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Graham Norton: Trazer Madonna pro meu sofá foi como uma Visita Real

Madonna estava charmosa, Kylie meio desapontada. Mas, com o retorno de seu programa, Graham Norton diz que uma estrela foi desagradável

madonna Graham Norton 2012Graham Norton recentemente deu uma entrevista ao “Daily Mail”. Ele falou de sua grande ambição de ter Madonna em seu sofá, o que aconteceu na última temporada.

Às vezes, parece que o grande tesouro de uma entrevista de TV nos dias atuais é fazer seus convidados chorar. Nem tanto para o dominante Rei dos “Talk Shows” Graham Norton. Ele praticamente cai da cadeira de tanto rir quando perguntado se imagina fazer igual ao Piers Morgan e ter seus convidados pedindo um lenço.

“Claro que não. Em alguns programas, é um grande golpe fazer as pessoas chorar, mas queremos exatamente o contrário. Na verdade, a única vez em que fizemos um convidado chorar, retiramos da edição. Não gostamos de lágrimas. Ficaria horrorizado se isso acontecesse.”

Nesta semana, Graham está de volta, apresentando em seu primeiro programa grandes estrelas (como Arnold Schwarzenegger e Miranda Hart) e algumas menores (como Ronnie Corbett). Todo o necessário para a comédia, ele ri, é uni-los. Para o segundo programa, cujo tema é “James Bond”, ele conseguiu garantir a Dama Judi Dench e Daniel Craig, e é difícil dizer qual será mais agradável de ver.

“Não dá pra ser melhor do que o Bond”, ele diz. “Era praticamente pornô na Irlanda quando eu era jovem. Nunca pudemos gostar dele”.

Em sua carreira de 14 anos na TV, ele já falou com quase todo mundo. A grande ambição era levar Madonna pro seu sofá, o que ele conseguiu na última temporada. Ela foi uma Diva? “Na verdade, não. Ela não fez exigências. Ela chegou e, em alguns minutos, ela estava no chão com as mãos e joelhos. Ela estava numa ofensiva charmosa.”

Ele estava muito nervoso? “Terrivelmente! Estava preocupado que não acontecesse. Mas, estranhamente, assim que ela chegou, eu senti que não importava mais o que acontecesse depois diss, porque ela já estava no programa. Depois, nós saímos pra jantar e ficamos muito bêbados – menos Madonna; meus amigos e eu – e a atmosfera naquele dia foi incrível. Foi como uma visita real”.

madonna Graham Norton

Se, ao menos, o dia fosse memorável pelas razões certas. Uma grande decepção foi Kylie Minogue, que foi bem desagradável. “Eu falhei com Kylie. Já a havia assistido em outros programas e a conheci, ela foi amável, mas não foi muito legal. Me pergunto se foi porque era a primeira temporada (o programa começou no Channel 4 em 1998) e ela achou que eu a queria.

Foi um problema no começo. As pessoas estavam na defesa, preparadas pra serem feitas de bobas. Eu tinha aquela reputação, que eu não merecia. Sim, o programa parecia ser provocativo e algumas loucuras aconteciam, mas os convidados estavam bem confortáveis”. Quem mais? “Lindsay Wagner”.

“A levamos pra Londres, mas, em retrospecto, ela queria uma viagem grátis pra ver os amigos. No programa, ela estava monossilábica”.

Os melhores convidados, ele diz, são os grandes nomes de Hollywood, que você acha que serão bem preciosos, mas acabam sendo explosivos. “Alguém como Dustin Hoffman ou Glenn Close – você acha que estes atores serão muito sérios e metidos, mas eles adoram mostrar que têm um lado divertido”.

Billy Eichner encontra Madonna nos ensaios do MDNA em Nova York

Madonna

O reporter Billy Eichner esteve novamente a procura de Madonna para o programa do apresentador CONAN. Na primeira vez, ele fez uma reportagem na estréia do MDNA TOUR em Tel Aviv. Desta vez, ele encontrou Madonna nos bastidores de seu show no Yankee Stadium em Nova York durante a passagem de som do show.

