Uma nova foto promocional de Mert Alas & Marcus Piggott para mais um poster do perfurme de Madonna “Truth or Dare foi divulgado.
Confira
Outras imagens já divulgadas sobre o perfume
Ouviu-se no banheiro feminino no final do show de Madonna: “Ela era boa. Agora, ela está tão…estranha”.
Uma das figuras mais extremistas da história da música popular sendo classificada como incomum não é novidade. Madonna se tornou Madonna não por causa de sua habilidade vocal limitada ou coreografias criativas – ela o fez baseada numa habilidade provocativa sem igual, uma mente sagaz para negócios e ótimas colaborações de composições que ajudaram-na a criar dezenas de músicas pop atemporais.
Agora, ela tem 54 anos, intensamente consciente de que não conseguirá apresentar um show de duas horas equivalente a um espetáculo da Broadway noite após noite por quase 6 meses, ou que ficar apenas de sutiã preto e calcinha, como fez no show na Arena Philips, não lhe dará assobios e gritos por seus firmes “bens” pra sempre.
Tais óbvias realizações explicam a grandiosidade explícita deste show, uma produção tremenda que, às vezes, apresentou bateristas suspensos sobre o palco, cubos iluminados e impressionantes, 15 dançarinos em vários figurinos chamativos, exibindo peitorais musculosos (os homens, claro) e um alegre show de moda durante Vogue. A líder Madonna quase não teve tempo de beber água e, enquanto não pode ser criticada por muitas coisas – como o Auto-Tune desenfreado e a cantoria questionável durante coreografias pesadas – ela vai à exaustão no palco, pelo benefício de um show de primeira.
A extravagância foi dividida em quatro seções/temas, que inicialmente continham um monte de violência besta. Revolver e Gang Bang apresentaram-na ostentando uma arma, ondas de sangue inundando a enorme tela, de quase 1km de altura, sempre que ela matava um bandido no estilo “vilão de James Bond”.
Na verdade, muito da primeira parte do show pareceu uma produção do Cirque du Soleil. Você está lá, confuso, mas não quer desviar o olhar com medo de perder aquele segundo precioso. Daí, novamente, a julgar pelo número de pessoas que passaram a maior parte do show mandando mensagens de texto e vendo fotos nos telefones, talvez Madonna tenha saído muito de seu curso, sem, ao menos, suavizar nossas tendências tecnológicas.
Mas se há uma queixa legítima sobre esta turnê, não é que ela tocou músicas do MDNA, seu último álbum. O que você esperava? O problema é que apenas algumas dessas canções são boas o bastante pra garantir o foco.
A acústica e linda Masterpiece, apresentada com o trio basco Kalakan, foi um ponto alto do show, que começou às 22h30, fato frequentemente mencionado desde que a turnê começou. Além dela, a irritável I Don’t Give A…, que apresentou Nicki Minaj no vídeo, deve ter sido um sucesso em outra era musical. Mas muitas outras – I’m Addicted, Girl Gone Wild – são esforços esquecíveis, enquanto Gang Bang é, meramente, um refrão chato sobre uma batida latejante e guitarras frenéticas.
Claro que haverá fãs do show, esgotado, que irão reclamar que Madonna não cantou sucessos suficientes, e eles teriam razão. Mas, na última década, nenhuma turnê de Madonna incluiu mais do que alguns dos hits dos anos 80, e a maioria destas canções foram tão recriadas, que ficaram irreconhecíveis.
Pelo menos no sábado, os fãs receberam uma Papa Don’t Preach mais fiel, uma Vogue excitante e uma versão tradicional de Open Your Heart, novamente com Kalakan. A única falha verdadeira foi transformar Like A Virgin numa supostamente ardente canção, que Madonna apresentou com o sutiã supracitado e calças, primeiramente elevadas na linha do estômago, no fim da passarela, e depois sobre um piano, no estilo do filme Os Fabulosos Irmãos Baker. Claro que seria ridículo se ela cantasse a versão original, mas transformá-la em lixo não foi a melhor escolha.
