Quase certo: Madonna abrirá e fechará o Brit Awards 2015 com medley

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A dominação Madonna com álbum que será lançado em março “Rebel Heart” promete. Desde seus dois últimos lançamentos sem promoção em TV (álbum MDNA (2012) e Hard Candy (2008), parece que o mesmo não acontecerá com “Rebel Heart”. Madonna deixará o seu império para alguém cuidar e cairá em tournê promocional em premiações e talk-shows antes de sair em tour mundial.

Está 99% confirmado de que ela se apresentará no Brit Awards 2015 – a maior premiação britânica. A última vez que Madonna esteve por lá foi em 1995 quando cantou o single “Bedtime Story”, 20 anos atrás. Assista ao vídeo:

Madonna, além de abrir a premiação com o single “Living For Love”, a produção do evento negocia com a rainha do pop o fechamento da cerimônia com a apresentação de um megamix (or Madge-a-mix). A premiação acontece no dia 25 de fevereiro e contará com performances de Taylor Swift, Ed Sheeran e Sam Smith.

Madonna apresentará o single de “Living For Love”, primeiro do novo álbum, no dia 09 de fevereiro, no Grammy Awards.

Madonna divulga mais 4 novos remixes do single LIVING FOR LOVE

Madonna

Madonna divulgou mais 4 remixes oficiais para o single de “Living For Love”. Os remixes são de Offer Nissim, Dirty Pop, THRILL e Mike Rizzo. Ainda não se sabe quando estarão disponíveis para venda no iTunes.

Living For Love (Offer Nissim Living For Drama Remix)
Living For Love (Dirty Pop Club Remix)
Living For Love (THRILL Remix)
Living For Love (Mike Rizzo Funk Generation Club Mix)

Na última semana foi divulgado o primeiro remix do single: “Living For Love – Djemba Djemba Club Mix”.

Ouça!

“Rebel Heart” será lançado em 4 versões diferentes:

1.Standard
2.CD Deluxe
3.CD Super Deluxe
4. Vinyl

O single de “Living For Love” não terá lançamento em single físico. O novo álbum de Madonna chega às lojas no dia 10 de março.

Para quem quiser fazer download, clique aqui.

Rebel Heart reforça a relevância de Madonna

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Apesar dos críticos que insistem pra ela desistir de tudo, Madonna está determinada a dominar a cultura social mais uma vez. Ela está nas manchetes e, pela primeira vez em dois anos, o tema da conversa é a música.

Nas últimas semanas, várias demos das novas canções caíram na rede, forçando Madonna a pensar logo na próxima jogada. Numa decisão aparentemente desesperada, ela concluiu seis faixas e as disponibilizou para download no dia 20 de dezembro de 2014, além de anunciar que o 13º álbum de estúdio, Rebel Heart, agendado para lançamento apenas em 10 de março de 2015, viria com mais 13 faixas.

Cada lançamento de Madonna é tido como algo de alto padrão por críticos profissionais e fãs mais ardorosos. Por bem ou mal, a Rainha do Pop tem um legado impressionante a manter, e não é suficiente pra ela lançar um bom álbum Pop. Ela deve lançar o melhor álbum toda vez, ou seja, cada lançamento deve ditar moda e ser icônico. É por isso que os críticos e fãs não gostaram de Hard Candy (2008) e MDNA (2012). Para outros artistas como Britney Spears ou Katy Perry, estes seriam álbuns sólidos, mas, para Madonna, foram tentativas chatas de apelar ao grande público. Obviamente, não é justo, e tantas expectativas tão altas ignoram o fato de que até mesmo o trabalho mais fraco de Madonna é significantemente mais interessante do que o pop contemporâneo. Porém, é melhor isso do que aceitar tudo que ela faz simplesmente por levar o nome dela.

