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Shows de Madonna no Brasil também serão gravados

Uma equipe de gravação deverá acompanhar os shows de Madonna no Brasil, na cidade de São Paulo. O empresário Guy Oseary, que acompanha a cantora pela turnê Sticky & Sweet, afirmou aos produtores brasileiros do espetáculo que as apresentações daqui também poderão fazer parte do DVD, que será lançado nas lojas em 2009.

Esta semana, os representantes de Madonna anunciaram que o DVD seria gravado em Buenos Aires, pela proximidade que ela tinha com a cidade depois de rodar o filme Evita por lá. Como garantia de possíveis problemas técnicos, o público brasileiro terá sua chance de aparecer em um material oficial da popstar.

Este ano, Madonna também produz outro documentário sobre sua vida e os bastidores da carreira – o terceiro em 25 anos. Até o momento, já foram lançados Na Cama Com Madonna, da década de 90, e I´m Going to Tell You a Secret, em 2006.

925792 0457 it2Problemas técnicos são corriqueiros nos shows da popstar. O DVD da turnê Re-Invention, de 2004, nunca saiu no mercado porque a apresentação gravada em Portugal estaria com parte do áudio danificado. Há também o registro da turnê The Blond Ambition – o clássico espetáculo em que ela usa o sutiã dos seios pontudos, feito pelo estilista Jean Paul Gaultier -, que, apesar de ter sido exibido na TV americana e européia, nunca teve material lançado em vídeo (salvo uma rara versão em Laser Disc).

Na carreira de artistas internacionais e nacionais também é comum gravar vários registros de apresentações em datas diferentes e uni-los como se fosse uma só, já que o figurino e o palco são sempre os mesmos, na maioria dos casos.

O último DVD ao vivo de Madonna foi o Confessions Tour, gravado em Londres em agosto de 2006. O material chegou às lojas, junto com um CD, em janeiro de 2007.

Madonna se apresenta no Brasil nos dias 14 e 15 de dezembro, no Rio de Janeiro, e 18, 20 e 21 do mesmo mês, em São Paulo. (Terra)

Crítica JB Online: Fãs de Madonna vão ficar de bico seco no Brasil

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Prepare-se: a Lei Seca e a Lei Anti-Fumo vão imperar nos shows que Madonna fará no Brasil nos dias 14 e 15 no Maracanã(RJ) e 18, 20 e 21, no Morumbi (SP). Nesta quinta-feira à noite, no Estádio Monumental de Nuñez (o campo do River Plate), não houve fumaça nem cerveja à vista. Por recomendação do escritório da cantora, é proibido fumar próximo ao palco e vender qualquer tipo de bebida alcoólica. A medida só poderá ser revertida se a Time4Fun, que produz as apresentações no Brasil, convencer os produtores de Madonna. Das 20h, quando começou o set do DJ londrino Paul Oakenfold, até o último pulo e acorde da noite, lá pela meia-noite e meia, não houve nenhum atendimento por excesso de bebida.

A empresa que registra em vídeo os shows em Buenos Aires terá problemas com as imagens. Mesmo quase lotado (quase 66 mil pessoas), o estádio foi encharcado de frieza. Diferentemente do que ocorre tradicionalmente no Brasil, a platéia portenha pouco se mexeu, apesar da aeróbica frenética de Madonna e de seus bailarinos em pouco mais de 2 horas de show e 23 canções e intervalos com vídeos.

O público só acordou quando, apoiada num quarteto acústico (dois violões, violino acústico e acordeon), Madonna interpretou Don´t cry for me Argentina, com a bandeira do país no telão, para regogizo de nossos vizinhos. Como a canção não estava programada no roteiro, é possível que Madonna faça homenagem idêntica no Brasil. Ao fim do show, mais uma tentativa de aproximação, quando ela escolheu um sujeito da platéia para sugerir uma canção antiga. Amparada apenas na base rítmica, Madonna teve que pôr para fora Like a virgin. A Rainha do Pop apontou o microfone ao rapaz e disse: “Você, que música você quer ouvir no show?”. Emocionado, Tomaz, que ela citou como “Tomis”, logo depois passeava como estrela nos arredores do palco.

