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Dilma e Madonna se encontrarão em Brasília

Madonna

O colunista que cobre celebridades no programa de Ana Maria Braga, Bruno Astuto, contou hoje a apresentadora que Madonna e a Presidenta Dilma irão mesmo se encontrar em Brasília, aproveitando assim a passagem da rainha do pop pelo Brasil para 4 shows na próxima semana. O assunto? Projetos sociais, é claro.

“Ela quer ver a Dilma e a presidente ofereceu duas datas para receber Madonna. Agora ela vai ter que escolher.  Estou contando em primeira mão aqui no programa”, revelou Bruno Astuto. Em relação ao show, ele opinou: “A turnê é boa, é divertida, não sei se é a melhor dela, mas é boa”.

Será que Dilma perderá a oportunidade de babar ovo novamente em Madonna como fez no carnaval em 2010?

DVDs Madonna MDNA Tour – Coimbra e Milão – Portugal e Itália

Dois DVDs do MDNA Tour aderidos no Madonna Madworld.

Madonna MDNA Tour Coimbra (Portugal) + bônus com reportagens.

Capa

Madonna

Capturas

Madonna

Madonna MDNA Tour Milão (Itália)

Capa

Madonna

Capturas

Madonna

DVD com menu interativo, acesso as cenas, ótima qualidade de filmagem e som, Milão, Itália.

Setlist:

Act of Contrition – (Intro)
Girl Gone Wild
Revolver
Gang Bang
Papa Don’t Preach
Hung Up
I Don’t Give A
Best Friend / Heartbeat (INTERLUDE)
Express Yourself / Born This Way & She’s Not Me
Give Me All Your Luvin’
Turn Up The Radio
Open Your Heart /Sagarra Jo
Masterpiece
Justify My Love (INTERLUDE)
Vogue
Candy Shop / Erotica
Human Nature
Like A Virgin
Nobody Knows Me (INTERLUDE)
I’m Addicted
I’m A Sinner / Cy-Berraga
Like A Prayer
Celebration

DVD Madonna MDNA Nova York Yankee Stadium 2012

MadonnaJá disponível no Madonna Madworld o DVD Madonna MDNA Nova York Yankee Stadium – não oficial. Show completo gravado do telão dividido em dois dvds. Veja as capturas do DVD (Clique na imagem para ampliá-la.)

Track-listing:

1.Act of Contrition / Girl Gone Wild
2.Revolver
3.Gang Bang
4.Papa Don’t Preach
5.Hung Up
6.I Don’t Give A
7.Best Friend / Heartbeat (INTERLUDE)
8.Best Friend
9.Express Yourself
10.Give Me All Your Luvin‘
11.Turn Up The Radio
12.Open Your Heart
13.Masterpiece
14.Justify My Love (INTERLUDE)
15.Vogue
16.Candy Shop
17.Human Nature / Erotica
18.Like A Virgin
19.Nobody Knows Me (INTERLUDE)
20.I’m Addicted
21.I’m A Sinner
22.Like A Prayer
23.Celebration

Madonna

‘Remixed & Revisited’ de Madonna: 9 anos de lançamento

MadonnaEm 2003, Madonna celebrou seus 20 anos de carreira, para isso, um box set com seus álbuns foi cogitado pela Warner para comemorar a data especial, mas, ao invés, decidiram por um EP de remixes com faixas do álbum “American Life” e dois extras.

Uma faixa inédita de 1994, “Your Honesty”, gravado nas sessões do álbum “Bedtime Stories”, foi finalmente lançado em um CD de Madonna.  Além dele, um remix de “Into the Groove” com “Hollywood”, que fez parte da campanha de 2003 de Madonna para a GAP juntamente com Missy Elliot também entrou no álbum.