Ao contrário dos Little Monsters, dos Swifties e dos Arianators, os fãs de Madonna não têm medo de dizer quando ela precisa se esforçar mais, e não a defendem apenas por gostarem dela. Quando ela lançou Give Me All Your Luvin’ como primeiro single do álbum MDNA, por exemplo, os fãs a desdenharam, e a grande maioria não conteve a decepção. “Como uma artista premiê da música Pop produz um single banal e estúpido?”, pensaram eles. Tal preguiça não seria tolerada.
Se o vazamento de Rebel Heart terá impacto nas vendas da primeira semana ou não, os fãs de Madonna podem descansar, sabendo que será o melhor álbum dela desde Confessions On A Dancefloor (2005), se não melhor. Há um sentimento de alívio e respeito por ela desta vez.

A primeira faixa, Living For Love, é a mais alegre desde Express Yourself, e nos mostra por quê Madonna ainda é importante hoje. A produção, inspirada na batida House dos anos 90, é audível instantaneamente, e a letra inspiradora se encaixa na obsessão do Pop contemporâneo com otimismo e autoajuda. Como as faixas Shake It Off, da Taylor Swift; Break Free, da Ariana Grande; e Roar, da Katy Perry, Living For Love é um hino de sobrevivência. Entretanto, ao contrário dos outros grandes artistas, Madonna já viveu o suficiente para ser uma sobrevivente, o que faz a canção dela ser mais poderosa e emocionante.

Devil Pray é a segunda faixa, e lembra a Madonna mais introspectiva de Ray Of Light (1998) e American Life (2003). A canção traz Madonna em busca da salvação, e é confusa e linda ao mesmo tempo. A faixa 3, Ghosttown, também é introspectiva, e é, discutivelmente, a canção de amor mais sombria da carreira dela.

Embora fãs e críticos são unânimes em elogios às primeiras três faixas, as outras três – Unapologetic Bitch, Illuminati e Bitch, I’m Madonna – dividem opiniões. Uns admiram a audácia de Madonna em se divertir, enquanto outros acham que ela está velha demais pra cantar sobre farras. Alguns apreciam a habilidade de Madonna de experimentar sons atuais, enquanto outros queriam que ela parasse de tanto tentar permanecer relevante.

Apesar das críticas negativas, é impossível não admirar a bravura de Madonna. Em uma época em que a música Pop está saturada de jovens em seus vinte e poucos anos, a veterana de 56 assume um grande risco sempre que volta pra recuperar o trono. Ela se arrisca a isolar os fãs mais antigos, assim como se separar da geração mais jovem que não se familiariza com a personalidade mais agressiva dela. De certa forma, ela lembra o cineasta Jean-Luc Godard, que, aos 84 anos, decidiu lançar o primeiro filme digital em 3D, Goodbye To Language, em 2014. Apesar dos críticos que insistem pra ela desistir de tudo, Madonna está determinada a dominar a cultura social mais uma vez.

O fato dela ter sido bem-sucedida, pelo menos por ora, é uma conquista impressionante, e questiona a significância das vendas na era digital. Uma artista como Madonna não precisa de um sucesso #1 da mesma forma que Taylor Swift e, neste momento da carreira, ela parece estar mais interessada na qualidade da música do que em qualquer outra coisa. Ao invés de perseguir o topo das paradas como fez com Hard Candy e MDNA, Madonna finalmente parece perceber que o panorama da cultura Pop que ela dominou nos anos 80, 90 e no início do ano 2000, mudou drasticamente. Tais mudanças a liberaram e a inspiraram a fazer a música mais pessoal e coesa da carreira.

A ideia do legado de um artista merece contemplação, especialmente quando ícones como Madonna continuam criando. Como devemos medir o novo álbum de Madonna, e de que maneiras ele pode influenciar a reputação dela? As vendas da primeira semana e a quantidade de singles no Top 10 realmente importam? E as críticas positivas dos especialistas e dos fãs? Qual a importância da qualidade?

