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Sticky & Sweet Tour: T4F manda comunicado e mais uma data para Madonna em SP confirmado

Madonna no Brasil. A T4F me mandou um email hoje informando sobre a entrega de meus dois ingressos. Certamente todos que conseguiram concluir suas compras dos ingressos para algum dos shows de Madonna no Brasil receberam ou irão receber este email.

Madonna no Brasil - comunicado Time For Fun

E a Time For Fun (T4F) confirmou nesta terça-feira que haverá um terceiro show na capital paulista – o quinto no Brasil. A apresentação ocorrerá no dia 21 de dezembro, no Estádio do Morumbi.

Inicialmente Madonna teria apenas duas apresentações, dia 14 de dezembro no Rio e 18 em São Paulo. Por causa do grande número de pessoas que se cadastraram para comprar as entradas, a T4F anunciou mais um dia de apresentação em são Paulo, dia 20 de dezembro. O segundo show no Rio, dia 15, só foi marcado após os os ingressos se esgotarem.

Para o terceiro show de Madonna em São Paulo, os ingressos serão vendidos no domingo dia 14 de setembro nas bilheterias oficiais e pelo telefone (11) 4005-1525 e (11) 4004-1007. No sábado, a partir do meio-dia, estarão à venda as entradas para a apresentação do dia 15 de dezembro, no Rio. Não haverá venda pela internet e os preços são os mesmos, entre 180 e 600 reais.

Madonna e o Papa

madonnaJuro que estava pensando: “cadê as polêmicas Mdolla?” Nos anos 80-90, semelhante declaração de Madonna seria um bafão pois o Papa João ficava mordido com essas coisas. Já o Bento, por sua vez, ignora essas manifestações solenemente. Para ele, Madonna está no inferno antes mesmo de morrer!
Madonna cantou neste sábado, 6, para 60 mil pessoas no estádio Olímpico de Roma, no único show na Itália em sua atua turnê, e dedicou ao papa sua famosa música ‘Like a virgin’.

“Dedico esta canção ao papa, porque sou filha de Deus. Vocês também são filhos de Deus”, disse a cantora, já nos momentos finais do show.

O show contou com a presença, segundo fontes da organização, do estilista Giorgio Armani, dos jogadores de futebol italianos Francesco Totti, Bobbo Vieri, entre outros.

Mais show
Madonna fará uma apresentação a mais no Brasil, no dia 15 de dezembro, no Rio de Janeiro, informou nesta sexta-feira o site da Live Nation Experience, atual produtora e gravadora da cantora.

Madonna fará outras três apresentações no país. Originalmente, ela faria apenas dois shows no Brasil: um no Rio de Janeiro, no estádio do Maracanã, no dia 14 de dezembro, e outro em São Paulo, no estádio do Morumbi, no dia 18 de dezembro.

Esperando por Madonna

293.madonna.05020822:58. Estou aqui vendo o clipe de “No Estamos Solos”, do Ricky Martin com Eros Ramazzotti, que faz parte de uma coletânea de vários videos promos que acabei de montar hoje, todos em alta resolução e promo-only. No track-listing do DVD (DVD DUAL LAYER) estão:

– Madonna – 4 Minutes
– Madonna – Give It 2 Me
– Sheryl Crow – Love Is Free
– Sheryl Crow – Out Of Our Heads
– Shania Twain – You´ve Got The Way
– Shania Twain – Ka-Ching
– Shania Twain – I´m Gonna Getcha Good
– Shania Twain – Up
– Shania Twain – Don´t
– Shania Twain – Forever And For Always
– Shania Twain – The Way You Kiss Me
– Backstreet Boys – Helpless When You Smile
– Rihanna – Disturbia
– Maroon 5 – Makes Me Wonder
– Maroon 5 ft Rihanna – If I Never See Your Face Again
– Jesse McCartney – Leavin’
– Cyndi Lauper – Into The Nightlife
– Mariah Carey – Touch Me Body
– Mariah Carey – Bye Bye
– Mariah Carey ft T.I. – I’ll Be Lovin’ U Long Time
– B´52 – Funplex
– Toni Braxton – Hit The Freeway
– Toni Braxton – Please
– Alanis Morissette – Crazy
– Alanis Morissette – Underneath
– Britney Spears – Peace Of Me
– Nelly Furtado – Do It
– Nelly Furtado – God´s Hands
– Kylie Minogue – In My Arms
– Kylie Minogue – Wow
– Geri Halliwell – It´s Raining Man
– Michael Bublé – Everything
– Darren Hayes – On The Verge Of Something Wonderful

e outros

Estou esperando meia-noite para comprar o ingresso para o show de Madonna no Rio de Janeiro, no dia 14 de dezembro. Tô tão desanimado, mas um amigo me ligou a pouco e resolvi comprar. Vamos ver o que Madonna me reserva e se tudo dará certo.

Marketing: 50 marcas de Madonna no mundo

madonna covers capas

Madonna não inventou a pólvora, mas cria armas de destruição em massa como ninguém, digamos assim. Aos 50 anos, ela pode se gabar de ter passado mais da metade de sua vida exercendo influência no mundo todo, em diversas áreas do comportamento. E ainda não há sinais visíveis de que isso vá parar. Sua voz fraca ainda é ouvida em toda parte. Suas composições medianas são cantadas com empolgação mundo afora. Boa dançarina, mas longe de ser das melhores, ela inspira as mulheres a dançar igual. Seus cabelos maltratados são imitados a cada mudança de corte ou coloração. Madonna dita moda, embora às vezes demonstre ter um gosto duvidoso para roupas. É dona de um corpo que não é considerado perfeito pelos padrões estéticos contemporâneos, mas que é tomado como modelo sob muitos aspectos e inspira fantasias sexuais em homens e mulheres. Madonna é a referência máxima da reinvenção, da troca de persona, apesar de ser uma atriz ruim. Faz músicas rotuladas de descartáveis, mas que atravessam as décadas. Faz também músicas chamadas de alternativas, mas que vendem milhões. É ou não é um caso único?

Em lembrança ao seu aniversário de 50 anos, listo aqui 50 marcas que ela deixou nas pessoas, na indústria ou na cultura. Muitas dessas marcas já se apagaram. No entanto, o conjunto delas, por ser tão vasto – e olha que isto aqui é apenas uma amostra! –, faz de Madonna um ícone histórico da cultura popular.

0111. Esculhambação: Cabelos desgrenhados, com reflexos louros malfeitos e a raiz escura acintosamente à mostra, deixaram de ser coisa de vadia quando Madonna surgiu assim no mundo pop. O que era extremamente vulgar passou a ser moda adolescente.