As outras faixas incluídas são a performance ao vivo de “Like a Virgin” e “Hollywood” no MTV Video Music Awards de 2003, que causou grande controvérsia (a performance) com Madonna beijando as cantoras Britney Spears e Christina Aguilera. O lançamento chegou ao número 115 da Billboard 200 nos Estados Unidos (vendendo 114 mil unidades nos EUA). O novo EP de Madonna recebeu críticas mistas dos críticos. O álbum de remixes também marcou o seu fim de contrato com a Maverick Records.

As vendas do EP giram em torno de 1,6 milhão de unidades em todo mundo.

“Nothing Fails” (Nevins Mix) – 3:50
“Love Profusion” (Headcleanr Rock Mix) – 3:16
“Nobody Knows Me” (Mount Sims Old School Mix) – 4:44
“American Life” (Headcleanr Rock Mix) – 4:01
“Like A Virgin/Hollywood” Medley c/ Christina Aguilera, Britney Spears & Missy Elliott (2003 MTV VMA Performance) – 5:34
“Into The Hollywood Groove” c/ Missy Elliott (The Passengerz Mix) – 3:42
“Your Honesty” (Canção inédita) – 4:07

Vídeos da fase

GAP Comercial

Vídeo Music Awards 2003 – Like A Virgin/Hollywood com Britney Spears e Christina Aguilera

Download: Entrevista de Madonna no Caldeirão do Huck

madonna entrevista caldeiraodohuck brasil2012 “Estou emocionado”. Foi assim que Luciano Huck anunciou sua entrevista (que foi ao ar no Caldeirão neste sábado (24)), com Madonna, que aconteceu em Nova York após um show da cantora, nesta semana. À vontade, a estrela pop, que raramente dá entrevistas, recebeu o apresentador no banheiro do hotel e ao agradecer a oportunidade de recebê-lo, Madonna disse: “você é meu amigo, Luciano e eu amo o Brasil”, deixando-o envaidecido. A cantora também contou que adorou conhecer as favelas do Rio de Janeiro e São Paulo. “Diferente de tudo que já vi”, ressaltou.

A última vez que os dois se encontraram foi há quatro anos, quando a cantora se apresentou no País com sua turnê Sticky & Sweet. Simpática, Madonna falou sobre a expectativa de seus shows no Brasil. Disse que espera que não chova e, questionada se os fãs brasileiros poderão ter alguma surpresa em sua apresentação, – em Nova York ela dançou Gangnam Style com o cantor coreano Psy – a cantora respondeu: “eu sou a surpresa”.

Luciano Huck perguntou à estrela do que ela mais gosta no Brasil e ela respondeu que admira as favelas: “adorei conhecer as favelas do Rio de Janeiro e São Paulo, diferente de tudo que já vi. Nas favelas geralmente acontecem muitas loucuras, mas ao mesmo tempo existe beleza, um calor que não se encontra em lugar nenhum”, ressaltou a cantora, que espera futuramente fazer um documentário sobre as comunidades brasileiras.

A entrevista foi interrompida por Rocco, de 11 anos, filho mais novo da cantora, que foi avisar a mãe que iria dormir. Madonna disse que o menino a acompanha em todos os shows e que sente-se muito feliz em trabalhar com ele. “Meus filhos estão comigo em todos os lugares (ela também é mãe de Lourdes Maria, de 16). Uma das exigências que imponho a eles é que estejam sempre limpinhos”, afirmou Madonna, sendo interrompida novamente por seu chefe de cozinha pessoal, que lhe trouxe uma sopa. “Espero que você não se importe, mas estou morrendo de fome”, disse para Luciano Huck.

Apesar das tecnologias, Madonna prefere aquecer a voz ouvindo as orientações de sua preparadora em um toca fita cassete. O apresentador achou bacana a ideia e contou que um de seus filhos lhe pediu um toca discos de vinil. Ainda sobre o Brasil, ela contou que adora o Rio de Janeiro, caipirinha e samba. Questionada pelo apresentador o porquê não passaria férias no País, a estrela reclamou dos paparazzi: “mas acredito que se morasse lá, eles enjoariam de mim facilmente”.