O show de Madonna é espetaculoso, grandioso como habitual, de roteiro fechadinho, grooves pesados – até uma onda de guitarra thrash metal se empresta em canções como Hung up. Luzes, telões, imagens de todas as formas, referências pop. Um show de Madonna tradicional. Aquele que não se pode perder. Mas… não arrisque. Não leve cigarros e beba antes. E não se preocupe com ingresso: Há 12 mil convites ainda à espera de comprador na bilheteria para o segundo dia (15) de Madonna no Rio.

Crítica O DIA: Madonna em ponto de bala na Argentina

Abrindo sua fantástica fábrica de doces na América do Sul com show para 66 mil pessoas em Buenos Aires, diva mostra que quem é rainha nunca perde a majestade

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Não interessassa se ela é coroa, como apregoam seus críticos mais ácidos. Aos 50 anos, Madonna continua superando os próprios limites em apresentações impecáveis, como a que foi vista na última quinta-feira, em Buenos Aires, Argentina, abrindo a turnê de 11 shows na América do Sul.

Nem o estresse da véspera — o show de quarta-feira teve de ser adiado para quinta por conta do atraso no vôo que levava parte dos equipamentos — tirou o brilho da noite. A estrela estava extremamente simpática com a platéia de 66 mil pagantes.

Uma platéia um tanto fria, é verdade, mas que despertou do estupor quando ela disparou ‘Don’t Cry For Me Argentina’, que cantou pela primeira vez ao encarnar no cinema a ex-primeira-dama do País, Evita Perón.

Às 20h, o DJ Paul Oakenfold começou os trabalhos. Depois, silêncio até as 21h50, quando a diva surge no trono cantando ‘Candy Shop’, seguida de ‘Beat Goes on’, de seu CD ‘Hard Candy’.

Trata-se de um show feito sob medida para uma senhora de 50 anos no auge da boa forma — mas sempre uma senhora. Daí vem um aparato tecnológico de deixar o queixo caído, que exige menos acrobacias da estrela. Os cenários são quase todos virtuais, passados nos telões de altíssima definição, e a qualidade do som, irrepreensível. Fica impossível reproduzir em palavras a grandeza do apuro eletrônico: é preciso ver para crer.

Os bailarinos e as ‘backing vocals’ têm menos personalidade do que nas outras turnês. Em ‘Sweety’, Madonna é absoluta. Ainda na primeira parte, surge Britney na tela fazendo duo em ‘Human Nature’, e ‘Vogue’.

Em seguida, um intervalo para um clipe de ‘Die Another Day’, abrindo a seção boxeadora. Zica: o ringue montado para servir de cenário aos bailarinos-lutadores se desmonta, mas Madonna dá um nocaute no problema aparecendo de shortinho vermelho para um dos grandes momentos, ‘Into the Groove’ remixada a ‘Jump’. Seguem inúmeros solos com guitarra em ‘Ray of Light’ e nas versões roqueiras de ‘Borderline’, ‘Miles Away’ e ‘Hung Up’.

A cantora dedica ‘She’s Not Me’ “às melhores amigas que roubam seu namorado” e trava uma luta sensual com seus clones — uma bailarina recebe um beijo na boca da diva, repetindo a cena que ela viveu com Britney no MTV Awards.

O figurino da terceira parte do show é o mais acertado — um vestido Givenchy com colares de muitas voltas. Ela inicia com ‘Devil Wouldn’t Recognize You’ e ‘Spanish Lesson’ e termina com ‘La Isla Bonita’ e um grupo de música cigana entoando ‘Doli Doli’. Depois, ‘You Must Love Me’ e ‘Don’t Cry For Me Argentina’. Um vídeo com o rosto de Barack Obama ao som de ‘Get Stupid’ anuncia a parte final. Justin Timberlake aparece em telas que dançam com Madonna em ‘4 Minutes’ e mensagens cabalísticas ilustram ‘Like a Prayer’.