A edição inclui cenas dos ensaios de Celebration & Girl Gone Wild. Confira!

MDNA Tour: Madonna ao vivo – Pop, Política e Poder

Madonna

DENVER, EUA, 26 DE OUTUBRO

Muitos boatos têm sido ditos nas últimas semanas sobre o lado negro, por assim dizer, da turnê “MDNA” de Madonna. E, de fato, há momentos brutais nas duas horas do show. O primeiro segmento, que inclui as novas músicas “Girl Gone Wild” e “Gang Bang”, mostra Madonna massacrando um grupo de assassinos mascarados com uma arma falsa e respingos de sangue ao longo da enorme tela.

“Bang, bang / Te matei / E não me arrependo”, ela sussurrou sobre a lenta batida. O banho de sangue em alta definição fez a multidão do Toyota Center gritar. E tem mais: ela está politizada! Ela canta várias canções novas! Ela apoia os direitos dos homossexuais! E a banda punk feminista Pussy Riot!

“Qual é o problema, você não gosta da minha bunda?”, Madonna perguntou depois de um “strip-tease” em “Human Nature” revelar “Obama” estampado ao longo de suas costas e receber algumas vaias (mas os gritos venceram no final).

“Não subestimem a Democracia”, ela disse à multidão. “Continuo dizendo isso, e vou dizer aonde quer que eu vá. Precisamos apreciar o que temos. Não me importo em quem você vote, mas vote!”.

Mas o imperdoável (pelo menos àqueles que ainda não foram a nenhum show) é o horário de início. Madonna entrou no palco por volta das 22h45. Atrasada, pra ser exato, mas é algo comum se você já a viu em turnês recentes. O DJ/Produtor Martin Solveig abriu o show e foi acompanhado por David, o filho mais novo de Madonna. Poucas pessoas pareceram se importar com a espera.

Na verdade, foi divertido assistir à parada da moda pré-show: perucas rosas e roxas, pulseiras e laços da era “Virgin”, muitas penas e couro, até mesmo ombreiras de futebol cobertas em paetês. Havia faíscas e calças justas e muita maquiagem (grande parte nos garotos). Mais de 2 milhões de fãs terão visto a turnê quando ela chegar na América do Sul, e a atmosfera de festa só vai somar a todo o esplendor.

O show começou em meio a um redemoinho de fumaça e cânticos, com dançarinos vestidos de monges e gárgulas congregando. Madonna apareceu, armada, com a tensão provocante de “Girl Gone Wild”. Elevadores iam pra cima e pra baixo. Imagens piscavam na tela. Daí, a violência, que seguiu a um segmento igualmente nefasto apresentando “Papa Don’t Preach” e “Hung Up”. Mas foi menos “vida real” e mais Russ Myers (ver nota), com Madonna como a perfeita heroína/vilã vestida de couro.

Ela estava em forma e dançando muito, muitas vezes de salto alto, quase em todas as músicas. O show é feito para o Pop em cada ângulo, quase sem intervalos. Uma montagem angustiante preparou “Nobody Knows Me” (do álbum “American Life”) e apresentou dedicatórias a adolescentes gays levados ao suicídio por “Bullying”, incluindo Asher Brown, que frequentava a Hamilton Middle School no Distrito Escolar Independente Cypress-Fairbanks.

Muitos artistas inferiores já passaram pela mesma arena, mas nenhum mostrou a mesma combinação de confiança, carisma e atitude de Madonna.

De muitas formas, a Turnê MDNA é um estudo de contrastes. A abertura frenética abriu espaço para uma sequência radiante e alegre que incluiu uma combinação inteligente de “Express Yourself” e “She’s Not Me”, de Madonna, com “Born This Way”, de Lady Gaga. (Malícia é um pré-requisito pra ser Diva, especialmente com um golpe tão óbvio.) A dançarina Madonna foi acompanhada por bateristas retumbantes, no palco e suspensos no ar, durante “Give Me All Your Luvin'”, e foi impossível não se contagiar no palco primoroso.