No final da entrevista, Luciano agradeceu a oportunidade e aproveitou para elogiar Madonna como mulher forte, que luta por ideais, a comparando com Dilma Rousself. A cantora aproveitou e convidou a presidente do Brasil para assistir seu show. “Vai Dilma, seria inspirador para as mulheres que você fosse”. Madonna desembarca no Brasil semana que vem para três shows: Rio de Janeiro (01 de dezembro), São Paulo (04) e Porto Alegre (09).

DOWNLOAD ENTREVISTA COMPLETA (NÃO É A EDITADA DO CALDEIRÃO DO HUCK (90MB – MP4)

Crítica IstoÉ: A igreja digital de Madonna

Munida de sensualidade e provocação e apoiada na melhor tecnologia, a popstar traz ao Brasil a turnê “MNDA”, seu mais ambicioso espetáculo em 30 anos que alimenta o culto à sua própria personalidade

Ao som de sinos, uma imponente catedral é vista nos telões de altíssima definição. Na porta da igreja, uma cruz exibe a sigla MNDA onde comumente se leria INRI, a inscrição em latim que marcou a crucificação de Jesus Cristo. Dessa forma, ao mesmo tempo solene, blasfema e impactante, inicia-se o novo show de Madonna, que chega ao Brasil para quatro apresentações a partir do domingo 2. Sempre fascinada pela iconografia religiosa, a popstar de 54 anos faz do espetáculo o templo de seu próprio culto, marcando três décadas de uma carreira que sempre aponta para o alto – como as formas góticas reveladas pelas imagens. Sua maior turnê em extensão – até se encerrar, no dia 22 de dezembro, terá percorrido 28 países –, MDNA Tour é também a mais ambiciosa em recursos técnicos e visuais. No auge da cultura digital, os shows de rock se transformaram em verdadeiros circos tecnológicos. No caso de Madonna, a performance vai mais longe, já que transporta para o palco todas as possibilidades de um grande musical da Broadway. Ou seja: Madonna está mais uma vez mudando a paisagem do show biz.

“O que conseguimos aqui é o começo de algo novo, grande, que ainda não sabemos aonde vai chegar”, diz o consagrado diretor de vídeos Stefaan “Smasher” Desmedt, conhecido pelos concertos do U2.

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Para alcançar esse trunfo, a popstar se cerca dos melhores profissionais do mercado. Ao surpreender os fãs mais uma vez com um visual de tirar o fôlego, a cantora contou com a criatividade de outros pesos-pesados. Seu palco mirabolante, cujos componentes se movem segundo um sofisticado sistema hidráulico e de automação, foi criado pelo maior set designer atual, o arquiteto inglês Mark Fisher. A “ilustração” das canções ficou a cargo da empresa canadense de arte digital Moment Factory, colaboradora habitual do Cirque du Soleil. Não bastasse essa parceria high tech, a direção geral do espetáculo está a cargo de Michel Laprise, do mesmo Cirque. Autor da parte gráfica, tendo participado da criação do vídeo para a música “Justify My Love” (momento em que Madonna dança com o seu atual namorado, o bailarino Brahim Zaibat, de 24 anos), o diretor de arte brasileiro Giovanni Bianco comenta o resultado: “‘MDNA’ é o show de Madonna que tem a melhor tecnologia de vídeo, com uma qualidade visual maravilhosa.”