Talvez, nada disso importe, a menos que o artista entre no debate, o que Madonna segue fazendo com cada lançamento. Sempre que alguém opina a respeito dela, de forma positiva ou negativa, eles reforçam a relevância dela. Usuários de redes sociais em todo o mundo se juntaram à discussão após o lançamento-surpresa das seis canções supracitadas, uns comemorando o retorno dela, e outros condenando a carreira toda. De qualquer forma, todos se importam o suficiente para opinarem.

Quando a poeira baixar, Rebel Heart será citado como um dos melhores álbuns de Madonna, e fãs e críticos elogiarão o retorno dela à forma. Entretanto, como todos sabemos, os debates nunca foram apenas sobre música, e, mais do que tudo, Rebel Heart mostra que ela ainda é a artista mais comentada do mundo. (PopMatters)

Como Madonna fez de Rebel Heart um sucesso global

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No dia 16 de dezembro de 2014, Madonna estava no apartamento de Nova York quando ficou sabendo que mais de 12 demos não-finalizadas pro novo álbum haviam vazado. O empresário Guy Oseary retornava à casa de Beverly Hills quando soube do acontecido. O álbum, Rebel Heart, estava agendado para ser lançado no fim de abril, e, graças a um meticuloso plano de Marketing e um inspirado grupo de colaboradores (incluindo Diplo, Kanye West e Avicii), havia muitos boatos sobre o novo trabalho de estúdio.

Mas tudo foi por água abaixo. Madonna disparou uma postagem fervorosa no Instagram, acusando o vazamento de “estupro artístico”. Na mesma hora, Oseary pegou o telefone e ambos começaram a agir. “Não lembro do telefone sair do meu ouvido de 6 da manhã às 6 da manhã”, disse ele.

Vazamentos de alto nível e outras brechas na segurança têm feito a indústria do entretenimento sofrer pelos últimos 15 anos: do álbum Tha Carter III, de Lil’ Wayne (2007) a Give Me All Your Luvin’, da própria Madonna, que, em 2011, resultou na prisão de um fã não-identificado na Espanha, embora tenha sido solto logo após – sem mencionar o grupo de hackers Anonimous, que ameaçou a rapper Iggy Azalea nas últimas semanas de 2014.

No entanto, este vazamento de Madonna foi excepcionalmente severo, incluindo fotos e vídeos, além da música. A resposta da equipe da cantora pode ter determinado um novo precedente para como a indústria mobiliza esforços para combater tais acontecimentos.

Na manhã do dia 17 de dezembro, o vice-presidente do selo Interscope, Steve Berman, telefonou para Oseary e Madonna. “Ela estava muito nervosa, chateada e frustrada”, lembra Berman, que a visitara uma semana antes para ouvir algumas das canções finalizadas com o presidente do selo John Janick. “Ela me disse: ‘Steve, eu me importo com a minha música. Não posso deixar que as canções sejam ouvidas da forma errada”.

Berman estava confiante que o iTunes se juntaria a eles pra mobilizar o lançamento oficial das faixas finalizadas de Rebel Heart, mesmo com a paralisação dos servidores por causa dos feriados no dia 19. Porém, ele encarou dois obstáculos: a insegurança dos executivos da Universal Music (“Devemos apenas esperar e fazer tudo no início do ano?” foi a resposta de um deles) e a disponibilidade do vice-presidente de conteúdo do iTunes, Robert Kondrk, que já estava de férias com a família no México.

Durante as próximas 48 horas, Kondrk conseguiu ajudar a Apple a agilizar uma pré-venda de Rebel Heart que incluiria seis canções imediatamente para download à meia-noite do dia 20 – incluindo Living For Love, o primeiro single, que, inicialmente, estava prevista para lançamento no Dia dos Namorados nos EUA (14 de fevereiro, e que será promovida nas rádios no dia 10 de fevereiro). Entretanto, Madonna teve que se certificar de que as seis faixas estavam finalizadas; portanto, ela se trancou em um estúdio em Nova York para trabalhar na mixagem final até a manhã do dia 18. “Não havia tempo para chamar qualquer um dos produtores – nada!”, disse Oseary. “Apenas as sessões finais de masterização”.