2. Barriga: Entre 1982 e 1985, sua barriga esteve sempre de fora, era o ponto de fuga do seu visual, o que atraía o olhar. Mesmo no inverno, as meninas norte-americanas imitavam.

3. Crucifixo: No mesmo período, era ostensiva a forma como Madonna usava crucifixos como meros acessórios de moda, destituídos de qualquer significado religioso. O símbolo máximo do cristianismo foi esvaziado em brincos, colares, pulseiras e cintos. Mais do que isso: tornara-se arma de sedução. Madonna costumava dizer que usava crucifixos porque os achava sexy, por exibirem um homem pelado.

4. Videoclipe: Madonna aprimorou o formato, levando-o a diversas direções. Explorou-o de tantas maneiras e tão profundamente, que não se pode estudar o videoclipe sem estudar Madonna.

virgin5. Performance: Em 1984, quando Madonna ainda não era tão famosa, ela surpreendeu ao cantar Like a virgin no primeiro MTV Vídeo Music Awards, desgrenhada, vestida numa fantasia erótica de noiva, arrastando-se pelo chão e simulando masturbação e orgasmo na frente de milhões de telespectadores, ao vivo. O mundo aprendeu a não tirar o olho de cima dela e a parar para assistir a tudo que ela fizesse. E os outros artistas que quisessem destaque teriam que seguir a nova cartilha: não basta chegar lá e cantar; tem que surpreender.

6. Autopromoção: Esta palavra não significava tanto antes de Madonna. Ela se envolve em escândalos que domina totalmente, antes que a envolvam em algum que ela não possa controlar. Ela fez um livro de fotos eróticas, para que somente ela mesma pudesse faturar com sua nudez. Ela fez dois documentários faladíssimos sobre sua intimidade, para que fosse paparazzo de si mesma e lucrasse alto com isso. Temos a impressão de que sabemos tudo sobre Madonna, mas a verdade é que só sabemos aquilo que ela quis mostrar ou que inventou sobre si mesma.

7. Carreira: Na música pop, Madonna foi o primeiro exemplo verdadeiramente bem-sucedido de mulher com controle total sobre sua carreira. Ela é ainda o exemplo máximo disso.

8. Sensualidade: A influência de Madonna no mundo musical não é tanto na música em si, mas no 02comportamento das cantoras que vieram depois e na maneira como elas se vendem. De 1985 para cá, não faltam cantoras que tentam seduzir o público com o olhar, com o corpo, com apelo sexual, mas raramente dá certo por muito tempo, porque a fórmula de Madonna é mais complexa do que isso.

9. Materialismo: Nos anos 1960, Marilyn Monroe já cantava que os diamantes eram os melhores amigos das mulheres, mas isso foi antes da revolução sexual. Quando Madonna cantou Material girl, ela expressava a versão feminina da sede capitalista da Era Reagen. Aquela garota queria o dinheiro dos homens, sim, mas sem abrir mão de sua independência. Era a mulher no comando. O público entendeu; as feministas, não.

10. Reinvenção: Madonna levou muito mais longe a lição aprendida com o camaleão David Bowie. A cada lançamento, ela se transforma: loura, morena, ruiva, japonesa, vulgar, elegante, moderna, tradicional, glitter, dark, moleca, nobre, gay, heterossexual, escrava, dominatrix. É impossível não se identificar ou não se sentir atraído por pelo menos uma de suas versões. Não por acaso, fotos suas as mais diversas são freqüentemente levadas aos salões de cabeleireiro como referência para o corte desejado pelas clientes. Seus variados looks também são fonte de inspiração para shows de transformistas, fantasias eróticas, roupas para festa etc.

0311. Loura: Quantas pessoas você conhece que ficaram louras por influência de Madonna? Ou que não ficaram louras porque não queriam que a associassem a Madonna? Quantas vezes você ouviu falar em “louro Madonna”?

12. Fotografia: Revistas de moda e comportamento disputam a tapa qualquer ensaio fotográfico inédito de Madonna, porque eles ditam tendências, têm uma visibilidade incrível e são imitados por anos a fio. Quase todos os grandes fotógrafos pop das últimas três décadas têm em seu portfólio uma imagem icônica de Madonna: Jean-Baptiste Mondino, Steven Meisel, Patrick Demarchelier, David Lachapelle, Steven Klein, Mario Testino, Herb Ritts. Este último só se tornou diretor de videoclipes por insistência de Madonna, dobradinha que levou a uma nova estética televisiva, a dos “clipes de fotógrafo”.

13. Cadeira: É clássica a cena do filme Cabaré em que Liza Minelli dança com uma cadeira, número que movimenta inferninhos do Ocidente há pelo menos oito décadas. Mas, quando uma mulher de hoje cria uma coreografia sensual com uma cadeira, é Madonna sua referência, por conta do que ela fez com o objeto nos seus shows e no videoclipe de Open your heart.

open14. Coreografia: Desde o clipe de Lucky star (1984), paredes e espelhos do mundo inteiro têm testemunhado os shows que meninas e meninos fazem em seus quartos quando estão sozinhos, imitando os passos que Madonna faz em clipes e shows. Suas coreografias são reproduzidas também nas boates, nem que seja de brincadeira.

15. Aborto: Quando Madonna lançou Papa don’t preach (1986), a música causou uma discussão interminável, por conta dos versos que diziam algo como “Eu me decidi: vou ter meu bebê”. Entidades contra o aborto protestaram, porque tais versos dão a entender que “ter o bebê” é apenas uma de duas opções. Quem era a favor do aborto também reclamou, porque entendia que Madonna enfraquecia a causa. Os governos também se irritaram, porque se vivia um boom de gravidez na adolescência, inclusive nos EUA. A discussão ferveu e cada um usou a canção como quis.

girl16. Latinidade: Freqüentemente, Madonna escolhe homens latinos como pares românticos em seus clipes e na vida real, além de usar elementos de música hispânica em alguns de seus sucessos, como La isla bonita (1986) e Deeper and deeper (1992). Tais opções não apenas lhe renderam um público maior, como também proporcionaram uma exposição mais positiva dos latinos aos olhos preconceituosos dos anglo-saxãos.

17. Shows: Madonna tenta se superar a cada turnê, criando espetáculos que envolvem alta tecnologia, teatralidade, dança e recursos visuais. O público se habituou a isso e passou a esperar o mesmo dos outros astros pop. Quem tem dinheiro e disposição, como U2, Rolling Stones, Britney Spears e Kylie Minogue, segue a cartilha. A semente fora plantada por Bowie e Pink Floyd, e Madonna levou isso a um nível muito, muito alto. Os preços dos ingressos inflacionaram, claro.