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Trata-se de mais um feito da equipe que concebeu a espetacular apresentação da cantora no Super Bowl, em fevereiro, cuja transmissão ao vivo atingiu a marca de 114 milhões de espectadores. “Nossa equipe concebeu imagens para 12 músicas, incluindo o primeiro ato inteiro e as últimas canções do show”, disse à ISTOÉ Johanna Marsal, produtora da Moment Factory. “Não são projeções, são vídeos exibidos no próprio telão, sem a necessidade de projetores.” Outra novidade revolucionária é o palco móvel. Desenvolvido pela empresa belga Tait, o seu piso é composto por cubos que se elevam, servindo de elevadores ou escadas para a cantora e os 22 bailarinos nas elaboradas coreografias. “São 36 cubos móveis de LED, que estão sempre mudando de posição, possibilitando múltiplas configurações”, diz Johanna. Tudo isso funciona também como pequenos telões. Para a canção “I’m a Sinner”, um dos momentos mais empolgantes da apresentação, os artistas gráficos fizeram os três conjuntos de cubos ganhar a forma de trens que viajam pelo interior da Índia, mostrada ao fundo. Madonna canta sobre um dos vagões enquanto os bailarinos “surfam” no teto do comboio. O efeito é fabuloso.

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Além de se interessar pelo que existe de mais novo em termos de tecnologia, Madonna sabe que uma das formas de se manter atual é se alinhar às modas e tendências, sejam elas musicais, sejam comportamentais ou políticas. Se no lado musical ela deu uma guinada em direção à progressive house (créditos ao produtor italiano Benny Benassi, que deu o tom do CD “MNDA”, sigla que a artista criou para si), no plano das provocações (o seu verdadeiro elixir da juventude), a “Rainha do Pop” tem se voltado para o noticiário internacional. No decorrer da turnê, Madonna comprou briga na Rússia – ao apoiar o grupo Pussy Riot e defender o direito dos gays – e na França associou a deputada Marine Le Pen ao nazismo. No show de Nova York, fez um striptease durante a música “Like a Virgin” e pediu aos fãs que pagassem pela exibição – o dinheiro atirado ao palco foi direcionado às vítimas da tempestade Sandy. O gesto não amenizou as críticas por ela abrir o espetáculo como uma espécie de bond girl justiceira – os telões mostram jorros de sangue a cada tiro que dispara. Diante da violência atual no País, esse é o tipo de censura que não se poderá fazer à Madonna.

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IstoÉ

Review: Madonna incendeia Miami na gravação de seu próximo DVD

Elvis, por quase toda sua vida, foi Elvis – até se tornar, no vocabulário cínico dos historiadores amadores, o “Fat” Elvis (Elvis O Gordo em tradução livre), quase uma entidade separada e um símbolo de um talento em triste e pesado declínio.

Com base no desempenho de segunda à noite, no show na American Airlines Arena, não devemos temer que sua estrela de 54 anos, possa em breve fazer essa transição para algo diferente de Madonna, apenas Madonna.

Chamando todos os bebedores de cerveja!

Madonna

Em uma exibição impressionante de força e provocação sexy, a rainha do pop apresentou por mais de duas horas várias canções em uma performance que incluiu diversas mudanças de figurino e números de dança ousados em que a estrela contorcia-se de uma forma que desafia o corpo de alguém da metade de sua idade. Desfilando nas passarelas próximas à plateia, ou saindo de um buraco no meio do palco em um novo figurino, Madonna novamente exibe sua sexy e energética musculatura, algo que sempre foi sua marca registrada durante quase três décadas.

Pode ter havido alguma pressão adicional sobre Madonna para fazer o seu melhor show, que será repetido no AAA na noite de terça-feira. O show estava sendo filmado em 3-D para um próximo DVD, e toda energia extra que as equipes de filmagem procuravam parecia estar em falta quando a cantora finalmente subiu ao palco logo após 23h20. Isso depois de quase duas horas após  Paul Oakenfold ter finalizado sua apresentação. Os espaços entre as músicas no sistema de som da arena eram preenchidos por vaias impacientes e muitos gritando “Bullshit! Bullshit! (Porcaria! Porcaria! Em tradução literal) “Você só consegue ver homens gays em jeans skinny dançando despreocupados o” Sexy Back” por pouco tempo.