O resultado dessas 48 horas? A pré-venda do álbum alcançou o topo do iTunes em mais de 40 países – incluindo os EUA, onde três das seis faixas entraram na parada Hot Dance/Electronic Songs da Billboard no dia 3 de janeiro. Até hoje, as seis faixas já venderam 131 mil downloads, com pré-vendas de Rebel Heart entre 50 e 60 mil unidades, de acordo com estimativas da indústria. “Sabemos que, hoje em dia, ter um álbum no Top 10 sem promoção é muito difícil”, disse Oseary. “É muito… ‘emocionante’ não é a palavra certa, mas é gratificante ver que o álbum tem sido tão bem-recebido”.

Mesmo assim, o trabalho de Madonna está longe de terminar. Ainda há mais uma faixa de Rebel Heart a ser lançada antes do lançamento do álbum em 10 de março (provavelmente, no dia 8 de fevereiro, a noite do Grammy, segundo Oseary), e um clipe oficial para Living For Love, a ser filmado no fim de janeiro. E mais, há uma investigação em andamento para descobrir as fontes dos vazamentos (outras 14 faixas caíram na rede no dia 24 de dezembro), que, por serem volumosos, estão à sombra de qualquer suspeita. Nem Oseary, nem qualquer representante da gravadora Universal confirmam que a investigação já obteve um relatório policial. O único comentário de Oseary sobre o assunto foi: “Estamos trabalhando duro para solucionar este crime”.

Madonna: uma rebelde criticada e coagida – Liz Smith

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“Na verdade, o público odeia reconhecer o que lhe é familiar. Todos odeiam serem perturbados e se chocam com surpresas. O pior que pode acontecer a uma peça de arte é não ter culpa de nada, não obrigando o autor a tomar uma atitude de oposição”.

Esta frase é do cineasta, artista, designer e dramaturgo Jean Cocteau, de 1923, que pode ser associada à última controvérsia de Madonna. A capa do novo álbum, Rebel Heart, cujas faixas demo foram roubadas e lançadas na internet, mostra Madonna com cordas pelo rosto, enfatizando sua própria visão de “rebelde”, que tem sido limitada e depreciada. Ela já o fizera, de maneira mais persuasiva, no clipe de Human Nature, alguns anos atrás.

Os fãs, então, montaram imagens “rebeldes” pessoais, enviando fotos de Martin Luther King e Nelson Mandela com cordas nos rostos. Madonna postou os trabalhos e, imediatamente, foi acusada de racismo e, claro, egomania, atrevendo-se a se comparar a King e Mandela.

Madonna é muita coisa, mas racista não, com certeza. Ela já namorou homens afroamericanos e latinos, além de adotar duas crianças africanas do Malawi, David e Mercy. A propósito, filhos esses com quem ela não desfila como “acessórios”, como os críticos insistem que ela fez, à época das adoções.

Egomaníaca? Digamos que ela tem um ego enorme, misturado com um sentimento de vitimização. Tudo isso a faz ser parecida com qualquer outro grande astro. Ela também é surpreendentemente vulnerável, mas apenas com quem a conhece intimamente. E neste mundo de postagens desesperadas no Facebook, Instagram ou Twitter, Madonna tem o mesmo cuidado que centenas de outras pessoas famosas e milhões de cidadãos comuns. Ela já teve que se pronunciar frente a falsos ataques dos críticos, se desculpar por quaisquer ofensas, desmentir acusações de racismo e negar qualquer tipo de comparação com King ou Mandela.

Outros astros que já foram “amarrados” por Madonna incluem a Princesa Diana, Marilyn Monroe, Bob Marley e Jesus. Todos eles, segundo ela, lutaram de verdade, nadando contra a maré.

Alguns fãs de Madonna gostariam que ela confinasse as expressões artísticas no estúdio. Mas por quê? As seis canções que ela foi forçada a lançar, frente ao material roubado, chegaram ao topo do iTunes em 40 países. Ela conseguiu pegar os limões e fazer uma limonada.