Àqueles ansiosos pela Madonna vintage, ela fez uma aparição mais cedo no show, quando, vestida com o figurino de baterista de banda e mostrando um pouco da coreografia com os pompons – algo que você não verá em qualquer jogo de futebol colegial – ela apresentou Express Yourself. No meio da canção, Madonna chegou ao refrão de Born This Way, de Lady Gaga, provando que ela rouba a mesma linha melódica, daí enfiou a faca no melhor estilo Madonna adicionando o refrão de sua própria She’s Not Me.
Entendido! A questão é a seguinte: mesmo quando Madonna está criando e apresentando um show que é mais pro seu próprio interesse do que para agradar fãs que ainda usam luvas de renda e rendem-se aos seus shows…é uma evolução necessária!
Podemos nem sempre concordar com as direções dela, mas, como Minaj lembra no fim de I Don’t Give A…: “Só há uma rainha, e é Madonna”. Access Atlanta
Quando Madonna comicamente anunciou aos fãs do Verizon Center, em Washington, no dia 24 de setembro, que “temos um Muçulmano negro na Casa Branca”, ela jogou a merda no ventilador. Foi como se os abutres da cultura nacional sofressem outro caso de amnésia pop-cultural. Esta é Madonna, afinal. E Madonna será Madonna.
Como ovelhas, todos obrigatoriamente resmungaram no Twitter e no Facebook pra registrar seu horror. Foram inteligentes também, sendo que os considero bem astutos. Pessoas conhecidas ou com quem trabalhei muitas vezes nos últimos 15 anos – jornalistas musicais e críticos, especialistas, assessores de imprensa, o pessoal do rádio, músicos, até mesmo amigos de faculdade e conhecidos do colégio. Com os dentes rangendo e as bocas espumando, eles pularam desenfreadamente pra atacar Madonna novamente. Foi bem nostálgico.
Um escritor e ex-repórter da Billboard de Los Angeles ligou um artigo do jornal Huffington Post na página do Facebook com o título “Madonna chama Obama de ‘um Muçulmano negro na Casa Branca’”. Claro, ele também fez um comentário: “Deixe esta vaca lerda e louca por atenção se meter no diálogo político e ajudar a perpetuar uma das mais duradouras e errôneas concepções sobre o presidente”.
É sério? Sim. 57 pessoas curtiram a postagem dele e 35 comentaram, incluindo “Ela é tão idiota quanto um saco de martelos”; “Ela é uma vaca sem talento, sem cérebro e idioooota, sem senso de humor”; “Ela é uma puta, um verme estúpido”; e “Vamos lembrar que ela ainda exibe os seios nos shows”.
Você imaginaria que esses profissionais da indústria da música eram estudantes colegiais debatendo sobre uma líder de torcida popular, mas notoriamente rebelde, durante o almoço. Na verdade, eram pessoas de 40, 50 e até 60 anos de idade, debatendo sobre alguém que eles vêm seguindo de perto ao longo das últimas três décadas. Alguém que tem sido parte integral da cultura popular americana. Alguém que vem se expressando há muito tempo em músicas abusadas e bem-sucedidas, além de álbuns e performances, sempre aumentando o nível para mulheres da indústria da música e expandindo as definições de uma cantora pop e um ícone cultural popular. E lá estava ela – aos 54, a líder de torcida mais rebelde da América – na estrada já há um tempo, promovendo seu mais recente álbum, MDNA. E alimentando mais ainda a fúria no Facebook.
Agora na etapa final de uma turnê que começou em Tel Aviv em maio, Madonna seguiu para Charlotte no dia 15 de novembro para uma performance na Time Warner Cable Arena. Ela provocou controvérsia novamente? Esta sequer é uma pergunta significativa?