Madonna chegou com o palco cheio de uma névoa mística, homens vestidos de monges e o estrondo profundo de cantos gregorianos. Mas a cantora rapidamente explodiu esta cena solene com os agitados passos de dança de “Girl Gone Wild”, do seu novo álbum MDNA. Vestida com altivos saltos, top de couro preto e calças justas no melhor estilo hard-rock , com seis dançarinos de peito nu arrastando-a através de uma série de poses sexys, uma Madonna  fashion, poderosa, mas vulnerável como um brinquedo sexual foi a atração principal da noite.

A cantora apoiou-se em MDNA em cerca de um terço do set list, com muitos de seus maiores sucessos recebendo tratamentos de medleys rápidos ou com novas e modernas roupagens. Ela teve a ajuda de Kalakan, um trio de músicos bascos do norte da Espanha, principalmente na nova versão  de “Open Your Heart”, que recebeu um tratamento cigano meio hoedown (um tipo de dança country). Foi uma das muitas canções em que seu extraordinário grupo de bailarinos apresentou excelentes coreografias.

Outro destaque incluiu uma versão pungente e refeita de “Like a Virgin”, com Madonna vestida de lingerie, espartilho e uma versão do famoso sutiã cônico de Gaultier. Em cima de um piano e de forma poética, triste e melancólica, Madonna pôs a nu toda a emoção de ser “tocada pela primeira vez.” Muitos gritos e assobios sexys se seguiram.

Uma versão elegante de “Vogue” teve uma resposta entusiástica, bem como a sofrida “Love Spent”, na qual o strip-tease de Madonna fez os fãs atirarem várias cédulas de dólar no palco. Houve também a animada “Express Yourself”, com suas sexys majoretes e bateristas pendurados acima do palco (e, sim, Madonna sabe manejar bem um bastão).

Por volta das 01h15, quando a resistência dos fãs parecia estar esgotada, Madonna seguiu com uma versão “Kalakanesca”de “I’m a Sinner” e com um coral gospel em “Like a Prayer”, formado por dezenas de cantores dançando atrás dela como ela houvesse ressurgido dos mortos. Foi o momento jogo de luzes, pessoas cantando, dançando e batendo palmas juntas. The power of “Prayer.” O poder da “Oração”.

Fonte: SouthFlorida

Review: ou você gosta de Madonna desse jeito ou você não gosta. Não há meio termo!

Madonna, Time Warner Cable Arena (11/15/2012)
CICIT

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Se você saiu do espetáculo da quinta-feira, na Time Warner Cable Arena apenas com a imagem da bunda desse ícone pop de 54 anos, então você não sabe nada sobre Madonna.

Claro, que ela mostrou seu traseiro. Mas nada na MDNA Tour é gratuito. Nada é de todo surpreendente principalmente se você manteve-se informado sobre a turnê, iniciada em Tel Aviv, maio passado.

Em uma das várias sequências perturbadoras, mas emocionante, uma Madonna de olhar duro sentou-se à beira de um palco enorme que se estendeu ao longo da arena – o mesmo lugar onde, há dois meses atrás, viu os Delegados Democratas aplaudirem o presidente Barack Obama. Vestida com uma roupa de stripper toda preta,de salto alto brilhantes e de calcinha fio dental, Madonna se arrastou e deslizou sobre o chão em uma performance sinistra de seu desempenho mais notório de “Like a Virgin” no MTV Video Music Awards de 1984. Insultando os membros da plateia que estavam no borda do palco, revelando-se desgrenhada, mas ainda firme e com braços e pernas musculosos, ela cantou – lentamente, de forma ameaçadora, e em um tom menor com uma orquestração mais sombria – uma versão radicalmente reformulada da canção.

Madonna estava implorando por dinheiro, ela queria dinheiro, ela disse – dólares, muitos dólares. E ela estava conseguindo. Enquanto centenas de cédulas eram jogadas no palco, ela deslizou sobre as notas, descontextualizando completamente a sua velha persona de “Material Girl”. “Se você vai olhar para minha bunda”, ela vociferou, “é melhor trazer algum dinheiro.”