Quando ela pede a um rapaz da platéia que escolha uma de suas músicas antigas para cantar à capela, ele grita ‘Like a Virgin!’. Uma dica: o sortudo que escolhe a música fica sempre do lado direito do palco, na chamada ‘platéia vip’, que por aqui custa R$ 600 e está com lotação esgotada, ao contrário dos demais ingressos, ainda disponíveis. ‘Give it 2 Me’ encerra a apresentação.

Mulheres de 50 anos viram causa da diva pop

A mulher que inventou os shows-videoclipes é um caso único de artista pop que permanece no trono há mais de 25 anos e prepara-se para faturar R$ 600 milhões na turnê mais rentável da História. Quinze anos depois de deixar os brasileiros fascinados com ‘The Girlie Show’, Madonna volta ao País no próximo domingo, dia 14, diferente: religiosa, mãe de três filhos e recém-divorciada pela segunda vez.

Talvez isso se reflita na platéia, em que, pelo menos na Argentina, viam-se menos gays-seguidores e mais famílias com crianças e mulheres maduras. A mocinha que quebrou tabus e virou de cabeça para baixo os costumes ao longo dos anos 80 e 90 levanta nesta turnê a bandeira de um novo tipo de revolução: a das mulheres de 50 anos, para quem a vida está apenas começando e deve ser saboreada como um doce sem medo de ser feliz. Não pense duas vezes: é hora de esquecer a dieta e correr para o Maracanã.

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CRÍTICA ESTADÃO: A força da deusa confusa e contraditória

Madonna é o maior espetáculo do pop; e o que ele tem de mais superficial

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É o maior espetáculo do pop. E é também o espetáculo mais superficial do pop, com concepções flácidas do que seja religião, política, sexo, misticismo, folclore, arte, emancipação. Madonna é uma deusa confusa, contraditória, e essa que é sua fraqueza ela converte em força, o que emociona às vezes. Também é certo que Madonna é a artista que mantém a mais alta ambição do show biz em pleno funcionamento, um rolo compressor entre orgânico e eletrônico respirando e engolindo tudo em volta como um buraco negro espacial.

Durante duas horas, iniciando-se a partir das 21h47 e chegando perto da meia-noite, o primeiro show da diva em terras sul-americanas após 15 anos trouxe altas doses de diversão maciça para um público de cerca de 60 mil pessoas no estádio do River Plate, em Buenos Aires, na noite de quinta-feira. O trânsito ficou um inferno nas imediações do estádio, que estava completamente tomado. O público a recebeu em êxtase, sedento de todas as personas que a cantora criou ao longo de 24 anos de carreira. Havia muitas meninas de 10, 12 anos na platéia (órfãs de Britney, esnobadas por Avril, só parecem confiar agora na velha cortesã do pop), assim como bibas de todos os quadrantes, senhoras de botinha e chapéu de caubói, famílias, namorados, ricaços em busca de diversão, travecos e curiosos.

Madonna entra em cena dentro de um cubo metálico, que se abre enquanto ela canta a primeira canção, Hard Candy, e as paredes desse cubo vão se tornando telas gigantes portáteis que a acompanham em formas e locais diferentes durante todo o show, erguidas por cabos. Dentro da caixa, engrenagens que se mexem, como se acionadas, e bolas de sinuca e giletes e relógios vão se sucedendo na engenhoca até o grand finale, quando a cantora surge sentada em um trono, de cartola e maiô.

Depois, Madonna vai montada num Rolls Royce branco até o meio da platéia, que é alcançada por meio de uma passarela com esteiras rolantes. Ao longo de um set de 23 canções, Madonna revisita todas suas fases e é até mesmo crítica em relação à construção da sua personalidade, “destruindo” todas suas personas (representadas por suas bailarinas com roupas e perucas de material girls).