A grande novidade em setembro não foi que Madonna fez uma observação impactante durante um show em DC (seria novidade se ela não tivesse feito algo impactante). Não, a novidade foi que Madonna ainda trabalha e diz coisas que acendem uma paixão assim, tanto positiva quanto negativa, em 29 anos de carreira. A pergunta “Madonna ainda é relevante?” tem sido um mantra por quase 28 desses anos. Tudo começou em 1984, após o lançamento do segundo álbum e do convite pra cantar o até então o novo sucesso, “Like A Virgin”, no Video Music Awards, da MTV. Ela finalizou se arrastando no palco em um vestido de noiva, exibindo um pouco da virilha e cantando levemente fora do tom numa faixa pré-gravada. Após a performance, no primeiro de muitos pronunciamentos subsequentes, especialistas tocaram o sino da morte: Madonna desesperadamente procura chocar as pessoas; ela está acabada, pronto! Próxima!
Madonna não apenas estava em alta, mas se encontrava no meio de três álbuns maravilhosos, cortesia de colaborações muito boas com gênios dos estúdios, incluindo seu ex-namorado Jellybean Benitez, Nile Rodgers e Stephen Bray. Ao longo dos cinco anos seguintes, ela se casou e divorciou de Sean Penn, apareceu na Broadway na peça Speed The Plow, de David Mamet, estrelou no sucesso de público e crítica Procura-se Susan Desesperadamente e no fracasso Quem É Essa Garota?, e se tornou vítima de inúmeras piadas sobre punks e roqueiros. Ainda assim, foi tratada como estrela por membros da realeza do cenário alternativo: Sonic Youth e Mike Watt, do Minutemen, cujo projeto paralelo Ciccone Youth foi tanto uma homenagem, quanto uma paródia.
A primeira grande mudança artística de Madonna aconteceu em 1989 com Like A Prayer, o álbum que muitos – inclusive eu – ainda consideram a obra-prima dela. Depois de batalhar com seu querido pai e com a Igreja Católica em Papa Don’t Preach três anos antes, Madonna levou seus problemas religiosos à frente na faixa título do álbum e no clipe, repleto de ícones católicos sagrados/profanos: cruzes em chamas, cicatrizes e uma fantasia sexual com um santo. “Coube certo com o meu espírito da época, na questão de se impor às autoridades masculinas, seja o Papa ou a Igreja Católica ou meu pai e suas maneiras conservadoras e patriarcais”, ela disse à Rolling Stone em 2009. Em Express Yourself, do mesmo álbum, ela apelou a uma nova geração de jovens mulheres para que saíssem da sombra de seus namorados e tomassem o controle criativo. O que aconteceu foi que Madonna organizou um motim dois anos antes de Bikini Kill ou Courtney Love reclamar às massas desajustadas ao som de guitarras grunge e punk.
Nos 23 anos seguintes, temos questionado a relevância de Madonna de forma automática. Com cada nova polêmica, especialistas respondem como cachorrinhos do fisiólogo russo Pavlov: “Ela foi longe demais desta vez? As bizarrices cheias de controvérsias dela chegaram a um nível de desespero? Madonna ainda é relevante?”. Fizemos isso em 1990 quando ela incorporou servidão e sadomasoquismo no clipe de Justify My Love. Fizemos de novo em 1992 quando ela lançou o livro Sex, como parte integrante do novo álbum Erotica. Fizemos no fim dos anos 90, quando ela incorporou as novas crenças da Kabbalah em Ray Of Light, que acabou sendo outro grande avanço criativo.
A primeira década do século 21 foi igual. Em 2003, Madonna usou o VMA da MTV novamente para ir além dos limites da aceitação, beijando Britney Spears e Christina Aguilera após a performance original de Like A Virgin. Os especialistas soaram como um coral: Madonna foi longe demais. Três anos depois, quando Madonna e o até então marido Guy Ritchie adotaram um menino do Malauí, o refrão voltou: ela está procurando atenção desesperadamente.
Estamos no jogo dela a cada novo movimento: suas aparições no cinema, os amantes, os desrespeitos de celebridade e comentários sociais. E em 2012, lá estamos nós outra vez. Em julho, o site MTV.com postou uma notícia com a manchete gritante: “A controversa turnê MDNA de Madonna: Ela foi longe demais? Usando armas falsas e se expondo no palco, a turnê MDNA do ícone pop está repleta de críticas”.