O trio de folk Basco Kalakan trouxe um talento cigano para “Open Your Heart”, que apresentou uma participação do filho Rocco, de 12 anos; e “Masterpiece”, a única balada do show, um destaque sincero. “Vogue”, ainda uma perfeição pop, permaneceu virtualmente intocada. Mas “Like A Virgin” foi transformada numa triste valsa.

O trecho final foi repleto de Majestade Pop, da batida disco de “I’m Addicted” à iluminada, animada, entoada pela multidão “Like A Prayer”. A última música “Celebration” foi simplesmente isso – uma tampa efervescente para uma noite de amor, morte, redenção e liberdade de expressão.

(Nota: Russ Myers foi um diretor de cinema e fotógrafo americano conhecido principalmente por ter escrito e dirigido uma série de filmes de baixo custo de exploração sexual, que apresentavam sátiras maliciosas e atrizes com grandes seios.) Joey Guerra

Review do jornal Chron Houston.

Show de Madonna não decepciona “gay-friendly” em Phoenix

MadonnaSe você tinha suas dúvidas sobre a simpatia gay da área de Phoenix, sua opinião mudaria rapidamente se estivesse presente no concerto de Madonna na quarta-feira, 16 de outubro, no EUA Airways Center, no centro de Phoenix, Arizona.

O show de Madonna estava marcado para começar às 20:30, mas começou um pouco depois, em seguida ao DJ que tocou algumas músicas da rainha do pop. Sua atuação durou pouco mais de uma hora. A multidão irrompeu em aplausos logo após 22:20 quando a gigante cortina “Madonna” desceu revelando o palco por inteiro. As luzes da casa apagaram-se às 22:29 seguido de mais aplausos. Essa foi a deixa para Madonna subir ao palco às 22:30h, com um tema gótico / religioso. Uma luminária gigante para simbolizar incenso era empurrada para baixo bem na frente do público por “monges” vestidos de vermelho.

Lady Gaga fez uma aparição no show de Madonna. Logo após 23:00, Madonna desferiu um golpe contra Gaga enquanto cantava Respect Yourself (Nota do tradutor: na verdade é Express Yourself) intercalando com a letra de Born This Way, da Gaga.

Madonna deu o tom político depois de quase uma hora de show, quando declarou que Obama havia vencido o debate presidencial daquela noite.

Ela disse à multidão que amava até mesmo os republicanos. “Eu sou uma democrata. Mas eu amo você que não é (democrata), porque pregamos tolerância “, disse a diva.

Madonna também fez uma declaração dramática contra o bullying. Ela mostrou o nome AMANDA escrito nas costas. Ela explicou que foi em homenagem à menina canadense de 15 anos, Amanda Todd, que cometeu suicídio por causa de um bullying antigay sofrido pela jovem. A estrela também atacou o terrorismo. Mais tarde, mostrou slides de jovens que cometeram suicídio por serem gays.
Ainda fazendo alusão ao barulho político que causou na Rússia, a diva depois brincou com membros da audiência, “Conseguir um quarto de hotel para rapazes. Você pode até ser preso por isso na Rússia. “Mais tarde, ela acrescentou: “Não há demonstrações públicas de afeto entre os caras a menos que eu estou envolvida.”

Como ficou evidente no show de Madonna, Phoenix tem uma enorme população gay. Para o viajante gay, Phoenix é um dos segredos mais bem guardados dos EUA. A cidade tem de tudo. É claro, querido, que nós temos alguns dos melhores resorts do mundo. Além disso, Phoenix tem uma vida noturna LGBT vibrante e todas as atrações culturais de qualquer outra grande cidade. A Secretaria de turismo da cidade, aliás, mantém uma seção em seu site oficial para receber os visitantes gays.