Madonna arranhou algum espanhol (“Están listos?”, dizia), apresentou uma de suas bailarinas como argentina e fez o diabo. Deve ter dançado sobre a passarela de 17 metros, indo e voltando, ao menos umas 50 vezes durante o show, o que a torna uma atleta invejável, uma maratonista. Embora não tenha visto a Alinne Moraes na novela das 8, Madonna está de franjinha e cabelo loiro comprido. A cantora simulou sexo com sua guitarra (fumando um cigarrinho depois), encenou sexo no chão, de quatro, com um dos seus bailarinos, e simulou de leve uma masturbação – mas tudo de forma fugaz e indiferente. A herança de Mapplethorpe, que ela empunhou em Sex, hoje virou apenas décor, cenário, pasmaceira.

Há muita simulação de outra ordem também no show. O DJ que finge fazer um scratch, os bailarinos de dreadlocks que fingem conhecer algo do teatro kabuki, Madonna tentando cantar rock and roll de verdade em Bordeliner (momento constrangedor, a voz dela não se presta a isso), Madonna querendo tocar uma guitarra Les Paul negra, mas sem os dedos nas cordas.

Madonna também faz seu comentário político, alternando em seu telão imagens de Lennon, Bob Geldof, Martin Luther King, Bono e Obama, enquanto tece críticas ao consumismo, à guerra e ao aquecimento global. Eficazes como um picolé de limão, seus comentários esquizofrênicos não se prestam a muita coisa além de aliviar a própria consciência. É a mesma coisa quando a religião é o tema. Há uma sucessão de frases atribuídas a Jesus, Shiva, Maomé e Alá (talvez até Paulo Coelho) desfilando à frente dos olhos, mas todas clichês de auto-ajuda, algumas desfiguradas de seu sentido. Madonna, messiânica de butique, vai encaçapando seu público, agora hipnotizado.

Em dado momento, ela pára toda a parafernália e diz que vai pedir a alguém da platéia que escolha uma música. Aponta para alguém. O sortudo é um garoto argentino de 25 anos, Tomás Corbalán, que escolhe Like a Virgin, o que provoca protestos de um grupo de brasileiros. “Eu sabia que ela não ia cantar essa música essa noite e resolvi pedir. Gostei de Don?t Cry for me Argentina, mas não penso apenas como argentino, eu acompanhei os muitos sentimentos de todas as partes do show com emoção”, afirmou Tomás, que é músico e diz que vai lançar seu próprio disco em três meses.

A partir da canção La Isla Bonita, Madonna canta acompanhada de ciganos romenos (dois violões, acordeão e violino), e promove uma “festa no acampamento”, com uma Carmen de cartão-postal dançando em volta da “fogueira”. O show chega ao fim como uma grande rave, com um set que termina com Give It 2 Me. Madonna conclama todos para a festa, e diz: “Argentina, é bom estar de volta”, e dança, pula corda, luta boxe e faz virar animação a arte pop-rupestre de Keith Haring.

Nas laterais do palco, uma letra M gigantesca, bordada com diamantes estilizados, parece mimetizar o símbolo do McDonald?s, mas o sanduíche aqui é só para quem pode, é caro e requer iniciação. É esse circo de força, poder, magia eletrônica e idolatria que desembarca no Maracanã nos próximos dias, encabeçado por uma mulher pequena e musculosa de 50 anos que luta como um leão contra a crueldade do tempo.

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Madonna indicada a 2 grammys

Madonna levou 2 indicações ao 51st Annual Grammy Awards, prêmio que só será revelado o ganhador em fevereiro de 2009. Ela concorre com “4 Minutes” na categoria Best Pop Collaboration e com “Give It 2 Me” na categoria Dance Recording. O remix para “4” Junkie XL Remix foi indicado na categoria Best Remixed Recording. Confira os concorrentes:

Category 8: Best Pop Collaboration With Vocals

Lesson Learned, by Alicia Keys & John Mayer
4 Minutes, by Madonna, Justin Timberlake & Timbaland
Rich Woman, by Robert Plant & Alison Krauss
If I Never See Your Face Again, by Rihanna & Maroon 5
No Air, by Jordin Sparks & Chris Brown

Category 12: Best Dance Recording

“Harder Better Faster Stronger”, by Daft Punk
“Ready For The Floor”, by Hot Chip
“Give It 2 Me”, by Madonna
“Disturbia”, by Rihanna
“Black & Gold”, by Sam Sparro

Bem, na primeira categoria eu votaria em 4 Minutes mesmo, mas em melhor canção dance, ficaria entre Give It 2 Me e Black & Gold.