“Oh, fala sério, pessoal! Ela estava brincando. Os americanos estão assim, tão incapazes de aceitar sarcasmo?”. Foi isso o que eu escrevi no Facebook do escritor de música de Los Angeles sobre o comentário de Madonna sobre o “Muçulmano negro”. Daí, eu repostei o artigo na minha página. A situação não foi melhor lá, embora a acidez entre meus amigos não tenha sido tão intensa. “É um comentário horrível, que não vai ser nada bom pro Obama. Mas, ei, fez Madonna voltar ao noticiário”, um antigo conhecido da faculdade sugeriu. “Não tenho dúvidas de que ela tentava ser sarcástica”, um amigo de minha cidade disse, “mas ela falhou totalmente”. E um colega de Nova York lamentou que a piada de Madonna foi inapropriada:
“Há muitas, muitas pessoas lá fora que verdadeiramente acreditam que Obama não seja Cristão.”
E isso é problema de Madonna? Se as pessoas são burras o bastante pra acreditar que o Presidente é muçulmano, é problema deles, não de Madonna. E se o Presidente Obama tivesse perdido as eleições por causa da piada sarcástica de Madonna, muito mais teria sido dito sobre o nível de inteligência dos americanos do que sobre o humor dela. A sagacidade, os cálculos e o timing de Madonna estão ótimos, muito obrigado. Ou, conforme a solitária voz da razão – do jornalista musical, humorista e autor de I Want My MTV Rob Tannenbaum – sugeriu no meu Facebook, o ultraje sobre a afirmação de Madonna “mostra não apenas um sarcasmo mal-entendido, mas – pior – Madonna sendo mal-entendida”.
Como a mais óbvia influência pop dela, David Bowie, Madonna é tanto uma artista performática quanto da música – cuja experimentação com personagens não se reserva apenas ao palco, filmes, clipes ou álbuns. Ela permeia cada aspecto da vida pública dela. Quando Madonna faz um documentário, como Na Cama Com Madonna ou I’m Going To Tell You A Secret, ela está se apresentando, não oferecendo algum tipo de visão jornalística perspicaz sobre sua vida pessoal ou o processo de bastidores. Ela está interpretando Madonna, seja atuando de forma vulnerável ou no controle; ela está brincando com códigos de gênero e cultura, papéis sexuais e suposições sobre poder.
Quando Madonna se une a alguma causa – seja pelos direitos gays, assuntos humanitários ou uma eleição presidencial – ela está se apresentando. Claro, é óbvio que a pessoa real – Madonna Louise Veronica Ciccone, de Detroit – também apoia o Presidente Obama e os assuntos GLBT, mas ela o faz através de vários aspectos de suas personas, não com canções de protesto, redações racionais ou palestras. Não é assim que ela trabalha. Madonna faz grandes observações com situações elaboradas, grande teatralidade, figurinos extraordinários, maquiagem à-la Fellini, e, sim, sarcasmo profano – todos os muitos aspectos de suas personas. Se entendermos os discursos políticos dela da mesma forma que ouvimos os de Joan Baez, Chuck D, Tom Morello ou Boots Riley, estaremos interpretando-a erroneamente. As grandes narrativas dela são o que a elevam muito acima das imitadoras, exceto talvez Lady Gaga, que realmente entende Madonna.
No aniversário de 50 anos de David Bowie, em 1997, eu estava com ele numa pequena loja inglesa de chás em Manhattan. Conversamos sobre as personas que ele criara ao longo dos anos – sobre seus objetivos, o que ele tentava alcançar, o que ele esperava que as pessoas soubessem sobre ele. Outros devem saber pouco sobre David Robert Jones (seu nome de batismo), ou Bowie como sugerido, mas eles devem saber muito sobre Ziggy Stardust and the Thin White Duke. A autenticidade foi superestimada, ele disse. Bowie é um artista que faz arte, personagens e situações – não uma realidade linear. “Eu costumava ficar agressivo com a ideia de integridade”, ele me contou, referindo-se àqueles que o criticaram no começo, por usar truques numa época em que sinceros cantores de folk pregavam ao seu eleitorado. “Eu dizia, ‘Foda-se – meu negócio é truque”.