03a18. Cristianismo: Embora seja católica por formação, Madonna passou a vida questionando os símbolos da religião. Ela freqüentemente endossa as atitudes cristãs, como o amor ao próximo, mas põe em dúvida as representações físicas do catolicismo. Por isso sexualizou os crucifixos, cantou crucificada em uma cruz de espelhos em estilo disco, gravou um clipe em que a imagem de um santo negro ganhava vida e a possuía dentro de uma igreja, rasgou hábitos e batinas no palco. O Vaticano protestou algumas vezes. A Pepsi chegou a cancelar uma campanha publicitária milionária estrelada por Madonna, porque entidades católicas ameaçaram liderar um boicote ao refrigerante. Enquanto o circo pega fogo, Madonna vê seu público se dar conta de que tanto barulho é por meros simbolismos e puritanismo, não pela mensagem nem pelas atitudes cristãs, muitas vezes deixadas de lado por seus defensores.

19. Lingerie: Madonna ajudou a popularizar a lingerie feita para ser mostrada, seja velada sob uma blusa transparente, seja como peça principal do vestuário, usada sem nada que a encubra. Fez diversos ensaios fotográficos e apresentações ao vivo vestida dessa forma, com lingerie aparente, até banalizar as peças que um dia foram íntimas.

05a20. Terninhos: Os terninhos femininos eram obscuros nos tempos de Marlene Dietrich, se tornaram alta costura nas mãos de Yves Saint-Laurent e se popularizaram com Madonna, adepta também de smokings e fraques em seus shows.

21. Mulher: O clipe de Express yourself (1989) suscita debates até hoje. Enquanto a música convoca as mulheres a assumir o comando de seus relacionamentos, as imagens mostram Madonna acorrentada a uma cama, aparentemente submissa a um homem. A mensagem é dura de compreender e aceitar para as feministas tradicionais: a submissão na cama é uma opção, quando a mulher decidir que esse é o tipo de prazer que ela quer. A mulher pode brincar de escrava e ser, na verdade, a dominadora. Não era uma idéia fácil de engolir em 1989, mas agora é.

22. Voguing: Essa dança obscura do submundo gay nova-iorquino, em que travestis simulavam poses para capas de revista, provavelmente jamais teria se tornado tão conhecida e popular se Madonna não tivesse se apoderado dela e feito uma música e um clipe que a difundiu mundo afora: Vogue (1990).

0523. House: A house music, vertente eletrônica surgida em Chicago, era o som de muitas boates alternativas em 1990. Madonna foi a primeira figura do mainstream a aderir à batida, com Vogue. Antes disso, artistas famosos ousavam, no máximo, ter um remix em estilo house no lado B de seus compactos. Depois do sucesso retumbante de Vogue, o house se diluiu na música pop.

24. DJs: Os singles de Madonna costumam trazer várias versões remix da música em questão. Ser o autor de um remix oficial de Madonna significa, desde 1988, a consagração no ofício de DJ, com seu trabalho sendo executado no mundo inteiro. O cachê e o status aumentam. Quantas vezes você já leu nos jornais que “o DJ da Madonna vem ao Brasil” ou que “o DJ preferido da Madonna toca hoje na cidade”? Com muita sorte e talento, esses DJs podem ser convidados a produzir todo um novo álbum da artista, ou parte dele. Foi o que aconteceu a Shep Pettibone, William Orbit, Mirwais Ahmadzäi e Stuart Price, que graças à aposta dela se tornaram grandes nomes da indústria fonográfica.

0625. Homossexualidade: Madonna ajudou a banalizar a imagem do homossexual, de modo a aumentar a aceitação dos gays. Muitas letras de suas canções falam do assunto de forma velada. Mais do que isso: ela própria protagonizou beijos gays e outras situações de forte teor lésbico em shows, clipes e ensaios fotográficos. Madonna alimentou boatos de que vivia romances com outras mulheres, sem jamais se assumir bi, hetero ou homossexual. Em 1990, ao beijar uma modelo no clipe de Justify my love, inspirado na estética da nouvelle vague, Madonna deu força à onda lesbian chic que atravessou a década. E todo mundo conhece pelo menos um homem gay ou uma mulher heterossexual que afirme sentir tesão por Madonna, apesar de não ter atração pelo sexo feminino.

renda26. Diretores: Dirigir um clipe da rainha dos videoclipes é uma grande responsabilidade e uma grande vitrine. Herb Ritts fez vários clipes memoráveis, sendo que o primeiro foi para Madonna, Cherish (1989). David Fincher fez quatro clipes para ela antes de ter prestígio suficiente para dirigir filmes como Seven e Clube da luta. Jonas Akerlund, Mark Romanek, Luc Besson, Jean-Baptiste Mondino, Chris Cunningham, Alan Parker, Stéphane Sednaoui, Mary Lambert, James Foley e muitos outros têm clipes de Madonna no currículo. Seus vídeos movimentam o mercado.

27. Corpo: O corpo de Madonna é sempre tomado como modelo. Em 1990, quando ela apareceu musculosa, sem traços da silhueta roliça de seus primeiros tempos, todos ficaram chocados. Mas o público logo se acostumou à nova imagem da cantora e passou a associá-la à idéia de poder feminino, estimulando a imitação. Aos 40 anos, ela era apontada como exemplo de mulher enxuta nessa idade. O mesmo acontece agora aos 50.

28. Masturbação: A masturbação feminina, assunto tradicionalmente varrido para baixo do tapete, foi escancarado por Madonna já em 1984, quando ela cantou Like a virgin em público pela primeira vez, simulando um orgasmo solitário no palco do primeiro MTV Vídeo Music Awards. Em 1990, ao cantar a mesma música nos shows da Blond Ambition Tour, a performance se tornou ainda mais explícita, causando reações do Vaticano e de alguns governos. Se a maior estrela da música fazia aquilo em público, por que as garotas não poderiam fazer na privacidade de seus quartos?

0729. Microfone: Também na Blond Ambition Tour, Madonna apresentou ao mundo um modelo portátil e discreto de microfone, que se usa acoplado à cabeça, dando a ela mais liberdade de movimentos em suas coreografias. O nome daquilo é headset, mas é mais conhecido como “microfone Madonna”.

30. Poder: Outro legado daquela turnê foram os sutiãs cônicos, criados por Jean-Paul Gaultier anos antes, mas transformados por Madonna em ícones do poder feminino a partir daquele momento. Se nos anos 1960 o sutiã simbolizava a submissão da mulher, nos anos 1990 Madonna fez deles um símbolo feminino intimidador, ostentado como peça central do vestuário.

31: Moda: São incontáveis as peças de roupa, os acessórios e os estilos que viraram moda graças às ações de marketing planejadas por Madonna. Jean-Paul Gaultier e Dolce & Gabbana são estilistas que só despertaram a atenção da grande mídia depois de terem assinado os figurinos das turnês de Madonna. E só então eles entraram no mais seleto grupo de criadores da moda. A cantora também está por trás da mudança de rumo encampada pela marca Versace em meados dos anos 1990. Em 2007, as vendas da H&M cresceram mais de 30% por causa de uma linha de roupas desenhadas pela artista.