O objetivo do número – ocorrido em mais da metade de um show de duas horas, que vai da violência escura de “Gang Bang” para a exuberância emocionante de “Like a Prayer” – foi a de arrecadar dinheiro para a vítimas do furacão Sandy em Nova York, a cidade que Madonna iniciou sua carreira a mais de 30 anos atrás. Mas ela não fez simplesmente colocar baldes para doações no saguão da arena. Não! Madonna o fez à sua maneira – teatralmente, provocativamente, desconfortável, e em um cenário projetado para polarizar a audiência.

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E polarizar é o ela fez. “Like a Virgin” foi uma sequencia de cerca de três onde vimos alguns poucos membros da plateia se levantar de seus assentos e sair da arena. O primeiro veio no início do show, durante a tão comentada sequencia sangrenta – “Girl Gone Wild”, “Revolver” e “Gang Bang” – que evoluiu de um tiroteio coreografado com os homens em um quarto de hotel falso, para soldados que pareciam estar na prisão de Abu Ghraib. Durante o show veio outro comentário da cantora em apoio ao presidente Obama. Houve muitos aplausos, mas também um coro significativo de vaias.

AUDIÊNCIA de Madonna em 2012 – seus fãs estão na sua maioria na casa dos 30s, 40s e 50s – pode ser um público “mais velho”, mas ela ainda não está preparada para ser uma artista “mais velha”. Apenas um punhado de músicas – incluindo “Like a Virgin”, um trecho de “Papa Dont Preach”, “Express Yourself”, “Vogue” e “Like a Prayer” – foram realmente os velhos hits. E ela os retrabalhou para que muitas vezes não fossem reconhecidos inicialmente. O agrado que ela fez aos seus velhos fãs vestidos de “Lucky Star” foi um clipe mostrando imagens de flashback com vários sucessos de seus vídeos ao longo dos anos.

Mas se você vem para um show esperando apenas sucessos de Madonna, você vai sair tão desapontado como um fã casual de Bob Dylan que espera ouvir suas versões fiéis de “Blowin ‘in the Wind” ou “Mr. Tambourine Man”. Madonna continua a crescer, não só como artista musical, mas como uma atriz de teatro musical, desconstrucionista e reconstrucionista. Sua turnê MDNA não é um concerto – é um evento teatral, com conceitos e coreografias que vão do pensamento positivo ao total obscuro. A cantora está mais empenhada do que nunca em fazer declarações e ser provocativa – coisa que ela consegue fazer muito bem, diga-se de passagem – e suas palavras e ações são tão desafiadoras quanto qualquer um de seus hits. Mais ainda, em muitos casos.

Será que Madonna usa Auto-Tune? Sim. Ela o usa muito bem. Será que ela faz uso do playback? Sim, claro que ela faz. Não se poderia realizar as enormes e fisicamente desafiadoras coreografias que ela faz com seu desfile de belos dançarinos sem estar dublando algumas vezes. Será que ela segura uma guitarra, utilizando-a não tanto como um instrumento, mas como um suporte para completar o conceito de uma atuação específica? Sim. E se você é dogmaticamente contra o uso de Auto-Tune, dublagem e instrumentos musicais como adereços, você não deve estar em um show que se usa estes tipos de efeitos.

Não que Madonna tenha decepcionado seus fãs em Charlotte. Ela vestida de cheerleader como no SuperBowl em “Express Yourself”, com imagens da pop art dos anos 60, de mulheres em papéis tradicionais e não convencionais no telão gigante; ela atingiu a todos em seu memorável número de poses durante “Vogue”, e um sexy e libidinoso remix de “Justify My Love”, e juntou todos num só coro em “Like a Prayer”.