Truque é o negócio de Madonna também. E esperamos muito disso quando ela chegou à arena de Charlotte. Já sabemos que ela tem provocado com uma sequência violenta durante as mais recentes canções – Girl Gone Wild, Revolver e Gang Bang – que apresentam Madonna com armas e couro, numa luta sangrenta e coreografada contra homens mascarados dentro de um quarto de hotel cenográfico. A cena foi tão perturbadora para alguns membros da plateia em Denver (sendo tão recente ao tiroteio da tragédia envolvendo o filme Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge), que algumas pessoas deixaram o show. “Estamos dançando e, de repente, as pessoas começaram a perceber o que era a canção”, Aaron Fransua, de 25 anos, contou à Associated Press. “Ficamos todos parados lá. Todo mundo perto de mim estavam chocados”.
Algumas canções depois no setlist da turnê MDNA, o que parecera antes ser um golpe visual e temático no ex-marido de Madonna, o diretor britânico adorador de sangue Ritchie, ficou bem claro, de acordo com a blogueira Marilee Lindemann, conhecida como a “Louca com um laptop”. Lindemann escreveu sobre o show do dia 23 de setembro em Washington: “Percebi naquele momento que não estávamos sendo forçados simplesmente a nos divertir com a violência gratuita. As evocações de Abu Ghraib contextualizaram e geopolitizaram friamente a violência das cenas anteriores, à-la Tarantino, e mostraram consequências reais”. Lindemann, Professora universitária de Inglês e Diretora de Estudos Gays, Lésbicos, Bissexuais e Transgêneros na Universidade de Maryland, acrescentou: “ou…o mais real possível no espetáculo surreal de Madonna”.
Quando o espetáculo de Madonna chegou a Charlotte, também pudemos ver referências à rixa dela com a imitadora Lady Gaga. As duas têm estado muito conectadas ao longo do último ano, brigando pela opinião popular. Em turnê, Madonna injetou a rixa em Express Yourself (“não aceite o segundo lugar, baby…”), desviando-se momentaneamente à faixa similar de Gaga Born This Way, pra afirmar apropriação, sabe?
A resposta de Gaga a esta justaposição? “As únicas similaridades são a progressão de cordas – é a mesma da música eletrônica há 50 anos”, disse a Lady. “Não significa que estou plagiando, mas que sou esperta pra cacete”.
Na verdade, Madonna e Lady Gaga são ambas espertas pra cacete. Madonna levou a narrativa da rixa a Minneapolis em 4 de novembro, contando à plateia que Gaga rejeitara um convite pra cantar com ela no palco. “Tudo bem”, Madonna disse. “Tenho os melhores fãs do mundo todo. Então, toma isso, Lady Gaga!”.
Tome isso também: de acordo com os números, Madonna é tão relevante quanto sempre foi e, facilmente, tão popular quanto quaisquer de suas herdeiras. MDNA é o quinto álbum consecutivo dela a dominar as paradas. A turnê atual já vendeu 1.9 milhão de ingressos no mundo todo, com a maioria dos shows esgotados. E mais, ela continua em grande forma física e as canções e conceitos de performance de MDNA são fortes como tudo que ela já fez em anos.
Especialistas têm lamentado quando Bowie ou Bob Dylan ou os Rolling Stones continuam se apresentando bem em seus anos de crepúsculo, mas Madonna retrocede esta turnê – focando, na maior parte, em sua idade.
Tudo bem, de acordo com Madonna. “Já me rejeitaram antes”, disse ela, apesar de se referir aos insultos de sua jovem rival e não aos comentários sobre sua idade. “É bom construir caráter”.