07a32. Sado-masoquismo: Pelas mãos de Madonna, máscaras de couro, roupas de vinil, chicotinhos e outros itens do universo sado-masoquista foram levados do submundo ao horário nobre, às grandes salas de cinema, às vitrines das livrarias e às capas das publicações mais respeitadas. Se o visual S&M e a idéia de pingar vela derretida no corpo de alguém parecem banais hoje, é porque Madonna massificou tudo isso com a turnê The Girlie Show, o filme Corpo em evidência, o livro Sex e alguns clipes.

33. Sexualidade: Ela fez o que pôde para não deixar que o fantasma da aids castrasse as pessoas. Quanto mais a doença avançava, mais Madonna incentivava o sexo. Em paralelo, ela associou seu nome a incontáveis campanhas pelo sexo seguro e pela conscientização das pessoas em relação à epidemia mundial. Sua mensagem foi assimilada por milhões.

0834. Piercing: Foi no clipe de Secret, em 1994, que Madonna começou a aparecer usando piercings no nariz e no umbigo. O que até então era associado a degradação ou a minorias obscuras ganhou uma aura chique. Depois, de tão difundido, virou lugar comum.

35. Negros: Eles sempre tiveram papel de destaque no palco e na cama de Madonna. No clipe de Like a prayer (1989), ela incita o público a questionar o preconceito racial. No de Secret (1994), ela é a única branca em cena e simula romance com um negão. O negro é sempre uma presença muito natural ao lado da cantora, comportamento que teve sua relevância na América racista.

bedtime36. Artes plásticas: Muita gente não sabe quem foi a artista plástica polonesa Tamara de Lempicka, mas tem familiaridade com suas pinturas art deco dos anos 1920, por estarem presentes nos clipes Open your heart (1986) e Vogue (1990). No clipe de Bedtime story (1995), Madonna recriou obras de pintoras surrealistas, como Leonora Carrington e Remedios Varo, ajudando a difundir sua arte. Resultado: o próprio clipe foi exposto pelo MoMA de Nova York como uma obra de arte surrealista. Colecionadora de arte, Madonna ajudou a valorizar a obra de Frida Kahlo, sua artista preferida, cujo trabalho divulga em entrevistas, música e clipe desde os anos 1980. Em sua coleção, a cantora ostenta uma preciosidade pouco divulgada: uma obra feita em parceria por Andy Warhol e Keith Harring em sua homenagem, dada a ela como presente de casamento em 1985.

evita37. Evita: Eva Perón, ex-primeira dama argentina, ganhou fama mundial nos anos 1940 e virou musical de sucesso nos anos 1970. Mas a referência que a maioria dos não-argentinos têm dela hoje é a imagem de Madonna no papel-título do filme Evita (1996), de Alan Parker. Não apenas por causa da repercussão do longa-metragem, que lhe rendeu um Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical, mas também porque, na época, Madonna adotou Eva Perón como uma de suas personas.

38 Tatuagens de henna: Elas se tornaram populares no mundo todo com o empurrão de Madonna, que as adotou em 1998, quando do lançamento do álbum Ray of light. No clipe de Frozen, em ensaios fotográficos e aparições públicas, Madonna exibia ostensivamente desenhos e símbolos cabalísticos nas mãos e no rosto, de forma nada convencional. Essa estética, inspirada em tradições orientais, causou estranhamento, mas a idéia logo foi adaptada pelas pessoas. Hoje é até diversão para as crianças.

0939. Pista de dança: Quando Madonna surgiu na indústria fonográfica, em 1982, a disco music estava praticamente acabada. Fazer música apostando nas pistas de dança parecia um tiro n’água. Mas ela foi por essa linha assim mesmo, sem jamais abandoná-la, compondo músicas que incitam as pessoas a adotar as pistas como a melhor forma de escapismo. Hoje Madonna é a rainha das pistas, de uma forma como Donna Summer não chegou a ser nem de longe. É difícil ir a uma festa ou boate onde não se toque Madonna. Seu nome é naturalmente associado a esse tipo de diversão. Prova disso é o fato de que ela é a única artista a ter emplacado 39 singles no primeiro lugar da parada Hot Dance Club Play da revista Billboard, que contabiliza as músicas mais tocadas nas boates dos EUA.

ray40. Trance: Este subgênero da música eletrônica, caracterizado pelo ritmo hipnótico e pela sonoridade viajante, tem raízes nas religiões orientais, se desenvolveu na Alemanha recém-libertada do Muro de Berlim e se massificou com a música Ray of light (1998) e outras canções do álbum homônimo. O grande público não sabe que o nome desse estilo é trance, mas conhece sua sonoridade, antes restrita à cultura clubber.

41. Cabala: Madonna é apontada como principal responsável pelo recente boom da vertente mística do judaísmo. Desde 1998, ela vem falando dessa filosofia e lançando diversas músicas influenciadas por ela, com letras que transmitem o pensamento cabalista sem que o público perceba.

1042. Gueixa: Em 1999, Madonna inspirou mulheres abastadas do mundo todo a adotarem o estilo gueixa chic. Fez isso ao apostar em quimonos ultra-modernos desenhados por estilistas renomados. Exibiu sua aposta na capa da Harper’s Bazaar, no clipe de Nothing really matters (1999), na Drowned World Tour (2001) e muitas ocasiões. O quimono ganha uma aura futurista que ofusca totalmente sua carga de tradição.

43. Neo-Electro: No fim dos anos 1990, novos talentos da música eletrônica começaram a revisitar o electro, som original da virada dos anos 1970 para os 1980, dando-lhe roupagem mais atual. A novidade agradou a um segmento muito específico e pequeno do mercado, mas ganhou visibilidade maciça quando Madonna seguiu essa tendência no single Music (2000). O som que causava estranhamento no grande público passou a ocupar o topo das paradas.

1144. Caubói: A moda country feminina voltou em escala mundial em 2000, quando Madonna apareceu com roupa de vaqueira na capa do álbum Music (e de seus singles), em revistas conceituadas como a RollingStone e nos novos clipes.

45. Malauí: Quantas pessoas sabiam da existência desse país antes de Madonna adotar o bebê David Banda, nascido lá? Das que sabiam, quantas tinham conhecimento de que se tratava do segundo país mais pobre do mundo? Além da adoção, Madonna criou a fundação Raising Malawi, abordou o assunto em um dos números da Confessions Tour (2006) e escreveu e produziu o documentário I am because we are (2008), sobre a situação desesperadora do país.