Os shows mais lucrativos EUA 2008

O site Pollstar divulgou um top com os 20 shows mais lucrativos de janeiro a novembro de 2008 na América do Norte.

Madonna lídera a lista com um lucro de 6 milhões de dólares em média por show. Outros nomes pop na lista são: New Kids On The Block, Janet Jackson e Celine Dion. Veja:

1. Madonna; US$6,029,779
2. Celine Dion; US$2,413,812
3. Elton John; US$2,288,159
4. Neil Diamond; US$1,082,091
5. Rascal Flatts; US$910,096
6. New Kids On The Block; US$792,401
7. Janet Jackson; US$757,653
8. Journey; US$746,837
9. Luis Miguel; US$704,033
10. Santana; US$428,775
11. Counting Crows/Maroon 5; US$372,888
12. Robin Williams; US$356,307
13. So You Think You Can Dance; US$321,681
14. Carrie Underwood; US$298,717
15. David Copperfield; US $284,024
16. Jeff Dunham; US$248,851
17. Weezer; US$238,021
18. Maxwell; US$184,314
19. Sigur Ros; US$166,451
20. Music Builds Third Day/Switchfoot; US$140,195

Sticky & Sweet Tour: G Magazine homenageia Madonna pela sua passagem ao Brasil

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Com a passagem de Madonna ao Brasil com a tour Sticky & Sweet, a G Magazine de dezembro (edição 135) faz uma releitura do universo fascinante de sensualidade, erotismo, vouyerismo e do amplo leque de fetiches ovacionados por Madonna em seu Sex Book (1992).

Fazem parte do ensaio especial em homenagem a Madonna, que aporta neste mês no Brasil com sua turnê Sticky and Sweet Tour, quatro irresistíveis modelos: Vinícius de Oliveira – vencedor do Mister Rio Grande do Sul 2008 – Márcio Blade, Kayo Felipe e Ricardo Studenroth.

Com muita ousadia, esses homens de beleza exacerbada despem os desejos mais profundos em fotos poderosas e, em algumas poses, contracenam com a modelo, bailarina e atriz Lídia Dicke, a nossa Madonna.

*A G Magazine de dezembro estará nas bancas a partir do dia 09 de dezembro em São Paulo e no Rio de Janeiro. (Em todo o país a partir de 15/12).

Madonna se apresenta para 50 mil pessoas na Argentina

03madonnaMadonna levou alguns seus admiradores às lágrimas na noite desta quinta-feira em sua primeira apresentação na Argentina. Madonna cantou “Don’t Cry for Me, Argentina” (No llores por mí, Argentina) para homenagear o país. A cantora interpretou Eva Perón em 1996 no musical “Evita”.

A bandeira argentina apareceu em enormes telas instaladas no placo e as as câmeras se dirigiram para os 66 mil espectadores do concerto no Estádio River Plate, e muitos não conseguiram conter as lágrimas. Antes da cena comovente, Madonna cantou outro tema de “Evita”, a melodia “You Must Love Me”. Ambas canções foram acompanhadas por guitarras, violino e acordeão.

O restante da apresentação, em sua turnê ‘Sticky & Sweet’, foi marcado por uma série de coreografias vibrantes durante toda as sua carreira e a ótima performance da cantora de 50 anos escondeu a das bailarinas com metade de sua idade.

Antes de começar a primeira canção, Madonna pediu desculpas. “Desculpa, é verdade, sinto muito”, disse a cantora demonstrando sinceridade.

Madonna precisou cancelar a apresentação que estava programada para quarta-feira porque parte do equipamento de som e de seu vestuário demorou para chegar proveniente do Panamá. A apresentação foi remarcada para esta sexta-feira.