Enquanto continuarmos questionando a relevância de Madonna e de seus personagens, ela continuará relevante como nunca!
A rainha do pop de 54 anos está lançando uma nova fragrância de sua linha de perfumes Truth or Dare. Para a campanha, do perfume intitulado Naked, Madonna não hesitou e tirou a roupa.
A fragrância é descrita como um perfume provocante e sexy que revela a sensualidade de Madonna e a sua beleza interior. Na composição, há notas de madressilva – planta do norte da Europa – flor de pêssego, neroli, baunilha, flor de cacau, lírio do vale e cedro do Texas, entre outras.
Assim como a nova fragrância da Rihanna, que curiosamente tem um nome parecido, Nude; o Naked, da Madonna, começa a ser vendido no Black Friday (sexta, dia 23) a partir de $55 dólares.
Pela Truth or Dare, marca de cosméticos que Madonna criou no ano passado, a diva já havia lançado uma fragrância homônima.
A Jequiti, uma das maiores empresas de cosmético do Brasil, iniciará em novembro, a venda do perfume Truth or Dare, assinado por Madonna, que se apresentará em dezembro no Brasil.
Vamos dar uma olhada em 6 das mais poderosas lições de criação de marca de Madonna.
1. Tenha um ponto de vista
“Eu luto pela liberdade de expressão para que as pessoas possam fazer o que você acreditam e ir atrás de seus sonhos.”
2. Sempre entregue o que você promete
“Nunca tivemos que cancelar um show.” Ela diz em voz baixa. “Nunca, nunca, nunca.”
3. Tenha clareza no que você quer
“Muitas pessoas têm medo de dizer o que querem. É por isso que elas não conseguem o que querem”
4. Seja sempre um projeto em andamento
“Sou meu próprio experimento, minha própria obra de arte.”
5. Não tenha medo de desagradar algumas pessoas
“Melhor viver um ano de tigre do que cem como ovelha.”
6. Não tenha medo de quebrar algumas regras
“Eu não teria feito as cosias dessa forma se não houvessem todos esses valores antiquados para eu me rebelar”
Fonte: Saia do Lugar
Os paradoxos do pós-feminino e a força de uma artista pop como Madonna, que buscou, no inicio de sua carreira, na postura destacada e irreverente, com influencias do rock e do punk, meios para se emancipar, foram os assuntos do Filosofia do Rock na noite desta quarta-feira, 22, no CCBB São Paulo.
Esta sequencia do “Filosofia do Rock” traz a oportunidade de se conversar sobre as conquistas da emancipação da mulher e se, tal como praticada e interpretada hoje, falhou completamente ou foi de encontro às expectativas e objetivos positivos. A mulher agora se vê diante da necessidade de emancipar-se da emancipação, para se libertar?
É um convite da curadora da série, Marcia Tiburi, para se discurtir até que ponto o movimento feminista só deu um primeiro passo e se devemos esperar que ganhe força suficiente para dar um segundo. O direito ao voto e as capacidades cívicas igualitárias constituiram uma boa reivindicação, mas será que a verdadeira emancipação não estaria e começaria na alma da mulher.
Este quinto encontro do programa conta com as presenças de Carol Teixeira, escritora, filósofa, compositora e vocalista do Brollies & Apples, e de Marcia Tiburi, escritora e filósofa, como mediadora, para um bate-papo sobre de que forma uma postura como a de Madonna, no começo de sua carreira, contribuiu para a evolução feminina e se o propósito original do movimento feminista, de fato, conquistou a emancipação feminina ou simplesmente fez da mulher moderna um ser artificial, superficial e moldado.
Quer ver como foi? Assista o debate.
Madonna assina linha de calçados em parceria com a loja de departamento Selfridges, com sede em Londres, Inglaterra. Os produtos começaram a ser vendidos na segunda-feira (16).
São 21 modelos, incluindo botas, sapatilhas e scarpins. A maioria tem salto bem alto. A cor predominante é preta, mas há toques de dourado, rosa e marrom.