46. Krumping: Essa variação um tanto exótica da dança de rua, por mais de dez anos relegada a um gueto de Los Angeles, já não causa estranhamento. Em parte, porque Madonna divulgou seus movimentos não-convencionais no clipe de Hung up (2005) e em todas as apresentações que fez dessa música até hoje.

roses47. Livros: Quem diria que Madonna movimentaria até mesmo o mercado literário? Seu livro Sex (1992), de fotografias eróticas, é hoje um dos dez livros esgotados mais valorizados do mercado. Em 2003, quando ela se lançou como autora de livros infantis, seu As Rosas Inglesas se tornou recordista por ter sido publicado simultaneamente em cerca de 40 traduções e 100 países. Os seis livros para crianças que lançou desde então deram enorme visibilidade aos ilustradores das obras, escolhidos a dedo.

48. Parkour: Para o grande público, a maior referência visual dessa atividade física nascida na França são as imagens de homens fazendo manobras perigosas e dificílimas com o próprio corpo nos clipes de Hung up (2005) e de Jump (2006) e na Confessions Tour (2006).

49. Intelectualidade: Embora seja um expoente da cultura de massa, Madonna é também um fenômeno amplamente estudado por pensadores de várias áreas: comunicação, marketing, moda, sociologia, feminismo, sexologia, economia.

1250. Nome: Madonna, palavra de origem italiana, é há pelo menos 500 anos uma designação para Maria, mãe de Jesus. No entanto, em muitos países, isso foi quase que totalmente esquecido, devido à imensa notoriedade da cantora. Seu nome é tão difundido e tão associado a ela, e apenas ela, a ponto de ser raro alguém dar esse mesmo nome a uma filha. Por outro lado, tornou-se muito comum cadelas, gatas e outros animais de estimação receberem o nome de Madonna, especialmente quando têm pêlo amarelado como os cabelos da artista.

Sensacional, extraído do blog http://freakshowbusiness.com/

A mais feia da música

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O site Gigwise, que ano passado elegeu os mais feios do rock, fez uma segunda edição de sua votação, incluindo nomes que não estavam na lista, entre eles o da cantora inglesa bagaceira Amy Winehouse.

Em 2007, Shane McGowan, da banda Pogues, foi eleito o mais feio do mundo da música. Este ano o site realiza uma votação com outros 22 concorrentes.

Entre os mais feitos da votação estão, além de Amy, o guitarrista dos Rolling Stones Keith Richards, o cantor Alice Cooper, o Bee Gee Robin Gibb e o cantor Boy George.

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Acho digno !

Filha de Whitney Houston tentou matá-la a facadas, uí !

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A filha da cantora Whitney Houston, Bobbi Kristina (risos), 15 anos, tentou matar a própria mãe após uma discussão, informou ontem a revista National Enquirer. Ainda segundo a publicação, Bobbi ameaçou a Whitney com uma faca por não desejar morar com ela. Na seqüência, se arrependeu e tentou se suicidar cortando os pulsos.

“Poucos dias antes de sua festa de 15 anos, Bobbi já havia tentando apunhalar Whitney antes de passar uma navalha em seus pulsos”, contou à publicação Ann Davis, parente de Houston.

Após o episódio, a garota foi internada na ala psiquiátrica de um hospital em Atlanta. A BOA NOTÍCIA ? NÃO HOUVE MAIS FESTA DE 15 ANOS.

Porque todo mundo adora…

Whitney Houston perdeu a voz em um show em Trinidad e Tobago, no Caribe, no último domingo, 27.

A (ex) diva estava quase perto do fim de sua apresentação de 30 minutos no Plymouth Jazz Festival quando sua voz ficou tão rouca que ela não conseguiu atingir as notas mais altas de seu hit, “I Will Always Love You”.

Essa não foi a única gafe da cantora na noite. Ela recebeu US$ 3 milhões pelo concerto, mas na hora de agradecer ao público, ela dizia “Eu te amo, Trinidad”, quando Whitney, na verdade, se encontrava na outra ilha, Tobago.

Foto by papelpop

As 75 músicas da semana mais tocadas da semana

Madonna continua liderança a minha parada dos 75 singles mais ouvidos da semana pela segunda semana consecutiva. “4 Minutes”, que vendeu 217 mil unidades na semana passada somente nos EUA, levando a música pro 3º lugar na Billboard, emplacou um total de 57 spins, 24 a mais do que a segunda colocação, a lindíssima balada RUN, de Amy Macdonald.

O dueto de Wanessa o latino Camila para a versão em espanhol de “Me Abrace” debutou direto no 3º lugar, enquanto que a versão original do novo single de Wanessa caiu do #33 para o #68 lugar.

Foram executados 123 artistas, 509 músicas e 1676 execuções. Estréias: 8 novos singles.

MONITORAMENTO BY LAST FM (WWW.LASTFM.COM)

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TW  | LW  ARTIST – TRACK – PP (POSIÇÃO MÁXIMA) | PLAYS (SPINS)

1 | 1 Madonna Feat. Justin Timberlake – 4 Minutes 1(2) | 57
2 | 46 Amy Macdonald – Run 2 | 33
3 | NEW Camila Feat. Wanessa Camargo – Abrázame 3 | 26
4 | 7 Rihanna – Don’t Stop the Music 1 | 25
5 | 14 Westlife – Us Against The World 5 | 25
6 | 6 Sarah Brightman – Running 6(2) | 23
7 | 2 Eros Ramazzotti & Ricky Martin – Non Siamo Soli 1 | 22
8 | 12 Janet Jackson – Feedback 8 | 22
9 | 4 Sheryl Crow – Love Is Free 4 | 21
10 | 9 Spice Girls – Headlines (Friendship Never Ends) 2(3) | 20

11 | 25 Melanie C – This Time 1 | 20
12 | 13 Avril Lavigne – Hot 3 | 20
13 | 3 Kelly Clarkson – Don’t Waste Your Time 2 (2) | 19
14 | 5 Natasha Bedingfield – Say It Again 1 | 18
15 | 10 Leona Lewis – Bleeding Love 10 | 18
16 | 18 Shayne Ward – Breathless 5 | 18
17 | 29 Alice Keys – No One 5 | 16
18 | 17 James Blunt – Same Mistake 7 | 16
19 | 23 Wisin & Yandel Feat. Nelly Furtado – Sexy Movimiento 19 | 16
20 | 27 Backstreet Boys – Helpless When She Smiles 20 | 13