No meio de tudo isso ainda tivemos toneladas de materiais recentes que variaram desde baladas acústicas à percussão africana pesada, e o poder das guitarras sintetizadas de “Turn Up the Radio” de seu mais recente álbum MDNA, às cítaras indianas e percussão em “Im a Sinner”. A última canção foi um destaque especial, pois vimos Madge ainda mais provocante e misteriosa ao cantar, talvez mais do que nunca como em sua primeira apresentação e na fivela de seu cinto poderia estar escrito: “I’m a sinner and I like it that way.” “Eu sou uma pecadora e gosto disso”. Ou você gosta dela desse jeito ou você não gosta. Não há meio termo!

MADONNA: o martelo sobre a vinda de Psy será batido nos próximos dias

Essa intenção já chegou aos ouvidos da produção brasileira da turnê de Madonna, que viu a ideia com bons olhos. O martelo sobre a vinda de Psy será batido nos próximos dias.

Madonna

Que Madonna surpreendeu a todos ao fazer uma performance de Gangnam Style com o rapper coreano PSY no palco do Madison Square Garden, em Nova York, nos Estados Unidos, na noite na última terça-feira, 13, no Madison Square Garden, não é surpresa.

A rainha do pop depois de reproduzir fielmente os passinhos de Gangnam Style, ainda fez um dueto pra lá se ousado com PSY na música “Music”, um de seus maiores hits. Muito empolgada, em uma das coreografias Madonna acabou deixando parte do bumbum à mostra, levando os fãs mais ainda ao delírio.

Ao final da apresentação de Madonna, em Nova York, o rapper multimídia Psy contou que foi convidado para vir ao Rio no Carnaval, desfilar para a escola de samba carioca Inocentes de Belford Roxo.

Madonna

Foi o suficiente para ela chamar o autor do hit ‘Gangnam Style’ para vir ao país participar dos shows que fará por aqui em dezembro. Ainda não está confirmado, e a produção de Madonna aqui no Brasil ainda estuda a possibilidade.

O hit, sucesso no mundo todo, também bomba por aqui e fecha o ano com quase 700 milhões de visualizações do Youtube, considerado o maior fenômeno musical de 2012.

Madonna tem agendadas quatro apresentações no país: dia 2 de dezembro no Rio; no dias 4 e 5 de dezembro em São Paulo; e dia 9 de dezembro em Porto Alegre.

Para quem não viu como foi, vídeos:

O apresentador Anderson Coorper comenta do show no Today Show (EUA)

MADONNA EM 1985: Ela não é a estrela da sorte, e sim uma estrela muito esperta

Madonna

Madonna em 1985: “Ela não é a estrela da sorte, e sim uma estrela muito esperta”
• Artigo por: Jon Bream, para o Star Tribune

Madonna é a figura feminina mais quente no show business no momento.

Ela está na capa da Rolling Stone duas vezes em 26 semanas e também na capa da People. Suas canções estão em todas as rádios e seus vídeos estão em toda programação da MTV. Nos últimos 16 meses, ela colocou sete músicas no Top 20 na parada pop da Billboard. Seu primeiro grande filme, “Desperately Seeking Susan”, está entre os cinco melhores filmes de maior bilheteria da temporada. E sua primeira turnê – chamada The Virgin Tour – esgotou entradas instantaneamente em todas as cidades por onde passou.

No entanto, muitas pessoas se perguntam se Madonna é um talento genuíno ou simplesmente um pacote bem apresentado que vai rapidamente tornar-se tão fora de moda da mesma forma como subiu.

Depois de ver seu show na noite de terça no St. Paul Civic Center (Minnesota) é difícil dizer.

Não foi melhor ou pior do que as minhas expectativas. O show não consegue desafiá-la artisticamente, ou sugerir que ela poderia estar no mesmo patamar de Prince, Michael Jackson e Bruce Springsteen, os principais artistas do rock nos palcos. Ela sabe de suas limitações e seu desempenho é adaptado à sua performance.