Os preços dos itens da coleção batizada de Truth or Dare vão de £80 a £ 480 (aproximadamente, de R$ 254 a R$ 1525). E como tudo o que envolve Madonna, sua veia empresarial não poderia ser diferente: sucesso.
A edição desta terça do Belfast Telegraph divulgou uma nota sobre o sucesso de vendas dos sapatos de Madonna na loja Selfridges, tida como a marca que mais vende entre as lojas multimarcas da cidade.
“Tem sido emocionante ver a resposta de nossos cliente para esse projeto. A coleção Truth or Dare provou ser o nosso calçado mais bem sucedido comercialmente do ano. É também um dos mais sucedidos produtos de celebridades que já trabalhei,” diz a gerente Helen Attwood. “Já tivemos que pedir nova remessa de quase todos os modelos. Os mais mais vendidos tem sido o sapato alto cravejado (veja) e o sapato preto também cravejado (veja). Os sapatos de Madonna vendem mais do que os de Marc Jacobs.”
Vale lembrar que, em abril, Madonna lançou seu primeiro perfume, também com o nome Truth or Dare.
O nome Truth or Dare remete ao do documentário de 1991 sobre a turnê ‘Blond Ambition’. O filme, que fala sobre a vida da cantora durante a icônica temporada musical, também ficou conhecido como In Bed with Madonna ou Na Cama com Madonna, como foi lançado no Brasil.
É Madonna por todos os lados. Pronto para a cobertura das olimpíadas deste ano, a emissora Bravo começou ontem sua campanha de marketing para divulgar as transmissões do grande evento esportivo de 2012. O tema deste ano é “Summer by Bravo” .
Se no ano passado, “I Wanna Go”, de Britney Spears, foi a música tema das propagandas, este ano Madonna domina com a faixa de seu último álbum #1, MDNA, “Superstar”. Assista ao comercial:
O marketing entre Madonna e a Smirnoff, como já foi divulgado, corre a todo vapor.
Para a Smirnoff e a sua empresa controladora Diageo, esta é a primeira das muitas atividades de destaque da artista número 1 do mundo e da vodka número 1 do mundo. O Smirnoff Nightlife Exchange Project – lançado em 2010 – buscou em todo o mundo pelo melhor novo dançarino dentre milhares de inscritos na competição de dança global. A final da competição de dança foi realizada no histórico salão Roseland Ballroom na Cidade de Nova York onde Madonna e seus coreógrafos escolheram Lil Buck, de Memphis, como vencedor dentre os 10 finalistas globais. Um dos prêmios de Lil Buck foi a oportunidade de entrar para o corpo de dança de Madonna.
“Sempre sonhei em entrar para o corpo de dança de Madonna. Aprendi tanto e não sei como agradecer a Smirnoff por esta oportunidade que mudou a minha vida”, comentou Lil Buck.
2012
Depois do Smirnoff Nightlife Exchang e o Smirnoff Nightlife Edition do MDNA, Madonna e a Smirnoff estão unidos em mais uma parceria, juntamente com a Live Nation.
Para celebrar o lançamento do 12º álbum de estúdio e o começo da MDNA World Tour, este ano a Diageo oferece um pack exclusivo, Smirnoff Limited Edition Pack, que incluirá, entre outras coisas, acesso VIP a vários conteúdos sobre Madonna.
Os 245.000 packs vermelhos chegaram às lojas no final de abril trazendo um cartão de acesso VIP. Cada cartão possui um código único que, ao ser inserido numa área específica da página do Facebook, irá desbloquear uma série de material exclusivo do mundo de Madonna nunca visto antes, incluindo conteúdos exclusivos, download de músicas, cenas de bastidores e ainda a chance de ganhar um bilhete VIP!
Toda esta parceria é apoiada por um investimento multimilionário envolvendo anúncios de TV e conteúdo digital.
Assista aos trailers da nova fase de Madonna e a Smirnoff lançados na última semana.
Estados Unidos trailer
Reino Unido e Alemanha trailers