21 | 56 Maroon 5 – Won’t Go Home Without You 11 | 13
22 | RE kelly clarkson & Reba Mcentire – Because Of You 7 | 13
23 | 34 Celine Dion – Alone 6 | 13
24 | NEW Finger Eleven – Paralyzer 24 | 12
25 | 68 Jack Johnson – If I Had Eyes 20 | 12
26 | RE KT Tunstall – Saving My Face 11| 12
27 | RE Goldfrapp – A&E 27 | 12
28 | 41 Britney Spears – Break The Ice 28 | 12
29 | 19 Jennifer Lopez – Hold It Don’t Drop It 10 | 12
30 | 84 David Guetta – Baby when the light 30 | 11

31 | 16 Mika – Happy Ending 16 | 11
32 | 79 Fergie – Clumsy 10 | 11
33 | 8 Britney Spears – Piece Of Me 1(2) | 11
34 | 37 KT Tunstall – Hold On 10 | 11
35 | 34 Diana Krall – The Heart Of Saturday Night 34 | 11
36 | 51 Darren Hayes – Me, Myself and I 5 | 11
37 | 47 Kelly Rowland Feat. Fat Joe – Work Put It In 37 | 10
38 | RE Mary J. Blige – Just Fine 10 | 10
39 | 56 The B-52’s – Funplex 39 | 10
40 | RE Vanessa da Mata – Boa Sorte / Good Luck (com Ben Harper) 23 | 10

41 | 53 Bon Jovi feat LeAnn Rimes – Till We Ain´t Strangers Anymore 41 | 10
42 | 62 Wanessa Camargo – Me Pega De Jeito 6 | 10
43 | 52 Timbaland Feat. Keri Hilson & Nicole Scherzinge – Scream 43 | 10
44 | 40 Ricky Martin – Somos La Semilla 31 | 10
45 | RE Justin Timberlake feat. Beyonce – Until The End Of Time 7 | 10
46 | 70 Sugababes – Change 46 | 10
47 | 50 Celine Dion – Eyes On Me 47 | 10
48 | 63 Gwen Stefani – Early Winter 48 | 9
49 | 18 Matchbox Twenty – How Far We’ve Come 10 | 9
50 | NEW Duffy – Mercy 50 | 9

51 | 49 Mariah Carey – Touch My Body 49 | 9
52 | 69 Alicia Keys – Like You’ll Never See Me Again 52 | 9
53 | 73 Pink – Who Knew 53 | 9
54 | 75 Ich + Ich – Stark 54 | 9
55 | 11 Christina Aguilera – Oh Mother 10(2) | 9
56 | 47 Kylie Minogue – Wow 47 | 9
57 | NEW Lifehouse – Whatever It Takes 57 | 9
58 | 38 Michael Bublé – Lost 2(3) | 8
59 | 57 Gloria Estefan – Píntame De Colores 57 | 8
60 | RE Monrose – What You Don’t Know 51 | 8

61 | 67 Kate Nash – Pumpkin Soup 55 | 8
62 | 39 Cascada – What Hurts The Most 39 | 8
63 | 36 Damien Rice – Dogs 12 | 7
64 | NEW Scouting for Girls – Heartbeat 64 | 7
65 | 32 Ashlee Simpson – Outta My Head 11 | 7
66 | NEW Estelle feat Kanye West – American Boy 66 | 6
67 | NEW Girls Aloud – Can’t Speak French 67 | 6
68 | 33 Wanessa Camargo – Me Abrace 7 | 6
69 | 20 Justin Timberlake – LoveStoned 1(10) | 5
70 | 31 Nelly Furtado – Do It 1 | 5

71 | NEW James Blunt – Carry You Home 71 | 5
72 | 30 Timbaland feat. One Republic – Apologize 9 | 5
73 | 49 Natasha Bedingfield – Soulmate 1 | 5
74 | RE Britney Spears – Gimme More 1 | 4

75 | NEW Leona Lewis – Better In Time 75 | 4

O discurso emocionado de Madonna no Rock And Roll Hall Of Fame

O jornal italiano Il Corriere Della Sera divulgou a capa do single de “4 Minutes”, com Justin Timberlake na capa. O single poderá ser ouvido a partir do próximo dia 17 segunda feira. Cruzando os dedos ? Digamos que eu estou naquela curiosidade média. Eu ouvi uma vez a versão que vazou, em má qualidade, na última semana. Parece que uma rádio francesa decidiu antecipar e tocar uma versão remix da canção. Baixei e logo deletei, mas certamente este será mais um hit de Madonna, evidente.

madonna feat justin timberlake 4

E Madonna nesta segunda entrou no Hall da Fama do Rock….

Madonna e Cohen foram o centro das atenções da 23ª edição de uma das noites mais importantes da indústria musical americana, que também contou com a participação de personagens muito conhecidos, como os cantores Justin Timberlake, Lou Reed, Billy Joel e Ben Harper, além dos atores Tom Hanks, Chevy Chase e Michael J.Fox.

Esses artistas foram escolhidos em uma votação envolvendo 600 profissionais da música, e agora fazem parte de um seleto grupo no qual estão nomes como Elvis Presley, Aretha Franklin, Bob Dylan, os Beatles e os Rolling Stones.

Madonna evitou as críticas de que sua música não pertenceria ao mundo do rock e recebeu o prêmio das mãos do jovem cantor Justin Timberlake. Em seu discurso, Justin comentou sua participação no novo álbum de Madonna, “Hard Candy”, que será lançado em abril, e sobre o profissionalismo da estrela. “As pessoas já estão me perguntando como é trabalhar com ela. Bem, tudo o que eu posso dizer é que Madonna foi a única pessoa a fazer parte do Rock And Roll Hall Of Fame que administrou uma dose de vitamina B-12 em minha bunda. É isso mesmo, Madonna carrega com ela doses de B-12 em sua bolsa térmica no caso de um de seus colaboradores ficarem doentes. É isso que eu defino como profissionalismo. E talvez seja isso que Madonna é e continua sendo para todos nós: uma injeção na bunda quando precisamos,” disse Justin em sua apresentação.

madonna justin timberlake rock and roll hall of fame

Madonna e Justin nos bastidores

Madonna não se apresentou na cerimônia de premiação e cedeu seu lugar ao emblemático Iggy Pop, que, acompanhado pelo The Stooges, interpretou novas versões das músicas “Burning Up” e “Ray of Light”, que surpreenderam o público e a própria artista pop.

Para entrar no Hall da Fama, o artista tem de ter seu primeiro álbum ou single lançado há pelo menos 25 anos. Os escolhidos passam a ser representados no museu do Hall da Fama do Rock and Roll, na cidade de Cleveland, estado de Ohio.