Quanto às canções, três delas são realmente lindas e lembram muito a Madonna dos anos 80 e 90 (Ghosttown é emocionante). As outras três são dançantes e com batidas Techno. Mais faixas virão em março.

Madonna deveria ignorar esse tema de auto-referências. Uma das novas faixas se chama Bitch, I’m Madonna. Todos sabem disso, ninguém irá esquecê-la. (Liz Smith)

Guy Oseary fala sobre vazamento das novas de Madonna para a Billboard

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Guy Oseary fala sobre vazamento das novas de Madonna para a Billboard

O lançamento surpresa das seis canções do álbum Rebel Heart, de Madonna, no dia 20 de dezembro foi uma vitória sofrida: resultado de duas noites sem sono para combater os vazamentos de mais de uma dúzia de demos não-finalizadas apenas três dias antes. E ele quase não aconteceu.

“Não sabíamos de nada até a noite de sexta (19), que sequer daria certo”, disse Guy Oseary, empresário de longa data de Madonna, no dia 23. “Havia uma chance de não ser tecnicamente possível, por ser tão em cima da hora. Normalmente, não seria o fim do mundo, mas pelo fato do iTunes interromper suas atividades (para as Festas), soubemos que deveria acontecer bem cedo ou só no dia 5 de janeiro. Não sabíamos…ela estava rezando e nós torcemos”.

O resultado? Pré-vendas para o dia 10 de março chegaram ao topo do iTunes em mais de 36 países, com três das 6 faixas finalizadas na parada de música eletrônica da Billboard. O primeiro single Living For Love chegou às rádios americanas no dia 22 de dezembro pela gravadora Interscope, com uma campanha ainda maior em janeiro. Um clipe oficial será filmado no mês que vem, com lançamento planejado para a “primeira semana de fevereiro”, como Oseary revelou no Twitter.

Mas Madonna e sua equipe ainda não descansaram. Apenas horas depois de Oseary falar com a Billboard no dia 23 de dezembro, outras 14 faixas das sessões de gravação de Rebel Heart vazaram, incluindo a suposta faixa de acusação a Lady Gaga (Two Steps Behind Me), que Guy Oseary negou ser sobre Gaga ou “qualquer pessoa específica”.
Eis um trecho da conversa com Guy no dia 23 de dezembro, incluindo detalhes sobre como Madonna e equipe correram pra deter os vazamentos. “Se todos soubessem o que foi preciso acontecer…foi um circo!”.

JÁ SE PASSARAM SEIS DIAS DESDE OS VAZAMENTOS. VOCÊ JÁ DORMIU?
Consegui dormir um pouco ontem. Tem sido uma loucura. E que ano louco, imenso!

ENTÃO O QUE EXATAMENTE ACONTECEU?
Então, veja bem… nossa música foi roubada. E, agora, temos uma investigação acontecendo, então levamos muito a sério. Duas canções vazaram algumas semanas atrás, e conseguimos contê-las. Fizemos tudo ao nosso alcance. É difícil conter um vazamento online. Daí veio a terça-feira (20) – parece que faz muito tempo –, mas foi na semana passada, quando li mensagens sobre o vazamento das canções. Tentamos conter o máximo que pudemos, mas chegou ao ponto de ser incontrolável. Já estava tudo lá, não dava pra controlar.

Portanto, Madonna estava determinada em agir imediatamente, no que lançamos o máximo de material finalizado que conseguimos. Conversamos muito, pois correr com tudo não fazia sentido. Mas ela estava determinada em não querer que as pessoas achassem que aquelas fossem as faixas finalizadas. E ela ficou arrasada, sabe? Arrasada e doente por alguém ter feito isso com ela e não dá-la a chance de dividir o produto final com todo mundo.

