O DJ francês e produtor do álbum MDNA de Madonna, Martin Solveig, perdeu o seu voo de Nova York para Boston, tudo porque seu voo foi cancelado. Isso aconteceu no dia 03 de setembro. Para quem ainda não está por dentro, ele é o DJ responsável por tocar na etapa americana do MDNA Tour.
Martin ficou desesperado e rapidamente ligou uma hora antes do show começar para outro amigo DJ Joe Bermudez para que arrumasse seu equipamento e substituí-lo.
Bermudez diz ao Boston Herald, “Eu atendi o telefone e ele disse: ‘Joe. Aqui é o Martin Solveig. Meu vôo foi cancelado. Você pode chegar ao TD Banknorth Garden? Corri para casa, peguei minha música e meus fones de ouvido e corri para lá. Felizmente, eu tinha estado no local antes, então eu sabia para onde ir. Corri pelo backstage e comecei às 7h59, horário local. Foi uma loucura. O som foi incrível, mas foi apenas uma noite. Toda a equipe me deu o maior apoio, e recebi um agradecimento de Madonna.”
Solveig foi ao twitter pedir desculpas a Madonna e a seus fãs por faltar o show e agradeceu Bermudez por ter lhe ajudado no último minuto. “Eu quero pedir desculpas a M e seus fãs. Poderia não fazê-lo em Boston devido a atrasos de vôo depois do cancelamento. Você ainda vai apreciar o melhor show do MDNA!”
No passado, Madonna poderia ter sido uma estrela menor nos dias agonizantes do Vaudeville, com alguns papéis coadjuvantes em algum filme mais elaborado de Bubsy Berkeley. A Madonna da era moderna é uma construção similar: uma imagem de celebridade inteligentemente considerada e moldada que quase disfarça o fato que ela é uma cantora pop com uma voz comum que ela acaba usando em canções pop “duvidosas”. Não que exista alguma coisa errada nisso
Nos 30 anos que Madonna vem vendendo seu peixe, dezenas de cantores e cantoras pop subiram e desceram nos charts musicais antes de serem incluídas na lista de descartados. É um meio bem desumano. Mas Madonna sabe tudo sobre ele. Quando ela estava no Scotiabank Place em sua malha para a passagem de som as 6 da tarde da segunda-feira, 10, as portas foram bem fechadas, até mesmo para os porteiros.
A entidade de celebridade conhecida como Madonna foi muito inteligente em desaparecer do palco – e talvez um pouco de sorte e como muitos sósias de Madonna no show de segunda-feira divertiram-se em atestar, não sem influência.
A performance ao vivo de Madonna é um espetáculo da Broadway sobre rodas, exceto que os espetáculos da Broadway começam uma hora razoável. O horário programado era às 20h. Quando o seu show, finalmente, começou às 22h20, foi fabuloso para cerca de 20 mil pessoas num show esgotado.
Esta atitude cavalheiresca para com pessoas que têm que acordar cedo e que deixaram suas babás em casa foi o ponto baixo do espetáculo. É estranho e quase um retrocesso aos anos 60 quando bandas de rock bêbados rotineiramente cambaleavam no palco sem respeito e nem relógio para os presentes. Não é que Madonna está nessa categoria de wastrel. Seus giros no palco entre uma legião de dançarinos soberbos e seu físico esculpido e invejável, apontam para uma mulher de 53 que não aparenta em nada a idade que tem.
Ela tem resistência para manter-se e mudar de roupas em segundos.
O nome Madonna vende os ingressos, mas na sua essência, esta viagem a outro mundo é uma soma de suas habilidades de entreter – um show que tem a função de ser o maior show do mundo, mas que precisa dos outros, tanto quanto eles precisam dela.
Ela ficar sozinha na frente de um microfone com um violão seria mais provável em bares pequenos. Mas com Madonna, ela brilha como uma estrela.
Parece uma comparação estranha, mas parece que Madonna recebeu o sangue e o choque do vamp clássico Alice Cooper, uma construção teatral de Vincent Furnier, com quilos de maquiagem e sangue falso em algumas performances em seu corpo que bolos maquiagem e falso sangue.
Imagens violentas na performance de Madonna nas músicas “Gang Bang”, do álbum MDNA, e em “Revolver”, não estão ali por acaso e nem são necessariamente gratuitas, mas certamente chocam. Alice Cooper escreveu o livro sobre o choque do rock mas não com o mesmo toque tecnológico.
Músicos geralmente tem algo a mais a vender do que ingressos quando eles não tem o que vender. Madonna tem seu álbum MDNA, seu mais recente álbum e que toma conta de quase todo o show.
A música de abertura é “Girl Gone Wild”, e foi apenas uma amostra do que viria a seguir pelas próximas duas horas e que compensou o atraso com um show sensacional em todos os lugares que a tournê está passando, e por isso, os fãs na noite desta segunda a perdoaram e foram complacentes com a rainha do pop. Músicas com “Express Yourself” e “Give Me All Your Luvin” foram uma extravagância visual sem igual.