A cidade também oferece algumas belezas naturais fora de seu centro urbano. Por exemplo, antes de participar do show de Madonna, este repórter foi para uma visita à um deserto a menos de uma hora fora da cidade com a empresa de turismo Green Zebra Adventures. Com os “Tom Cars”, desenvolvidos pelo exército israelense, o Green Zebra leva grupos em excursão de dois por carro sobre terreno acidentado, por aqueles cactos gigantes que você vê nos filmes e que são o símbolo do Arizona. O passeio também passa o Rio Verde, onde você provavelmente vai ver alguns dos mustangs selvagens que descem rio abaixo em busca de água fresca.

Para os viajantes homossexuais, Phoenix é rica em opções de hotéis. O mais gay-friendly é o Hotel Palomar (que tem como referência os Hotéis Kimpton em San Francisco) e fica do outro lado da rua do US Airways Center. Há rumores de que a diva se hospedou nesse hotel. Como é típico dos Hotéis Kimpton, a propriedade é de primeira e Madonna se acomodaria muito bem lá. O Hotel Palomar também está convenientemente localizado no centro da cidade, no bairro mais novo da cidade, o City Scape.

Se você não se importa de estar longe do centro da cidade, um dos resorts ao sudoeste mais exclusivos fica em Phoenix. O histórico do Arizona Biltmore Hotel Resort é onde alguns dos líderes mais poderosos do país se reuniram para ficar longe de tudo, enquanto desfrutavam do sol que fez Phoenix famosa. A propriedade também é muito gay friendly e tem um fiel público gay.
Se você não acha que pode obter uma boa dose de cultura em Phoenix, pense novamente. O Museu Heard localizado no centro mostra a cultura indígena americana. O mais novo museu de Phoenix é o Museu dos Instrumentos Musicais. Foi fundado pelo CEO (Chief Executive Officer) Bob Ulrich e abriu suas portas em abril de 2010.

Indo à Phoenix não deixe de visitar o centro de Tempe. Claro, Tempe é o lar da Arizona State University e sem dúvida a universidade ajuda a contribuir e muito com a vibrante vida local. A rua principal de Tempe é a Mill Street (Rua do Moinho), pois antes de ser uma cidade universitária, era uma cidade industrial. Agora é uma das cidades mais tranquilas do Arizona. Lojas de luxo, de moda e restaurantes pontilham seu centro. Você pode usar a linha de metrô a partir do centro da cidade de Phoenix para Tempe poucos minutos. Tempe claro, é também muito gay-friendly. Um se seus ex-prefeitos é Neil Giuliano, ainda mantém uma residência lá.

Vizinho a Scottsdale, é a casa do San Francisco Giants durante seu treinamento de primavera. Também é muito gay-friendly e é a casa do marco gay bar BS, que está no coração da cidade velha da cidade. Scottsdale é também a casa do popular Hotel Valley Ho e do famoso Scottsdale Fashion Square o shopping mais famoso do Arizona.

The Examiner

Madonna cancela show deste sábado em Dalas por problemas de saúde

Madonna MDNA Tour PosterO show de Madonna em Dallas do MDNA Tour agendado para hoje, 20 de outubro, em Dallas, foi cancelado de última hora por Madonna estar com uma grave laringite, conforme noticiou a Live Nation.

Por recomendação médica, Madonna deverá ficar em repouso vocal por pelo menos 36 horas. Em comunicado, Madonna lamenta qualquer inconveniente.

Todos os ingressos serão devolvidos e reembolsados e o próximo show na cidade, para amanhã, dia 21, continua de pé.