Pensamos em lançar Living For Love como uma canção pro Dia dos Namorados (14 de fevereiro nos EUA), e o álbum pro fim de abril. Falávamos sobre o mês de abril, então tudo aconteceu 4 meses e meio antes. Você sempre ouve esse papo uma semana antes ou duas… mas isto foi loucura. Assim, (o Vice-Presidente da Interscope) Steve Berman nos ajudou muito, já que também sabia as muitas razões pelas quais isso não fazia sentido. Mas ele apoiou Madonna e reuniu todo mundo para conseguir este feito. Daí, (o Vice-Presidente da Apple) Robert Kondrk nos ajudou muito também.

QUANDO VOCÊ SOUBE DA HORA CERTA PRA LANÇAR O MATERIAL NO ITUNES?
Não sabíamos de nada até a noite de sexta (19), que sequer daria certo. Havia uma chance de não ser tecnicamente possível, por ser tão em cima da hora. Normalmente, não seria o fim do mundo, mas pelo fato do iTunes interromper suas atividades (para as Festas), soubemos que deveria acontecer bem cedo ou só no dia 5 de janeiro. Não sabíamos. Daí, recebemos uma ligação às 20h30 com a confirmação. Ela estava rezando e nós torcemos.

Quando recebi a mensagem de que o lançamento estava funcionando, foi algo lento e certo. Daí, correu o mundo todo, no que levou um dia inteiro, até o domingo, pro álbum ser registrado. No sábado, 6 canções chegaram ao Top 10 quase em todo país do planeta. No domingo, quando o álbum foi finalmente registrado, era primeiro lugar em quase todo mundo, junto com as seis canções. Foi uma viagem maravilhosa. Todos queríamos que os vazamentos nunca tivessem acontecido, mas ficamos muito gratos por todos quererem ouvir as músicas. Se todos soubessem o que foi preciso acontecer…foi um circo!

AGORA QUE VOCÊ CONSEGUIU ESTE FEITO, O QUE VEM A SEGUIR?
Temos a filmagem do clipe em algum momento, e temos que planejar os próximos planos. Ela realmente quer promover o álbum, e se certificar de que nos reagrupemos. Ela já deu uma ou duas entrevistas… não houve muito tempo para explicações. Aprendi muito nos últimos anos, e era importante que as poucas canções que lançamos fossem compreendidas, já que foi tudo tão corrido.

COMO VOCÊS ESTÃO LIDANDO COM ISSO LEGALMENTE? VOCÊ TEM ALGUMA IDEIA DA FONTE?
Estamos falando de um criminoso. Havia fotos, vídeos, tudo que não deveria estar disponível por aí. Ela estava postando-as no Instagram, dizendo: “Ei, estou vendo isso pela primeira vez. Legal, muito obrigada”. Sabe, é novidade, aprendemos muito e entendemos de onde vinham os buracos. E estamos fazendo todo o possível. É de verdade. Muita dor, sabe, ver muito do seu trabalho particular sendo jogado pro universo porque alguém pode roubar e fazê-lo.

SERÁ QUE FOI COISA DE UM FÃ, SENTINDO QUE ESTAVA “PRESENTEANDO” A TODOS COM ESTE MATERIAL NÃO-LANÇADO?
Eles não presentearam ninguém. Não quero entrar em detalhes, mas tudo será revelado em algum momento.

“Madonna desespero, aposta triunfos passados apenas para parecer atual”, ataca jornal

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Martin Luther King Jr

Madonna pediu desculpas em suas redes sociais depois que ela postou fotos em seu Instagram de Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela, que foram alterados para se parecer com sua própria imagem em seu novo álbum, a ser lançado em março.

Madonna foi acusada por seguidores e por alguns veículos da imprensa internacional de racismo e de possuir uma autoestima mais do que elevada ao se comparar com as figuras, que marcaram a história por sua luta pela igualdade de direitos entre negros e brancos. “São de mau gosto por diversos motivos. O mais óbvio é Martin Luther King, que com certeza não fez seu discurso de ‘eu tenho um sonho’ para ajudar uma mulher branca e rica a vender discos meio século depois”, diz um trecho do texto publicado pelo site da revista americana Entertainment Weekly.”