Resumindo, não importa realmente que músicas Madonna escolhe para cantar porque o espetáculo, com todos os seus sinos e assobios, é tudo. Mas muitos críticos, durante a parte européia da turnê, justificadamente, tem elogiado sua banda filarmónica suspensa em “Express Yourself”.
A maioria das pessoas vai resmungar para si ou outro, arrumar suas desculpas e se não houver outro show como este, podem pensar duas vezes antes de gastar seu dinheiro em ingressos de Madonna.
Atraso faz parte,quase certamente, mas — em mais de uma maneira — o show de Madonna jamais será esquecido. (The Ottawa Citizen)
Johanna Marsal, um dos produtores da Moment Factory, falouao blogTO sobre a nova tour de Madonna, MDNA.
O processo para a realização do MDNA Tour, nova tour de Madonna, começou logo após o Super Bowl. No dia seguinte ao Super Bowl, todas as nossas mentes se voltaram a nova tournê.
A catedral de “Girl Gone Wild”, primeira parte do show, levou mais de um mês e meio para criar. Ela realmente queria ter um começo sombrio e mágico.
A quantidade de comunicação e coordenação deste projeto por parte de Madonna foi insano.
Foi um prazer trabalhar com ela pois ela foi muito envolvida em todos os níveis. Ela queria saber se estávamos na direção certa ou se devíamos reformular os conceitos. Ela queria que todos os departamentos estavessem em sincronia. Fiquei surpreso com sua energia e talento.
Havia muitas coisas que ela queria colocar em sua apresentação no Super Bowl, mas não podia, porque nosso tempo escasso de 12 minutos não permitia. Mesmo assim, a nova tour foi uma grande oportunidade para mostrar todas as idéias de nossa equipe e tudo o que Madonna queria mostrar.
Quando vimos o show pela primeira vez e vi o público reagir a ele, foi uma sensação incrível. Para mim, a melhor parte foi quando ela fez o show em Montreal, no Canadá, e o fato de que nós poderíamos compartilhar nosso trabalho com nossos colegas, colaboradores e todo mundo, foi uma sensação completamente diferente.
O Slackliner (tipo de esporte praticado sobre cordas) Hayden Nickell, que está atualmente em turnê com Madonna e também é um bom amigo de Andy Lewis, da slackliner, que trabalhou com Madonna durante o show do intervalo do Super Bowl, disse ao jornal Metro, do Canadá.
Eu estava tão animado para ver se o Slacklining iria impressionar. Madonna pratica todos os dias para o show. Durante os ensaios da turnê MDNA em Nova York foi realmente muito fácil e divertido. Não houve intimidação. Ela mostra que o que você colocar a sua energia em, você pode fazer acontecer.
Ele também disse ao jornal The Star …
Hayden Nickell dizia sempre a Madonna: “Respire, olhar para a frente, use suas armas para equilibrar, relaxar, se divertir.
Não é tão fácil quanto parece. Ela realmente empurra a si mesma. Ela é uma aprendiz incrivelmente rápida.”
Sua música é uma coisa que eu aprendi a apreciar. Antes eu nunca ouvia muitas de suas canções. Eu escuto muito rock, músicas de guitarra base. Para mim, é o que está exposto.
Ela repara no que as pessoas estão fazendo – ela olha para as pessoas que estão fazendo isso ou aquilo, como e por que estão fazendo isso e eu presumo que ela se pergunta: “É algo que eu gostaria de fazer ou incorporar em meu show?
“Quando eu ouvi pela primeira vez que Madonna queria incluir Slacklining em sua turnê durante a música “Hung Up”, eu fiquei absurdamente emocionado. Eu passei quatro anos promovendo o esporte com Gibbon. Mas quando Madonna usou esta prática no Super Bowl – ela mostrou a todos o esporte e isso instantaneamente despertou o interesse do mundo todo.”
Depois de alguns rumores, o apresentador do programa Bailando, da TV argentina El Trece, Marcelo Tinelli, confirmou a notícia de que Madonna é a convidada principal se programa no dia 13 de dezembro.
Madonna aproveitará a passagem do MDNA World Tour pela argentina para um talk-show com direito a três performances ao vivo entrevista, conforme confirmado no twitter do apresentador.
Madonna se apresenta no estádio do River Plate nos dias 13 e 15 de dezembro, enquanto que dia 22 de dezembro será a vez do estádio Mario Alberto Kempes, em Cordoba.
Esta será a terceira visita de Madonna ao pais. A primeira foi em 1993 com o “The Girlie Show”, 2005 com as filmagens do filme “Evita” e em 2008 com a tour Sticky & Sweet Tour.”
Madonna novamente no Guinness Book. Na edição 2013, a apresentação da rainha do pop no Super Bowl half-time show teve a maior audiência da história da TV americana com 114 milhões de telespectadores em fevereiro.
Madonna apresentou, na ocasião, o novo single “Give Me All Your Luvin'”, além dos hits “Vogue”, “Music” e “Like A Prayer”.