Confira o discurso completo de Madonna na cerimônia:

“Não consigo decidir do que eu preciso me recuperar primeiro: de todos aqueles penteados horrorosos do vídeo anterior, ou de todas as indiretas de Justin. Tudo que ele disse é verdade, mas inicialmente eu não disse ‘abaixe as calças’, eu disse ‘abaixe a cueca’. Para deixar bem claro – como você havia dito – o quanto eu sou controladora.Eu não tenho certeza se o meu discurso será tão divertido, mas era isso que eu queria dizer:É uma grande honra receber este prêmio, estou muito grata e lisonjeada pelo reconhecimento que isso representa. Mas há algo de conclusivo numa premiação, e eu gostaria de refletir por uns instantes sobre as coisas (que aconteceram) na minha vida. Coisas que não têm sido e que continuam a não ser definitivas. Tenho a sorte de ter tido gente à minha volta que acreditava em mim. Começando pelo meu professor balé, Christopher Flynn, em Detroit, Michigan, que me disse, quanto eu tinha 14 anos, que eu era especial, que eu precisava acreditar em mim, que eu precisava sair para o mundo e buscar meus sonhos. Essas palavras significaram tudo para mim, porque posso lhes garantir que eu não me sentia especial.

E, em seguida, veio Dan Gilroy. Ele vivia em uma sinagoga abandonada no Queens com seu irmão Ed. Eles tocavam juntos numa banda. Eu já estava farta de trabalhar como dançarina, então ele me ensinou a tocar guitarra. E todo dia, quando Dan e Ed saiam para seus trabalhos diurnos, eu me escondia no porão e ensinava a mim mesma como tocar bateria ouvindo os discos de Elvis Costello e repetia aquelas quatro notas que Dan havia me ensinado várias e várias e várias vezes. Eu escrevi a minha primeira canção nessa sinagoga. Ela se chamava, ironicamente, “Tell the Truth” (Diga a Verdade). Lembro-me claramente desse momento, lembro dos pêlos do meu antebraço ficarem em pé, e pensar comigo mesma ‘quem escreveu essa música? Não fui eu’. Eu sentia como se tivesse sido possuído por algo mágico. E, para minha sorte, eu estava sendo milagrosamente e repetidamente possuída por algum tipo de magia. E mesmo hoje, o meu agente Guy Oseary, que está por aí, em algum lugar da platéia assistindo, me diz quase todos os dias “M, tudo é possível. Basta me dizer onde você quer chegar”. E ele realmente faz acontecer. Vinte e cinco anos depois, as pessoas ainda me encorajam a acreditar nos meus sonhos. O que mais eu poderia pedir? Há um ditado no Telmud que diz que “para cada folha, há um anjo vigiando e sussurrando ‘cresça, cresça’”. E eu ainda consigo ouvir anjos sussurrando. E mesmo os negativistas que diziam que eu tinha pouco talento, que eu era gorducha, que eu não deveria cantar, que eu era cantora de uma música só. Eles me ajudaram muito. Eles ajudaram com que questionasse a mim mesma e, constantemente, me incentivaram a ser melhor. E sou grata por sua resistência.

Eu sei que eu não estaria aqui agora sem tudo isso, sem todos vocês. Porque a vida, como a arte, é feita de colaboração, e eu não chegaria aqui sozinha, por vontade própria. Eu não poderia imaginar o rumo que minha vida iria tomar. De alguma maneira, aconteceu uma série de imprevistos. Um dia, eu era uma bailarina batalhando em Manhattan, em seguida, eu estava me ensinando a tocar bateria numa sinagoga no Queens, de repente, eu estava numa banda, fazendo shows no CBGB’s em Maxis, Kansas City e, de repente, eu conheci Seymour Stein recebendo soro na veia numa cama de hospital. E, logo a seguir, assinei contrato com a Sire Records e, de repente, eu estava rolando pelo chão no MTV Awards com os peitos pulando pra fora – o que ninguém sabe é que eu perdi um dos meus saltos altos e que eu voei pro chão para encontrá-lo e, de repente, estava fazendo passos de dança (Yikes!). E quando voltei pros bastidores, meu empresário estava branco feito um fantasma de tão nervoso dizendo que eu tinha arruinado minha carreira. Será que ele entendia de alguma coisa? Então, de repente, eu estava no palco no Madison Square Garden, e eu olhava para a platéia e cada garota estava vestida como eu. Saiam de mim! De qualquer forma, ‘de repente, de repente e de repente’ é uma maneira de olhar as coisas.

A outra maneira é que tudo aconteceu exatamente do jeito que tinha que acontecer. Que eu trabalhei com pessoas fantásticas que pretendia trabalhar, que eu viajei a lugares incríveis que pretendia viajar, que cometi erros que eu tinha que cometer. Que o universo teria conspirado a meu favor e me guiado o tempo todo até o momento em que estou aqui diante de vocês, tendo a oportunidade de agradecer a muitas pessoas, finalmente.

Antes de tudo, gostaria de agradecer à minha gravadora Warner Brothers, que tem assinado toda a minha carreira discográfica. Poucos podem dizer isso. Então, ali está Michael Rosenblatt, que fiz questão que estivesse aqui esta noite. Ele é a pessoa que mais ou menos me descobriu numa boate em Manhattan. Ele me disse que ele era ‘o cara do A&R’ da Sire Records. Eu não tinha idéia do que era um ‘cara do A&R’, mas parecia ser importante. Então, eu coloquei minha fita demo na mão dele, e nós dividimos uma cartela de ecstasy e dançaram a noite fora. Essa que é a verdade. Foi ele que me apresentou à próxima pessoa à qual tenho que agradecer, que é Seymour Stein. Eu acho que ele está aqui esta noite: Seymour, onde está você? Está por aí? O lendário Seymour Stein. Yeah. Conhecer Seymour é se apaixonar por Seymour. Mas quem toparia conhecer alguém tomando soro na veia numa cama de hospital? Eu pensei: o cara deve estar quase morrendo! Mas logo ele me perguntou se ele estava usando roupa de baixo e camiseta: a situação tava meio esquisita. Ele me pediu que mostrasse minha fita demo para ele e eu sempre costumo carregar um toca-fitas comigo. Yeah. Daí, toquei minha música e ele parecia estar gostando. De qualquer maneira, Seymour continua vivo e bem, e essa é uma ótima notícia. Obrigada, Seymour!

Tem alguma coisa esquisita nisso tudo? Hospitais, sinagogas … ecstasy? Não sei não, mas acreditem: vem coisa pior.