Crítica MDNA San Jose: Madonna: Profunda melancolia, melodias fracas

Aidin Vaziri para o San Francisco Chronicle

A turnê mundial de Madonna “MDNA”  chegou para duas noites de apresentações em San Jose no HP Pavilion no último sábado (6). Antes de chegar à Bay Area, o show já trazia manchetes sensacionalistas: Em Washington DC, Madonna chamou o presidente Obama de “muçulmano negro”, em Paris, a “Material Mom” de 54 anos, ouriçou a “baguete” de todos mostrando seu mamilo esquerdo; em Moscou ela expressou seu apoio às instigadoras do presidente Vladimir Putin, a banda feminina Pussy Riot. Então, o que Madge tinha reservado para o The Shark Tank *? (A arena também é comumente chamada de O Tanque de Tubarões).

Madonna

Madonna chegou ao palco toda armada. Literalmente. Para os quatro primeiros números ela fez uso de um pequeno arsenal de armas de fogo e armas semi-automáticas como a utilizada em uma igreja virtual, mirando os membros da plateia e, em uma cena certamente inspirada por Quentin Tarantino, abatendo vários homens mascarados cantando “Gang Bang” enquanto pendurava-se  num crucifixo de quarto de motel.

O tiroteio foi complementado por um jogo pesado. Madonna foi amordaçada e suspensa de cabeça para baixo por guerrilheiros durante “Hung Up”, que foi despida do efervescente toque Abba. Durante  “Heartbeat”, o telão exibia  imagens escuras de um funeral, enquanto dançarinos sem camisa e com máscaras de gás contorciam seus corpos. Em “Love Spent”, entretanto, vimos outro bailarino apertar com firmeza um espartilho ao redor da cintura de Madonna fazendo sua voz tremer levando-a as lágrimas. (A cena) parecia autêntica e completamente assustadora.

O espetáculo era grande, mas o set list foi terrível. Influenciado fortemente pelo mais recente (e, francamente, pior) álbum de Madonna, “MDNA”, resultou em um show de duas horas recheado de batidas sinistras e alguns refrões memoráveis. Os clássicos foram aborrecidamente  alterados, tanto que eles eram quase irreconhecíveis. “Like a Virgin”, o principal culpado, foi reformulado como um canto fúnebre e desafinado de piano, interpretado com a cantora contorcendo-se no chão com notas de dólar saindo de seu sutiã.

Houve uma notável exceção. Enquanto girava seu bastão e levava uma trupe de majorettes, Madonna fez uma versão bastante simples de “Express Yourself”, que ela depois perfeitamente encaixou com “Born This Way” de Lady Gaga. E para deixar as coisas bem claras, ela também cantou um pedaço de “She’s Not Me.” Foi um momento de pura ironia nostálgica ou apenas de ser mesquinha e esclarecer as coisas para sua subordinada? Era difícil dizer.

E então, houve sangue. Em outro momento, Madonna acidentalmente bateu com a guitarra. A pequena poça de sangue que se formou no meio da sua testa parecia um dos bindis* (um apetrecho utilizado no centro da testa) de  Gwen Stefani. Oh, ironia.

Houve uma notável ​​exceção: “Hoje é um dia muito especial para mim”, disse Madonna, dando uma pausa nas coisas estranhas e nas estripulias. “É o 30º aniversário do lançamento do meu primeiro single”. Nesse momento, seu grupo de dançarinos e músicos andróginos se reuniram em torno dela para marcar a ocasião, revivendo o clássico de  1982, “Everybody”. Madonna continuou: “Eu me lembro da sensação incrível que eu tive quando ouvi a música no rádio pela primeira vez.”  Três décadas depois, o sintetizador pop simples e a melodia R&B ingênua ainda pareciam incríveis. Foi um momento fora do roteiro que acabou se tornando o destaque do show. Pois, do contrário, o concerto parecia ser uma chatice. Na arena, os 18 mil ou mais fãs – a maioria na faixa dos 40 e 50 anos – pareciam exaustos, mas prontos para a festa antes mesmo de Madonna finalmente subir ao palco às 10h 30min.  Assim que ela chegou, porém, o clima ficou definitivamente escuro. Sim, “MDNA” é seu grande sucesso. Mas a desgraça e tristeza eram realmente marcantes ao vivo, e muitos de seus seguidores de longa data não estavam preparados para extender a noite de sábado. Em vez disso, muitos deles simplesmente foram para casa mais cedo.