A rainha do pop cantou uma versão em rock de “Borderline” tocando uma guitarra elétrica, em uma releitura de seu clássico da década de 1980, o que deixou claro sua capacidade de se reinventar. Ainda restam três apresentações da cantora na Argentina. Depois, ela se apresentará no Chile e no Brasil para completar a turnê na América Latina que começou no México.

Madonna pede 800 quilos de gelo para show no Rio, diz jornal

A lista de exigências de Madonna para seus show no Rio de Janeiro ganha um item no mínimo insólito: 800 quilos de gelo. Segundo a coluna Pág. 3, do jornal “O Dia”, a produção da cantora pediu o material para ser usado nas pernas de Madonna e de seus bailarinos. Por conta disso, a exigência vêm acompanhada de um detalhe: os sacos devem ter um formato que se possa carregar facilmente com uma das mãos.

Outra preocupação dos produtores é com a segurança da cantora. As barreiras que serão usadas no palco para garantir o distanciamento dos fãs são trazidas dos Estados Unidos, diz a coluna. Normalmente, este equipamento é fornecido pelo país que recebe os shows.

Madonna diz que chorou ao ter de cancelar show na Argentina

evitaMadonna divulgou comunicado na manhã desta quinta-feira, em Buenos Aires, desculpando-se por ter frustrado seus fãs com o cancelamento do primeiro show na Argentina, na quarta-feira. Madonna o teria escrito na noite de ontem. “Quando soube que, devido a demoras nos vôos meus equipamentos nao chegariam a tempo, chorei”, diz a cantora no comunicado, divulgado pelos promotores do show.

Ela se disse “muito decepcionada” com o cancelamento e ansiosa por começar sua turnë. “Espero vê-los a todos no estádio do River Plate amanhã e durante o final de semana. Com amor, Madonna”, continua o comunicado.

O avião com os equipamentos só chegou à Argentina, ao aeroporto Ezeiza, no final da noite de quarta-feira, e os quatro contêineres seguiram em caminhoes para o estádio, chegando ao local por volta da meia-noite. Com as mudanças de datas – o show de quarta passou para esta sexta, e o show de sábado foi remarcado para segunda-feira – muitos admiradores da cantora foram prejudicados, especialmente os que vieram de longe e de outros países, casos de inúmeros brasileiros.

O problema é a falta de informação: os promotores não se habilitam a devolver o dinheiro de quem não poderá ficar (o show de sábado foi transferido para segunda-feira, por exemplo) e também não garantem a quem quer ver o show no novo dia o mesmo lugar pelo qual pagaram.

A empresa Time for Fun ainda não sabe dizer se o atraso na Argentina pode causar algum problema com os shows brasileiros – o equipamento que Madonna utilizará na Argentina seguirá para o Rio de Janeiro, para o Maracanã, e agora levará um dia a mais para começar a desmontagem do circo da turnê Sticky and Sweet.

Após 15 anos sem cantar na Argentina, Madonna entra nesta quinta-feira, 4, às 21h15 no Estádio do River Plate para o primeiro de 11 shows na América Latina (quatro na Argentina, cinco no Brasil, dois no Chile). É tanto exercício que os bailarinos mergulham as pernas em banheiras de gelo após cada show, para não estourar nenhum tendão. O show tem 23 canções divididas em três blocos e Madonna nunca dá bis. O show será aberto pelo DJ Paul Oakenfold, que toca a partir das 20 horas.

Hoje, o jornal francês Le Figaro divulgou que Madonna, de 50 anos, assinou um contrato de US$ 10 milhões para ser a nova Vuitton Girl 2009, a garota-propaganda da marca. O site Just Jared publicou as primeiras fotos da campanha nesta quinta. Marc Jacobs, estilista da marca, enviou pessoalmente a mensagem para convidar Madonna, que, surpreendentemente, aceitou. Ela fará um trabalho que já foi desempenhado por Jennifer López, Uma Thurman e Scarlett Johansson.