Já o Washington Post foi mais fundo: “Madonna vem lutando para se manter atualizada, trabalhando com produtores que permanecem jovens enquanto ela envelhece, vergonhosamente apresentando referências a drogas e apelando ao público da dance music, que ela nem deveria ter que agradar, e, basicamente, desperdiçando um frescor de décadas em troca de manter sua marca pessoal. As tentativas mais ofensivas de manter a relevância estão nas redes sociais dela. Lá, os erros mais frequentes são o que esperamos ver no Instagram de qualquer mãe de meia idade, como fotos com montagens ruins no Photoshop e fotos engraçadas que já foram postadas em vários sites, ou fingir ser bacana com gírias passadas. A maior parte disso é desespero, como se apostasse triunfos passados apenas para parecer “na moda” – por que fazer referência a Warhol e Haring em comerciais pro disco novo montados no Photoshop, uma vez que ambos já trabalharam com Madonna no passado? Apesar disso, hoje em dia, ela decidiu se esforçar mais com uma série de postagens com fotos (mais uma vez) editadas de revolucionários políticos mortos para cobrir os semblantes deles com os fios enrolados ao redor do rosto dela na capa do novo álbum Rebel Heart. É repugnante em vários níveis. O óbvio é que Martin Luther King, Jr. não apresentou seu discurso “Eu Tenho Um Sonho” para promover o disco de uma branca rica meio século depois. E o fato dela usar as imagens de três das mais influentes figuras na moderna luta pelos direitos dos negros – King, Nelson Mandela e Bob Marley –, enquanto a América luta pra considerar sua história de racismo sistemático é algo perplexo, pra dizer o mínimo,” atacou ofensivamente o jornal.

“No entanto, o ponto mais decepcionante da mini-campanha dela é o tom nada original. Anunciantes têm usado King há tanto tempo que o conceito se tornou um clichê. A campanha Think Different, da Apple, que tem sido ecoada pelos tuítes de Madonna, já usou Mandela.”

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Nelson Mandela, ex-Presidente da África do Sul

Em um comunicado em sua página oficial do Facebook, Madonna explicou: “Eu sinto muito. Eu não estou me comparando a ninguém. Estou admirando e reconhecendo que eles também eram corações rebeldes (Rebel Hearts). Isto não é um crime, um insulto ou racismo”.

A capa do novo álbum de Madonna trás a rainha do pop em close-up com cortas pretas, o que acabou tornando-se um viral, com inúmeros memes na internet com fotos de outros artistas e de de fãs.

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Bob Marley

Continuando, na pressa, Madonna continuou em um post cheios de erros de ortografia (corretor ortográfico (talvez, um saco): “– Fiz a mesma coisa com Michael jaclson (ela se referia ao cantor Michael Jackson), frida khalo (Frida Kahlo) e marilyn monroe… Estou dizendo que sou como eles? Não. Estou dizendo que eles também são corações rebeldes. Espero fazer um dia um centésimo do que eles fizeram. Eu apenas compartilhei estas fotos enviadas por fãs, mas eles, tampouco, são racistas. Pode me colocar na mesma categoria, agradeço.

DOWNLOAD: Madonna – Hung Up Pack Remixes

madonna hung up confessions on a dancefloor remixes download

Aqui está um pack de remixes exclusivos do hit #1 de Madonna, “Hung Up, do álbum “Confessions On A Dancefloor”. Faça o download já!

Hung Up (Guyom’s Dark Magic Remix)
Hung Up (Live @ Koko Club)
Hung Up (Maxim Andreev Nu Disco Mix)
Hung Up (Well-Hung For Deeper Love JDM Mix)
Hung Up & Shut Up (Saint Ken Mashup) (Madonna VS. The Black Eyed Peas)
Hung Up On Toxic (Madonna VS. Britney Spears)

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