistou um recorde histórico, ao obter o terceiro lugar com 17,9% dos votos.
Esta não é a primeira vez que Madonna ataca a Frente Nacional: em 2006, ela associou em uma montagem visual Jean Marie Le Pen, fundador deste partido, com o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, e também com o fundador da Al-Qaeda, Osama bin Laden no vídeo de “Sorry” (Interlude) na tournê “The Confessions Tour”.
Assista ao vídeo causador de toda polêmica.
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