O Show de 70 minutos foi bem coreografado, tranquilo e divertido no geral. Ela misturou canto com dança (se apresentando com dois bailarinos), fez algumas mudanças de roupa e apresentou slides projetados de seu rosto fotogênico em telas enormes atrás dela e falava sobre ser uma pessoa sem coração que muita gente pensam que ela é. Em última análise, ela veio como uma Ann –Margret punk, com um chamativo, sexualmente provocante, burlesco e contemporâneo espetáculo, que caberia muito bem numa casa de shows de Las Vegas.

Mais do que qualquer outra coisa, Madonna é uma personalidade, um ícone que combina um sórdido glamour, uma inocência simulada e uma crua sexualidade de uma forma que atrai principalmente meninas e meninos adolescentes.

Ela não só tem talento, presença de palco e um rosto inesquecível, mas também tem instinto e rodeia-se das pessoas certas no show business. Seu primeiro álbum foi produzido por Reggie Lucas e Jellybean Benitez, dois dos mais badalados produtores da época, e depois no ano passado ela ficou com Nile Rodgers, que tinha sido produtor do Chic, Diana Ross e David Bowie. Ela também contratou o homem que cuidava da carreira de Michael Jackson, e dois dos membros de sua banda atual já haviam excursionado com os Irmãos Jackson no ano passado na exitosa Victory Tour. Em suma: Ela não é a estrela da sorte, e sim uma estrela muito esperta.

Madonna Ciccone, 25 anos, sempre achou que ela ia levar uma vida especial. Como uma adolescente na área de Detroit, ela caiu nas graças de um instrutor de dança mais velho que a apresentou ao mundo das artes. Ela conseguiu uma bolsa de estudos para ir à Nova York com 35 dólares no bolso. Lá, estudou com o famoso coreógrafo Alvin Ailey, em seguida, mudou-se para Paris para se tornar cantora durante a era disco. Voltou para Nova York, entrou para uma banda, reuniu-se um disco jockey numa discoteca que a ajudou a conseguir um contrato de gravação.

Seu álbum de estreia de 1983, “Madonna”, rendeu três hits e já vendeu mais de 2 milhões de cópias. Seu segundo álbum, “Like a Virgin” tem, até agora, dois hits e vendeu cópias duas vezes mais que seu LP inicial. Com sua composição e enquadramento de seus produtores, Madonna se encaixa bem nos clubes de dança e em estações de rádio pop e soul.

Não são tantos, mas também há adoradores pessimistas de Madonna. Para muitos ela é uma espécie de “dou-aos-rapazes-o-que-eles-querem”, ou uma nova versão de Marilyn Monroe para os palcos. Outros dizem que a sereia da moda não tem muita voz. Ambas as críticas pareciam válidas na noite de terça-feira.

Mas Madonna não contribuiu muito para isso não, exceto em “Material Girl”, onde algumas impressionáveis e pouco sofisticadas jovens na plateia podem ter dado uma ideia errada sobre o papel das mulheres. Além disso, sua voz parecia fina, estridente, sem alma e sem emoção. A única vez que ela cantou com paixão foi na balada, seu hit atual, “Crazy for You”.

O resto do show foi de números de dança alegres. Madonna dançou e agitou toda a sua plateia, apesar da minissaia limitar seus movimentos. Mas em seu favor vimos que ela foi capaz de dançar e cantar energicamente por 70 minutos, o que não é pouca coisa.

A multidão predominantemente feminina (em torno de 16,799 pessoas) foi igualmente enérgica. As meninas vieram vestidas como Madonna, com o cabelo coberto de gel, muita renda, pulseiras e colares e laços. E se tratando de um ídolo quente e intenso como Madonna, vestir-se e estar lá é, muitas vezes, a coisa mais importante.

Obrigado a Jorge Luiz pelo artigo.