Madonna, em seus 54 anos de idade, abraça mais de 20 recordes mundiais, incluindo o de tournê feminina mais rentável da história (Sticky & Sweet Tour) e a de cantora que mais vendeu discos em toda história da música, além do livro infantil (As Rosas Inglesas) mais vendido em menos tempo e a de artista mais bem paga do showbiz.
Além de Madonna, Adele também entra no livro com o álbum 21 e o single “Rolling In The Deep”. Ela tem o mais vendido single digital nos Estados Unidos e Reino Unido (Rolling…) e álbum digital mais vendido com o “21” também nos Estados Unidos e Reino Unido.
Vamos rever a apresentação de Madonna no Super Bowl?
Fãs foram a loucura na noite deste sábado no Yankee Stadium, em Nova York, em mais um show de Madonna com o MDNA Tour. Ela cantou um trecho de “Holiday” após “Open Your Heart.”
“Porque você estava em pé na chuva …
… e eu não tive férias neste verão … ”
Assista aos vídeos:
Na chuva, Madonna cantando “Papa Don´t Preach” e “Hung Up”.
Durante show nesta quinta-feira do MDNA Tour, no estádio dos Yankees, em Nova York, Madonna manifestou seu apoio ao presidente americano Barack Obama. Ela exibiu “OBAMA” pintado com letras pretas em suas costas.
“Esta noite não vou mostrar minha bunda, vou dizer o que penso”, afirmou antes de tirar a camisa e mostrar o nome do presidente escrito nas costas. “Obrigado, meu Deus, por Michelle Obama e também por seu belo marido”, completou.
O show, para mais de 40 mil pessoas, ocorreu no momento em que Obama fazia seu dircurso na Convenção Democrata, em Charlotte, na Carolina do Norte.
Mais um show aderido
Depois de 3 shows esgotados em Nova York, dois no Yankee Stadium e um no Madison Square Garden (este que acontece no dia 12 de novembro), mais um show foi aderido no Madison, agora no dia 13 de novembro.
Duas jovens russas usando máscaras da banda de punk rock Pussy Riot divulgaram um vídeo em que agradecem o apoio de artistas como Madonna, Red Hot Chili Peppers, Björk e Green Day, que se solidarizaram publicamente após três integrantes do grupo serem condenadas por protestar contra o presidente Vladimir Putin. O vídeo foi exibido na noite desta sexta-feira, 06, pela MTV, antes do Vídeo Music Awards
No vídeo, elas dizem: “Nós lutamos pelo direito de cantar, de pensar e de criticar, de ser músicas e artistas, prontas para fazer qualquer coisa, para mudar mudar o nosso país, sem nos importarmos com os riscos”.
Pouco antes de queimar uma fotografia do presidente russo, a dupla completou: “Este homem pensa que é ilegal ser feminista e cantar músicas punk. Este homem pensa que é ilegal apoiar os direitos dos gays e das lésbicas. Este homem acha que você não pode criticar o seu governo. Este homem acha que cantar e dançar de maneira inapropriada é motivo para ficar dois anos na prisão”.
No último dia 17 de agosto, a Justiça da Rússia condenou três integrantes do Pussy Riot a dois anos de prisão por vandalismo motivado por ódio religioso por fazerem um protesto contra o governo na principal catedral de Moscou.
Nadezhda Tolokonnikova, de 22 anos, Marina Alyokhina, de 24, e Yekaterina Samutsevich, de 30, disseram que estavam protestando contra as relações próximas entre Putin e a Igreja ortodoxa russa e não tinham a intenção de ofender os fiéis.
Durante sua recente apresentação em Moscou, Madonna, que chegou a usar o gorro característico do Pussy Riot, também pediu abertamente a libertação das três integrantes. Na ocasião, Madonna ainda apareceu como o nome do grupo escrito em suas costas.
“Vladimir Putin deve perdoá-las como artistas, como mulheres e como mães. Elas devem ser libertadas”, afirmou a cantora americana ao jornal “Kommersant”.
A produtora Time For Fun, responsável por trazer ao País as turnês mundiais de Madonna e Lady Gaga apresentou um levantamento em que revela o perfil do público que assistirá aos shows das cantoras nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Quando Madonna subir ao palco, a maioria da plateia será composta por homens, 57,33%. Já o público de Lady Gaga será 50% de mulheres e 50% de rapazes.
Outra diferença no público é a faixa etária. Os fãs de Madonna com idade entre 26 e 35 anos somam 47,67%, os de36 a45 anos 26,67% e os de17 a25 anos, 14,67%. Entre os de Lady Gaga, 46,5% está entre 16 e 25 anos, 30,5% entre26 a35 anos e 11% tem de36 a45 anos.
A passagem das divas pelo Brasil não atrairá somente cariocas e paulistas. Estimativa aponta que aproximadamente 53% da plateia de Madonna no Rio virá de outros estados. No Morumbi, o percentual será de 28%.
Para Lady Gaga, esses fãs representarão 31% no Parque dos Atletas e 24%em São Paulo. Amaioria vem de Minas Gerais para as duas turnês.
Juntas, Madonna e Lady Gaga devem reunir cerca de 420 mil pessoas em seis apresentações nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
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