Para ser claro: Foi um concerto magistralmente bem produzido. Ela poderia ter tocado melhores canções – dentre as tantas que possui – mas como artista, Madonna claramente necessita provocar os sentimentos de mágoa e traição. E, como um membro da plateia, você não consegue realmente ter oportunidade de fazer contato visual com Madonna. Mas, ainda assim, seria uma experiência triste.

Aidin Vaziri é crítico do San Francisco Chronicle música pop. E-mail: avaziri@sfchronicle.com. Obrigado a Jorge Luiz pela tradução da crítica.

Madonna canta “Everybody” em San José. Leia o discurso completo sobre o aniversário do single

Madonna


Madonna com suas surpresas no MDNA Tour. Depois de inserir “Holiday” e “love Spent”, logo após o seu discurso, ela cantou a música “Everybody”, Madonna cantou no show do MDNA Tour em San José seu primeiro single lançado e que completou 30 anos nesta sexta. Assista aos vídeos.

No discurso, Madonna diz: “É uma honra está neste palco me apresentando para vocês está noite. Hoje é um dia muito especial para mim. É o 30º aniversário do lançamento do meu primeiro single (aplausos e reverências no meio de vários Obrigada). Eu me lembro até hoje a experiência incrível que foi quando ouvi essa música pela primeira vez no rádio. Tendo deixado a minha cidade, vivendo como uma maluca por muito tempo, imaginando, quando e se alguma coisa boa iria acontecer algum dia para mim. Bom, cuidado com o que desejam, é tudo que eu posso dizer. E eu sou um exemplo perfeito, a ilustração de que sonhos sim se realizam. Mas eu não vou ficar aqui repetindo coisas que a maioria de vocês já sabe porque eu sei que muitas das pessoas que moram e trabalham aqui fazem com que sonhos se realizem para muitas pessoas. Essa é a cidade onde muita coisa inovadora e criativa acontece. E todos tem o poder de tocara as pessoas no universo todo. Portanto, vamos usar isto, esta possibilidade, vamos usar isto sabiamente. Não sejamos “haters”, não sejamos “bithces” OK, sabemos que somos isto algumas vezes. Sejamos acima de tudo “lovers”. Então, somente para mostrar o quanto eu amo vocês, eu vou tentar dar o meu melhor, cantando “Everybody” para vocês esta noite. Mas lembrem-se, isto já tem 30 anos, não sei se me lembrarei da letra. Vocês me ajudam? Eu quero que vocês do triângulo me dirijam. Quero que cantam alto e me ajudem. E vocês das cadeiras também. Então, vamos lá”

EVERYBODY 30 ANOS

Chegar aos 30 é sinônimo de amadurecimento. Para uma música pop, cuja urgência é o seu maior mérito, chegar aos 30 anos consegue ser um feito ainda maior. Ontem, 6 de outubro, Everybody completou três décadas de lançamento. O primeiro single lançado profissionalmente por Madonna, num longínquo 1982, é a prova cabal de até onde a obstinação de uma pessoa pode levá-la.

A então bailarina Madonna, recém-chegada a Nova York, batalhou um bocado até conseguir que sua música fosse ouvida pelos DJs do pós-disco. Escrita por ela, em parceria com Steve Bray, Everybody teve sua primeira chance pelas mãos do DJ Kamins, que tocou a fita demo na Danceteria, clube noturno do momento, em Manhattan. Depois de pular nas mãos de vários DJs da época, Madonna assinou contrato com a gravadora Sire para lançar dois singles e, a partir daí, tudo é história.