A próxima pessoa a quem tenho que agradecer é Liz Rosenberg. Sei que ela também está aqui, em algum lugar. Yeah. Ela tem sido, e continua sendo a diretora de divulgação de toda a minha carreira. Agora, será que alguém entende a loucura que é ser minha divulgadora nesses últimos 25 anos? Bem, eu acho Liz estava fumando um ‘cigarrinho’ quando encontrei com ela pela primeira vez. Yeah, Yeah. Eu andava pelo escritório dela e ela discretamente entupia o cinzeiro. Acho que ela pensava que eu não sabia que ela estava puxando fumo, mas tava na cara. Enfim, nós nos demos bem imediatamente. Ela era o meu tipo de garota: durona, irreverente e divertida, e nós estivemos juntas nesse longo e fantástico período de tempo. Depois de se deparar com tantos casos escabrosos, ela tinha que administrar eles e apagar os incêndios, e publicar notas, e ela é tão incrível que não se atirou na heroína. Não estou querendo dizer que a maconha revitaliza e lhe deixa no mesmo nível das pessoas, ou que todos com quem tive contato eram dependentes de droga ou nada disso, mas o que interessa, na realidade, é que acabei formando um grupo muito responsável, de pessoas que trabalham duro e que me ofereceram muito de amor e apoio, junto com todo o pessoal de minha gravadora e que não tenho tempo de agradecer a cada um de vocês, mas lhes sou grata.

Nesse momento, é claro, eu precisava de um empresário, certo? Então, perguntei a mim mesma “Mim mesma, quem é o artista mais bem sucedido do mundo dos negócios hoje?” E eu mesma respondi em alto e bom tom: “Michael Jackson”. Então, fui para LA, encontrar o homem que agenciava o Michael Jackson, e o convenci a ser meu agente. Filmem o Freddy DeMann, ele é o outro homem que eu gostaria de agradecer, é um cara esperto, parecia um paizão, tinha cabelos lisos castanhos, usava um perfume forte, fumava charuto e tinha um Porsche. Ele me deu carona até o meu hotel nesse Porsche. A partir daí, nós começamos, e ele se tornou meu empresário. Não tinha nada de suspeito no negócio, ok. Ele me deu… Estou brincando! Até ele (olhando Justin Timberlake) se esfregou em mim. Esse discurso não foi concebido para ter um monte de conotações sexuais, de forma alguma… Ele é quem está trazendo o “sexyback”, ok? Eu vou ferrar com você! Ok, por isso, nós (eu e Freddy) tivemos extraordinários quinze anos juntos, e eu aprendi muito com ele, por isso, eu lhe agradeço, Freddy DeMann.

Foi enquanto eu estava com Freddy que encontrei este incrível e petulante adolescente israelense chamado Guy Oseary. Ele seguia os passos de Freddy e eu me encantei pelo garoto. Yeah. Ele sempre estava dando alguma opinião, especialmente quando eu não perguntava nada a ele. Ele era bem ambicioso, confiante, idealista, tinha fome de conhecimento, era obcecado por dinheiro desde os 18 anos quando o conheci. Ele me amolava com suas idéias. Ele não parava de articular planos. Ele era incansável e, hoje, ele é o meu empresário. E eu sei que ele iria até o fim do mundo por mim. Portanto, lhe agradeço, Guy.

E, como vocês podem ver, tudo parece uma espécie de ciclo que se fecha aqui, não é mesmo? Mas o que é um disco, sem a música, certo? É isso aí, ‘matherfuckers’! O que seria um disco sem Nile Rogers, Pat Leonard, Babyface, Joe Henry, William Orbit, Mirwais Ahmadzai, Stuart Price, Pharrell, e agora, Justin Timberlake e Timbaland. Eu me sito extremamente sortuda em ter tido a oportunidade de trabalhar com compositores e produtores tão maravilhosos. Não posso negar o quanto sou grata por isso.

Também gostaria de agradecer a todos os meus fãs, que estiveram colados comigo nos bons e maus momentos. Só Deus sabe que foram… (aplausos) Yeah. Agora fiquem quietos. Eles estão comigo nos bons e maus momentos, e só Deus sabe foram muitos os maus momentos. Isso não é uma indireta.

Também gostaria de agradecer às garotas da Semtex, que são meus soldados, e sei que elas atravessariam qualquer incêndio comigo. Obrigada, meninas. Para os meus professores, meus amigos e minha família, agradeço a todos vocês que facilitaram essa jornada, que para mim só começou, lembrando que eu só sou a administradora do meu talento, não dona de mim. Eu tenho feito muitas coisas na vida, desde escrever livros infantis a desenhar roupas, dirigir um filme, mas, para mim, tudo acontece e sempre volta a acontecer por causa da música. Portanto, muito obrigada, mesmo. Agora, gostaria de apresentar um outro ‘matherfucker’ de Michigan, Iggy Pop.”

Sim, este cabelo é UÓ !!! Como grande parte dos fãs, também odiei

Britney Spears – Publicidade negativa ? Quem disse q não funciona também? “Blackout”

Britney Spears, sem saber o que anda fazendo, vem confirmando o que Madonna já disse no passado: “não existe publicidade negativa na música pop” e antecipou o lançamento de seu novo álbum, “Blackout”, que foi lançado nesta semana. O CD estava programado para chegar às lojas somente por volta do fim deste mês, mas como de segundo em segundo suas músicas começaram a vazar, então já viu né.

Ultimamente Britney vem tendo uma grande exposição da mídia não por conta de sua música, alías, nunca teve, mas sim pelos milhões de escândalos que a cantora de “Baby One More Time” vem protagonizando.

Britney perdeu totalmente o controle. Mas, mesmo depois de passar por um ano em que ficou careca, em que foi internada em uma clínica de reabilitação, em que passou por um conturbado fim de casamento, em que deu vexame ao vivo e em cadeia nacional (no Video Music Awards) e em que perdeu a guarda dos filhos, ainda assim ela teve a manha de lançar Blackout, seu novo álbum.

Na música pop de Britney, uma boa produção é tudo, o que colocou a mamãe maluca na posição de não precisar fazer nada no disco (ela co-assina duas faixas). Nem cantar.

A cada faixa ouvimos um efeito digital diferente sobre sua voz: robótico (Piece of Me), Madonna (Heaven on Earth), Gwen Stefani (Toy Soldier), Rihanna (Break the Ice)… mas nunca Britney. Analisando por esse lado, Blackout é um bom disco de pop dançante (as baladas são poucas e fracas), melhor do qualquer outro de Britney. Afinal, neste, a própria cantora tem sua chatice e sua falta de talento vocal anuladas pela cuidadosa e variada produção.

Mas o melhor só virá depois, quando algumas de suas faixas virarem remixes com batidas pesadas. As mais legais para isso são o primeiro single Gimme More e Get Naked. Com Blackout é bem capaz que Britney tenha encontrado no descontrole seu talento. Melhor assim, e mesmo assim, três dias após o lançamento do Blackout, já temos uma previsão de quanto o álbum vai vender. Nos EUA Britney vai atingir o topo da Billboard, com vendas em torno de 380K. Só no 1º dia de vendas, ela vendeu 124 mil discos.

 Britney Spears - Blackout