Aquela canção de cinco minutos, que tem a aura e o frescor das pistas de dança do início dos anos 1980, não chegou ao topo das paradas. Também não foi o maior sucesso do primeiro álbum de Madonna – Borderline eLucky Star alcançaram posições mais altas nos charts americanos. Apareceu em apenas duas turnês da cantora (Virgin tour e Girlie Show) Mas, ainda assim, Everybody é uma daquelas músicas que são o retrato fiel de uma época, que fazem a gente sentir vontade de colocar um salto alto, uma roupa bacana e dançar como se não houvesse amanhã.

Assista ao clipe

Donos dos direitos da marca Brando querem US$ 300.000 de Madonna

madonna mdnatour vogue

De acordo com o Hollywood Reporter, os proprietários dos direitos do ator Marlon Brando querem processar Madonna por cantar “Vogue” no MDNA TOUR. Eles querem mais dinheiro.

Acontece que quando Madonna está em tour, como no caso do MDNA Tour, ela tem que pagar para usar o nome de cada celebridade citada em suas músicas, e “Vogue” não sai nada barato para a rainha do pop. Por exemplo, quando Madonna cantou “Vogue” no Super Bowl em fevereiro passado, ela pagou $3,750 para a empresa que cuida de tudo relacionado a James Dean, Jean Harlow, Ginger Rogers, Bette Davis, Lana Turner, Greta Garbo, Marlene Dietrich, Gene Kelly, Grace Kelly e Joe DiMaggio.

Não é um caso de Brando, falecido em 1994, que é agenciado pela a CMG Worldwide, empresa com sede em Indiana que gerencia os direitos de propriedade intelectual de muitas estrelas já falecidas. Então, eles negociaram com Brando Enterprises um acordo para que que fosse pago os mesmos $3.750.

Em maio, CMG negociou com a empresa que Bhakti Touring Inc. para os shows da tour de Madonna MDNA uma taxa de US $5.000 como direitos de publicidade. Ou seja, US$ 5.000 pelos direitos para ela cantar a música completa durante toda a tournê. Foi pago.

Na última semana de maio, os detentores dos bens de Marlon Brando supostamente decidiram mudar os termos do acordo e exigiram US$ 20.000. Como existe uma cláusula que cada estrela receberia a mesma quantia, a quantia que Madonna teria que pagar por “Vogue” seria de, no total, cerca de 200.000 dólares, em vez de cerca de US $40.000.

Em julho, a CMG silenciosamente entrou com uma ação no estado de Indiana tribunal, alegando que a Brand Sense Partners (BSP) descumpriu um contrato válido e aplicável.

Na quarta-feira, Brando Enterprises teve o processo removido para a corte federal de Indianapolis, uma vez que os artistas são de estados diferentes.

De acordo com os arquivos que representam o litígio a um juiz federal, “apesar do fato da autora pedir ao tribunal para pagar os direitos cedidos da marca registrada “Brando” por meros US $ 5.000 dólares, o verdadeiro valor dos direitos nesse litígio passam de trezentos mil dólares (US $ 300.000),” uma vez que Madonna vem usando a marca “Brando” durante cerca de 90 concertos diferentes.

Madonna: velha demais para tocar nas rádios?

Scott Mills CREDIT Paul LemberthScott Mills, apresentador e DJ veterano das tardes da rádio britânica BBC Radio 1 e apresentadora de TV, acaba de lançar sua biografia chamada “Love You Bye”. O editor da Pink News, Scott Roberts, entrevistou o apresentador e a conversa rapidamente girou para o delicado tema do envelhecimento, mantendo audiência da “juventude” ilusória e como ele gostaria eventualmente de apresentar na BBC Radio 2 (público mais adulto).

Apesar de “muito orgulhoso” com sua autobiografia, que investiga a sua vida pessoal e revela sua batalha aos ataques de ansiedade e dependência de álcool, devido à morte de um ex-namorado, Scott, rapidamente descarta um segundo livro, dizendo: “Eu faria de novo? Não, não há nenhum ponto, já disse tudo o que eu preciso dizer, mas eu não me vejo no ponto de escrever autobiografias intermináveis, a menos que você seja a Madonna ou a Rainha, onde a vida é incrível e diferente a cada dia”.

O editor logo pensou na “Rainha do Pop”, Madonna. Apesar de continuar a ser um grande fã da Material Girl, em uma de suas colunas recentes para GT, Scott observou como a estrela de 54 anos de idade já não é completamente ágil na sua idade quando está dançando nos palcos de sua tour mundial MDNA Tour. Para mim, pareceu que foi ontem (na verdade, agora há sete anos) que Madonna estava no topo das paradas com seu hino de renascimento da discoteca “Hung Up” – ela ainda era o ouro das rádio como a Rádio 1, mas Scott revelou que já não é mais o caso.

“Eu não acho que nós não tocamos Madonna como antes. Há uma série de pesquisas, e se você perguntar a um adolescente de 17 anos de idade, sobre Madonna, eles dirão “não me importo “… é um sinal de que as vezes, as coisas mudam, é uma coisa de geração. Eu gosto da Madonna, mas para o público jovem provavelmente ela não está mais no topo da lista deles”. Scott continuou: “E isso é horrível, mas é como funciona … e também o público de jovens são muito inconstantes, não são fiéis no que eles gostam e o que não gostam, e eles são muito teimosos, você só tem que se manter no topo naquele momento”.

2009 Madonna Celebration jesusluz

“Madonna continua tendo o público dela fiel, seus shows são a prova, mas ela provavelmente sabe como fazer para conduzir sua carreira,” completa.

Madonna diz ter sido ‘irônica’ ao chamar Obama de ‘muçulmano’

Madonna

Madonna disse na terça-feira (25) que estava sendo “irônica sobre o palco” ao se referir ao presidente Barack Obama como um “muçulmano negro”, durante show na véspera em Washington. Um vídeo gravado por um espectador e colocado no YouTube mostra Madonna, de 54 anos, fazendo um discurso político sobre a liberdade, em termos inflamados e com muitos palavrões.

“Agora, é tão bacana e incrível pensar que temos um afro-americano na Casa Branca (…), temos um muçulmano negro na Casa Branca (…), significa que há esperança neste país, e Obama está lutando pelos direitos dos gays, então apoiamos o homem”, disse Madonna.

Obama, que disputa a reeleição em 6 de novembro, é um cristão praticante. Reagindo ao furor midiático causado pela frase, Madonna divulgou nota na terça-feira dizendo que a referência religiosa foi uma brincadeira. “Eu estava sendo irônica sobre o palco. Sim, sei que Obama não é muçulmano – embora eu saiba que muita gente nesse país acha que ele é. E daí se ele fosse?”

“O que eu estava argumentando é que um homem bom é um homem bom, não importa para quem ele reze. Não ligo para qual é a religião de Obama – e ninguém mais na América deveria ligar.”

Desde a primeira candidatura presidencial de Obama, em 2008, grupos minoritários e oponentes ignorantes espalham rumores de que ele seria secretamente um seguidor do islamismo – boatos semelhantes às declarações persistentes e também falsas de que ele teria nascido fora dos EUA, sendo portanto inelegível para a presidência.

Madonna apoia abertamente Obama, e em shows recentes foi vista com o nome dele escrito nas costas. Esse tem sido um ano de muitas polêmicas políticas para a cantora. Em julho, num show dela em Paris, a imagem da líder ultradireitista francesa Marine le Pen apareceu no telão superposto a uma suástica. A Frente Nacional, partido de Le Pen, prometeu processar Madonna.

Em agosto, durante shows na Rússia, a cantora causou polêmica com autoridades locais ao defender o direito dos homossexuais, e também se manifestou pela libertação de três integrantes da banda punk feminina Pussy Riot que foram condenadas a penas de prisão após fazerem um protesto contra o presidente Vladimir Putin numa catedral moscovita.